Impacto da Onda de Calor na Agricultura Brasileira
A recente onda de calor que assola parte do interior do Brasil está gerando preocupações na agricultura, especialmente nas lavouras de milho. Produtores de diversas regiões já relatam os efeitos negativos do clima quente e seco em suas plantações, levantando questões sobre a produtividade e qualidade da safra. Neste artigo, vamos analisar em detalhes como a alta temperatura afeta o desenvolvimento do milho e quais são as consequências para os agricultores.
Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!Desafios Enfrentados pelos Produtores
A temperatura elevada e a falta de chuvas têm causado a redução da umidade do solo, impactando diretamente o crescimento das plantas de milho. Produtores como Débora Cristina e Giovana Pereira já estão observando os sinais de estresse nas suas lavouras, o que pode comprometer a produção esperada. A fase crucial de florescimento do milho está ameaçada pela falta de condições ideais de temperatura e umidade, tornando o cenário ainda mais desafiador para os agricultores.
Por que a Temperatura Extrema Preocupa os Agricultores?
O Impacto da Temperatura Elevada no Desenvolvimento do Milho
O engenheiro agrônomo Hayver Olaya Tellez explica os efeitos negativos das altas temperaturas no metabolismo do milho, destacando os diferentes estágios fenológicos da planta e as consequências para a produção de grãos. A oscilação metabólica causada pelo calor extremo pode levar desde uma redução na germinação das sementes até a diminuição da qualidade dos grãos, colocando em risco a safra de milho.
Como Proteger as Lavouras do Milho dos Efeitos do Calor?
Estratégias para Mitigar o Estresse Hídrico e Térmico
Diante desse cenário desafiador, é fundamental que os produtores adotem medidas para proteger suas lavouras do estresse hídrico e térmico causado pela onda de calor. Desde o manejo da irrigação até a escolha de cultivares mais tolerantes ao calor, existem diversas estratégias que podem ser implementadas para minimizar os impactos negativos do clima extremo na produção de milho.
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Impactos do calor intenso nas lavouras de milho
O desenvolvimento do milho está sendo severamente afetado pela onda de calor que assola parte do Brasil, principalmente em estados como Paraná e São Paulo. A alta temperatura e a falta de chuva têm causado danos significativos nas plantações, comprometendo a produtividade e qualidade dos grãos.
Condições adversas afetando o metabolismo da planta
O engenheiro agrônomo Hayver Olaya Tellez destaca que a temperatura elevada provoca mudanças no metabolismo do milho, desde a germinação das sementes até a fase de floração. A aceleração do processo metabólico sob calor extremo pode resultar em desigualdade no crescimento das plantas, redução na produção de grãos e aumento da sensibilidade a pragas e doenças.
Dificuldades enfrentadas durante o florescimento
A influência da temperatura na atividade enzimática
Temperaturas acima de 33°C durante a fase de polinização afetam a viabilidade do grão de pólen e comprometem a produção de grãos no milho. Além disso, o aumento da respiração das plantas em temperaturas noturnas superiores a 24°C diminui a taxa de fotossíntese, impactando diretamente na produtividade.
Perdas decorrentes do estresse causado pelo calor
Fatores que contribuem para a diminuição da produção de biomassa
A longa exposição a temperaturas extremas provoca distúrbios no desenvolvimento adequado do milho, afetando o florescimento e a absorção de água e nutrientes. Os danos causados ao sistema radicular resultam em perda de biomassa e qualidade dos grãos, refletindo diretamente na produtividade das lavouras.
Impacto contínuo da onda de calor nas áreas agrícolas
A persistência do bloqueio atmosférico sobre o Brasil Central mantém as altas temperaturas e a falta de chuva, aumentando o risco de transtornos nas plantações de milho segunda safra. O mapa mostra as regiões mais afetadas, com previsão de temperaturas acima da média, o que reforça a necessidade de monitoramento constante das condições climáticas.
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Conclusão
Diante do cenário de onda de calor que afeta as lavouras de milho no Brasil Central, é fundamental que os produtores estejam atentos aos impactos do calor excessivo no desenvolvimento da cultura. A alta temperatura e o estresse hídrico causam alterações no metabolismo do milho, levando a uma diminuição na produção e qualidade dos grãos. Além disso, a atividade enzimática da planta é comprometida, afetando o crescimento e a produção de biomassa. É importante que os agricultores adotem medidas de manejo adequadas para minimizar os danos causados pela onda de calor e garantir uma boa safra de milho.
A previsão de uma frente fria para os próximos dias traz uma expectativa de alívio para as altas temperaturas, mas é essencial que os produtores estejam preparados para lidar com as variações climáticas e proteger seus cultivos. A compreensão dos riscos climáticos e a tomada de decisões assertivas são fundamentais para garantir a sustentabilidade e produtividade das lavouras frente às adversidades do clima.
Portanto, é fundamental que os agricultores estejam sempre atualizados e adotem práticas sustentáveis e resilientes para enfrentar os desafios impostos pelo clima, protegendo assim seus negócios e contribuindo para a segurança alimentar da população.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Onda de calor afeta a produção de milho no Brasil
A onda de calor que atinge parte do interior do Brasil já está afetando a agricultura. Saiba mais sobre os impactos do calor intenso nas lavouras de milho e como os produtores estão lidando com essa situação.
Como a alta temperatura afeta o metabolismo do milho?
Em condições de calor extremo, as plantas de milho têm um consumo energético elevado, o que aumenta a demanda por água e acelera o desenvolvimento e florescimento do cereal. Isso pode gerar alterações no crescimento, plantas desiguais, diminuição da produção, aumento da sensibilidade a pragas e doenças, entre outros impactos.
Qual o impacto da temperatura elevada nos campos de milho?
De acordo com o engenheiro agrônomo Hayver Olaya Tellez, condições de alta temperatura prolongada podem causar efeitos negativos, como redução da germinação das sementes, senescência prematura e oscilação metabólica. Condições ideais para a cultura do milho estão entre 24°C a 30 °C.
Como a atividade enzimática da planta é afetada pela temperatura?
Temperaturas extremas podem diminuir a atividade enzimática da planta, prejudicando seu desenvolvimento adequado. Além disso, temperaturas acima de 33°C durante a polinização podem reduzir a viabilidade e germinação do grão de pólen, afetando a produção de grãos no milho.
Existe perda de biomassa devido ao estresse térmico?
Períodos prolongados de temperatura extrema podem gerar perturbações no desenvolvimento adequado do milho, levando a uma redução na absorção de água e nutrientes, o que diminui a produção de biomassa e a qualidade do grão. É importante que os produtores estejam atentos a esses fatores para minimizar os impactos.
Como o clima quente e seco impacta a produção de milho nas áreas agrícolas?
Com a persistência da onda de calor sobre parte do Brasil Central, é possível que as lavouras de milho segunda safra sejam afetadas. O tempo quente e seco pode causar transtornos, como diminuição da produção e qualidade dos grãos, devido à falta de umidade no solo e altas temperaturas.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
A onda de calor que atinge parte do interior do Brasil já está dando sinais na agricultura de alguns estados. O tempo quente e seco que predomina há alguns dias tem provocado a queda da umidade do solo. O milho segunda safra em desenvolvimento está sentindo os efeitos do calorão.
Débora Cristina é produtora em Luiziana, no noroeste do Paraná e já sente os efeitos da onda de calor em suas lavouras. As folhas das hastes do milho já começaram a dobrar. “O milho poderia dar 270 sacas por alqueire, mas por causa do tempo seco, alta temperatura e a falta de chuva se conseguir tirar 120 sacas por alqueire, será muito”, relata a produtora. No oeste de São Paulo, região que também está sob a influência do bloqueio atmosférico vive a produtora Giovana Pereira que plantou milho. De acordo com Pereira, o milho está na fase vegetativa e o calor tem prejudicado o desenvolvimento da cultura. Veja o vídeo da duas produtoras:
O impacto da temperatura elevada nos campos de milho
De acordo com o engenheiro agrônomo Hayver Olaya Tellez, condições de alta temperatura prolongada geram impactos negativos. Estes efeitos variam segundo os estágios fenológicos da planta, podendo ir desde redução significativa da germinação das sementes até senescência prematura. Em condições de temperatura elevada se produz aceleração do processo metabólico e nos períodos mais frios, o metabolismo diminui. Essa oscilação metabólica acontece normalmente quando a cultura se encontra dentro dos limites extremos de tolerância do milho, entre 10°C e 30°C. Condições ideais desde emergência até floração no milho estão entre 24°C a 30 °C.
O que a alta temperatura é o estresse hídrico causa no metabolismo do milho?
As plantas em condições de calor extremo tem um consumo energético elevado aumentando a demanda por água, o que acelera o desenvolvimento e florescimento do cereal. Tellez explica que isso gera alterações no crescimento, plantas desiguais, diminuição da produção e qualidade dos grãos, aumento da sensibilidade a pragas e doenças. Em condições de temperatura superior a 35°C, ocorre diminuição da atividade da redutase do nitrato, reduzindo o rendimento e a composição proteica dos grãos.
Atividade enzimática da planta
Temperaturas extremas diminuem a atividade enzimática adequadamente. Na fase vegetativa, as plantas procuram acelerar seu desenvolvimento e florescimento. Já na polinização, temperaturas acima de 33°C diminuem a viabilidade e germinação do grão de pólen ocasionando redução da produção de grãos. “Temperaturas noturnas superiores a 24°C proporcionam um aumento da respiração, ocasionando uma diminuição da taxa de fotossimilados”, acrescenta o engenheiro agrônomo.
Há perda de Biomassa?
Períodos prolongados de temperatura extrema geram perturbações no desenvolvimento adequado do milho. A fase de florescimento do milho é onde a produção será definida. ” O produtor deve estar atento, pois o aumento da transpiração e danos no sistema radicular reduzem a absorção de água e nutrientes, diminuindo a produção de biomassa e qualidade do grão no milho”, finaliza Tellez.
Onda de calor continua no Brasil Central
O bloqueio atmosférico persiste nos próximos dias sobre parte do Brasil Central e o tempo quente e seco será observado em várias áreas agrícolas o que pode causar transtornos as lavouras de milho segunda safra. Observe que no mapa abaixo as áreas em vermelho podem registrar temperaturas mais de 5ºC acima da média.
Veja abaixo como fica o clima para o Rio Grande do Sul nos próximos dias
Uma frente fria passa pelo Rio Grande do Sul nesta quarta-feira, 8 de maio, e, na próxima quinta-feira, 9, o ar frio polar que vem com esta frente fria vai esfriar o Uruguai e até o Rio Grande do Sul. Áreas no sul gaúcho devem amanhecer com temperaturas um pouco abaixo de 10 °C. No próximo fim de semana, 11 e 12 de maio, uma segunda frente fria deve chegar ao Brasil e ao norte da Argentina com mais força. É esta frente fria que deve dar as primeiras “marretadas” no bloqueio atmosférico, começando a abrir o caminho para outras frentes frias.
A massa de ar polar que vem com esta segunda frente fria deve entrar forte no Sul do Brasil, gelando os três estados e mantendo as nuvens carregadas afastadas do Rio Grande do Sul por dois ou três dias. Deve esfriar até o Mato Grosso do Sul e áreas ao sul e oeste de Mato Grosso. O ar frio vai chegar em parte do Sudeste e baixar a temperatura.
Vai parar de chover no Rio Grande do Sul?
No decorrer da segunda quinzena de maio, com a expectativa de enfraquecimento do bloqueio atmosférico, e até rompimento efetivo, o Rio Grande do Sul terá vários períodos com predomínio de sol, frio e sem chuva. Mas outras frentes frias vão passar pelo estado, só não ficarão paradas por lá. Assim, ainda teremos eventos de chuva até o fim do mês, intercalados com os dias de sol e frio, mas que não trarão chuva tão persistente e volumosa como se observa desde o fim de abril e na primeira semana de maio de 2024.
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