Confira as últimas tendências do mercado agropecuário

Análise mensal de outubro de 2023

Por Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea)

O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da Esalq/USP, traz para você as agromensais de outubro de 2023. Conheça as últimas análises e tendências dos principais produtos agropecuários, incluindo açúcar, algodão, arroz, boi, café, etanol, frango, milho, ovinos, soja e trigo. Fique por dentro das variações de preços e da projeção para o mercado. Confira agora mesmo!

Para saber mais informações, entre em contato com a Assessoria de Imprensa do Cepea: [email protected] e (19) 3429 8836.

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Análise Mensal do Mercado

Açúcar

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Ovinos

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Trigo

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Cepea, 7/11/2023 – O Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, disponibiliza hoje as agromensais de outubro de 2023.

 

Confira aqui!

 

Abaixo, alguns trechos das análises mensais:

 

AÇÚCAR: Os preços médios pagos pela saca de 50 kg do açúcar cristal branco seguiram em alta em outubro no mercado spot de São Paulo. O impulso aos valores internos veio dos elevados patamares das cotações externas do adoçante e também da valorização do dólar – ressalta-se que esse cenário sustenta a vantagem das exportações do açúcar sobre as vendas da commodity no mercado brasileiro. Além disso, houve certa resistência por parte dos compradores em negociar a preços mais elevados no mercado à vista, mesmo com oferta de açúcar de melhor qualidade restrita. 

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ALGODÃO: Os preços do algodão em pluma oscilaram ao longo de outubro no mercado spot nacional. Esse cenário esteve atrelado ao desacordo entre agentes quanto aos valores de negociação e à qualidade dos lotes disponibilizados. Assim, as cotações ora foram pressionadas pela posição firme de compradores, ora sustentadas pelos reajustes pedidos por vendedores.

 

ARROZ: A procura pelo arroz em casca foi elevada no Rio Grande do Sul em outubro. Com o objetivo de repor estoques, compradores elevaram os valores de suas ofertas. No entanto, vendedores estiveram um tanto resistentes a firmar acordos, à espera de novas altas nos preços. Além disso, diante da demanda sólida no mercado externo, as ofertas internas precisam ser competitivas para assegurar as vendas. 

 

BOI:  Em outubro, os preços do boi gordo para abate operaram em patamares maiores que os observados no mês anterior. A sustentação veio do ajuste de oferta ao longo da cadeia e também do bom desempenho das exportações de carne bovina. O ritmo de negócios no mercado spot nacional, contudo, foi menor em outubro, justamente neste período que é tradicionalmente marcado pela maior liquidez. Esse cenário se deve às vendas domésticas de carne ainda acomodadas e ao alongamento das escalas de abate por parte de algumas indústrias. 

 

CAFÉ: Outubro se encerrou marcado pela retomada de negócios envolvendo o café no mercado spot nacional. A maior liquidez foi concentrada sobretudo na última semana do mês e foi estimulada pelos fortes avanços nos preços externos e, consequentemente, internos verificados naquele período. No início do mês, o café arábica vinha sendo negociado pouco acima dos R$ 800,00/saca de 60 kg, patamar considerado pouco atrativo pelos produtores. 

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ETANOL: Em outubro, agentes de usinas paulistas consultadas pelo Cepea estiveram focadas nos carregamentos do biocombustível, que foram intensos, e as ofertas destes vendedores ocorreram a preços maiores. Além disso, chuvas dificultaram as atividades no campo, e parte das unidades precisou paralisar a moagem. 


FRANGO: A liquidez no mercado brasileiro de frango esteve aquecida ao longo de outubro. Esse cenário elevou os preços da carne na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea. Segundo colaboradores consultados pelo Centro de Pesquisas, parte desse movimento foi consequência do feriado do dia 12 de outubro (Dia de Nossa Senhora Aparecida) e da proximidade do Dia de Finados (no dia 2 de novembro).


MILHO: Os preços internos do milho avançaram em outubro pelo segundo mês consecutivo, voltando a operar nos patamares observados em maio deste ano. O impulso veio sobretudo da demanda internacional aquecida e também da necessidade de recomposição de estoques por parte de compradores domésticos. Além disso, a retração de vendedores sustentou o movimento de valorização – estes agentes, capitalizados e sem necessidade de liberar espaços nos armazéns, preferiram se afastar do spot, à espera de aumentos mais expressivos nos preços.

  

OVINOS: Assim como observado em setembro, os preços do cordeiro vivo seguiram apresentando direções opostas dentre as praças acompanhadas pelo Cepea em outubro. De todos os estados analisados, São Paulo foi o que registrou a maior valorização, com o quilo do animal passando de R$ 10,67 em setembro para R$ 13,25/kg em outubro, alta de 24,2% no período. Na Bahia, na mesma comparação, o preço do cordeiro avançou 21,4%, com a média a R$ 21,25/kg em outubro.

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SOJA: A liquidez envolvendo a soja esteve menor em outubro no Brasil, devido à maior disparidade entre os valores pedidos por vendedores e os ofertados por compradores. De um lado, sojicultores estiveram focados nas atividades de campo no Brasil, sem interesse em comercializar grandes volumes no spot nacional. Esses agentes estiveram cautelosos, por conta das irregularidades climáticas no País.


TRIGO: O clima adverso em outubro durante a colheita de trigo deixou produtores atentos ao campo e preocupados com a qualidade das lavouras. Nos dois mais importantes estados produtores, Paraná e Rio Grande do Sul, alguns agentes consultados pelo Cepea já relataram perdas no campo. Diante desse cenário e da demanda mais ativa por parte de moinhos, os preços do cereal reagiram em outubro nas regiões acompanhadas pelo Cepea – vale lembrar que os valores vinham registrando movimento de queda há praticamente um ano.

 

ASSESSORIA DE IMPRENSA: Outras informações: [email protected] e (19) 3429 8836.

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O Cepea disponibiliza as agromensais de outubro de 2023

O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, tornou disponíveis hoje as agromensais de outubro de 2023. Confira abaixo alguns trechos das análises mensais.

AÇÚCAR

Os preços médios pagos pela saca de 50 kg do açúcar cristal branco seguiram em alta em outubro no mercado spot de São Paulo. O impulso aos valores internos veio dos elevados patamares das cotações externas do adoçante e também da valorização do dólar – ressalta-se que esse cenário sustenta a vantagem das exportações do açúcar sobre as vendas da commodity no mercado brasileiro. Além disso, houve certa resistência por parte dos compradores em negociar a preços mais elevados no mercado à vista, mesmo com oferta de açúcar de melhor qualidade restrita.

ALGODÃO

Os preços do algodão em pluma oscilaram ao longo de outubro no mercado spot nacional. Esse cenário esteve atrelado ao desacordo entre agentes quanto aos valores de negociação e à qualidade dos lotes disponibilizados. Assim, as cotações ora foram pressionadas pela posição firme de compradores, ora sustentadas pelos reajustes pedidos por vendedores.

ARROZ

A procura pelo arroz em casca foi elevada no Rio Grande do Sul em outubro. Com o objetivo de repor estoques, compradores elevaram os valores de suas ofertas. No entanto, vendedores estiveram um tanto resistentes a firmar acordos, à espera de novas altas nos preços. Além disso, diante da demanda sólida no mercado externo, as ofertas internas precisam ser competitivas para assegurar as vendas.

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BOI

Em outubro, os preços do boi gordo para abate operaram em patamares maiores que os observados no mês anterior. A sustentação veio do ajuste de oferta ao longo da cadeia e também do bom desempenho das exportações de carne bovina. O ritmo de negócios no mercado spot nacional, contudo, foi menor em outubro, justamente neste período que é tradicionalmente marcado pela maior liquidez. Esse cenário se deve às vendas domésticas de carne ainda acomodadas e ao alongamento das escalas de abate por parte de algumas indústrias.

SOJA

A liquidez envolvendo a soja esteve menor em outubro no Brasil, devido à maior disparidade entre os valores pedidos por vendedores e os ofertados por compradores. De um lado, sojicultores estiveram focados nas atividades de campo no Brasil, sem interesse em comercializar grandes volumes no spot nacional. Esses agentes estiveram cautelosos, por conta das irregularidades climáticas no País.

TRIGO

O clima adverso em outubro durante a colheita de trigo deixou produtores atentos ao campo e preocupados com a qualidade das lavouras. Nos dois mais importantes estados produtores, Paraná e Rio Grande do Sul, alguns agentes consultados pelo Cepea já relataram perdas no campo. Diante desse cenário e da demanda mais ativa por parte de moinhos, os preços do cereal reagiram em outubro nas regiões acompanhadas pelo Cepea – vale lembrar que os valores vinham registrando movimento de queda há praticamente um ano.

ASSESSORIA DE IMPRENSA: Outras informações: [email protected] e (19) 3429 8836.

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