Rio Grande do Sul registra primeiro foco de gripe aviaria

Rio Grande do Sul registra primeiro foco de gripe aviária em aves silvestres

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O Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) confirmou na noite desta segunda-feira (29) o primeiro surto de gripe aviária de alta patogenicidade (H5N1) no estado do Rio Grande do Sul, em aves silvestres da espécie Cygnus melancoryphus (nome popular cisne-de-pescoço-preto), encontrado na Estação Ecológica do Taim, no sul do estado.

O local estava interditado para visitação desde a semana passada, depois que aves mortas foram encontradas no local. Desde a última quarta-feira (24), 59 cisnes-de-pescoço-preto e uma caraúna foram retirados mortos da estação ecológica do Taim. As aves foram incineradas e enterradas.

Casos de gripe aviária no Brasil

Dois outros casos em aves silvestres também foram confirmados: um Thalasseus acuflavidus (nome popular tren-réis-de-bando) na Ilha do Governador, na capital do Rio de Janeiro, e um Esterna hirundo (nome popular garajaus-boreal), no município de Piúma no Espírito Santo.

Com os casos notificados na segunda-feira, sobe para 13 o número de casos confirmados em aves silvestres no Brasil, nove no estado do Espírito Santo, nos municípios de Marataízes, Cariacica, Vitória, Nova Venécia, Linhares, Itapemirim, Serra e Piúma, três casos no estado do Rio de Janeiro, em São João da Barra, Cabo Frio e Ilha do Governador, e um no sul do Rio Grande do Sul.

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Há um total de cinco espécies já identificadas: Thalasseus acuflavidus (trinta réis de banda), sula leucogaster (pardo booby), talasseus maximus (trinta réis-reais), megascops choliba (corujinha selvagem) e Cygnus melancoryphus (cisne de pescoço preto).

A doença não é transmitida pela ingestão de aves e ovos.

É importante lembrar que a doença não é transmitida pelo consumo de carne de frango ou ovos. As infecções humanas com o vírus da influenza aviária podem ser adquiridas principalmente através do contato direto com aves infectadas (vivas ou mortas). Desta forma, pedimos que a população evite contato com aves doentes ou mortas e acione o serviço veterinário local ou realize a notificação através do e-Sisbravet.

O Mapa segue alerta e informa que com a intensificação das ações de fiscalização é comum e esperado o aumento das notificações sobre mortandade de aves silvestres em diferentes pontos do litoral brasileiro.

O Brasil permanece livre de influenza aviária na criação comercial e mantém sua condição de livre de influenza aviária, exportando seus produtos para consumo seguro. O consumo de carne e ovos continua seguro no país.

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