Alckmin é um dos responsáveis pelo diálogo entre agronegócio e governo • Portal DBO

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O presidente da Frente Parlamentar da Agricultura (FPA), deputado federal Pedro Lupion (PP-PR), disse que o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, tem sido um dos responsáveis ​​pela o diálogo do agronegócio com o governo e contribuiu para a construção de pontes entre o setor e o Executivo. Alckmin participou, nesta terça-feira (16), do tradicional almoço com parlamentares.

Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados

“Até conversamos sobre essa necessidade de fazer pontes com o governo, a aproximação desse governo com o agronegócio. É algo que tentamos todos os dias. O ministro Alckmin tem estado muito atento a essa questão e tem sido um dos responsáveis ​​pelo diálogo com o governo. Hoje, ele prova isso vindo na frente e respondendo às perguntas dos parlamentares”disse Lupion, em entrevista coletiva após a reunião semanal da bancada.

Questionado sobre o que ainda atrapalha a relação do setor com o governo, Lupion citou as posições “ideológicas e claras” do governo em relação ao direito de propriedade como pontos de bloqueio a essa abordagem.

“Isso nos leva muito longe e cria um ponto de preocupação muito sério”, afirmou. Ele acrescentou que a recente fala do presidente Luiz Inácio Lula, que relacionou a Agrishow “para alguns fascistas de São Paulo”também interfere na aproximação. “Você gosta de se aproximar de alguém que te amaldiçoa? Não. Isso dificulta e atrapalha muito. Na verdade, cada vez que o presidente Lula abre a boca, ele afasta vários aliados”, criticou Lupion.

Sobre o direito à propriedade, ponto de discórdia entre governo e ruralistas, Lupion afirmou que Alckmin foi questionado por parlamentares sobre seu posicionamento e sua ida à Feira Nacional da Reforma Agrária, promovida pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), em São Paulo. Paulo.

“Ele deixou claro que é contra a invasão de terras, que não aceita a invasão de terras privadas e produtivas, como disse o ministro (da Agricultura, Carlos) Fávaro e outros membros do governo. O que precisamos fazer é deixar isso claro.”defendeu Lupion

“Ainda há um pouco de dúvida pelo fato de integrantes desse movimento estarem presentes no governo e indicarem governantes, enquanto há uma posição contra as invasões do governo. Cada um controla seus aliados.”, disse Lupion. Ele acrescentou que a Comissão Parlamentar de Inquérito sobre as invasões de terras será instalada nos próximos dias.

Equalização

Pedro Lupion defendeu a necessidade de R$ 25 bilhões em recursos para equalizar os juros do Plano Safra 2023/24.

“As entidades calculam a necessidade de R$ 25 bilhões para equalização de juros, o que daria a possibilidade de R$ 400 bilhões em operações. Temos que buscar espaço fiscal para esses R$ 25 bilhões e buscar um entendimento claro do Plano Safra”disse Lupion, em entrevista coletiva.

Ele disse que a frente está trabalhando nas demandas do setor em relação ao Plano Safra, juntamente com a ministra do Planejamento, Simone Tebet, com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, com o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, e o ministro da Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira. “Antes havia dois ou três ministros. É um pouco mais difícil, mais complicado falar com seis ou sete”, comentou. O Plano Safra 2023/24 entra em vigor no dia 1º de julho e o governo estuda anunciá-lo ao longo de junho.

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