O mercado futuro do café arábica encerrou as negociações desta semana com valorização técnica para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US).
Março/23 teve alta de 40 pontos, negociado por 168,10 cents/lbp, maio/23 teve alta de 60 pontos, valendo 167,50 cents/lbp, julho/23 teve valorização de 75 pontos, cotado por 166,95 cents/lbp e setembro/23 teve alta de 70 pontos, cotado por 166,05 cents/lbp.
Na Bolsa de Londres, o café tipo conilon também teve um dia de ajustes nos preços. Janeiro/23 teve alta de US$ 9 por tonelada, negociado por US$ 1836, março/23 teve valorização de US$ 11 por tonelada, negociado por US$ 1825 e maio/23 teve alta de US$ 12 por tonelada, cotado por US$ 1817 e julho/23 teve alta de US$ 12 por tonelada, valendo US$ 1810.
O café teve uma semana de bastante pressão para os preços na Bolsa em Nova York. Primeiro pela previsão de chuvas no Brasil, depois pelos novos números do Rabobank que apontou superávit global de café pode ser visto em 2023/24, já que o consumo deve desacelerar devido à recessão econômica e à crise energética e estimou uma safra de 68 milhões de sacas no Brasil em 2023/24.
No campo, a semana para o cafeicultor brasileiro foi marcada por intensas chuvas de granizo. Segundo lideranças do setor, ainda não é possível mensurar perdas para ano que vem, mas muitas lavouras foram atingidas e algum impacto será observado na safra 2023.
No Brasil, o dia também foi marcado por ajustes em algumas das principais praças de comercialização do país.
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve queda de 2,17% em Poços de Caldas/MG, negociado por R$ 900,00, Machado/MG teve alta de 0,51%, cotado por R$ 980,00. Guaxupé/MG manteve a estabilidade por R$ 980,00, Patrocínio/MG manteve por R$ 930,00 e Araguari/MG manteve por R$ 990,00.
O tipo cereja descascado teve queda de 0,97% em Poços de Caldas/MG, negociado por R$ 1.020,00. Guaxupé/MG negociado por R$ 1.054,00, Patrocínio/MG manteve por R$ 970,00, Varginha/MG manteve por R$ 1.060,00 e Campos Gerais/MG manteve por R$ 1.030,00.
