Sumário:
1. Nível histórico de seca no Rio Negro em Manaus
1.1. Declaração de emergência em municípios próximos ao Rio Negro
2. Registros históricos das maiores secas em Manaus
2.1. Previsão do tempo para os próximos dias no Amazonas
3. Impactos da seca no Norte do país
3.1. Medidas para amenizar a situação
4. Municípios que decretaram emergência
Introdução:
A seca no Rio Negro, em Manaus, atingiu um nível histórico de 13,49 metros, superando o recorde anterior de 13,63 metros em 2010. Essa seca é considerada a pior em 121 anos na região. Municípios próximos ao rio declararam situação de emergência devido à estiagem. Neste post, discutiremos os impactos dessa seca, as medidas para amenizar a situação e os municípios afetados.
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O Rio Negro registou o nível de 13,49 metros em Manaus, na terça-feira, 17, superando a maior seca histórica anterior, que aconteceu no dia 24 de outubro de 2010, quando o rio desceu para 13,63 metros. Barcelos, São Gabriel da Cachoeira, Santa Isabel do Rio Negro e Manaus, municípios próximos ao Rio Negro, declararam situação de emergência devido à estiagem.
A seca de 2023 é a maior já registrada em Manaus em 121 anos, de acordo com o Porto de Manaus, que mede o nível do Rio Negro na capital desde 1902. Até hoje, as secas mais severas ocorreram em 2010 (13,63m), 1963 (13,64m) e 1906 (14,20m).
Segundo Naiane Araujo, meteorologista no Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a previsão do tempo para os próximos dias no Amazonas indica algumas pancadas de chuva pontuais, mas de forma irregular, no norte do estado, especialmente em áreas de divisa com Roraima, Pará e na região metropolitana de Manaus.
“Podem receber sim algumas pancadas de chuva passageiras e de curta duração. A expectativa de volume não é muito grande. Então chuvas típicas de primavera, verão, às vezes até bem forte, principalmente entre a tarde e noite, mas que não trazem aquele alívio que a região precisa, já que está passando por um período longo de escassez de chuva significativa”, informa Araujo.
Ela destaca que esse é o cenário até o final de semana, entre os dias 21 e 22 de outubro, no Amazonas, incluindo a região metropolitana de Manaus, onde fica o Rio Negro.
O Rio Negro encontra-se com o Rio Solimões, bacia que banha nove cidades amazonenses. Juntos, os dois formam o Rio Amazonas.
Em Médio Solimões, a cota registrada nesta terça-feira (17), em Fonte Boa, foi de 10,36 metros. Em Baixo Solimões, em Careiro da Várzea, foi de 2,32 metros e em Alto Solimões, -0,64, no município de Tabatinga.
Veja os rios do Amazonas:
Impactos
Segundo o especialista Eduardo Galvão, professor de Políticas Públicas do Ibmec Brasília, os impactos da seca no Norte do país são variados. Eles incluem a queda na economia devido aos prejuízos no agronegócio, dificuldades de navegação devido à redução dos níveis dos rios, aumento de incêndios florestais e também perdas no setor pecuário, incluindo o gado e a pesca.
“Para amenizar a situação, o governo pode implementar medidas como investir em sistemas de irrigação para agricultura, promover o reflorestamento para ajudar a reter a água, fortalecer a fiscalização contra desmatamento e incêndios ilegais, além de programas de apoio às comunidades afetadas para garantir o acesso à água potável e também assistência emergencial”, destaca Galvão.
O secretário de Pesca e Aquicultura da Secretaria de Produção Rural do Amazonas (Sepror – AM), Alessandro Cohen, informa que cálculos climáticos dizem que essa seca poderá se prolongar até novembro.
“Porém, evidentemente que se a seca se prolongar por mais dias nós vamos ter cidade completamente ilhadas onde vai afetar a falta do pescado e outros alimentos. Para isso, o governador tem se antecipado com medidas cabíveis, como a liberação de R$ 8 milhões de reais e aquisição de cestas básicas para suprir a necessidade que realmente possa acontecer”, afirma o secretário.
Veja os municípios que decretaram emergência:
- Alvarães
- Amatura
- Anamã
- Anori
- Atalaia do Norte
- Autazes
- Barcelos
- Barreirinha
- Benjamin Constant
- Beruri
- Boa Vista do Ramos
- Boca do Acre
- Borba
- Caapiranga
- Carauri
- Cadeiro Castanho
- Careiro da Várzea
- Coari
- Codajás
- Eirunepé
- Envira
- Fonte Boa
- Guajará
- Humaitá
- Ipixuna
- Iranduba
- Itacoatiara
- Itamarati
- Itapiranga
- Japurá
- Juruá
- Jutaí
- Lábrea
- Manaquiri
- Manaus
- Manicoré
- Maraã
- Maués
- Nhamundá
- Nova Olinda do Norte
- Novo Aripuanã
- Parintins
- Pauini
- Rio Preto da Eva
- Santa Isabel do Rio Negro
- Santo Antônio
Fonte: Brasil 61
Rio Negro atinge nível recorde de seca em Manaus
A seca no Rio Negro atingiu um nível histórico em Manaus. O rio registrou 13,49 metros na última terça-feira, superando o recorde anterior de 13,63 metros em 2010. Vários municípios próximos ao Rio Negro, como Barcelos, São Gabriel da Cachoeira, Santa Isabel do Rio Negro e Manaus, declararam situação de emergência devido à estiagem.
De acordo com o Porto de Manaus, essa seca é a pior em 121 anos no local. As secas mais severas registradas anteriormente ocorreram em 2010, 1963 e 1906.
Previsão do tempo indica chuvas pontuais e irregulares
A previsão do tempo para os próximos dias no Amazonas indica pancadas de chuva pontuais, porém irregulares. Segundo a meteorologista Naiane Araujo, as chuvas serão típicas de primavera e verão, mas não trarão alívio significativo para a região, que está enfrentando um longo período de escassez de chuva.
A expectativa é de que as chuvas ocorram principalmente no norte do estado, em áreas de divisa com Roraima, Pará e na região metropolitana de Manaus.
Impactos da seca na região
Segundo o professor de Políticas Públicas do Ibmec Brasília, Eduardo Galvão, os impactos da seca no Norte do país são diversos. Eles incluem queda na economia devido aos prejuízos no agronegócio, dificuldades de navegação devido à redução dos níveis dos rios, aumento de incêndios florestais e perdas no setor pecuário.
Para amenizar a situação, o governo pode implementar medidas como investir em sistemas de irrigação para agricultura, promover o reflorestamento para ajudar a reter a água, fortalecer a fiscalização contra desmatamento e incêndios ilegais, além de programas de apoio às comunidades afetadas.
Municípios em situação de emergência
Vários municípios do Amazonas declararam situação de emergência devido à seca no Rio Negro. A lista inclui Alvarães, Amatura, Anamã, Anori, Atalaia do Norte, Autazes, Barcelos, Barreirinha, Benjamin Constant, Beruri, entre outros.
Fonte: Brasil 61
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Conclusão
A seca recorde que atingiu o Rio Negro em Manaus é um evento preocupante, com impactos significativos na economia, navegação, agricultura e setor pecuário. Medidas de mitigação e apoio às comunidades afetadas são necessárias para minimizar os efeitos dessa situação. A previsão do tempo indica algumas pancadas de chuva nos próximos dias, porém, é fundamental que ocorram chuvas significativas para aliviar a escassez de água na região. O monitoramento e ações governamentais são essenciais para lidar com essa crise hídrica no Amazonas.
Perguntas e Respostas
1. Qual foi o nível registrado pelo Rio Negro em Manaus durante a seca recorde?
O nível registrado pelo Rio Negro em Manaus durante a seca recorde foi de 13,49 metros.
2. Quais municípios próximos ao Rio Negro declararam situação de emergência devido à estiagem?
Os municípios próximos ao Rio Negro que declararam situação de emergência devido à estiagem são Barcelos, São Gabriel da Cachoeira, Santa Isabel do Rio Negro e Manaus.
3. Quais são os impactos da seca no Norte do país?
Os impactos da seca no Norte do país incluem queda na economia devido aos prejuízos no agronegócio, dificuldades de navegação, aumento de incêndios florestais e perdas no setor pecuário.
4. Quais medidas podem ser adotadas para amenizar a situação da seca?
Medidas como investir em sistemas de irrigação para agricultura, promover o reflorestamento, fortalecer a fiscalização contra desmatamento e incêndios ilegais, além de programas de apoio às comunidades afetadas, podem amenizar a situação da seca.
5. Até quando a seca pode se prolongar, de acordo com cálculos climáticos?
De acordo com cálculos climáticos, a seca pode se prolongar até novembro.
O Rio Negro registou o nível de 13,49 metros em Manaus, na terça-feira, 17, superando a maior seca histórica anterior, que aconteceu no dia 24 de outubro de 2010, quando o rio desceu para 13,63 metros. Barcelos, São Gabriel da Cachoeira, Santa Isabel do Rio Negro e Manaus, municípios próximos ao Rio Negro, declararam situação de emergência devido à estiagem.
A seca de 2023 é a maior já registrada em Manaus em 121 anos, de acordo com o Porto de Manaus, que mede o nível do Rio Negro na capital desde 1902. Até hoje, as secas mais severas ocorreram em 2010 (13,63m), 1963 (13,64m) e 1906 (14,20m).
Segundo Naiane Araujo, meteorologista no Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a previsão do tempo para os próximos dias no Amazonas indica algumas pancadas de chuva pontuais, mas de forma irregular, no norte do estado, especialmente em áreas de divisa com Roraima, Pará e na região metropolitana de Manaus.
“Podem receber sim algumas pancadas de chuva passageiras e de curta duração. A expectativa de volume não é muito grande. Então chuvas típicas de primavera, verão, às vezes até bem forte, principalmente entre a tarde e noite, mas que não trazem aquele alívio que a região precisa, já que está passando por um período longo de escassez de chuva significativa”, informa Araujo.
Ela destaca que esse é o cenário até o final de semana, entre os dias 21 e 22 de outubro, no Amazonas, incluindo a região metropolitana de Manaus, onde fica o Rio Negro.
O Rio Negro encontra-se com o Rio Solimões, bacia que banha nove cidades amazonenses. Juntos, os dois formam o Rio Amazonas.
Em Médio Solimões, a cota registrada nesta terça-feira (17), em Fonte Boa, foi de 10,36 metros. Em Baixo Solimões, em Careiro da Várzea, foi de 2,32 metros e em Alto Solimões, -0,64, no município de Tabatinga.
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