Fiscalização conjunta contra agrotóxicos em Goiás

Operação conjunta resulta na apreensão de agrotóxicos roubados em Goiás

Combate ao crime e à falsificação de produtos agropecuários

Fiscalização em conjunto entre Mapa, Ibama e PCMG desmonta esquema de distribuição ilegal de agrotóxicos

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1. Qual o papel do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) na fiscalização de agrotóxicos?

O Mapa tem um papel fundamental na fiscalização de agrotóxicos, trabalhando em conjunto com órgãos como o Ibama e a Polícia Civil para combater crimes como o roubo, distribuição ilegal e falsificação de produtos agrotóxicos.

2. Por que é importante restituir os produtos roubados às vítimas?

A restituição dos produtos roubados é importante para minimizar o prejuízo das vítimas, no caso a empresa Sipcam Nichino, que teve um prejuízo de R$ 50 milhões, e também para desencorajar esse tipo de crime.

3. Quais os riscos de utilizar agrotóxicos vencidos nas lavouras?

Os agrotóxicos vencidos perdem a eficácia e podem resultar em maior incidência de pragas e doenças, causando prejuízos aos produtores rurais e impactos negativos no meio ambiente.

4. Qual a relação entre produtos vencidos e agrotóxicos falsificados?

Produtos vencidos servem como atrativo para os roubos e são encontrados em conjunto com agrotóxicos falsificados em fábricas clandestinas, alimentando um mercado ilegal e trazendo riscos à saúde e ao meio ambiente.

5. Como os produtores rurais podem ajudar a combater o uso de produtos vencidos e falsificados?

Os produtores rurais podem dar a devida destinação aos produtos vencidos, incinerando-os como produtos perigosos, e também devem estar atentos à origem e procedência dos agrotóxicos que adquirem, evitando a compra de produtos ilegais e contribuindo para a legalidade e segurança no uso de agrotóxicos.

Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) lidera operação em Goiás

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), em conjunto com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), realizou, de 04 a 08 de dezembro, uma fiscalização conjunta no estado de Goiás com foco nas investigações efetuadas após o roubo da empresa Sipcam Nichino, em Uberaba-MG, no mês de julho, que resultou em um prejuízo de R$ 50 milhões para a empresa.

Comerciantes envolvidos na distribuição de produtos roubados

As investigações identificaram os autores do crime ocorrido na empresa e apontaram o envolvimento de comerciantes do estado de Goiás que agiam na distribuição dos produtos roubados na região dos municípios goianos de Goiatuba, Caçu, Vicentinópolis e Edealina.

Mais de quatro toneladas de agrotóxicos resgatados

Nos estabelecimentos comerciantes e nas propriedades rurais envolvidas foram resgatadas mais de quatro toneladas de agrotóxicos roubados, seis toneladas de agrotóxicos de dez marcas falsificadas e duas toneladas de agrotóxicos vencidos.

Produtos apreendidos e removidos para um armazém seguro

Os produtos apreendidos pela fiscalização foram removidos do local para um armazém seguro sob custódia do Mapa. Os produtos roubados serão restituídos às vítimas e os agrotóxicos falsificados e vencidos serão encaminhados para a incineração, por serem impróprios para o uso.

Produtos avaliados em R$ 1,2 milhões

Os produtos apreendidos foram avaliados em R$ 1,2 milhões, conforme levantamento feito pela fiscalização por meio das notas fiscais de venda e de tabela de preços encontradas no local.

Durante a fiscalização, também foram identificados agrotóxicos distintos oriundos de outros roubos ocorridos nos estados da Bahia, Tocantins e São Paulo, segundo levantamento de boletins de ocorrências registrados no sistema da polícia.

Produtos vencidos alimentam as falsificações

Segundo o chefe do Serviço de Fiscalização de Insumos Agrícolas do Mapa em Goiás, Márcio Queiroz, os produtos vencidos roubados estão alimentando as falsificações. “Já encontramos em fábricas clandestinas produtos vencidos, junto de agrotóxicos falsificados. Isso liga um alerta à fiscalização e aos produtores rurais, para não deixarem produtos vencidos estocados nas propriedades rurais, pois estes são um atrativo para os roubos, além de ser uma infração à Lei Federal”.

Alerta aos produtores rurais

Queiroz ainda orienta os produtores a darem a devida destinação aos produtos vencidos. “Os agrotóxicos nestas condições devem ser incinerados como produtos perigosos, como são, e não devem ser utilizados nas lavouras, pois, com o passar do tempo, perdem a eficácia, resultando possivelmente em maior incidência de pragas e doenças e a prejuízos aos produtores rurais”, reforçou.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

FAQ – Fiscalização conjunta no Estado de Goiás

Quais foram as instituições envolvidas na fiscalização conjunta?

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) participaram da operação.

Qual era o foco da investigação?

A fiscalização teve como foco as investigações efetuadas após o roubo da empresa Sipcam Nichino, em Uberaba-MG, no mês de julho, que resultou em um prejuízo de R$ 50 milhões para a empresa.

Quais foram os resultados da fiscalização conjunta?

Nos estabelecimentos comerciantes e nas propriedades rurais envolvidas foram resgatadas mais de quatro toneladas de agrotóxicos roubados, seis toneladas de agrotóxicos de dez marcas falsificadas e duas toneladas de agrotóxicos vencidos.

Qual é a orientação para os produtores rurais em relação aos produtos vencidos?

O chefe do Serviço de Fiscalização de Insumos Agrícolas do Mapa em Goiás, Márcio Queiroz, orienta os produtores a darem a devida destinação aos produtos vencidos, incinerando-os como produtos perigosos e não utilizá-los nas lavouras.

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