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Toneladas de uva-passa impróprias apreendidas

Contaminação de uvas-passas no Brasil: um alerta para a segurança alimentar

A importância da fiscalização e controle de resíduos em produtos vegetais

Como o Ministério da Agricultura e Pecuária atua para garantir a qualidade dos alimentos no mercado brasileiro

Cerca de 174,5 toneladas de uva-passa que seriam comercializadas para consumo no Brasil foram interceptadas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) às vésperas do Natal. Essa descoberta levanta questões importantes sobre a segurança alimentar e o rigoroso controle de resíduos em produtos vegetais. A presença de ocratoxina A, uma substância tóxica produzida por fungos, nas uvas-passas apreendidas destaca a relevância das medidas de fiscalização e monitoramento adotadas pelas autoridades responsáveis. Neste artigo, vamos explorar a importância da atuação do Mapa na garantia da qualidade dos alimentos que chegam à mesa dos consumidores brasileiros, a partir do caso específico das uvas-passas contaminadas.

Cerca de 174,5 toneladas de uva-passa que seriam comercializadas para consumo no Brasil foram interceptadas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) às vésperas do Natal. Bastante consumidas nesta época, as uvas-passas fiscalizadas estavam contaminadas por ocratoxina A, substância produzida por alguns tipos de fungos que, em condições ambientais adequadas, pode estar presente em produtos alimentares, como cereais, frutos secos, café, cacau, uvas, e processados, como vinho, cerveja ou sumos de fruta. 

As apreensões correspondem a 6,72% do total importado pelo Brasil em 2023, que foi de 2.800 toneladas segundo os dados de Estatísticas de Comércio Exterior do Agronegócio Brasileiro (AgroStat) 

“O nível de conformidade das uvas-passas importadas para o Brasil é bem maior que a quantidade apreendida, o que demonstra que nossas equipes estão sempre atentas para assegurar que apenas produtos de qualidade cheguem na mesa do consumidor brasileiro, principalmente, nesta época de festas de fim de ano”, ressalta o diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal, Hugo Caruso.  

Para as análises, os lotes foram amostrados nas unidades do Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) nos postos de fronteira durante sua entrada no país e controladas no mercado interno pelas equipes de fiscalização do Serviço de Inspeção Vegetal.  

Os países de origem desses lotes foram notificados oficialmente pelo Mapa e os mesmos devolvidos à sua origem ou condenados para destruição ou desnaturação, sob acompanhamento da autoridade fiscalizadora, quando impróprios para consumo. 

O Mapa mantém o Programa Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes em Produtos de Origem Vegetal (PNCRC/Vegetal) para as ações de monitoramento da qualidade e segurança dos produtos de origem vegetal por meio do gerenciamento de riscos e do controle oficial na cadeia produtiva, priorizando a segurança alimentar dos consumidores brasileiros. 

Os responsáveis por esses produtos, bem como embalador, detentor ou importador, devem observar os requisitos mínimos de identidade e qualidade estabelecidos pelo Mapa, por meio da Portaria nº 635, para que estes sejam considerados próprios para o consumo. 

Os limites máximos tolerados (LMT) para micotoxinas em alimentos atendem aos critérios estabelecidos pela Instrução Normativa nº 160/2022 da Anvisa. E as análises laboratoriais são realizadas pelos Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária (LFDA) e pela Rede Credenciada de laboratórios. Somente os lotes que apresentam conformidade com os limites estabelecidos são liberados para comercialização. 

Informações à Imprensa 
Patrícia Távora 
[email protected] 


1. Qual a importância do controle de resíduos e contaminantes em produtos de origem vegetal para a segurança alimentar dos consumidores?
Resposta: O controle de resíduos e contaminantes em produtos de origem vegetal é essencial para garantir a segurança alimentar dos consumidores, evitando a ingestão de substâncias nocivas à saúde.

2. Como a presença de ocratoxina A em uvas-passas pode afetar a saúde dos consumidores?
Resposta: A presença de ocratoxina A em uvas-passas, uma substância produzida por alguns tipos de fungos, pode representar um risco à saúde dos consumidores, devido às suas potenciais propriedades cancerígenas e toxidade.

3. Quais são os procedimentos adotados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária para garantir a qualidade dos produtos importados?
Resposta: O Ministério da Agricultura e Pecuária adota procedimentos de controle e fiscalização, como amostragem, análises laboratoriais e notificações aos países de origem, para assegurar a qualidade dos produtos importados e proteger os consumidores.

4. Quais são os órgãos responsáveis pela realização das análises laboratoriais dos produtos de origem vegetal no Brasil?
Resposta: As análises laboratoriais dos produtos de origem vegetal no Brasil são realizadas pelos Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária (LFDA) e pela Rede Credenciada de laboratórios.

5. Qual a legislação e os critérios estabelecidos para os limites máximos tolerados de micotoxinas em alimentos, de acordo com a Anvisa?
Resposta: Os limites máximos tolerados de micotoxinas em alimentos atendem aos critérios estabelecidos pela Instrução Normativa nº 160/2022 da Anvisa, visando a proteção da saúde dos consumidores.

Cerca de 174,5 toneladas de uva-passa contaminadas são interceptadas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária

Recentemente, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) interceptou cerca de 174,5 toneladas de uva-passa contaminadas por ocratoxina A, uma substância produzida por alguns tipos de fungos. Essas uvas-passas, que seriam comercializadas para consumo no Brasil, foram apreendidas às vésperas do Natal, momento em que são bastante consumidas.

Gravidade das Contaminações

De acordo com os dados de Estatísticas de Comércio Exterior do Agronegócio Brasileiro (AgroStat), as apreensões correspondem a 6,72% do total importado pelo Brasil em 2023, que foi de 2.800 toneladas, o que levanta preocupações sobre a qualidade dos produtos importados.

Controle e Fiscalização

O diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal, Hugo Caruso, ressaltou a importância da atenção constante das equipes de fiscalização para garantir a qualidade dos produtos que chegam à mesa do consumidor brasileiro. As uvas-passas importadas para o Brasil passam por análises nas unidades do Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) e também são controladas no mercado interno pelas equipes de fiscalização do Serviço de Inspeção Vegetal.

Devolução e Condenação

Os países de origem dos lotes contaminados foram notificados pelo Mapa e os produtos foram devolvidos à sua origem ou condenados para destruição ou desnaturação. O Mapa enfatizou a importância do Programa Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes em Produtos de Origem Vegetal (PNCRC/Vegetal) para monitorar a qualidade e segurança dos produtos de origem vegetal.

Laboratórios e Regulamentos

As análises laboratoriais são realizadas pelos Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária (LFDA) e pela Rede Credenciada de laboratórios, como parte dos esforços para garantir que apenas produtos conformes com os limites estabelecidos sejam liberados para comercialização. Os limites máximos tolerados (LMT) para micotoxinas nos alimentos atendem aos critérios estabelecidos pela Instrução Normativa nº 160/2022 da Anvisa.

Requisitos Mínimos

Os responsáveis pelos produtos contaminados devem observar os requisitos mínimos de identidade e qualidade estabelecidos pelo Mapa, por meio da Portaria nº 635, para que estes sejam considerados próprios para o consumo, visando sempre à segurança alimentar dos consumidores brasileiros, especialmente em períodos de grande consumo, como as festas de fim de ano.

As informações são da assessoria de imprensa do Ministério da Agricultura e Pecuária.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Perguntas Frequentes sobre a Contaminação de Uvas-Passas

1. O que é ocratoxina A?

A ocratoxina A é uma substância produzida por alguns tipos de fungos que pode estar presente em produtos alimentares, como uvas, frutos secos, café, e processados, como vinho e sucos de fruta.

2. Como a substância pode afetar a saúde?

A ocratoxina A pode ser prejudicial à saúde, podendo levar a problemas como câncer, problemas renais e danos ao sistema imunológico.

3. Como o Ministério da Agricultura e Pecuária fiscaliza a qualidade das uvas-passas importadas?

O Mapa realiza amostragens e análises nos postos de fronteira e mercado interno, assegurando que apenas produtos de qualidade cheguem ao consumidor brasileiro.

4. Quais são os cuidados para evitar a contaminação por ocratoxina A?

É importante observar os requisitos mínimos de identidade e qualidade estabelecidos pelo Mapa, bem como os limites máximos tolerados (LMT) para micotoxinas em alimentos estabelecidos pela Anvisa.

Cerca de 174,5 toneladas de uva-passa que seriam comercializadas para consumo no Brasil foram interceptadas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) às vésperas do Natal. As apreensões correspondem a 6,72% do total importado pelo Brasil em 2023, que foi de 2.800 toneladas segundo os dados de Estatísticas de Comércio Exterior do Agronegócio Brasileiro (AgroStat).

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