Agricultura sustentável faz produtor paranaense atingir alto padrão em produtividade de soja

Cultive com sustentabilidade, sem abrir mão do lucro. Essa é a fórmula que muitos produtores rurais têm buscado para produzir alimentos utilizando o meio ambiente a seu favor. E foi, sobretudo, aprendendo com os erros que Laercio Dalla Vecchia, campeão nacional Cesb (Comitê Estratégico Soja Brasil) em produtividade para a Safra 2019/2020 (118,8 sacas por hectare), conseguiu encontrar o equilíbrio perfeito entre agricultura sustentável ou Princípios — como ele chama — e maiores retornos financeiros da empresa familiar.

“Sempre penso que esta terra que estou cultivando hoje será a mesma terra que meus filhos, netos e bisnetos vão plantar. Nossa missão, como agricultores, é produzir alimentos fortes, saudáveis, de qualidade, preservando o meio ambiente e tendo a natureza a nosso favor”, destaca Dalla Vecchia, produtora de grãos de Mangueirinhas, cidade do sudoeste do Paraná com cerca de 17 mil habitantes. , 389 km. de Curitiba.

Ele explica que um dos cuidados com a terra é o uso de plantas de cobertura para controlar doenças, reduzir herbicidas e reciclar nutrientes. “O solo não pode ver o sol diretamente. As plantas de telhado funcionam como se fossem painéis solares, pois recebem luz solar direta. Eles ajudam a conservar a vida do solo.” Segundo Della Vecchia, eles são responsáveis ​​pela fotossíntese, transformando a luz solar em massa e carbono orgânico. “A matéria orgânica é a principal matéria-prima da soja, cerca de 90%”, diz.

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O uso sustentável do solo passa também pela escolha de produtos que preservem e alimentem a matéria orgânica da terra. Tais práticas ajudaram a fazenda a manter a produtividade mesmo diante da recente estiagem registrada no Paraná. Para reduzir as perdas nas colheitas, entraram em jogo boas práticas de cultivo que fazem a diferença nos anos bons, mas nos anos ruins são fundamentais.

“Ainda estamos vivendo um período muito difícil devido à escassez de água. Houve regiões que ficaram 45 dias sem chuva. Há alguns anos colhia em média 90 sacas por hectare. Em 2021, foram 80 malas, porque choveu muito e não tivemos luz suficiente. Este ano, colhi em média 70 sacas por hectare. Perderemos potencial produtivo devido ao estresse do sol. Mas mesmo assim estou muito feliz porque mesmo com a falta de chuva estamos colhendo muito bem. Boas práticas minimizam perdas”, afirma Della Vecchia.

Com essas boas práticas, o custo de produção não ficou alto e, embora o volume da safra não seja o ideal, o agricultor diz estar satisfeito, se comparado a outros produtores do município, que colheram em média 55/60 sacas.

Quanto à agricultura de princípios, além de praticar a rotação de culturas e usar plantas de cobertura para proteger o solo e os grãos, a ideia é aprimorar frequentemente os testes em terra, usando fertilizantes sustentáveis, sem cloro na composição. O agricultor explica que o cloro é um dos vilões da lavoura, pois prejudica a sobrevivência das plantas de cobertura e a biodiversidade do solo.

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O uso exacerbado do cloro gera um desequilíbrio natural que torna o ambiente mais favorável às pragas. “Os fertilizantes à base de potássio mais usados ​​no Brasil geralmente são feitos com KCl, um produto importado composto de metade cloro e metade potássio. No entanto, esse teor de cloro mata a microbiota do solo e prejudica a produtividade da plantação no longo prazo”, diz Della Vecchia.

Além de o cloro tornar o solo infértil, é um sal que o desidrata, tornando-o mais seco e arenoso. Além disso, contamina os lençóis freáticos que transportam sal para os solos de toda a região. “Quanto mais você vai, mais você volta ao começo. Antes eu era um dos agricultores que mais usava agroquímicos e hoje sou um dos que menos usa. Procuro usar a natureza a meu favor”, diz Della Vecchia. E acrescenta: “A melhor forma de evoluir é colocar as ações em prática, é testar e compartilhar o que funciona. Toda vez que você compartilha uma informação, você recebe duas de volta.”

Para o agricultor, o agronegócio brasileiro também é um grande produtor de novas tecnologias para tornar a agricultura mais sustentável e rentável no longo prazo. Della Vecchia inclui em sua rotina de campo a substituição do cloreto de potássio (mais tradicional, KCl) por produtos brasileiros sem cloro, como o K Forte, da Verde Agritech, que ela utiliza desde 2020. “É muito importante para nós conheça iniciativas que buscam criar processos produtivos e produtos aliados à natureza e aos agricultores”, destaca.

Della Vecchia também cita a tecnologia Bio Revolution da Verde Agritech, que permite a inoculação de fertilizantes com o microrganismo Bacillius aryabathai. “Como os produtos não contêm cloro ou qualquer outra substância nociva, o bacilo encontra ali um ambiente propício à sua sobrevivência. Assim, o agricultor otimiza sua aplicação e nutre ainda mais a vida em seu solo”, explica o produtor.

Outro exemplo de boas práticas com o uso de novas tecnologias agrícolas é o Monitoramento Intensivo de Pragas (MIP). Na natureza, existem inúmeros insetos presentes nas plantas, mas nem todos são prejudiciais. O agricultor ressalta que só é necessário intervir quando houver uma real necessidade. “Enquanto os ‘bons’ animais estão ‘ganhando a guerra’, nenhuma aplicação química é necessária. Temos um pano de batida, abanamos a soja com ele e começamos a perceber e aprender quais animais são favoráveis ​​ao cultivo e quais não são. A maioria são predadores daqueles que prejudicam a planta. Eu monitoro tudo. Minha principal estratégia, que me rendeu o prêmio nacional Cesb, é a assistência, monitoramento e boas práticas agrícolas”, diz o produtor rural de Mangueirinhas.

“Temos uma vida intensa no solo e cada vez que o expomos ao cloro, muitos microrganismos bons morrem. Se não pudermos prejudicá-lo, ele pode se recuperar ainda mais rápido. Solo rico e fértil produz alimentos muito mais saudáveis ​​e com mais vitaminas. A qualidade da terra reflete na mesa do consumidor e se a tratarmos bem, responde ao nosso manejo e nos dá bons frutos”, finaliza Della Vecchia.



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Mercado de distribuição de insumos agrícolas contribui para o crescimento sustentável do setor

A distribuição de insumos agrícolas é responsável pelo desenvolvimento da agricultura brasileira ao ser responsável por entregar cerca de 49% de todos os insumos que chegam aos produtores rurais em todo o território nacional. “Ao longo desses anos, pudemos observar as mudanças do mercado e avançamos muito, defendendo um agronegócio sólido, produtivo e sustentável e mostrando sua importância para o futuro”, disse o presidente do Conselho de Administração da Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários (Andav), Oswaldo Abud, durante a cerimônia de abertura do Congresso Andav 2022, que teve início nesta quarta-feira, 17 de agosto, no Transamérica Expo Center, em São Paulo. O evento vai até sexta-feira, 19 de agosto.

Em sua avaliação, é imperativo encontrar formas de produzir mais em harmonia com os recursos naturais e criar comunidades mais fortes. “A distribuição continuará trabalhando para fortalecer o agronegócio brasileiro. Tenho muito orgulho do papel do distribuidor na sociedade”, acrescentou Abud, que comentou que o Congresso Andav 2022 debaterá os temas que mais impactam a agroeconomia brasileira, com a participação de 58 painelistas, que apresentarão suas avaliações em 18 palestras e 10 painéis ao longo dos três dias de evento.

O presidente executivo da Andav, Paulo Tibúrcio, iniciou seu discurso relembrando os desafios, perdas e incertezas enfrentados nos últimos anos. “A união de esforços nunca foi tão presente e necessária e me move dizer que estamos unidos em um único propósito, que é caminhar juntos para um desenvolvimento sustentável para todos. O agro nunca parou graças a pessoas e profissionais que buscam compartilhar, conhecimento e conexões, verdadeiros amantes do setor. Quem vive o agro sabe que nem um ano e nem uma safra são a mesma coisa”, disse.

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Marcos Montes, em mensagem gravada em vídeo, avaliou que o governo, produtores e representantes da cadeia de insumos são importantes para que a agricultura continue com uma produção cada vez mais forte. Ele citou o Plano Nacional de Fertilizantes, que levará a um caminho para reduzir a dependência das importações deste insumo e o trabalho para desenvolver um plano relacionado aos defensivos agrícolas. Ele parabenizou a atuação firme e determinada do setor de distribuição de insumos agrícolas e a parceria com o produtor rural brasileiro.

O ministro do Meio Ambiente (MMA), Joaquim Leite, que também transmitiu uma mensagem, disse que o governo federal vem trabalhando em prol de uma economia verde, buscando soluções inovadoras, climáticas e ambientalmente sustentáveis ​​para as pessoas e a natureza. “Estamos passando de uma agenda simples para um modelo com o setor privado, para acelerar e criar uma nova economia verde, com neutralidade de carbono até 2050”, destacou.

Em seu último mandato, o deputado federal Jerônimo Goergen destacou que organizações como a Andav ajudam o legislativo e o executivo a cumprir seu papel. Comentou também a importância da Embrapa, no setor de distribuição de insumos agrícolas; e a importância de o setor ter uma Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental (TCFA) adequada.

A palestra principal do Congresso Andav 2022 foi proferida pelo secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Guilherme Soria Bastos Filho, que destacou a força do agronegócio brasileiro e a parceria entre o poder público e a iniciativa privada, em para discutir diretrizes relevantes para a manutenção do crescimento sustentável do setor. “A abertura de novos portos no Arco Norte deu outra dinâmica e dimensão ao nosso setor e, hoje, eles representam cerca de 50% das exportações brasileiras”.

Segundo o secretário, um dos desafios do governo será manter os processos de controle nos postos de controle de todo o país, o que exigirá mais pessoas qualificadas e pacotes de tecnologia. Ele também falou de outros desafios, como pobreza, desigualdade, fome, mudanças climáticas, pressão sobre recursos naturais, produção e perda de alimentos, orçamento, agricultura familiar, defesa da saúde, pesquisa e inovação e inclusão digital.

Painel de Abertura Agroeconomia Brasileira: uma coalizão multissetorial

O ex-ministro da Agricultura e coordenador da FGV-Agro, Roberto Rodrigues, falou sobre a importância do país como fornecedor global de alimentos. Segundo ele, o Brasil é líder absoluto no cinturão tropical. “Mesmo em um cenário global complicado, como o atual, o país tem um papel cada vez maior na garantia da produção de alimentos, além de ensinar a produzir e vender tecnologias e insumos. Quem não desenvolve tecnologia, mata o futuro”, argumentou.

Alexandre Mendonça de Barros, diretor da MB Agro, destacou o desmonte das políticas agrícolas nos principais países do mundo, que durante 40 anos foram pautadas pela garantia de preços mínimos e estoques. “Com o desenvolvimento de novos padrões de consumo nos países subdesenvolvidos, houve uma transferência para outros países como fornecedores de alimentos. Assim, o Brasil assumiu o papel de grande importância nesse deslocamento, como grande produtor de soja, milho e algodão”, disse o especialista. Segundo Barros, o sistema de Distribuição de Insumos foi fundamental nesse processo, pois trouxe troca e crédito para o setor. Nessa ordem, ele comentou que a China escolheu como opção estratégica produzir milho, trigo e arroz, ao mesmo tempo em que transferia a produção de soja para o Brasil.

Ele apontou algumas transformações: os Estados Unidos passaram a ter um déficit alimentar crescente, abrindo oportunidades para o mercado brasileiro, “enquanto Europa e África montavam suas estratégias de dependência do Leste Europeu e a guerra Ucrânia/Rússia trouxe um problema de continuidade desta oferta. . “A necessidade de novas áreas para garantir o abastecimento vai continuar, mas a volatilidade é a regra do jogo. Ou seja, há um mar de oportunidades em um cenário de muita volatilidade”, resumiu.

Marcelo Prado, presidente da MPrado Consultoria Empresarial, também apontou grandes oportunidades a favor do Brasil, que deve fazer o dever de casa, e indicou tendências para os próximos anos no segmento de distribuição de insumos. Entre eles, a convergência entre os setores agropecuário.

José Luiz Tejon, sócio-diretor de Biomarketing e TCAI, destacou a importância da estratégia de marketing e vendas. “Hoje, os agentes de vendas e inovação representam a integração da cadeia produtiva, sendo o elo, o elo entre os comerciantes, o agronegócio e o complexo como um todo”, destacou e enfatizou a importância da publicidade. “A comunicação é uma importante estratégia de médio e longo prazo, que visa, por diversos meios, evoluir a percepção das pessoas”.

Letícia Jacintho, presidente do De Olho no Material Escolar, falou sobre os objetivos do movimento. “Temos o desafio de mudar a comunicação da agricultura, pois muito do que tínhamos e do que temos na literatura não mostra as oportunidades que o segmento oferece, não mostra avanços em tecnologia, inovações nos processos produtivos, ou outros benefícios que o agro promove, como investimentos em segurança alimentar e estratégias de produção sustentável”, ponderou.

Na sequência, Celso Moretti, presidente da Embrapa, proferiu a palestra “Cinco décadas de inovação agrícola no Brasil”, que focou na saga da agricultura tropical, seus avanços e eficiência que mudou o perfil do Brasil de importador para país que pode alimentar o mundo. . “Segurança alimentar é sinônimo de paz social”, ressaltou.

Mesmo durante a pandemia, o Brasil não passou por dificuldades de abastecimento. “Nas últimas quatro décadas, com a ajuda da ciência e tecnologia e da iniciativa privada, conseguimos reduzir em 40% o preço da cesta básica, o que na prática resulta em mais dinheiro no bolso das pessoas”, disse Moretti, dados de 2021 do Dieese

Segundo o presidente da Embrapa, o momento da agricultura brasileira é muito diferente dos anos 1970 e 1980, quando o país importava carne, leite, feijão e outros produtos, devido à adoção de tecnologias. Por isso, o país deve continuar investindo em tecnologia e no modelo sustentável de agricultura tropical. “Este ano vamos bater um recorde histórico de produção de trigo no Brasil, com crescimento de 19% em relação a 2021. É preciso mostrar essa informação para o mundo. Temos uma área para expansão agrícola de 5,64 milhões de km², ou 9 vezes o tamanho do território da França”, destacou Moretti.

Organizado pela Andav e organizado pela Zest Eventos, o Congresso Andav 2022 deverá receber um público de mais de 5.000 pessoas, entre profissionais, palestrantes, expositores, congressistas e visitantes. Outra novidade é a realização da primeira edição presencial do Fórum “Distribuição Veterinária”, como parte do Congresso Andav 2022, que reunirá os principais temas de saúde e nutrição animal e trará empresas focadas em produtos, equipamentos e serviços para o setor. Na área de exposição, estarão mais de 120 referências nacionais e internacionais do setor, com diversos lançamentos e novidades para o mercado.

SERVIÇO

Congresso Andav 2022

Data: 17 a 19 de agosto de 2022

Horário de funcionamento: Dia 17 das 9h às 20h | dia 18 das 8h30 às 20h00 | Dia 19 das 8h30 às 15h00

Local: Transamérica Expo Center

Endereço: Av. Dr. Mário Villas Boas Rodrigues, 387 – Santo Amaro – São Paulo-SP

Mais informações: https://eventosandav.com.br/

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Cientista desenvolve abacate sustentável – Compre Rural

Crédito: Arina Shokouhi

Para reduzir o impacto ambiental, a alternativa utiliza ingredientes naturais para “imitar a fruta”; são utilizados aproximadamente 2.000 litros de água

Muitas vezes referido como “ouro verde”, o abacate disparou em popularidade nos últimos anos. 11 bilhões de quilos da fruta são consumidos anualmente em todo o mundo, de acordo com o Fórum Econômico Mundial.

No entanto, nosso amor pelos abacates tem um custo significativo para o meio ambiente: aproximadamente 2.000 litros de água são usados ​​para cultivá-los. apenas um quilo de abacateenquanto as florestas são derrubadas para dar lugar aos abacateiros.

É por isso que a pesquisadora e designer londrina Arina Shokouhi decidiu desenvolver uma alternativa ecológica aos abacates. Apelidado de “abacate ECO”, ela espera que inspire os consumidores a pensar duas vezes antes de cortar a fruta para torradas no café da manhã ou preparar o próximo lote de guacamole.

“Pode ser realmente uma solução positiva e devemos adotá-la porque sabemos que não podemos continuar vivendo assim”, diz Shokouhi.

Um projeto “verde”

À primeira vista, a versão ecológica do abacate é indistinguível da real. Feita com cera de abelha e corante alimentar natural contendo espinafre e pó de carvão, a casca da fruta imita a casca de um abacate.

O conteúdo alternativo de abacate é feito com quatro ingredientes simples: favas como base, maçã para frescor, óleo de canola prensado a frio para cremosidade e uma pitada de avelã. Uma castanha inteira ou avelã é usada para o caroço.

Avocado foi desenvolvido como parte do Material Futures Masters de Shokouhi na escola de arte Central Saint Martins. Tendo apresentado o conceito no final de seu primeiro ano, ela forjou uma colaboração com o cientista de alimentos da Universidade de Nottingham, Jack Wallman, que estudou as propriedades moleculares dos abacates para entender o que lhes dá sua textura cremosa. Demorou oito meses para aperfeiçoar a receita, diz Shokouhi.

Criar um substituto de abacate atraente e sustentável foi um desafio.

“A escolha dos ingredientes foi muito limitada para começar porque quero que seja 100% local. Essa foi minha primeira prioridade”, diz Shokouhi, acrescentando que ela a chama de versão “britânica”.

Shokohui queria que o abacate oferecesse os benefícios ambientais e de saúde saúde que vêm de comer alimentos de origem local.

Ervilhas e brócolis foram os primeiros candidatos à receita, diz Shokouhi, mas tiveram baixa produção local. Constituindo a base da fruta alternativa, as favas são relativamente fáceis de cultivar, com cerca de 740.000 toneladas métricas colhidas no Reino Unido a cada ano.

No entanto, as favas são molecularmente diferentes dos abacates e mascarar seu “cheiro amargo” foi difícil, diz ela. Por fim, Wallman e sua equipe encontraram maneiras de equilibrar os ingredientes e criar uma alternativa atraente de abacate.

Embora manter os ingredientes locais e enfatizar as dietas à base de plantas seja fundamental para reduzir as emissões de carbono, a produção sustentável de alimentos também se cruza com questões complexas, como uso da terra, abastecimento ético e direitos trabalhistas, diz Wayne Martindale, professor associado de Food Insights and Sustainability na Universidade de Lincoln, Reino Unido.

Os desenvolvimentos na coleta de dados e na tecnologia blockchain na última década tornaram as muitas facetas da produção de alimentos mais fáceis de rastrear e registrar, diz ele.

Martindale aponta para o Responsible Commodities Facility, que foi adotado em 2021 como um compromisso com o cultivo de soja com desmatamento zero no Brasil. Benefícios da certificação agricultores financeiramenteenquanto oferece aos clientes uma garantia.

Martindale acredita que o mesmo poderia ser feito com os abacates porque “as pessoas querem saber que esses abacates foram cultivados em terras que são gerenciadas com responsabilidade”.

Sua equipe está investigando o uso de subprodutos do abacate, incluindo talheres recicláveis ​​feitos de caroço de abacate e óleos da pele e polpa para uso em lubrificantes e alimentos.

Em vez de barrar completamente frutas e vegetais importados, Martindale acredita que a moderação é um passo na direção certa. O abacate sustentável da Shokouhi mostra “criatividade incrível”, diz ele, mas questiona se o produto pode ser dimensionado para se tornar uma alternativa viável às importações de frutas.

Desde a formação, o produto da Shokouhi atraiu o interesse de potenciais investidores, diz ela. Enquanto ela ainda está aperfeiçoando a fruta, ela espera que ela seja vendida nos supermercados por um preço semelhante ao do abacate de verdade.

Shokouhi também experimentou o feijão edamame japonês e está intrigado com a ideia de produzir o abacate alternativo em outros países usando diferentes ingredientes locais no futuro.

Ela espera que os céticos dêem uma chance à novidade.

“Pode não ter um sabor 100% exatamente como o abacate”, diz Shokouhi, “mas isso não importa como alternativa, desde que você possa tê-lo em seu fermento, e tenha um gosto bom, tenha a mesma aparência e seja saudável. .

Fonte: CNN Brasil

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Descubra os Vantagens do SIPA

Conheça os Benefícios dos Sistemas Integrados de Produção Agropecuária

Entrevista com o Professor Paulo César de Carvalho

Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Neste vídeo, o renomado professor Paulo César de Carvalho, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, compartilha seus conhecimentos sobre os sistemas integrados de produção agropecuária. Estes sistemas representam uma importante estratégia para alcançar maior eficiência e sustentabilidade na produção de alimentos.

Assista à entrevista para saber mais sobre os benefícios desses sistemas, como eles contribuem para a demanda global por produção de alimentos e quais os impactos positivos que podem trazer para os produtores rurais. Aprenda como os sistemas integrados podem gerar mais renda, aumentar a eficiência e reduzir os riscos financeiros para os agricultores.

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1. Por que é importante adotar sistemas integrados de produção agropecuária?
R: É importante adotar sistemas integrados de produção agropecuária pois eles permitem maior produção por área, contribuindo para a demanda global de alimentos, além de economizar terra e diminuir a emissão de gases de efeito estufa.

2. Quais são os benefícios para o produtor ao implementar sistemas integrados de produção agropecuária?
R: Os benefícios para o produtor incluem melhor uso de máquinas e pessoal, diminuição de riscos na operação agrícola, estabilidade a longo prazo e aumento da rentabilidade.

3. Como os sistemas integrados de produção agropecuária contribuem para a mitigação de gases de efeito estufa?
R: Os sistemas integrados de produção agropecuária contribuem para a mitigação de gases de efeito estufa ao diminuir a emissão por unidade de alimento produzido no hectare, ajudando o país a cumprir seus compromissos internacionais.

4. Qual é a importância do plano ABC para incentivar a adoção dos sistemas integrados de produção agropecuária?
R: O plano ABC oferece crédito disponível para os produtores rurais aderirem aos sistemas integrados, reconhecendo sua importância para mitigação de gases de efeito estufa e alinhamento com as demandas globais de produção de alimentos.

5. Como a adoção de sistemas integrados de produção agropecuária pode impactar positivamente a renda e a eficiência no uso dos recursos da propriedade?
R: A adoção desses sistemas pode aumentar a renda, reduzir a necessidade diária e aumentar a eficiência no uso dos recursos da propriedade, resultando em menor risco financeiro e maior rentabilidade.

Benefícios dos sistemas integrados de produção agropecuária

Sinergia entre cultivos e animais em pastejo

Os sistemas integrados de produção agropecuária têm como foco principal a sinergia entre cultivos e animais em pastejo. No Brasil, esses sistemas envolvem rotações entre soja, milho, algodão, arroz e pastagens de verão tropicais e temperadas.

Importância da produção por área

Um dos grandes benefícios dos sistemas integrados é a maior produção por área. Ao combinar a produção de grãos e proteína animal no mesmo hectare, esses sistemas buscam atender a demanda global por mais alimentos, utilizando menos terra.

Impactos positivos no aquecimento global

Alinhados com as demandas globais, os sistemas integrados têm como objetivo diminuir a emissão de gases de efeito estufa por unidade de alimento produzido no hectare. Isso contribui para a mitigação de impactos no aquecimento global.

Melhor uso de máquinas e pessoal na propriedade

A implementação de sistemas integrados pode trazer benefícios em termos de uso mais eficiente de máquinas e pessoal, proporcionando uma estabilidade ao sistema de produção agrícola e uma maior rentabilidade a longo prazo.

Incentivos governamentais

Desde 2009, o governo brasileiro tem disponibilizado créditos para os produtores rurais aderirem aos sistemas integrados, como parte do plano de mitigação de gases de efeito estufa do país.

Impactos diretos no produtor

Para os produtores, a implementação de sistemas integrados pode significar mais renda, menor necessidade diária e maior eficiência no uso dos recursos da propriedade, além de um menor risco financeiro.

Com tudo isso em mente, é possível perceber que os sistemas integrados de produção agropecuária trazem inúmeros benefícios, tanto em termos globais quanto para os produtores rurais. A implementação e apoio a esses sistemas podem ser cruciais para um futuro mais sustentável na produção de alimentos.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Perguntas Frequentes sobre Sistemas Integrados de Produção Agropecuária

Quais os principais benefícios dos sistemas integrados?

Os sistemas integrados de produção agropecuária oferecem maior produção por área, economia de terra e redução na emissão de gases de efeito estufa. Além disso, proporcionam um melhor uso de máquinas e pessoal na propriedade, diminuição de riscos na operação agrícola e estabilidade a longo prazo.

Quais os tipos de cultivos e animais são comuns nos sistemas integrados no Brasil?

No Brasil, os sistemas integrados mais comuns envolvem rotações entre culturas como soja, milho, algodão, arroz e pastagens tropicais, incluindo animais em pastejo. Eventualmente, também podem incluir componentes arbóreos como árvores.

Como os sistemas integrados estão alinhados com as demandas globais de produção de alimentos?

Os sistemas integrados contribuem para a produção de mais alimentos por unidade de terra, o que atende à crescente demanda mundial por alimentos. Além disso, ajudam na redução dos impactos ambientais, como a emissão de gases de efeito estufa, e estão alinhados com os compromissos internacionais do Brasil.

Obrigado por assistir!

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“Agropecuária sustentável: exemplos conservando a natureza” | Globo Rural

Agricultura sustentável: encontrando o equilíbrio entre produção e preservação

Conservar o solo e a água
A agropecuária é essencial para alimentar a população mundial, mas é crucial encontrar maneiras de produzir de forma sustentável. Custos ambientais são cada vez mais evidentes e é necessário agir para preservar o solo e a água. Vamos mostrar como produtores estão inovando para garantir uma agricultura sustentável.

Integração Lavoura e Pecuária
É possível produzir em equilíbrio com a natureza? A integração de lavouras e pecuária é uma das formas inovadoras que estão sendo usadas para garantir a sustentabilidade da agropecuária. Mostraremos como essa integração está sendo aplicada em uma das maiores propriedades do país.

Recuperar florestas melhora a nossa relação com o efeito estufa
A recuperação de florestas desempenha um papel crucial na preservação ambiental. Além disso, plantar árvores pode ser uma excelente estratégia para lidar com o efeito estufa e ainda representar um bom negócio. Vamos mostrar como isso é possível e os benefícios dessa prática.

Agricultura regenerativa e economia circular: os conceitos que estão entrando no dia a dia de produtores
Conheça conceitos inovadores que estão se tornando parte do cotidiano dos produtores rurais. A agricultura regenerativa, economia circular e sustentabilidade estão se tornando tendência, trazendo benefícios tanto para o meio ambiente quanto para os negócios dos produtores.

Lazer e o conforto estimulam os jovens a ficarem no campo
Com a modernização da agropecuária, é possível proporcionar lazer e conforto no campo, incentivando os jovens a permanecerem no meio rural. Mostraremos como o agricultor moderno está buscando qualidade de vida e bem-estar em sua propriedade. Confira as histórias emocionantes que revelam essa nova realidade.
Confira os vídeos mais assistidos do Globo Rural para conhecer de perto essas práticas inspiradoras!
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

O Globo Rural completou 44 anos no ar no dia 6 de janeiro. São mais de 2.200 mil programas contando histórias de pessoas do campo!

E, para comemorar, nós exibimos no último domingo (31) uma reportagem sobre os Yanomami e a agricultura ancestral brasileira. Já na edição de hoje (7), a gente tenta entender como será a agricultura daqui para a frente!

O futuro vai exigir que o nosso agro se reconcilie com a natureza. E já tem gente fazendo isso, seja plantando florestas, ou aplicando técnicas que conservam o solo e a água e mantêm o bem-estar dos animais e das pessoas do campo.

Nossa equipe percorreu vários estados para mostrar os agricultores que saíram na frente quando o assunto é preservação. Confira a seguir.

Conservar o solo e a água

Futuro da agropecuária: Globo Rural percorre o Brasil e mostra exemplos de quem produz conservando a natureza

Para plantar, colher e produzir alimento ou energia, a humanidade sempre ocupou o espaço da natureza. E, quanto mais gente, maior é o consumo e a área ocupada.

Hoje, uma pergunta incomoda mais e mais: será que estamos passando do limite? O que fazer para que o solo e a água atendam as necessidades da agropecuária sem se esgotar? VEJA NO VÍDEO ACIMA.

Integração Lavoura e Pecuária

Como grandes pastagens ou lavouras podem produzir em equilíbrio com a natureza?

Como grandes pastagens ou lavouras podem produzir em equilíbrio com a natureza?

Nós visitamos um dos maiores produtores de grãos do país para mostrar esse convívio desafiador entre produção e preservação. VEJA NO VÍDEO ACIMA.

Recuperar florestas melhora a nossa relação com o efeito estufa

Plantar com respeito ao meio ambiente é fundamental, mas não é suficiente.

Na terceira parte do programa, veja como plantar árvores e recuperar florestas melhora a nossa relação com o efeito estufa e ainda pode ser um ótimo negócio. VEJA NO VÍDEO ACIMA.

Agricultura regenerativa e economia circular: os conceitos que estão entrando no dia a dia de produtores

Agricultura regenerativa, economia circular e sustentabilidade são conceitos que estão, aos poucos, entrando no dia a dia dos produtores rurais.

Conheça uma fazenda, em Minas Gerais, onde o ideal de fazer diferente começou há quarenta anos. VEJA NO VÍDEO ACIMA.

Lazer e o conforto estimulam os jovens a ficarem no campo

Na última parte da reportagem, veja como o lazer e o conforto estimulam os jovens a ficarem no campo.

O agricultor moderno, seja ele grande, médio ou pequeno, não quer ficar escravo da propriedade. VEJA NO VÍDEO ACIMA.

Veja os vídeos mais assistidos do Globo Rural

FAQ Inteligente sobre o Futuro da Agricultura Sustentável

1. Como preservar o solo e a água na agricultura?

Resposta: Utilizando técnicas de conservação, como plantio direto, rotação de culturas e manejo integrado de pragas, é possível preservar o solo e a água na agricultura.

2. Como integrar lavoura e pecuária de forma sustentável?

Resposta: A integração lavoura-pecuária consiste em combinar o cultivo de grãos com a criação de animais, promovendo um equilíbrio entre produção e preservação.

3. Como a recuperação de florestas pode contribuir para o meio ambiente?

Resposta: A recuperação de florestas ajuda a melhorar a relação com o efeito estufa, promovendo a absorção de carbono e contribuindo para a conservação da biodiversidade.

4. O que são agricultura regenerativa e economia circular?

Resposta: Agricultura regenerativa é um sistema de produção que visa a restauração e regeneração de ecossistemas, enquanto a economia circular busca minimizar o desperdício e promover a reutilização de recursos.

5. Como estimular os jovens a permanecerem no campo?

Resposta: Oferecendo lazer, conforto e oportunidades de negócio, é possível estimular os jovens a permanecerem no campo, contribuindo para a renovação e modernização da agricultura.

O Globo Rural completou 44 anos no ar no dia 6 de janeiro. São mais de 2.200 mil programas contando histórias de pessoas do campo! E, para comemorar, nós exibimos no último domingo (31) uma reportagem sobre os Yanomami e a agricultura ancestral brasileira. Já na edição de hoje (7), a gente tenta entender como será a agricultura daqui para a frente! O futuro vai exigir que o nosso agro se reconcilie com a natureza. E já tem gente fazendo isso, seja plantando florestas, ou aplicando técnicas que conservam o solo e a água e mantêm o bem-estar dos animais e das pessoas do campo. Nossa equipe percorreu vários estados para mostrar os agricultores que saíram na frente quando o assunto é preservação. Confira a seguir.

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Atração global: pecuária sustentável no Brasil

Desenvolvimento Sustentável da Pecuária

Atração de Delegações Internacionais

A Embrapa Pecuária Sudeste tem se destacado no desenvolvimento de sistemas integrados de produção, como a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), apresentando resultados positivos na diminuição de GEE, na incorporação de carbono no solo e nas árvores, na produtividade e no bem-estar animal. Além disso, a gestão reconhece a importância de divulgar essa tecnologia para mostrar ao mundo a possibilidade de ser sustentável e produtivo. O ano de 2023 recebeu 196 visitantes estrangeiros, indicando o interesse global pela pecuária sustentável.

Pesquisa e Cooperação Internacional

O chefe-geral da Embrapa destaca que a equipe de pesquisa está empenhada em estudar modelos de produção que garantam a conservação do meio ambiente e o bem-estar animal, sem aumentar a área utilizada e minimizando os impactos das mudanças climáticas. Além disso, o estabelecimento de memorandos de entendimento e parcerias institucionais e governamentais está em andamento, fortalecendo a colaboração internacional.

Parcerias e Cooperação Científica

Atualmente, a Embrapa Pecuária Sudeste está envolvida em parcerias e acordos com diversas instituições de renome internacional, como a Universitá di Bologna (Itália), University of Florida (EUA), Texas A&M (EUA), University of Iowa e outras. Essas cooperações fortalecem a relação e o intercâmbio de conhecimento científico, possibilitando avanços significativos na pesquisa e desenvolvimento da pecuária sustentável. A articulação internacional é crucial para subsidiar decisões estratégicas e ações de negócios.

Por meio das visitas internacionais e acordos de cooperação, a Embrapa tem ampliado sua influência e contribuição para o desenvolvimento sustentável da pecuária a nível global, oferecendo um modelo exemplar para outros países. A ciência tem desempenhado um papel fundamental nesse processo, reafirmando o compromisso da Embrapa com a inovação, a sustentabilidade e o bem-estar animal.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Os estudos da Embrapa Pecuária Sudeste com sistemas integrados de produção, como a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), todos os anos apresentam resultados positivos na diminuição de GEE, na incorporação de carbono no solo e nas árvores, no bem-estar animal, na produtividade, na reprodução, qualidade dos solos, etc. “Grande parte das delegações internacionais solicitam a inclusão do ILPF na programação das visitas. Além disso, a gestão da Embrapa Pecuária Sudeste entende que é importante a divulgação desta tecnologia nacional para mostrar ao mundo que é possível ser sustentável e ter alta produtividade”, destacou o o pesquisador Alberto Bernardi, articulador internacional da unidade.

No ano de 2023, a Embrapa recebeu 196 visitantes estrangeiros, em 18 missões, representando 37* países dos cinco continentes África (29%), Ásia (27%), América (22%), Europa (14%) e Oceania (8%). O fato indica que o desenvolvimento de pesquisas relacionadas a sistemas de produção sustentáveis, mudanças climáticas, bem-estar animal, pecuária de precisão e melhoramento genético, está posicionando a Embrapa Pecuária Sudeste, localizada em São Carlos (SP), como um centro de referência nacional e internacional. De acordo com o articulador internacional, a pecuária sustentável é um tema que tem atraído a atenção do planeta, além de ser uma aposta do Brasil para contribuir no combate às mudanças climáticas.

Para o chefe-geral  Alexandre Berndt, a equipe de pesquisa está empenhada e estuda esses e outros modelos para produção de carne e leite de forma responsável, garantindo a conservação do meio ambiente, sem necessidade de aumento de área e que proporcionem bem-estar aos animais e reduzam os impactos das mudanças no clima. Segundo ele, é importante que esses resultados sejam levados ao maior número de pessoas e de países. “Precisamos mostrar como a ciência tem contribuído para tornar a pecuária brasileira cada vez mais resiliente, adaptada às modificações climatológicas e sustentável”, diz.

A partir das visitas internacionais também podem surgir oportunidades de relacionamento e celebração de parcerias institucionais, governamentais e privadas para o estabelecimento de memorandos de entendimento, projetos de cooperação técnica, intercâmbio de pesquisadores, etc. Além disso, a articulação internacional é uma área tática para subsidiar decisões estratégicas dos gestores em ações corporativas e de negócios.

Atualmente, com apoio e articulação da Embrapa Pecuária Sudeste, há em execução memorando de entendimento com a Universitá di Bologna (Itália), University of Florida (EUA), Texas A&M (EUA) e University of Iowa. Um acordo de transferência de material com a Universidade de Queensland (Austrália) e um Projeto de Cooperação Científica com a Universidade de Lisboa.

 

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(Com Embrapa)

(Débora Damasceno/Sou Agro)

FAQ sobre a Pecuária Sustentável e a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF)

1. Quais são os principais resultados da pesquisa da Embrapa Pecuária Sudeste?

Os estudos mostram resultados positivos na diminuição de Gases de Efeito Estufa (GEE), na incorporação de carbono no solo e nas árvores, no bem-estar animal, na produtividade, na reprodução, qualidade dos solos, entre outros.

2. Quantos visitantes estrangeiros a Embrapa recebeu em 2023?

No ano de 2023, a Embrapa recebeu 196 visitantes estrangeiros, em 18 missões, representando 37 países dos cinco continentes.

3. Por que a pecuária sustentável está chamando a atenção internacional?

A pecuária sustentável está atraindo a atenção do planeta por ser uma aposta do Brasil para contribuir no combate às mudanças climáticas, além de garantir a conservação do meio ambiente e proporcionar bem-estar aos animais.

4. Quais são as oportunidades decorrentes das visitas internacionais?

As visitas internacionais podem resultar em oportunidades de relacionamento e celebração de parcerias institucionais, governamentais e privadas, além de subsidiar decisões estratégicas em ações corporativas e de negócios.

5. Com quais instituições internacionais a Embrapa Pecuária Sudeste tem parcerias em execução?

A Embrapa Pecuária Sudeste possui parcerias em execução com instituições como Universitá di Bologna (Itália), University of Florida (EUA), Texas A&M (EUA), University of Iowa, Universidade de Queensland (Austrália) e Universidade de Lisboa.

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(Débora Damasceno/Sou Agro)

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Produção leiteira sustentável: eficiência e responsabilidade

Sustentabilidade na Pecuária Leiteira: Exemplos e Benefícios

Garantir a sustentabilidade na pecuária leiteira é mais do que uma obrigação nos dias de hoje. As ações rotineiras realizadas nas fazendas produtoras de leite reduzem a pegada ambiental e intensificam a produção sustentável, servindo de estímulo para outras propriedades. Está claro que a sustentabilidade na pecuária leiteira é possível e traz benefícios expressivos para o meio ambiente e para o bolso do produtor.

Dados recentes da pecuária leiteira no Brasil mostram que práticas sustentáveis já fazem parte do dia a dia das fazendas. Ações como a reciclagem de água e o uso de dejetos nas lavouras e pastagens contribuem para a economia de recursos naturais e energéticos, além de melhorar a qualidade do alimento produzido. A busca pela eficiência da fazenda anda lado a lado com a sustentabilidade.

A reciclagem da água é responsável por uma economia hídrica considerável em fazendas leiteiras. Além disso, a fertirrigação e a produção de biogás a partir de dejetos animais são práticas que contribuem para a eficiência da produção de leite, reduzindo custos e impactos ambientais. A utilização de fertilizantes pela cama dos animais é outra prática sustentável que gera benefícios econômicos e ambientais expressivos.

O aumento da produtividade de forma sustentável é um dos maiores benefícios dessas práticas. Ao explorar positivamente a capacidade do sistema de produção, as fazendas conseguem produzir mais com os mesmos recursos. Isso resulta em maior produtividade de leite com a mesma área, reduzindo a pegada ambiental da atividade. A busca pela eficiência da fazenda é uma constante que, aliada à sustentabilidade, traz resultados positivos para o meio ambiente e para a economia.

A pressão da sociedade por uma produção de leite mais sustentável é cada vez mais evidente. Essa tendência, que já é realidade, é positiva e necessária para garantir que a atividade agropecuária seja economicamente viável, socialmente justa e ecologicamente correta. A busca por práticas integradas e sustentáveis na pecuária leiteira é fundamental para garantir o futuro do setor. Trabalhar com processos sustentáveis não é apenas uma opção, é a chave para o sucesso e a sobrevivência do agronegócio no Brasil.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Muito provavelmente a sustentabilidade seja o tema de maior atenção da sociedade nos últimos anos. Ainda mais quando se pensa nas atividades do agronegócio.

Hoje em dia, ter processos que garantam a mitigação e o bom uso dos recursos naturais é uma obrigação. A pecuária leiteira possui grandes exemplos que reforçam essa responsabilidade do setor e do agronegócio.

Ações rotineiras realizadas nas fazendas produtoras de leite reduzem a pegada ambiental e intensificam a produção sustentável.

Algumas dessas ações, justamente por serem de rotina, acabando caindo no modo automático e podem passar desapercebidas como sendo um evento de sustentabilidade.

Relembrá-las é sempre importante para que possam servir de exemplo e estímulo para as fazendas, não somente pela questão ambiental, mas também pelo aspecto econômico que elas representam à cadeia.

 

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Como a sustentabilidade é praticada na pecuária leiteira brasileira?

Dados do último levantamento anual das 100 maiores propriedades leiteiras do Brasil feito pelo MilkPoint traçou como as fazendas estão atuando em relação à sustentabilidade ambiental. O fato é que todas as fazendas que compõe o ranking praticam pelo menos uma ação sustentável.

Trazer estas informações para a luz da sociedade é fundamental. Afinal, vide a representatividade e a importância do agronegócio e da pecuária leiteira nos quesitos sociais e econômicos.

O acondicionamento dos dejetos em esterqueiras para serem utilizados em lavouras e pastagens é a prática mais aplicada nas fazendas leiteiras do país, seguido pela geração e utilização de energias renováveis e pelo uso racional da água.

Essas são apenas algumas das ações sustentáveis que fazem parte da extensa lista que é realidade nas propriedades.

Todas estas medidas são motivadas por fatores determinantes, como a preocupação ambiental dos produtores para manutenção dos recursos naturais, adequação à legislação ambiental, retorno financeiro das ações sustentáveis, atendimento das tendências de consumo e das demandas das empresas do setor lácteo.

Pautas ambientais na pecuária leiteira são comuns, se fazem necessárias e são atendidas com grande expressividade.

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Reciclagem da água

Engana-se quem pensa que o uso da água em propriedades leiteiras não é sustentável. Fazendas tecnificadas são projetadas para que grande parte do volume de água seja reutilizado diariamente em ciclos nas atividades corriqueiras, como limpeza de corredores, pista de trato e sala de espera.

Dados da Embrapa Gado de Leite mostram que a reciclagem de água nas fazendas leiteiras é responsável por uma economia hídrica de 82,5 a 86,0% em relação aos processos que não reaproveitam água residuária.

O percentual economizado pode ser até maior em sistemas que possuem captação de água pluvial.

Estas informações afirmam e reafirmam que a reciclagem da água para limpeza das instalações nos sistemas de bovinos leiteiros gera redução considerável no consumo de água “limpa” e de energia elétrica. Prática sustentável de grandes benefícios para o meio ambiente, para a eficiência da fazenda e para o bolso do produtor.

Fertirrigação e biogás

Uma situação bastante usual encontrada nas fazendas leiteiras é o direcionamento das águas residuárias a sistemas de tratamento hídrico.

Junto ao volume de água vão também os dejetos sólidos e líquidos dos animais. Ao passar por etapas específicas de separação é possível obter produtos de grande valor ao final do processo com concentração de nutrientes.

A fertirrigação é uma das possibilidades de uso dos dejetos líquidos.

Estudos mostram que o aproveitamento de águas residuárias ricas em nutrientes na fertirrigação de lavouras e pastagens contribui para o aumento da produtividade da cultura, na qualidade do alimento, na economia de fertilizantes químicos e na melhoria de características físicas, químicas e biológicas do solo. Por meio deste biofertilizante é possível ter saneamento ambiental e restituir parte dos nutrientes consumidos pelas culturas.

Os benefícios vão além. A fermentação da biomassa dos dejetos em ambiente controlado, conhecido como biodigestor, é capaz de entregar uma fonte de energia para a fazenda, o biogás.

Com a canalização do biogás e ajustes relacionados à parte de energia nas instalações é possível viabilizar o funcionamento de diversos setores da fazenda, como, por exemplo, sistemas de ordenha, resfriamento térmico e escritório. A economia com energia elétrica se torna evidenciada nessa situação, contribuindo para redução desse item no custo de produção do leite.

Fazendas que dispõe de fertirrigação e biogás tendem a serem mais eficientes na produção de leite, tanto pelo aumento da produtividade e da qualidade da comida dos animais, na economia de fertilizantes químicos e no consumo de energia elétrica, quanto pelo uso racional dos recursos e dos insumos.

Fertilizantes pela cama

O modelo de criação dos rebanhos também pode ser um grande aliado à produção sustentável de leite. O sistema de Compost Barn, por exemplo, pode fornecer um excelente fertilizante orgânico para as áreas de produção de comida.

A cama dos animais, que geralmente é constituída por serragem, maravalha ou casca de café, passa por um processo de compostagem em que os microrganismos utilizam a matéria orgânica como substrato. Matéria orgânica que é formada pelo material da cama adicionado dos dejetos das vacas.

Após o ciclo de compostagem, a cama é retirada de forma total ou parcial e direcionada para as áreas de agricultura.

Assim como na fertirrigação, o uso da cama de compostagem nas lavouras também reduz a necessidade de fertilizantes químicos e contribui para melhorar as condições do solo e a produtividade das culturas, otimizando o custo de produção do volumoso.

A qualidade orgânica e química do material é elevada e o valor agregado nesse tipo de fertilizante orgânico também. Produtores que optem por não utilizar a cama compostada nas áreas de agricultura da propriedade conseguem vendê-la por preços atrativos no mercado.

Aumento de produtividade

Explorar positivamente a capacidade do sistema de produção é o caminho. Fazendas que adotam essa premissa caminham a passos largos para ter eficiência na atividade.

Tomando como base os exemplos citados anteriormente, uma fazenda que reutiliza águas residuárias, realiza fertirrigação e incorpora a cama de compostagem nas áreas de lavoura, por exemplo, é plenamente capaz de aumentar a produção de volumoso em quantidade e qualidade sem precisar aumentar um hectare sequer de área plantada.

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Claro, sem deixar de associar essas práticas a uma condução agronômica coerente. Isso significa produzir mais com a mesma quantia de recursos.

Se a quantidade e a qualidade da comida produzida são maiores, logo mais vacas poderão ser alimentadas e a média de produtividade diária de leite por vaca também tende a aumentar.

Esse processo é conhecido como intensificação do uso da terra e o resultado dele é maior produção de leite com a mesma área. Em outras palavras, isso se resume em reduzir a pegada ambiental da atividade, contribuir para o sequestro de carbono e mitigar o impacto sobre os recursos naturais.

Conclusão

Assim como em toda atividade, seja ela do setor do agronegócio, industrial ou de comércio, há aqueles que contribuem para o meio ambiente por meio de uma produção sustentável e rentável e aqueles que ainda não despertaram para os benefícios desta prática.

Críticas construtivas e provocações sobre a sustentabilidade na pecuária leiteira são sempre positivas, desde que sejam baseadas em fatos e não em deduções distorcidas com base em crenças e inverdades.

Uma tendência que já é realidade é a demanda da sociedade por uma produção de leite com sustentabilidade. Demanda que é bastante válida e necessária, afinal toda e qualquer atividade deve ser pautada em pilares sustentáveis, que envolve não somente a parte de ser ecologicamente correta, mas também de ser socialmente justa e economicamente viável.

A busca pela eficiência da fazenda é constante e anda lado a lado com a sustentabilidade. Trabalhar com práticas e processos de forma integrada, permite que os benefícios se retroalimentem.

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Bruno GuimarãesBruno Guimarães

FAQ sobre Sustentabilidade na Pecuária Leiteira

1. Como a sustentabilidade é praticada na pecuária leiteira brasileira?

A sustentabilidade na pecuária leiteira brasileira é praticada através de ações como a reciclagem da água, fertirrigação e biogás, e o uso de fertilizantes pela cama dos animais.

2. Qual é a importância da reciclagem da água nas fazendas leiteiras?

A reciclagem da água nas fazendas leiteiras contribui para uma economia hídrica significativa, reduzindo o consumo de água “limpa” e de energia elétrica. Além disso, é uma prática sustentável com grandes benefícios para o meio ambiente e para o bolso do produtor.

3. Como a fertirrigação e o biogás contribuem para a sustentabilidade na pecuária leiteira?

A fertirrigação utiliza águas residuárias ricas em nutrientes na irrigação de lavouras e pastagens, contribuindo para o aumento da produtividade da cultura e a redução da necessidade de fertilizantes químicos. O biogás gerado a partir dos dejetos dos animais é uma fonte de energia renovável que pode viabilizar o funcionamento de diversos setores da fazenda, contribuindo para a redução do consumo de energia elétrica.

4. Como a compostagem da cama dos animais pode ser utilizada de forma sustentável?

A compostagem da cama dos animais pode fornecer um fertilizante orgânico de alta qualidade para as áreas de produção de comida, reduzindo a necessidade de fertilizantes químicos e contribuindo para a melhoria das condições do solo e a produtividade das culturas.

Conclusão

Muito provavelmente a sustentabilidade seja o tema de maior atenção da sociedade nos últimos anos. Ainda mais quando se pensa nas atividades do agronegócio. É fundamental que as ações sustentáveis praticadas na pecuária leiteira sejam reconhecidas e incentivadas, pois contribuem não apenas para a proteção do meio ambiente, mas também para a eficiência e rentabilidade das fazendas. Investir em práticas sustentáveis é o caminho para um futuro mais promissor para a produção de leite.

*Muito provavelmente a sustentabilidade seja o tema de maior atenção da sociedade nos últimos anos. Ainda mais quando se pensa nas atividades do agronegócio. Agradecemos por ler o artigo e esperamos que você tenha encontrado informações úteis sobre a importância da sustentabilidade na pecuária leiteira.*

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Plano de rastreabilidade da pecuária sustentável

Rastreabilidade na Pecuária Brasileira

Benefícios da Rastreabilidade

A implementação do sistema de rastreabilidade na pecuária brasileira trará inúmeros benefícios. Ao oferecer informações detalhadas sobre a origem e o histórico dos animais, os consumidores terão a garantia da qualidade e segurança dos produtos de origem animal. Além disso, a rastreabilidade servirá como uma ferramenta para avaliação do status socioambiental das propriedades rurais, oferecendo informações fundamentais para a garantia de uma produção sustentável em concordância com o Código Florestal.

Reunião com o Ministério da Agricultura

Em uma recente reunião realizada em Brasília, o secretário de defesa agropecuária, Carlos Goulart, e o coordenador-geral de trânsito, quarentena e certificação animal, Bruno Cotta, receberam a proposta da MBP e manifestaram interesse em dar continuidade às discussões. Esta oportunidade representa um passo decisivo na validação e implementação do sistema de rastreabilidade, demonstrando o interesse e apoio do governo brasileiro a essa iniciativa.

A Proposta da MBP

Elaborada pelo GT de Rastreabilidade da MBP, a proposta representa um esforço conjunto de todos os elos da cadeia de valor da pecuária brasileira. A proposta prevê o uso da numeração ISO Brasil 076 em uma base de dados de rastreabilidade oficial no Mapa, integrada às bases/sistemas estaduais e privados. Este sistema integrado permitirá um controle eficaz e abrangente de todo o processo, trazendo benefícios tanto para produtores quanto para consumidores.

O Futuro da Pecuária Brasileira

Com a implementação da rastreabilidade, a pecuária brasileira se colocará em uma posição de destaque no cenário internacional, reforçando seu compromisso com a qualidade, segurança e sustentabilidade. A rastreabilidade é o caminho para uma pecuária mais transparente, eficiente e ecologicamente responsável, garantindo a satisfação de todos os envolvidos na cadeia produtiva e, principalmente, dos consumidores finais. Este é o futuro que a MBP e o Ministério da Agricultura vislumbram para a pecuária brasileira.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

As informações de rastreabilidade servirão para avaliar o status socioambiental das propriedades rurais, que consistirá na situação da propriedade frente ao Código Florestal, embargos e demais itens que embasam uma produção sustentável dentro e a partir da lei brasileira.

A reunião com o Mapa foi realizada em Brasília. O secretário de defesa agropecuária, Carlos Goulart, e o coordenador-geral de trânsito, quarentena e certificação animal, Bruno Cotta, receberam a proposta da MBP e manifestaram interesse em dar continuidade às discussões.

A proposta da MBP foi elaborada pelo GT de Rastreabilidade da MBP, que representa todos os elos da cadeia de valor da pecuária brasileira.

A proposta prevê o uso da numeração ISO Brasil 076 em uma base de dados de rastreabilidade oficial no Mapa, integrada às bases/sistemas estaduais e privados.

FAQ sobre rastreabilidade na pecuária

1. O que é rastreabilidade na pecuária?

Rastreabilidade na pecuária é o controle e monitoramento da origem e do percurso de um animal, desde o nascimento até o abate, com o objetivo de garantir a segurança e a qualidade dos produtos de origem animal.

2. Qual a importância da rastreabilidade na pecuária?

A rastreabilidade na pecuária é importante para garantir a segurança alimentar, a qualidade dos produtos de origem animal, além de auxiliar na prevenção de doenças e no cumprimento de normas sanitárias e ambientais.

3. Como a rastreabilidade pode contribuir para a produção sustentável?

Através da rastreabilidade, é possível avaliar o status socioambiental das propriedades rurais, garantindo que estejam em conformidade com o Código Florestal, embargos e demais itens que embasam uma produção sustentável dentro e a partir da lei brasileira.

4. Quais órgãos estão envolvidos na implementação da rastreabilidade na pecuária?

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) é o órgão responsável pela implementação e regulação da rastreabilidade na pecuária, em colaboração com entidades e representantes do setor pecuário.

5. Quais são as próximas etapas para a implementação da rastreabilidade na pecuária?

O Mapa recebeu propostas de implementação da rastreabilidade na pecuária e manifestou interesse em dar continuidade às discussões, visando a integração de bases de dados de rastreabilidade oficial no Mapa, integradas às bases/sistemas estaduais e privados.

rastreabilidade gado de corte sao paulo eras sisbov

As informações de rastreabilidade servirão para avaliar o status socioambiental das propriedades rurais, que consistirá na situação da propriedade frente ao Código Florestal, embargos e demais itens que embasam uma produção sustentável dentro e a partir da lei brasileira.

A reunião com o Mapa foi realizada em Brasília. O secretário de defesa agropecuária, Carlos Goulart, e o coordenador-geral de trânsito, quarentena e certificação animal, Bruno Cotta, receberam a proposta da MBP e manifestaram interesse em dar continuidade às discussões.

A proposta da MBP foi elaborada pelo GT de Rastreabilidade da MBP, que representa todos os elos da cadeia de valor da pecuária brasileira.

A proposta prevê o uso da numeração ISO Brasil 076 em uma base de dados de rastreabilidade oficial no Mapa, integrada às bases/sistemas estaduais e privados.

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Plano de rastreabilidade da pecuária sustentável ao Mapa

Apresentação do Plano de Rastreabilidade Bovina ao Mapa

Importância da Rastreabilidade na Pecuária

A implementação de um sistema eficiente de rastreabilidade é essencial para garantir a qualidade e sustentabilidade na pecuária, permitindo avaliar o status socioambiental das propriedades rurais. Dessa forma, é possível verificar a conformidade com o Código Florestal e demais regulamentações, assegurando uma produção sustentável em conformidade com a legislação brasileira.

Reunião e Interesse do Mapa

A reunião realizada em Brasília, com a presença do secretário de defesa agropecuária, Carlos Goulart, e o coordenador-geral de trânsito, quarentena e certificação animal, Bruno Cotta, resultou em um interesse demonstrado em dar continuidade às discussões e viabilizar a proposta apresentada pela MBP.

Proposta da MBP para Rastreabilidade Bovina

A proposta elaborada pela MBP, representando todos os elos da cadeia de valor da pecuária brasileira, visa o uso da numeração ISO Brasil 076 em uma base de dados de rastreabilidade oficial no Mapa e sua integração com bases/sistemas estaduais e privados.

Integração do Sistema

Essa integração permitirá acompanhar de forma mais eficiente a movimentação bovina, facilitando a identificação de origem e permitindo a rastreabilidade completa dos animais ao longo de toda a cadeia de produção.

Conclusão

A implementação e integração desse sistema de rastreabilidade promoverá maior transparência e controle dentro do setor pecuário, assegurando a conformidade com os padrões socioambientais e a legislação vigente.
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Políticas públicas | Plano de rastreabilidade bovina é apresentado ao Mapa | Canal Rural

As informações de rastreabilidade servirão para avaliar o status socioambiental das propriedades rurais, que consistirá na situação da propriedade frente ao Código Florestal, embargos e demais itens que embasam uma produção sustentável dentro e a partir da lei brasileira.

A reunião com o Mapa foi realizada em Brasília. O secretário de defesa agropecuária, Carlos Goulart, e o coordenador-geral de trânsito, quarentena e certificação animal, Bruno Cotta, receberam a proposta da MBP e manifestaram interesse em dar continuidade às discussões.

A proposta da MBP foi elaborada pelo GT de Rastreabilidade da MBP, que representa todos os elos da cadeia de valor da pecuária brasileira.

A proposta prevê o uso da numeração ISO Brasil 076 em uma base de dados de rastreabilidade oficial no Mapa, integrada às bases/sistemas estaduais e privados.

FAQ sobre o Plano de Rastreabilidade Bovina

O que é o Plano de Rastreabilidade Bovina?

O Plano de Rastreabilidade Bovina é uma iniciativa que visa a identificação e rastreamento dos animais, garantindo a segurança e qualidade dos produtos de origem bovina.

Quais os objetivos do Plano de Rastreabilidade Bovina?

O plano tem como objetivo principal a garantia da segurança alimentar, a rastreabilidade de doenças e a comprovação da origem dos animais, promovendo a transparência e confiabilidade na cadeia produtiva da carne bovina.

Como as informações de rastreabilidade serão utilizadas?

As informações de rastreabilidade serão utilizadas para avaliar o status socioambiental das propriedades rurais, incluindo a situação frente ao Código Florestal, embargos e itens que embasam uma produção sustentável dentro da lei brasileira.

O que foi discutido na reunião com o Mapa?

Na reunião com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, foi apresentada a proposta da MBP e manifestado interesse em dar continuidade às discussões sobre a implementação do plano de rastreabilidade bovina.

Quem elaborou a proposta do Plano de Rastreabilidade Bovina?

A proposta foi elaborada pelo Grupo de Trabalho de Rastreabilidade da MBP, representando todos os elos da cadeia de valor da pecuária brasileira.

Que tipo de numeração será utilizada na base de dados de rastreabilidade?

A proposta prevê o uso da numeração ISO Brasil 076 em uma base de dados de rastreabilidade oficial no Mapa, integrada às bases/sistemas estaduais e privados.

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Vetoquinol promove avanço sustentável na pecuária gaúcha

Vetoquinol promove aumento de produtividade na pecuária do Rio Grande do Sul

Oportunidades e Desafios no Clima Sulino

A Vetoquinol Saúde Animal, líder global em produtos veterinários, está compartilhando seu conhecimento técnico para impulsionar a produtividade da pecuária no Rio Grande do Sul. Essa série de palestras explora oportunidades para otimizar a produção e o lucro da atividade, considerando as características climáticas da região. Este é um importante passo da Vetoquinol em 2023, contribuindo para a saúde dos animais e o fortalecimento da cadeia produtiva no estado.

Importância do Manejo Técnico

Nessas palestras, representantes da Vetoquinol e especialistas em consultoria pecuária compartilham conhecimentos sobre o melhoramento do campo nativo, adubação das pastagens e otimização da performance pecuária. Destaca-se a importância de avaliar a questão sanitária do rebanho e planejar ações específicas para períodos e situações, com um calendário bem definido.

Calendário Sanitário Personalizado e Ferramenta Sanivet

A Vetoquinol oferece um calendário sanitário personalizado juntamente com a ferramenta Sanivet, que auxiliam no combate às enfermidades e parasitas, como carrapatos, moscas ou vermes, permitindo aos pecuaristas adotar práticas adequadas de manejo. Essas ferramentas fornecem relatórios detalhados para melhorar a eficácia das soluções utilizadas e reduzir os prejuízos econômicos.

Disseminação de Conhecimento

As palestras realizadas pela Vetoquinol visam disseminar ferramentas disponíveis e reforçar a importância dos pilares do desenvolvimento da pecuária: gestão, sanidade, genética e nutrição. O compartilhamento de conhecimento técnico tem um papel fundamental no aumento da produtividade e lucratividade da pecuária do Rio Grande do Sul.
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24 de dezembro de 2023

vetoquinol palestra pivoto foto divulgacao

A Vetoquinol Saúde Animal, uma das oito maiores indústrias globais de produtos veterinários, que está celebrando 90 anos de fundação e 12 anos de presença no Brasil, promove o aumento de produtividade da pecuária do Rio Grande do Sul por meio do compartilhamento de conhecimento técnico e de manejo. Em uma série de palestras realizadas em diferentes municípios do estado, a companhia aborda as oportunidades e os desafios do clima característico da Região Sul para otimizar a produção e o lucro da atividade. “Esse é mais um importante passo da Vetoquinol em 2023. Ao longo do ano, promovemos iniciativas que contribuem para a manutenção da saúde dos animais e, consequentemente, para o aumento da produtividade e da lucratividade do negócio. Essa série de palestras explora oportunidades que contribuem com o fortalecimento da cadeia produtiva no estado”, explica Antônio Coutinho, gerente de marketing e serviços técnicos da Vetoquinol.

Nas palestras, a Vetoquinol está representada pelo coordenador regional de demanda no Rio Grande do Sul, Felipe Pivoto. Além disso, Cristiano Gotuzzo, engenheiro agrônomo com vasta experiência em consultoria pecuária, compartilha suas experiências e conhecimento técnico com os participantes. “Em diversas palestras, falamos para centenas de pecuaristas sobre a importância do melhoramento do campo nativo, o que podemos mudar na adubação das pastagens e em como otimizar a performance da pecuária gaúcha nos aproveitando do bioma oferecido naturalmente, além de levar em consideração a cultura e os sistemas de produção locais. Também foi muito importante destacar a necessidade de avaliar a questão sanitária do rebanho para montar um planejamento para determinado período/situação, com calendário bem definido”, explica Felipe Pivoto.

O calendário sanitário personalizado e a ferramenta Sanivet são importantes para o planejamento das fazendas. Com eles, é possível ser mais assertivo no combate às enfermidades e parasitas – especialmente carrapatos, moscas ou vermes. Esse trabalho inclui visitas de médicos-veterinários e zootecnistas às fazendas para divulgar boas práticas de manejo e auxiliar os pecuaristas a cuidar do manejo sanitário de acordo com sua realidade e em parceria com o técnico responsável da propriedade. “Sanivet é uma ótima ferramenta de gestão sanitária. Ele possibilita ter histórico completo do combate às enfermidades – o que permite entender os problemas mais recorrentes na propriedade. Além disso, os relatórios gerados indicam o nível de eficácia das soluções utilizadas para o controle dos parasitas, o que reduz os prejuízos econômicos. As palestras para os criadores são importantes para disseminar as ferramentas disponíveis e reforçar a importância dos pilares do desenvolvimento da pecuária: gestão, sanidade, genética e nutrição”, completa Pivoto.

FAQ Inteligente sobre Produtividade na Pecuária do Rio Grande do Sul

Pergunta 1: O que a Vetoquinol Saúde Animal está promovendo no Rio Grande do Sul?

Resposta: A Vetoquinol está promovendo uma série de palestras em diferentes municípios do estado para aumentar a produtividade da pecuária por meio do compartilhamento de conhecimento técnico e de manejo.

Pergunta 2: Quais são os temas abordados nas palestras?

Resposta: As palestras abordam as oportunidades e os desafios do clima característico da Região Sul para otimizar a produção e o lucro da atividade pecuária.

Pergunta 3: Quem são os representantes da Vetoquinol nessas palestras?

Resposta: A Vetoquinol está representada pelo coordenador regional de demanda no Rio Grande do Sul, Felipe Pivoto, e pelo engenheiro agrônomo Cristiano Gotuzzo, com vasta experiência em consultoria pecuária.

Conclusão

Mantenha-se informado sobre as iniciativas da Vetoquinol Saúde Animal para contribuir com o aumento da produtividade e lucratividade da atividade pecuária no Rio Grande do Sul. Fique por dentro das últimas novidades e tecnologias para o setor!