A revisão da estimativa ocorre após o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciar, na quinta-feira (1), que o Produto Interno Bruto (PIB) — a soma de todas as riquezas produzidas pelo país — cresceu 1,9 % no primeiro trimestre de 2023 em relação ao trimestre imediatamente anterior e somaram R$ 2,6 trilhões.
Para 2024, porém, o mercado reduziu a estimativa de crescimento do PIB de 1,3% para 1,28%. Para 2025, projeção foi mantida em 1,7% e para 2026 elevada de 1,8% para 1,9%
O Boletim Focus também revisou as expectativas para a inflação deste ano, reduzida de 5,71% para 5,69%. Foi a terceira revisão consecutiva. Para 2024, a projeção média do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi reduzida de 4,13% para 4,12%. Em 2025 e 2026, a inflação foi estimada em 4%.
O dólar também deve fechar o ano cotado a R$ 5. Os especialistas ouvidos estimam o câmbio cotado a R$ 5,10 no final de 2023, uma redução de R$ 0,01 em relação à semana anterior. No ano que vem, a estimativa é que a moeda norte-americana feche a R$ 5,16, uma queda de R$ 0,01 em relação à semana anterior. Para 2025, R$ 5,20 e R$ 5,25 em 2026.
A projeção para a taxa básica de juros permaneceu estável, com perspectiva de Selic de 12,5% ao final de 2023; 10% em 2024 e 9% em 2025. Para 2026, a projeção passou de 8,75% para 9%.
O Índice Geral de Preços (IGP-M), a chamada “inflação de aluguéis”, registra nova projeção de redução, passando a ser negativo. Para 2023, a estimativa do mercado caiu de 0,67% para -0,08%. Para o ano que vem, a mediana das estimativas para o IGP-M passou de 4,05% para 4,10% e se mantém no patamar de 4% para os dois anos seguintes.
Em relação à dívida líquida do setor público, economistas ouvidos pelo Banco Central estimam que ela comprometerá 60,7% do PIB até o fim de 2023. Para o próximo ano, a mediana das expectativas passou de 64,5% para 64,45%.
