A relação consolidada entre o Brasil e a Arábia Saudita se dá pela balança comercial e o fluxo estabelecido entre eles: a exportação de commodities e a importação de produtos relacionados ao petróleo. Hoje, o Brasil é o principal fornecedor de produtos do agronegócio para a Arábia Saudita. Segundo informações do Ministério da Agricultura e Pecuária, em 2021, o Brasil teve participação em 9% dos produtos agropecuários importados pelo mercado saudita, seguido pela Índia com 8%, Estados Unidos 7%, Emirados Árabes Unidos com 6 % e Argentina com 5%.
Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!Em 2022, as importações vindas da Arábia Saudita para o Brasil atingiram recorde, registrando o valor de US$ 5,3 bilhões. A alta mundial nos preços do petróleo e de outros produtos devido aos efeitos da pandemia de covid-19 e da guerra da Ucrânia são alguns dos motivos que levaram a este recorde. Além disso, houve aproximação entre os governos, reforçando ainda mais essa relação bilateral.
Com isso, o interesse dos sauditas no Brasil só aumenta. Jennifer Chen, CEO e fundadora da JC Capital, diz que ao investir no Brasil, o governo saudita consegue ter a segurança de fornecimento de produtos brasileiros. A empresária ainda ressalta que entre os setores, o agronegócio é um dos principais e o que chama mais atenção.
Segundo ela, não apenas os sauditas, mas o mundo todo presta atenção na produção do setor. “A preocupação sobre segurança alimentar é global. O agro brasileiro é reconhecido por ser mais produtivo, resistente e sustentável. Temos a maior biodiversidade de flora e fauna do planeta”, diz a especialista.
Perspectivas de investimentos e negócios no Brasil serão discutidas em evento
Para tratar sobre o interesse e potencial de negócios da Arábia Saudita no Brasil, do dia 31/07 até 02/08, irá acontecer o Investment Forum Saudi Brazilian, evento que vai discutir sobre os interesses dos sauditas nos produtos brasileiros e as possibilidades de investimentos em alguns setores do país, principalmente o agronegócio. A transmissão do congresso será feita através do canal do Youtube da FIESP (Federação das Indústrias de São Paulo), na segunda (31), às 9h.
Jennifer Chen, que possui vasta experiência no mercado de investimentos e tem destaque ao conectar investidores e empresas, foi convidada a participar do evento pelo Diretor de Investimento de Agricultura da Arábia Saudita, Sattam Fahad Almazyad.
“Será muito importante estar presente neste congresso e sentir essa confiança diante das possibilidades para o futuro do Brasil”, comenta Jennifer.
A especialista acredita que este pode ser o momento ideal para reforçar a relação e estreitar os laços com o governo saudita. Esses investimentos geram um impacto positivo que movimenta esse e outros setores do país. “Isso acarreta em um aumento de produção e oferece mais opções de recursos para expansão de projetos em todas as áreas do agronegócio e também de outros setores”, finaliza.
Jornal do campo
A relação entre Brasil e Arábia Saudita no comércio do agronegócio
A relação consolidada entre o Brasil e a Arábia Saudita se dá pela balança comercial e o fluxo estabelecido entre eles: a exportação de commodities e a importação de produtos relacionados ao petróleo. Hoje, o Brasil é o principal fornecedor de produtos do agronegócio para a Arábia Saudita. Segundo informações do Ministério da Agricultura e Pecuária, em 2021, o Brasil teve participação em 9% dos produtos agropecuários importados pelo mercado saudita, seguido pela Índia com 8%, Estados Unidos 7%, Emirados Árabes Unidos com 6 % e Argentina com 5%.
Em 2022, as importações vindas da Arábia Saudita para o Brasil atingiram recorde, registrando o valor de US$ 5,3 bilhões. A alta mundial nos preços do petróleo e de outros produtos devido aos efeitos da pandemia de covid-19 e da guerra da Ucrânia são alguns dos motivos que levaram a este recorde. Além disso, houve aproximação entre os governos, reforçando ainda mais essa relação bilateral.
Com isso, o interesse dos sauditas no Brasil só aumenta. Jennifer Chen, CEO e fundadora da JC Capital, diz que ao investir no Brasil, o governo saudita consegue ter a segurança de fornecimento de produtos brasileiros. A empresária ainda ressalta que entre os setores, o agronegócio é um dos principais e o que chama mais atenção.
Segundo ela, não apenas os sauditas, mas o mundo todo presta atenção na produção do setor. “A preocupação sobre segurança alimentar é global. O agro brasileiro é reconhecido por ser mais produtivo, resistente e sustentável. Temos a maior biodiversidade de flora e fauna do planeta”, diz a especialista.
Perspectivas de investimentos e negócios no Brasil serão discutidas em evento
Para tratar sobre o interesse e potencial de negócios da Arábia Saudita no Brasil, do dia 31/07 até 02/08, irá acontecer o Investment Forum Saudi Brazilian, evento que vai discutir sobre os interesses dos sauditas nos produtos brasileiros e as possibilidades de investimentos em alguns setores do país, principalmente o agronegócio. A transmissão do congresso será feita através do canal do Youtube da FIESP (Federação das Indústrias de São Paulo), na segunda (31), às 9h.
Jennifer Chen, que possui vasta experiência no mercado de investimentos e tem destaque ao conectar investidores e empresas, foi convidada a participar do evento pelo Diretor de Investimento de Agricultura da Arábia Saudita, Sattam Fahad Almazyad.
“Será muito importante estar presente neste congresso e sentir essa confiança diante das possibilidades para o futuro do Brasil”, comenta Jennifer.
A especialista acredita que este pode ser o momento ideal para reforçar a relação e estreitar os laços com o governo saudita. Esses investimentos geram um impacto positivo que movimenta esse e outros setores do país. “Isso acarreta em um aumento de produção e oferece mais opções de recursos para expansão de projetos em todas as áreas do agronegócio e também de outros setores”, finaliza.
Perguntas e respostas frequentes
1. Qual é a participação do Brasil no mercado de agronegócio da Arábia Saudita?
Segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária, o Brasil possui uma participação de 9% nos produtos agropecuários importados pela Arábia Saudita.
2. Por que as importações vindas da Arábia Saudita para o Brasil atingiram recorde em 2022?
O recorde nas importações se deve à alta mundial nos preços do petróleo e de outros produtos, provocada pelos efeitos da pandemia de covid-19 e da guerra da Ucrânia. Além disso, houve uma aproximação entre os governos, fortalecendo a relação bilateral.
3. Por que o agronegócio brasileiro chama a atenção dos sauditas?
O agronegócio brasileiro chama a atenção dos sauditas e do mundo todo devido à segurança alimentar global. O Brasil é reconhecido por ser mais produtivo, resistente e sustentável, além de possuir a maior biodiversidade de flora e fauna do planeta.
4. Qual evento discutirá sobre os interesses dos sauditas no Brasil?
O Investment Forum Saudi Brazilian discutirá sobre os interesses dos sauditas nos produtos brasileiros e as possibilidades de investimentos em vários setores, especialmente o agronegócio.
5. Quais são as perspectivas de investimentos e negócios entre Brasil e Arábia Saudita?
As perspectivas são positivas, com a possibilidade de reforçar a relação e estreitar os laços, principalmente no agronegócio. Esses investimentos geram um impacto positivo que movimenta diversos setores do Brasil, proporcionando um aumento na produção e mais opções de recursos para expansão de projetos.
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**Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo**