Arroba indica sinais de recuperação em meio ao otimismo para o fim do bloqueio chinês • Portal DBO

Arroba indica sinais de recuperação em meio ao otimismo para o fim do bloqueio chinês • Portal DBO

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Esta terça-feira, 7 de março, foi de ânimos positivos quanto a um cenário de recuperação dos preços da arroba no mercado físico do boi gordo.

Segundo a S&P Global, as perspectivas positivas são baseadas em dois fundamentos. O primeiro, de acordo com nota do Ministério da Agricultura, seria a realização de uma reunião com as autoridades sanitárias chinesas na noite desta terça-feira, para o esclarecimento das informações do caso atípico de Encefalopatia Espongiforme Bovina (“mal da vaca louca”) ocorrido no Pará.

“As expectativas são de que a retomada das exportações brasileiras ao mercado da China ocorrerá ainda neste mês, eliminando as possibilidades de ocorrer novamente um embargo de mais de 90 dias, conforme o ocorrido em 2021, quando dois casos atípicos foram registrados no Mato Grosso e Minas Gerais”.

O segundo fundamento está ligado ao próprio mercado pecuário brasileiro, observa a S&P Global: “As relações de oferta de animais disponíveis seguem relativamente baixas, sobretudo nas regiões onde ocorre maior participação das operações para atender o mercado externo”.

Este fator, diz a consultoria, está condicionando suporte aos preços do boi gordo, quando comparado com o comportamento das cotações em regiões onde a maior parte da operação é destinada ao mercado doméstico.

Neste sentido, a S&P Global acredita que os preços do boi gordo devem permanecer estáveis no curto prazo, com espaço reduzido para novas quedas, notadamente em praças pecuárias do Centro-Sul do País.

Nesta terça-feira, a S&P Global captou os primeiros ensaios de ajustes positivos nos preços da arroba em algumas praças monitoradas pela consultoria. Destaque para MG-Triângulo, com os preços do boi gordo evoluindo de R$ 256/@ para R$ 261/@.

Tal avanço, justifica a S&P Global, segue fundamentado à procura por animais com padrão exportação. “Apesar das operações ao mercado chinês permanecerem paralisadas, as indústrias da região seguem atuando para atender outros mercados, sobretudo a Europa”, esclarecem os analistas.

Em contrapartida, a região Norte do País ainda segue em com viés de baixa os preços da arroba, principalmente no Pará.

“Exportações provindas deste Estado para o mercado russo também foram paralisadas, retirando a demanda remanescente por animais de categoria superior que ocorria na região”, relata a S&P Global. Em Redenção, também no Pará, foi reportado queda na cotação do boi gordo de R$ 226/@ para R$ 222/@.

SAIBA MAIS | México divulga requisitos sanitários e Estados do Brasil que podem exportar carne bovina

Sinal de fora – A Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) divulgou ontem (6/3), em comunicado ao mercado internacional, que o status sanitário do Brasil, quanto à Encefalopatia Espongiforme Bovina (EBB), permanece insignificante quanto ao risco à saúde pública.

“A exportação, a partir de agora, passa por questões políticas e de diálogo entre os governos de Brasil e China”, afirma a Scot Consultoria, que completa: “Espera-se que a retomada (dos embarques ao mercado chinês) ocorra em breve”.

Segundo a Scot, os frigoríficos paulistas estão aos poucos retornando às compras de boiadas gordas, exceto as plantas exportadoras, que aguardam respostas mais decisivas.

Com a oferta de bovinos ajustada à demanda, os preços dos animais terminados seguem estáveis em São Paulo, de acordo com apuração da Scot.

A cotação do boi está em R$ 277/@, enquanto a vaca e novilha gordas são negociada em R$ 260/@ e R$ 270/@, respectivamente (preços brutos e a prazo). Para o “boi China”, ainda não há ofertas de compra, acrescenta a Scot.

Cotações máximas de machos e fêmeas nesta terça-feira, 7/3
(Fonte: S&P Global)

SP-Noroeste:

boi a R$ 276/@ (prazo)
vaca a R$ 258/@ (prazo)

MS-Dourados:

boi a R$ 261/@ (à vista)
vaca a R$ 241/@ (à vista)

MS-C.Grande:

boi a R$ 263/@ (prazo)
vaca a R$ 243/@ (prazo)

MT-Cáceres:

boi a R$ 236/@ (prazo)
vaca a R$ 221/@ (prazo)

MT-Cuiabá:

boi a R$ 236/@ (à vista)
vaca a R$ 217/@ (à vista)

MT-Colíder:

boi a R$ 234/@ (à vista)
vaca a R$ 216/@ (à vista)

GO-Goiânia:

boi a R$ 236/@ (prazo)
vaca R$ 226/@ (prazo)

GO-Sul:

boi a R$ 246/@ (prazo)
vaca a R$ 231/@ (prazo)

PR-Maringá:

boi a R$ 271/@ (à vista)
vaca a R$ 246/@ (à vista)

MG-Triângulo:

boi a R$ 261/@ (prazo)
vaca a R$ 251/@ (prazo)

MG-B.H.:

boi a R$ 236/@ (prazo)
vaca a R$ 227/@ (prazo)

BA-F. Santana:

boi a R$ 246/@ (à vista)
vaca a R$ 236/@ (à vista)

RS-Fronteira:

boi a R$ 276/@ (à vista)
vaca a R$ 246/@ (prazo)

PA-Marabá:

boi a R$ 219/@ (prazo)
vaca a R$ 209/@ (prazo)

PA-Redenção:

boi a R$ 224/@ (prazo)
vaca a R$ 214/@ (prazo)

PA-Paragominas:

boi a R$ 247/@ (prazo)
vaca a R$ 240/@ (prazo)

TO-Araguaína:

boi a R$ 221/@ (prazo)
vaca a R$ 206/@ (prazo)

RO-Cacoal:

boi a R$ 221/@ (à vista)
vaca a R$ 201/@ (à vista)

MA-Açailândia:

boi a R$ 221/@ (à vista)
vaca a R$ 216/@ (à vista)

Fonte