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Aprenda a lidar com morcegos

Encontrei uma colônia de morcegos: saiba como acionar a Defesa Agropecuária | EP Agro

Introdução

A raiva é uma doença perigosa que pode afetar mamíferos, incluindo bovinos, equinos, caprinos, ovinos, felinos e caninos. O seu impacto é tão significativo que gera preocupações entre especialistas, uma vez que é uma zoonose, ou seja, uma doença que pode ser transmitida dos animais para os seres humanos. Neste contexto, é importante entender a real dimensão da raiva e as medidas preventivas que podem ser adotadas.

Ao considerar a raiva, um dos principais transmissores da doença é o morcego hematófago, conhecido como morcego vampiro. O vírus da raiva pode ser transmitido para outros mamíferos através da saliva durante o momento da mordida, constituindo um risco significativo para a saúde dos animais e, potencialmente, para os seres humanos. A compreensão dos sintomas e das possíveis consequências da raiva é crucial para a sua gestão e prevenção.

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Neste contexto, é fundamental também abordar as estratégias de controle da raiva em animais, especialmente em regiões onde há um risco elevado de circulação do vírus. A vacinação é uma das formas de prevenir a doença, sendo recomendada a partir de três meses de idade em bovinos, equinos, caprinos, ovinos, felinos e caninos. A adoção de medidas de precaução e o entendimento das variantes do vírus da raiva também são aspectos essenciais para mitigar o impacto da doença.

Diante deste cenário, é importante aprofundar o conhecimento sobre a raiva e entender as diferenças entre as variantes que afetam os animais, como a raiva furiosa e a raiva paralítica. Portanto, ao analisar os riscos associados à raiva e as estratégias para sua prevenção e controle, promove-se uma maior conscientização sobre a importância de gerenciar essa doença. Ao longo deste artigo, exploraremos mais detalhadamente as características da raiva, os desafios associados à sua prevenção e controle, e as medidas necessárias para proteger a saúde dos animais e dos seres humanos.

A Preocupação com a Raiva em Mamíferos: A Zoonose e suas Implicações

A raiva é uma doença infectocontagiosa entre mamíferos, causando preocupações devido à capacidade de passar dos animais para os humanos. Ela pode afetar bovinos, equinos, caprinos, ovinos, felinos e caninos, tornando-se uma zoonose. Paulo Fadil, gerente do Programa de Raiva do Estado de São Paulo, revela que em 2023, 65 herbívoros apresentaram raiva, destacando a importância do controle rigoroso realizado pela Defesa Agropecuária. Antes do início dos trabalhos das equipes de controle, em 1999, foram registrados cerca de 2.000 casos da doença.

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A Transmissão da Raiva pelos Morcegos: Um Alerta para a Saúde Pública

O morcego contaminado com o vírus da raiva é responsável por transmitir a doença, sendo o principal transmissor da raiva o morcego hematófago, também conhecido como morcego vampiro. O médico veterinário Vinicius de Figueiredo Couto Rosa ressalta que os morcegos hematófagos infectados transmitem a raiva pela saliva, no momento da mordida, e que os sintomas podem variar de vinte dias a seis meses.

O Controle e Prevenção da Raiva: Medidas Necessárias para Evitar a Propagação da Doença

O controle da população de morcegos hematófagos é essencial para prevenir a propagação da raiva. A Defesa Agropecuária localiza os abrigos e realiza o controle por meio de uma pasta vampiricida, que é aplicada nos morcegos, ocasionando a morte dos animais. Além disso, a vacinação dos animais é uma das formas de prevenção, devendo ser realizada principalmente em áreas de alto risco de circulação viral.

A Diferença entre a Raiva Bovina e Canina: Variantes e Implicações

Existem variantes diferentes do vírus da raiva, sendo que as variantes do tipo 1 e 2 são isoladas nos cães e ocasionam a raiva furiosa, enquanto a variante 3, que ocasiona a raiva paralítica, é comum em herbívoros. Recentemente, a variante 3 também tem sido responsável pelos casos em cães e gatos, principalmente no Sul e Sudeste do país.

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Consequências da Raiva: Sintomas e Perigos para Animais e Seres Humanos

Os sinais de raiva em animais infectados incluem dificuldade em se locomover, salivação excessiva e parada cardiorrespiratória. Caso uma pessoa entre em contato com animal com suspeita de raiva deve procurar imediatamente o Posto de Saúde mais próximo para receber atendimento. Além disso, a raiva não tem cura ou tratamento específico, tornando a vacinação dos animais uma medida crucial para evitar a propagação da doença.

A Importância do Controle e Prevenção da Raiva para a Saúde Pública

É fundamental manter o controle da raiva para a proteção da saúde pública e dos animais, principalmente através da vacinação e do controle da população de morcegos hematófagos. O engajamento dos órgãos responsáveis e a conscientização da população sobre os riscos da raiva são cruciais para evitar a propagação da doença.

Conclusão: Medidas Preventivas e Controle da Raiva são Essenciais para a Saúde Pública

Diante dos riscos da raiva, a prevenção e controle da doença são fundamentais para garantir a saúde pública e a proteção dos animais. A vacinação dos animais, o controle da população de morcegos hematófagos e a notificação dos casos suspeitos são medidas necessárias para evitar a propagação da raiva. Portanto, é essencial seguir as orientações dos órgãos responsáveis e manter a vigilância constante para proteger a saúde de todos.

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Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

A raiva é uma doença infectocontagiosa entre mamíferos e causa preocupações, já que é uma zoonose (doença que passa dos animais para o homem) e pode afetar bovinos, equinos, caprinos, ovinos, felinos e caninos. De acordo com Paulo Fadil, que é gerente do Programa de Raiva do Estado de São Paulo, em 2023, 65 herbívoros (bovinos, equinos e caprinos, ovinos) apresentaram raiva. Paulo Fadil explica que no Estado de São Paulo há um controle rigoroso realizado pela Defesa Agropecuária, mas “antes do início dos trabalhos das equipes de controle, em 1999, foram cerca de 2.000 casos”.

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O morcego contaminado com o vírus da raiva é responsável por transmitir a doença. Segundo o médico veterinário Vinicius de Figueiredo Couto Rosa, “o principal transmissor da raiva é o morcego hematófago (Desmodus rotundus), também conhecido como morcego vampiro, já que ele é o único que se alimenta de sangue”.

O médico veterinário explica que os morcegos hematófagos infectados transmitem a raiva pela saliva, na maioria das vezes, no momento da mordida e o início dos sintomas pode variar de vinte dias a seis meses. Animais infectados podem apresentar alguns sinais como: dificuldade em se locomover (o animal começa a cambalear até ficar com os movimentos paralisados), salivação (o animal baba muito) até a parada cardiorrespiratória e morte.

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O médico veterinário ainda pontua que o ideal é deixar o animal isolado e evitar contato, principalmente na saliva. “O produtor deve entrar em contato com um veterinário para que ele passe as orientações adequadas, como vacinar o rebanho e notificar a Defesa Agropecuária”, afirmou. Tanto no Estado de São Paulo quanto em Minas Gerais, informações para notificar os órgãos responsáveis podem ser encontradas nos sites:

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Assim que acionada, a Defesa Agropecuária fará a localização dos abrigos e o controle da população de morcegos hematófagos. Esse controle é feito por meio de uma pasta vampiricida, que é aplica nos morcegos e ocasiona, posteriormente, a morte dos animais. É sempre bom reforçar que os agentes têm autorização dos órgãos ambientais para realizarem o controle dos abrigos.

A raiva não tem cura ou um tratamento específico, porém uma das formas de prevenção é vacinar os animais. O controle deve ser realizado principalmente em áreas onde há risco elevado de circulação viral e a vacinação deve acontecer a partir de três meses de idade em bovinos, equinos, caprinos, ovinos, felinos e caninos. Após 30 dias, deve ser aplicada uma segunda dose e, por fim, a vacinação deve se repetir anualmente. O veterinário ainda ressalta que “se a vacinação for feita de forma correta – com higienação e temperatura da vacina adequadas – o rebanho ficará protegido”.

Caso uma pessoa entre em contato com animal com suspeita de raiva deve procurar imediatamente o Posto de Saúde mais próximo.

Mas, afinal, existe diferença entre a raiva bovina e canina? De acordo com o médico veterinário Vinicius existem variantes diferentes do vírus da raiva. “As variantes do tipo 1 e 2 são isoladas nos cães e ocasionam a raiva furiosa. Já a variante 3, que ocasiona a raiva paralítica, é comum em herbívoros. Ultimamente, o que se tem observado é que a variante 3 também tem sido responsável pelos casos em cães e gatos, principalmente no Sul e Sudeste do país”, explicou.

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Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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