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União quita dívidas de estados

Destaque Rural - União pagou R$ 1,22 bilhão de dívidas de estados em fevereiro

Como as dívidas dos estados são quitadas pela União

Você já parou para pensar em como as dívidas atrasadas dos estados são quitadas pela União? O Tesouro Nacional divulgou recentemente dados que revelam os valores pagos em fevereiro, e os números impressionam. Minas Gerais lidera o ranking, seguido pelo Rio de Janeiro, Goiás e Rio Grande do Sul. Mas você sabe o que acontece quando um estado fica inadimplente? Vamos explorar esse tema neste artigo, revelando detalhes sobre o pagamento das dívidas e as garantias honradas pela União.

Descubra como funciona o processo de quitação de dívidas

Neste contexto, é fundamental compreender como a União atua para cobrir as dívidas em atraso dos entes subnacionais. O relatório divulgado pelo Tesouro Nacional traz informações importantes sobre as garantias honradas e os valores quitados ao longo do ano. Vamos mergulhar nesse universo e entender melhor os mecanismos de pagamento e as consequências para os estados em situação de inadimplência.

O impacto da adesão ao Regime de Recuperação Fiscal

Além disso, vamos abordar a importância do Regime de Recuperação Fiscal para os estados em crise financeira. As decisões do Supremo Tribunal Federal têm influenciado diretamente as negociações e os acordos firmados entre os governos estaduais e a União. Descubra como esse regime funciona, quais os benefícios oferecidos e os desafios enfrentados pelos estados que aderem a esse programa de recuperação financeira.

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Diminuição

O número de estados com dívidas em atraso cobertas pelo Tesouro caiu em 2024. Em 2023, além dos estados acima, a União honrou garantias do Maranhão, de Pernambuco, do Piauí e do Espírito Santo.

As garantias honradas pelo Tesouro são descontadas dos repasses da União aos entes federados – como receitas dos fundos de participação e Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), dentre outros. Sobre as obrigações em atraso incidem juros, mora e outros custos operacionais referentes ao período entre o vencimento da dívida e a efetiva honra dos valores pela União.

Regime de Recuperação Fiscal

Nos últimos anos, decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) impediram a execução das contragarantias de vários estados em dificuldade financeira. Posteriormente, a corte mediou negociações para inclusão ou continuidade de governos estaduais no regime de recuperação fiscal (RRF), que prevê o parcelamento e o escalonamento das dívidas com a União em troca de um plano de ajuste de gastos. Nos últimos anos, Goiás, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul fecharam acordos com o governo federal.

No início da pandemia de covid-19, a corte concedeu liminar para suspender a execução de garantias em diversos estados. Algumas contragarantias de Minas Gerais também não foram executadas por causa de liminares concedidas pelo Supremo.

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Também em junho de 2022, o Rio Grande do Sul fechou acordo com a União e teve o plano de recuperação fiscal homologado. O plano permite que o estado volte a pagar, de forma escalonada, a dívida da União, cujo pagamento estava suspenso por liminar do Supremo Tribunal Federal desde julho de 2017. Em troca, o governo gaúcho deverá executar um programa de ajuste fiscal que prevê desestatizações e reformas para reduzir os gastos locais.

No mês de maio de 2020, o STF autorizou o governo goiano a aderir ao pacote de recuperação fiscal em troca da adoção de um teto de gastos estadual. Já em dezembro de 2021, Goiás assinou a adesão ao RRF, que permite a suspensão do pagamento de dívidas com a União em troca de um plano de ajuste de gastos.

Minas Gerais

O único estado endividado que não aderiu ao RRF é Minas Gerais. Em julho de 2022, o ministro Nunes Marques, do STF, concedeu liminar que permite ao estado negociar um plano de ajuste com a União sem a necessidade de reformar a Constituição estadual. No mesmo mês, o Tesouro Nacional publicou uma portaria autorizando o governo mineiro a elaborar uma proposta que oficialize o ingresso no programa.

Atualmente, a Assembleia Legislativa de Minas analisa um projeto de lei do RRF estadual. Em novembro do ano passado, o governo concordou com a proposta do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), de federalizar as estatais locais para pagar das dívidas do estado com a União. Em dezembro, Nunes Marques prorrogou a data-limite de adesão ao RRF para 20 de abril deste ano.

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Minas Gerais busca solução para a dívida com a União

Minas Gerais é o único estado endividado que ainda não aderiu ao Regime de Recuperação Fiscal. No entanto, o governo mineiro está em busca de soluções para negociar um plano de ajuste com a União, visando resolver sua situação financeira. A Assembleia Legislativa de Minas está analisando um projeto de adesão ao programa, e o governo já concordou em federalizar as estatais locais para quitar as dívidas com o governo federal. A prorrogação da data-limite para adesão ao RRF evidencia o esforço do estado em buscar uma saída para sua crise financeira.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Introdução

Descubra mais sobre o pagamento de dívidas atrasadas de estados pelo Tesouro Nacional e como isso impacta as finanças públicas. A análise detalha os valores pagos, os estados beneficiados e as consequências para os entes federativos inadimplentes. Além disso, explore informações sobre o Regime de Recuperação Fiscal e as decisões do STF relacionadas ao tema.

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Perguntas Frequentes (FAQs)

1. Quais foram os principais valores pagos pelo Tesouro Nacional em fevereiro de 2024?

No mês de fevereiro de 2024, o Tesouro Nacional pagou R$ 1,22 bilhão em dívidas atrasadas de estados. O maior valor foi destinado a Minas Gerais, com R$ 776,59 milhões quitados.

2. Como funciona a cobertura de dívidas em atraso pelo Tesouro Nacional?

Quando um estado ou município fica inadimplente em alguma operação de crédito, o Tesouro Nacional cobre o calote, retendo repasses da União até quitar a diferença, com juros e multa.

3. Quais estados aderiram ao Regime de Recuperação Fiscal nos últimos anos?

Goiás, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul fecharam acordos com o governo federal para aderir ao Regime de Recuperação Fiscal, negociando o parcelamento e escalonamento das dívidas com a União.

4. Por que Minas Gerais ainda não aderiu ao Regime de Recuperação Fiscal?

O estado de Minas Gerais ainda não aderiu ao RRF, mas está em processo de negociação de um plano de ajuste com a União, conforme decisões do STF e portaria do Tesouro Nacional.

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5. Qual a importância do Tesouro Nacional cobrir dívidas estaduais em atraso para a estabilidade financeira do país?

A cobertura das dívidas em atraso pelo Tesouro Nacional evita a inadimplência dos estados, preservando a credibilidade do sistema financeiro e garantindo a regularidade dos repasses da União.

Continue lendo para saber mais sobre as dívidas pagas, o impacto do Regime de Recuperação Fiscal e as últimas atualizações sobre o cenário financeiro dos estados brasileiros.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

O Tesouro Nacional pagou, em fevereiro, R$ 1,22 bilhão em dívidas atrasadas de estados. Desse total, a maior parte, R$ 776,59 milhões, é relativa a atrasos de pagamento do governo de Minas Gerais. Em seguida, vem o pagamento de débitos de R$ 301,73 milhões do estado do Rio de Janeiro e de R$ 76,11 milhões de Goiás. A União também cobriu, no mês passado, R$ 60,62 milhões de dívidas do Rio Grande do Sul. Em 2024, o governo federal ainda não pagou dívidas em atraso de municípios.

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Os dados estão no Relatório de Garantias Honradas pela União em Operações de Crédito, divulgado nesta sexta-feira (15) pela Secretaria do Tesouro Nacional. As garantias são executadas pelo governo federal quando um estado ou município ficar inadimplente em alguma operação de crédito. Nesse caso, o Tesouro cobre o calote, mas retém repasses da União para o ente devedor até quitar a diferença, cobrando multa e juros.

No acumulado do ano, a União quitou R$ 1,65 bilhão de dívidas em atraso de entes subnacionais. Desse total, R$ 970,62 milhões couberam a Minas Gerais, R$ 405,8 milhões ao estado do Rio de Janeiro, R$ 152,35 milhões a Goiás e R$ 120,59 milhões ao Rio Grande do Sul.

Diminuição

O número de estados com dívidas em atraso cobertas pelo Tesouro caiu em 2024. Em 2023, além dos estados acima, a União honrou garantias do Maranhão, de Pernambuco, do Piauí e do Espírito Santo.

As garantias honradas pelo Tesouro são descontadas dos repasses da União aos entes federados – como receitas dos fundos de participação e Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), dentre outros. Sobre as obrigações em atraso incidem juros, mora e outros custos operacionais referentes ao período entre o vencimento da dívida e a efetiva honra dos valores pela União.

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Regime de Recuperação Fiscal

Nos últimos anos, decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) impediram a execução das contragarantias de vários estados em dificuldade financeira. Posteriormente, a corte mediou negociações para inclusão ou continuidade de governos estaduais no regime de recuperação fiscal (RRF), que prevê o parcelamento e o escalonamento das dívidas com a União em troca de um plano de ajuste de gastos. Nos últimos anos, Goiás, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul fecharam acordos com o governo federal.

No início da pandemia de covid-19, a corte concedeu liminar para suspender a execução de garantias em diversos estados. Algumas contragarantias de Minas Gerais também não foram executadas por causa de liminares concedidas pelo Supremo.

Com a adesão do estado do Rio de Janeiro ao RRF, no fim de 2017, o estado pôde contratar novas operações de crédito com garantia da União, mesmo estando inadimplente. No fim de 2020, o ministro Luiz Fux, do STF, concedeu liminar mantendo o Rio de Janeiro no regime de recuperação fiscal. Em junho do ano passado, o estado, em acordo mediado pelo STF, concluiu as negociações com a União para continuar no RRF.

Também em junho de 2022, o Rio Grande do Sul fechou acordo com a União e teve o plano de recuperação fiscal homologado. O plano permite que o estado volte a pagar, de forma escalonada, a dívida da União, cujo pagamento estava suspenso por liminar do Supremo Tribunal Federal desde julho de 2017. Em troca, o governo gaúcho deverá executar um programa de ajuste fiscal que prevê desestatizações e reformas para reduzir os gastos locais.

No mês de maio de 2020, o STF autorizou o governo goiano a aderir ao pacote de recuperação fiscal em troca da adoção de um teto de gastos estadual. Já em dezembro de 2021, Goiás assinou a adesão ao RRF, que permite a suspensão do pagamento de dívidas com a União em troca de um plano de ajuste de gastos.

Minas Gerais

O único estado endividado que não aderiu ao RRF é Minas Gerais. Em julho de 2022, o ministro Nunes Marques, do STF, concedeu liminar que permite ao estado negociar um plano de ajuste com a União sem a necessidade de reformar a Constituição estadual. No mesmo mês, o Tesouro Nacional publicou uma portaria autorizando o governo mineiro a elaborar uma proposta que oficialize o ingresso no programa.

Atualmente, a Assembleia Legislativa de Minas analisa um projeto de lei do RRF estadual. Em novembro do ano passado, o governo concordou com a proposta do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), de federalizar as estatais locais para pagar das dívidas do estado com a União. Em dezembro, Nunes Marques prorrogou a data-limite de adesão ao RRF para 20 de abril deste ano.

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