Noticias do Jornal do campo
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O anúncio do reajuste do preço do óleo diesel não caiu bem no planejamento financeiro do setor produtivo. O efeito nas bombas já chega a R$ 1 por litro, o que gera um grande impacto que começa dentro do portão e vai até a mesa do consumidor, gerando um enorme efeito dominó. E a sobrecarga vem em um momento muito inoportuno, com a safra de inverno na reta final da safra e que precisa ser escoada, e às vésperas do plantio da safra de verão, quando os insumos precisam chegar ao campo e as máquinas chegam em ação . Na semeadura, pulverização e colheita, o óleo diesel é essencial.
Luiz Eliezer Ferreira, técnico do Departamento Técnico Econômico do Sistema FAEP/SENAR-PR diz que ainda não é possível mensurar o real impacto, mas garante que a competitividade, que já estava ameaçada, agora ficou ainda mais vulnerável. “O diesel representa um dos principais insumos da produção agrícola, ou seja, é um produto inelástico, o que significa que mesmo com aumento, seu consumo não deve diminuir, devido a sua essencialidade na produção. Há então um aumento no custo de produção, o agricultor é um tomador de preço, ou seja, a formação de preços dos produtos agrícolas depende do mercado e ele não pode repassar esse aumento de custo. A margem de lucro fica mais estreita ou até negativa”, explica.
TRANSPORTES
O aumento do preço do litro do óleo diesel atingiu outro braço fundamental do agro. A logística de transporte de grãos no Brasil é feita majoritariamente por rodovias. O setor de transportes já sente o peso do real a mais por litro. “Nos postos já tivemos um aumento de 25% e o transporte rodoviário de cargas é muito sensível a isso. Infelizmente não tem jeito senão repassar, o setor não consegue absorver. Com isso, o produto acaba ficando mais caro para o produtor rural e todos saem perdendo. Somos menos competitivos que o resto do mundo”, observa Antônio Ruiz, presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística do Oeste do Paraná (Sintropar).
O reajuste foi necessário, segundo a Petrobras, para poder competir no mercado internacional. Foi assim que o Sintropar entendeu. “O Brasil corria o risco de ficar sem combustível e já havia restrições aos distribuidores porque não havia produto suficiente”, relata Antônio. A situação tem a ver com a Guerra entre a Rússia e a Ucrânia. “Um dos maiores fornecedores de combustível para o Brasil são os Estados Unidos. A Rússia sempre foi uma grande fornecedora de diesel para a Europa, mas com o conflito os Estados Unidos viram uma oportunidade no mercado europeu. Lei da oferta e da procura, quem paga mais leva”, explica.
Para a Faep, o reajuste no preço do diesel já era esperado. “A Petrobras mudou sua política de preços, mas o preço do petróleo no mercado internacional continua sendo a principal variável para a formação dos preços domésticos, junto com os impostos. O preço do petróleo internacional aumentou 15% nos últimos 4 meses e 15% do petróleo consumido no Brasil é importado”, elogia Luiz Eliezer Ferreira, técnico do Departamento Técnico Econômico do Sistema FAEP/SENAR-PR.
(Fernanda Toigo/Sou Agro)
Aqui está o artigo solicitado:
Título: O impacto do reajuste do preço do óleo diesel na cadeia produtiva
Introdução
O recente anúncio do reajuste do preço do óleo diesel tem gerado preocupações no setor produtivo. O aumento de R$ 1 por litro nas bombas de combustível tem impactos significativos em toda a cadeia, desde o início da produção até a chegada do produto ao consumidor final. Neste artigo, exploraremos os principais efeitos dessa medida e suas consequências para o mercado.
Setor Agrícola
Um dos setores mais afetados pelo reajuste do óleo diesel é a agricultura. O combustível é essencial em todas as etapas da produção agrícola, desde o plantio até a colheita. Luiz Eliezer Ferreira, técnico do Departamento Técnico Econômico do Sistema FAEP/SENAR-PR, destaca que o aumento do preço do diesel compromete ainda mais a competitividade do setor, que já enfrentava ameaças. O agricultor, como tomador de preços, não consegue repassar esse aumento aos produtos agrícolas, resultando em margens de lucro cada vez menores.
Transporte de Grãos
Outro setor fortemente impactado é o transporte de grãos. No Brasil, a logística de transporte é majoritariamente feita por rodovias, e os custos do transporte rodoviário de cargas estão diretamente relacionados ao preço do diesel. O aumento de 25% no preço do combustível nos postos de abastecimento é repassado para o transporte, tornando os produtos mais caros para os produtores rurais. A consequência é uma menor competitividade no mercado internacional, prejudicando o setor como um todo.
Motivação do Reajuste
O reajuste do preço do óleo diesel foi considerado necessário pela Petrobras, devido à necessidade de competir no mercado internacional. A situação está relacionada à Guerra entre a Rússia e a Ucrânia, que levou os Estados Unidos a serem uma nova fornecedora de diesel para a Europa. Como resultado, a oferta do combustível diminuiu, levando a um aumento nos preços. Essa situação afeta diretamente o Brasil, que importa 15% do petróleo consumido, sendo o preço internacional a principal variável para a formação do preço doméstico.
Conclusão
O reajuste do preço do óleo diesel tem trazido impactos significativos para o setor produtivo, especialmente para a agricultura e o transporte de grãos. A competitividade é comprometida, afetando os lucros dos produtores e dificultando a posição do Brasil no mercado internacional. É fundamental que sejam buscadas soluções para minimizar esses impactos e promover uma maior estabilidade no setor.
Perguntas frequentes
1. Qual o impacto do reajuste do preço do óleo diesel na produção agrícola?
R: O aumento do preço do diesel gera um aumento nos custos de produção e reduz as margens de lucro dos agricultores.
2. Como o reajuste afeta o transporte de grãos?
R: O aumento do preço do diesel impacta diretamente o transporte rodoviário de cargas, tornando os produtos mais caros para os produtores rurais.
3. Por que o reajuste foi necessário?
R: A Petrobras justifica que o reajuste é necessário para competir no mercado internacional, devido à situação na Rússia e Ucrânia, que afetou a oferta de combustível.
4. O Brasil é muito dependente da importação de petróleo?
R: Sim, 15% do petróleo consumido no Brasil é importado, o que torna o preço internacional uma variável importante na formação dos preços domésticos.
5. Quais são os principais impactos do reajuste do preço do óleo diesel?
R: Os principais impactos são uma redução da competitividade do setor produtivo, margens de lucro menores para os agricultores e aumento dos custos de transporte.
Espero que este artigo atenda às suas expectativas. Se você tiver alguma dúvida ou correção, por favor, me avise.
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