Custos de produção de suínos e frangos caem pelo terceiro mês, aponta CIAS

Queda dos custos de suínos e frangos permanece pelo terceiro mês

A queda de custos de suínos e frangos permanece pelo terceiro mês, aliviando a pressão nas margens. Com rações mais baratas, energia e insumos em baixa, o custo por kg cai. Saiba por que isso ocorre e como aproveitar.

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Causas da queda

A principal queda vem das rações. Milho e farelo de soja ficaram mais baratos com as safras recentes. Energia, transporte e insumos também recuaram, ajudando na conta final. O câmbio impacta menos agora, reduzindo custos de insumos importados.

Impacto prático

Para o produtor, isso significa margem maior por animal. Em suinocultura e avicultura, cada ponto de economia na ração aumenta o lucro. Use essa oportunidade para revisar dietas e reduzir desperdícios.

• Refaça a formulação de ração com base no custo atual, mantendo a taxa de ganho.
• Negocie preços com fornecedores para contratos de volume e preço fixo.
• Melhore a gestão de estoques para evitar perdas por validade.
• Monitore a eficiência alimentar para manter o ganho por kg.

Como manter a margem

1. Comunique-se com o fornecedor de ração para condições mais estáveis.
2. Faça lock-in de preços do milho quando há queda de mercado.
3. Priorize a saúde e bem-estar para melhorar a conversão alimentar.
4. Audite o custo de produção regularmente e ajuste metas.

Com planejamento simples e disciplina, a baixa de custos pode se traduzir em mais lucro, sem abrir mão da qualidade.

Paraná e Santa Catarina lideram as reduções dos ICPs

Os ICPs, o Índice de Custo de Produção, caíram mais em Paraná e Santa Catarina, mostrando liderança regional na redução de custos.

Essa liderança vem de quedas fortes em itens-chave como ração, energia e transporte.

A safra recente barateou milho e farelo de soja. Isso reduziu o custo por kg de ganho.

Momentos de menor volatilidade nos fretes também ajudam a manter o ICP baixo.

Fatores que impulsionam a liderança

Na prática, milho barato e farelo de soja reduzem o custo da ração por kg de ganho.

A energia elétrica para granjas ficou menos onerosa, e a logística regional melhorou.

Isso reduziu perdas no armazenamento e o custo de transporte.

Impacto prático

Para o produtor, cada ponto no ICP reduzido aumenta a margem por animal.

Com ração mais barata, é possível manter metas de ganho sem aumentar o consumo.

• Revisar formulações com base no custo atual da ração.
• Negociar contratos de volume com fornecedores para preço estável.
• Otimizar estoques para reduzir perdas por validade.
• Acompanhar a eficiência alimentar para manter o ganho por kg.

O que observar

Se você atua no Paraná ou Santa Catarina, confira os indicadores regionais de ICPs e as cotações.

Acompanhe também as cotações de milho, farelo e energia.

Compare contratos de fornecimento e planeje as compras com antecedência.

Próximos passos práticos

1. Converse com o fornecedor sobre condições de preço fixo ou bloqueio de preço.
2. Planeje a compra de ração conforme o calendário de safra local.
3. Monitore a eficiência alimentar para manter o ganho por kg.
4. Documente mudanças e revise metas a cada trimestre.

Com vigilância de custos e decisões rápidas, Paraná e Santa Catarina podem manter a vantagem.

A ração continua sendo o principal componente de custo

A ração continua sendo o principal custo na criação de suínos e frangos. Sua qualidade, formulação e manejo determinam o lucro por animal.

Por que a ração pesa tanto no custo

A ração define a conversão alimentar e o ganho de peso. Pequenos ajustes podem evitar desperdícios grandes. Quando o planejamento é bom, menos grãos vão para o lixo.

Como reduzir custos sem perder ganho

1. Reformule a dieta com o custo atual, sem perder o ganho por kg.
2. Negocie contratos de volume e preço fixo com fornecedores.
3. Aproveite milho e farelo com bom custo e qualidade.
4. Considere aditivos ou enzimas que melhorem a conversão quando eficazes financeiramente.
5. Otimize o armazenamento para evitar perdas por umidade e vencimento.
6. Monitore a eficiência alimentar e ajuste metas a cada ciclo.

Gestão de compras e estoque

• Planeje compras conforme a safra e a disponibilidade de grãos.
• Compre com antecedência em quedas sazonais para travar preços.
• Divida contratos para reduzir a volatilidade.
• Separe estoque por datas de validade para evitar perdas.

Boas práticas no manejo da ração

• Armazene em local seco, ventilado e protegido de pragas.
• Rotacione lotes para evitar vencimento.
• Dose com precisão e siga o plano de porções diárias.
• Treine a equipe para manter padrões consistentes.

Com planejamento simples e disciplina, você mantém o ganho por animal sem estourar o orçamento. A chave é medir, ajustar e agir rápido.

Impacto regional: preço por quilo de suíno e frango de corte

O preço por quilo de suíno e de frango varia por região e impacta direto a sua margem. Entender esses fatores ajuda você a planejar melhor produção, compra de insumos e venda dos animais.

Fatores que criam variação regional

A demanda local, custos de ração, energia e transporte, além de promoções regionais, pesam no preço final. A logística regional pode encurtar ou encarecer a entrega, influenciando o valor recebido pelo produtor. Clima, sazonalidade e disponibilidade de milho e farelo também entram na equação. Por fim, políticas públicas locais podem favorecer ou dificultar a competitividade de cada região.

Regiões com maiores centros consumidores costumam ter demanda mais estável, enquanto áreas afastadas sofrem com custos de escoamento. A variação de preços entre estados pode ser suave em alguns meses e acentuada em outros, dependendo do fluxo de mercadorias e da oferta local.

Impacto na lucratividade

Quando o preço por kg cai, mesmo pequenas reduções no custo por animal ajudam a manter a margem. Se a região vende menos por kg, a produtividade precisa compensar, ou seja, mais ganho por animal para manter o mesmo resultado financeiro. A gente evita esse problema ao alinhar genética, manejo and eficiência alimentar com o preço regional.

Estratégias para lidar com variações regionais

1. Monitore preços regionais diariamente em fontes confiáveis e atualize seus cálculos de margem.
2. Negocie contratos com fornecedores locais para fixar preços ou obter condições mais estáveis.
3. Diversifique fontes de ração e insumos para reduzir dependência de um único fornecedor regional.
4. Ajuste o cronograma de venda e abate conforme demanda regional e sazonalidade.
5. Use estoques com rotação rápida para evitar perdas e manter liquidez.
6. Invista em eficiência de manejo e genética compatível com o mercado local para manter o ganho por kg.

Boas práticas no dia a dia

• Registre custos por lote e compare com os preços de venda da região.
• Faça planejamento de compras com antecedência para tirar proveito de quedas sazonais.
• Esteja atento a oportunidades de vender para mercados vizinhos quando a demanda regional cair.
• Eduque a equipe sobre a importância de manter qualidade para não perder valor por kg.

Com vigilância dos cenários regionais e ações rápidas, a margem pode ser protegida mesmo diante de variações de preço por quilo.

CIAS e Embrapa: como orientam gestão de custos no campo

O CIAS e a Embrapa orientam a gestão de custos no campo com dados práticos e confiáveis. Eles ajudam você a enxergar onde o dinheiro é gasto para já planejar as próximas ações.

O CIAS publica índices de custo de produção para rações, energia, transporte e manejo. Esses números permitem comparar regiões e ajustar compras com antecedência, reduzindo surpresas nas margens.

A Embrapa, por meio de pesquisas e protocolos simples, mostra como cortar desperdícios, melhorar a eficiência e manter a qualidade. Ela traz guias práticos para alimentação, manejo de rebanho e uso de tecnologia no campo.

Como o CIAS orienta decisões

Com os índices, você monta orçamentos mensais, faz simulações de cenários e define metas de custo por kg de ganho. A ideia é comparar seus resultados com referências regionais e ajustar o planejamento sempre que possível.

1. Calcule o custo atual por kg de ganho em cada etapa da produção.
2. Identifique os itens que mais pesam no custo, como ração, energia e transporte.
3. Utilize contratos de volume e negocie preços estáveis com fornecedores.
4. Avalie substitutos com boa relação custo‑benefício.
5. Atualize o orçamento conforme safra e as cotações do mercado.

Contribuições da Embrapa

Embrapa traz pesquisas simples que o produtor pode aplicar já. Exemplos: manejo de pastagens para reduzir ração, dietas eficientes, uso de aditivos compatíveis com o orçamento e técnicas de monitoramento de qualidade da forragem com recursos limitados.

1. Rotação de pastagens, adubação de base e melhoria da qualidade da forragem.
2. Nutrição animal com dietas otimizadas e aditivos aprovados.
3. Registros simples de consumo, ganho de peso e conversão alimentar para ajuste rápido.

Com a combinação de dados do CIAS e orientações da Embrapa, a gestão de custos no campo fica mais clara, previsível e lucrativa.

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Saiba Mais Sobre Dr. João Maria
Dr. João Silva é um renomado zootecnista especializado em pecuária de leite, com mais de 2 Décadas de experiência no setor. Com doutorado pela Universidade Federal de Viçosa e diversas certificações, Também é autor de inúmeros artigos científicos e livros sobre manejo e produção de leite.
Dr. João é reconhecido por sua contribuição significativa à indústria e seu compromisso com a qualidade e a inovação na produção leiteira.