Por que 2024 deve ser o ano mais quente já registrado?
El Niño e as temperaturas elevadas em 2024
Ao que tudo indica, 2023 está a caminho de ser o ano com a maior temperatura já registrada. De acordo com especialistas, a influência das emissões de gases poluentes e do fenômeno climático El Niño deve contribuir para que 2024 seja ainda mais quente.
Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!Impacto do El Niño
Desde outubro, 50% do oceano está vivendo em uma onda de calor marinha. Esse fenômeno tende a aumentar as temperaturas da Terra, atingindo picos preocupantes. A previsão é que o El Niño alcance o pico até o primeiro mês de 2024, elevando a probabilidade de eventos climáticos extremos e ondas de calor.
Preocupações com o próximo ano
Segundo a cientista-chefe da National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA), Sarah Kapnick, a expectativa é de que 2024 seja ainda mais quente, refletindo a crescente emissão de gases poluentes. Líderes mundiais também buscam alternativas, como a diminuição da produção de combustíveis fósseis, seguindo as recomendações do Painel Intergovernamental sobre Alterações Climáticas (IPCC).
Projeções para o futuro
As temperaturas globais tendem a continuar a subir à medida que o El Niño atinge o pico. A instabilidade climática aumenta os riscos de períodos de secas ainda mais intensas e prolongadas. Diante desse cenário, ajustes eficazes nas emissões de gases poluentes podem ser cruciais para evitar um 2024 com temperaturas ainda mais extremas.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
A influência das emissões de gases poluentes e do fenômeno climático El Niño, que deve se manter ativo por mais seis meses, poderá fazer com que 2024 seja ainda mais quente do que 2023, ano que bateu recordes históricos de temperatura.
Em entrevista à agência turca Anadolu, Sarah Kapnick, cientista-chefe da National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA), explica que, desde outubro, 50% do oceano está vivendo em uma onda de calor marinha e, por consequência, os termômetros da terra também atingem seus picos.
A NOAA prevê que o pico do El Niño aconteça até o primeiro mês de 2024, aumentando as chances de ocorrerem novas ondas de calor e eventos climáticos extremos neste período, uma vez que a temperatura média global costuma seguir o fenômeno.
“2023 está a caminho de ser o ano mais quente já registrado, e a expectativa é que o próximo ano seja ainda mais quente”, alerta a Kapnick. A especialista também cita a emissão de gases poluentes na atmosfera como um dos principais responsáveis pelo cenário climático.
Para ela, as temperaturas globais devem continuar a subir à medida que o El Niño atinge o pico, colocando o mundo numa posição delicada durante o verão no hemisfério-norte, com temperaturas globais elevadas, maior probabilidade de ondas de calor e outros eventos climáticos extremos.
À agência, Carlo Buontempo, diretor do Serviço de Mudanças Climáticas da União Europeia (Copernicus), diz que concorda com a previsão.
“2024 está caminhando para ser outro ano recorde. Portanto, é bem possível que vejamos mais um aquecimento significativo.”
Para ele, a instabilidade climática faz com que a humanidade percorra um território desconhecido, com ainda mais riscos de períodos de secas ainda mais intensas e prolongadas.
“Desde julho, todos os meses temos recordes. Isto é simplesmente sem precedentes […] As águas dos oceanos atingiram temperaturas nunca registradas. Este é um mundo novo em que podemos esperar coisas diferentes do que vimos antes”, afirma.
Durante a COP 28, que terminou esta semana em Dubai, nos Emirados Árabes, líderes mundiais buscaram alternativas para os efeitos do aquecimento global. Um dos acordos é tentar diminuir significativamente a produção de combustíveis fósseis.
De acordo com o Painel Intergovernamental sobre Alterações Climáticas (IPCC), as emissões de gases precisam ser reduzidas em, no mínimo, 43% até 2030, em comparação com os níveis de 2019, e em 60% até 2035.
As informações são do Globo Rural, adaptadas pela equipe Milkpoint.
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Parágrafo Original:
A influência das emissões de gases poluentes e do fenômeno climático El Niño, que deve se manter ativo por mais seis meses, poderá fazer com que 2024 seja ainda mais quente do que 2023, ano que bateu recordes históricos de temperatura.
Em entrevista à agência turca Anadolu, Sarah Kapnick, cientista-chefe da National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA), explica que, desde outubro, 50% do oceano está vivendo em uma onda de calor marinha e, por consequência, os termômetros da terra também atingem seus picos.
A NOAA prevê que o pico do El Niño aconteça até o primeiro mês de 2024, aumentando as chances de ocorrerem novas ondas de calor e eventos climáticos extremos neste período, uma vez que a temperatura média global costuma seguir o fenômeno.
“2023 está a caminho de ser o ano mais quente já registrado, e a expectativa é que o próximo ano seja ainda mais quente”, alerta a Kapnick. A especialista também cita a emissão de gases poluentes na atmosfera como um dos principais responsáveis pelo cenário climático.
Para ela, as temperaturas globais devem continuar a subir à medida que o El Niño atinge o pico, colocando o mundo numa posição delicada durante o verão no hemisfério-norte, com temperaturas globais elevadas, maior probabilidade de ondas de calor e outros eventos climáticos extremos.
À agência, Carlo Buontempo, diretor do Serviço de Mudanças Climáticas da União Europeia (Copernicus), diz que concorda com a previsão.
“2024 está caminhando para ser outro ano recorde. Portanto, é bem possível que vejamos mais um aquecimento significativo.”
Para ele, a instabilidade climática faz com que a humanidade percorra um território desconhecido, com ainda mais riscos de períodos de secas ainda mais intensas e prolongadas.
“Desde julho, todos os meses temos recordes. Isto é simplesmente sem precedentes […] As águas dos oceanos atingiram temperaturas nunca registradas. Este é um mundo novo em que podemos esperar coisas diferentes do que vimos antes”, afirma.
Durante a COP 28, que terminou esta semana em Dubai, nos Emirados Árabes, líderes mundiais buscaram alternativas para os efeitos do aquecimento global. Um dos acordos é tentar diminuir significativamente a produção de combustíveis fósseis.
De acordo com o Painel Intergovernamental sobre Alterações Climáticas (IPCC), as emissões de gases precisam ser reduzidas em, no mínimo, 43% até 2030, em comparação com os níveis de 2019, e em 60% até 2035.
Conteúdo reescrito:
Aquecimento Global em 2024 – Uma Perspectiva Científica
Efeitos da Ação Humana e Fenômenos Climáticos na Previsão de Temperaturas
A influência das emissões de gases poluentes e do fenômeno climático El Niño trazem preocupações para a previsão do clima em 2024. Segundo a cientista-chefe da National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA), Sarah Kapnick, o fenômeno El Niño deve se manter ativo por mais seis meses, o que poderá fazer com que 2024 seja ainda mais quente do que 2023, ano que bateu recordes históricos de temperatura.
A Atividade Marinha e os Termômetros da Terra
De acordo com a NOAA, 50% do oceano está vivendo em uma onda de calor marinha desde outubro, impactando os termômetros da terra, que atingem seus picos. A NOAA prevê que o pico do El Niño aconteça até o primeiro mês de 2024, aumentando as chances de ocorrerem novas ondas de calor e eventos climáticos extremos.
Previsão de Recordes de Temperatura pela NOAA e Copernicus
Com base nas previsões da NOAA, 2023 está a caminho de ser o ano mais quente já registrado, e a expectativa é que o próximo ano seja ainda mais quente. Esta previsão é comprovada pelo diretor do Serviço de Mudanças Climáticas da União Europeia (Copernicus), que alerta que 2024 está caminhando para ser outro ano recorde, o que pode significar mais um aquecimento significativo.
Impactos e Alternativas na Conferência sobre Mudanças Climáticas
Durante a COP 28, líderes mundiais buscaram alternativas para os efeitos do aquecimento global, concordando em tentar diminuir significativamente a produção de combustíveis fósseis, como uma das soluções para o problema. O Painel Intergovernamental sobre Alterações Climáticas (IPCC) destaca que as emissões de gases precisam ser reduzidas em, no mínimo, 43% até 2030, e em 60% até 2035, em comparação com os níveis de 2019.
Conclusão e Reflexão
Com a perspectiva de uma onda de calor marinha e novas ondas de calor em 2024, é evidente que a humanidade enfrentará um território desconhecido, com ainda mais riscos de períodos de secas intensas e prolongadas. É hora de repensar nossas ações e a busca por alternativas viáveis é necessária para mitigar os efeitos do aquecimento global.
1. Como as emissões de gases poluentes contribuem para o aumento do El Niño e o aquecimento global?
Resposta: As emissões de gases poluentes contribuem para o aumento do El Niño e o aquecimento global, tornando 2024 ainda mais quente do que 2023.
2. Qual é a influência das temperaturas dos oceanos na elevação das temperaturas terrestres?
Resposta: As temperaturas dos oceanos influenciam diretamente as temperaturas terrestres, uma vez que o aquecimento dos oceanos afeta os picos de temperatura na Terra.
3. Como o El Niño afeta a ocorrência de ondas de calor e eventos climáticos extremos?
Resposta: O El Niño contribui para a ocorrência de ondas de calor e eventos climáticos extremos, aumentando as chances de fenômenos climáticos intensos.
4. Qual é o impacto da produção de combustíveis fósseis no aquecimento global?
Resposta: A produção de combustíveis fósseis é um dos principais responsáveis pelo cenário climático, contribuindo significativamente para o aquecimento global.
5. Qual a importância de diminuir a produção de combustíveis fósseis, de acordo com o acordo feito durante a COP 28?
Resposta: Diminuir a produção de combustíveis fósseis é de extrema importância para tentar mitigar os efeitos do aquecimento global e reduzir as emissões de gases poluentes.
Perguntas Frequentes sobre o Aquecimento Global em 2024
O que os cientistas estão prevendo para o ano de 2024 em relação ao aquecimento global?
Cientistas alertam que, devido às emissões de gases poluentes e ao fenômeno climático El Niño, 2024 pode ser ainda mais quente do que o recorde registrado em 2023.
Qual a influência das emissões de gases poluentes e do El Niño no aquecimento global?
As emissões de gases poluentes na atmosfera e o fenômeno climático El Niño estão contribuindo para um aumento significativo da temperatura média global, o que pode resultar em mais ondas de calor e eventos climáticos extremos.
Como os líderes mundiais estão buscando alternativas para combater os efeitos do aquecimento global?
Durante a COP 28, líderes mundiais concordaram em tentar diminuir significativamente a produção de combustíveis fósseis, de acordo com as metas estabelecidas pelo Painel Intergovernamental sobre Alterações Climáticas (IPCC).
A influência das emissões de gases poluentes e do fenômeno climático El Niño, que deve se manter ativo por mais seis meses, poderá fazer com que 2024 seja ainda mais quente do que 2023, ano que bateu recordes históricos de temperatura.