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As exportações totais de carne bovina em fevereiro, incluindo carnes in natura e processadas, atingiram US$ 695,2 milhões e 152,28 mil toneladas. Os números significam uma queda de 29% nas moedas e de 16% no volume em relação ao mesmo período do ano passado.
Em fevereiro de 2022, os embarques de proteínas para o exterior movimentaram-se US$ 974,3 milhões em receitas cambiais. Na época, os embarques internacionais totalizaram 181.727 toneladas.
Segundo a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), entidade responsável pela divulgação dos dados com base em informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), a queda, porém, reflete apenas parcialmente a suspensão das exportações de carne bovina para a China em decorrência do caso de doença da vaca louca identificado no Pará no 22. A instituição avalia que os resultados do embargo podem ficar mais visíveis no balanço de março.
Até o momento, o Brasil não exportou nenhuma tonelada de carne bovina para a China em março. Apesar da constatação de um caso atípico no caso da doença da vaca louca, que não representa risco de contágio a outros animais e humanos, os chineses não retomaram as compras. Segundo registro do Canal Rural, o mercado trabalha com a data de 28 de março para o restabelecimento das exportações.
Comparação com janeiro
Na comparação com os dois primeiros meses de 2022, com US$ 1,772 bilhão e 339,188 toneladas, respectivamente, o resultado do primeiro bimestre deste ano é Redução de 13% nas receitas cambiais. Em relação ao volume, a retração registrada é de 1%.
China continua sendo o principal destino da carne bovina brasileira
Assim, no acumulado parcial do ano, os chineses faturaram US$ 840 milhões, com queda de 4,2% em relação a 2022 (US$ 877,6 milhões) e movimentaram 172.701 toneladas, com aumento de 22,6% na movimentação, em comparação até 2022 (140.918 toneladas).
Os preços médios das exportações para a China também sofreram reajustes, com queda de 21,8% no primeiro bimestre do ano, frente ao mesmo período de 2022. Assim, passaram de US$ 6.228 para US$ 4.869 por tonelada exportada.
Muitos compradores de proteína
Os Estados Unidos foram o segundo maior importador, arrecadando US$ 171,6 milhões (-25,6% em relação a 2022), com movimentação de 35.651 toneladas (-18% em relação ao ano passado). O terceiro lugar também ficou na América. O Chile foi responsável por importar o equivalente a US$ 53,9 milhões (US$ 55,2 milhões em 2022) e 11.617 toneladas neste ano — contra 11.436 toneladas no ano passado (+1,6%).
O quarto importador foi o Egito, que proporcionou receita de US$ 42,8 milhões (queda de 64,4% em relação a 2022, com US$ 120,2 milhões) e movimentação de 12.338 toneladas (no ano passado foram 31.705 toneladas, queda de 61,1%). Em quinto lugar ficou Hong Kong, com queda na receita de US$ 63,6 milhões em 2002 para US$ 42,2 milhões no primeiro bimestre de 2023. O volume caiu de 17.635 toneladas em 2022 para 13.965 toneladas no mesmo período de 2023 (- 20,8%).
No total, 61 países aumentaram as suas compras enquanto outros 73 reduziram as suas importações.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo Soberano
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