Os alimentos listados no cardápio estão em risco de extinção?

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que você encontrará tudo isso e muito mais aqui no site Sou Agro! Nosso objetivo é trazer informações atualizadas sobre o agronegócio brasileiro, abordando temas como produção agrícola, pecuária, tecnologia, sustentabilidade e muito mais.

No movimento “Arca do Gosto”, criado pelo Slow Food Brasil, podemos identificar alimentos que estão em risco de extinção no país. O catálogo tem como objetivo localizar, descrever, divulgar e preservar frutas, queijos, nozes e outras iguarias que contribuem para a riqueza culinária do Brasil. Os critérios para inclusão no catálogo são: qualidades gastronômicas especiais, ligação com a área geográfica local, produção artesanal com ênfase na sustentabilidade e risco de extinção. Essa iniciativa baseia-se na filosofia da “Comida lenta” e busca promover uma nova gastronomia.

No Brasil, existem diversos alimentos com possibilidade de extinção. Alguns exemplos são:

1. Pinhão: fruta com maior produção nas regiões paranaenses, que está em risco devido à grande procura pela madeira de Araucária.

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2. Batata doce roxa: apesar de fazer parte da alimentação diária de muitas pessoas, seu cultivo é restrito e difícil de ser encontrado. As principais regiões produtoras no Brasil são Nordeste, Sul e Sudeste.

3. Pitanga: o espaço para o cultivo dessa fruta foi reduzido devido à urbanização, resultando em dificuldade no transporte da mesma. A pitangueira é uma árvore nativa da Mata Atlântica brasileira, mas pode ser produzida desde a Paraíba até o Rio Grande do Sul.

4. Pimenta rosa: essa especiaria tem grande importância na Mata Atlântica e está na lista de alimentos em risco devido ao desmatamento.

5. Queijo Canastra: com origem e produção em Minas Gerais, na Serra da Canastra, esse queijo pode estar em risco de extinção devido às difíceis normas sanitárias que envolvem o uso de leite cru.

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6. Palmito Juçara: muito apreciado pelos brasileiros, o palmito de juçara, que é extraído da palmeira nativa da Mata Atlântica, sofre graves consequências devido à extração clandestina.

7. Pequi: o pequizeiro, originário do Cerrado brasileiro, enfrenta degradação do ambiente. Devido ao grande sucesso em Goiás e região, movimentos estão sendo feitos para protegê-los.

8. Castanha de Barú: fruta nativa da vegetação do cerrado brasileiro e das zonas de transição da Mata Atlântica para o cerrado, exigindo práticas sustentáveis para sua preservação.

9. Pirarucu: peixe encontrado na bacia amazônica que precisa de proteção devido à pesca excessiva.

10. Mancha de goiaba: produção caseira que está desaparecendo devido à oferta de versões industrializadas.

A extinção desses alimentos não se deve apenas ao desmatamento e à degradação ambiental, mas também à crescente industrialização dos produtos e ao desinteresse pelo consumo de alimentos artesanais. O aumento da ingestão de alimentos ultraprocessados é um fator preocupante nesse cenário.

Para superar esses desafios, é importante valorizarmos a produção local, o consumo consciente e a preservação dos sabores tradicionais. A ciência do prazer alimentar aliada à natureza preservada pode levar à produção dos melhores alimentos possíveis.

No Sou Agro, você encontrará notícias, artigos e entrevistas sobre o agronegócio brasileiro. Estamos comprometidos em fornecer informações relevantes e atualizadas sobre o setor, promovendo a valorização dos alimentos e a sustentabilidade. Acompanhe nosso site e fique por dentro das principais novidades do agronegócio brasileiro!

Conclusão:
Preservar a diversidade e os sabores brasileiros é fundamental para o futuro do nosso agronegócio. O movimento “Arca do Gosto” e iniciativas como o Sou Agro nos ajudam a identificar os alimentos em risco de extinção e a valorizar a produção local e sustentável. Ao fazer escolhas conscientes e apreciar a riqueza culinária do Brasil, estamos contribuindo para a preservação do nosso patrimônio gastronômico.

Perguntas:

1. Quais são os critérios para inclusão de alimentos no catálogo da “Arca do Gosto”?
2. Quais são as principais regiões produtoras de batata doce roxa no Brasil?
3. Por que a pitanga está em risco de extinção?
4. Quais são os principais motivos que colocam o queijo Canastra em risco de extinção?
5. Como podemos ajudar a preservar a diversidade e os sabores brasileiros?

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
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Quando nos deliciamos com frutas ou produtos naturais, nem pensamos que talvez esses alimentos estejam à beira da extinção no Brasil. Através do movimento “Arca do Gosto” criado por Comida lenta é possível identificar quais produtos estão em risco.

O catálogo tem como objetivo localizar, descrever, divulgar e preservar frutas, queijos, nozes e outras iguarias que contribuem para a riqueza culinária do Brasil. No site do Slow Food Brasil vemos que os critérios são: qualidades gastronômicas especiais, ligação com a área geográfica local, produção artesanal com ênfase na sustentabilidade e risco de extinção. “O movimento Comida lenta baseou suas convicções na filosofia e abriu caminho para a construção de uma nova gastronomia”, garante Carlo Petrini, jornalista italiano fundador do movimento.

10 ALIMENTOS COM POSSIBILIDADE DE EXTINÇÃO:

Pinhão: fruta com maior produção nas regiões paranaenses, está em risco devido à grande procura pela madeira de Araucária.

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Batata doce roxa: Apesar de fazer parte da alimentação diária de muitas pessoas, seu cultivo é restrito e difícil de ser encontrado. As principais regiões produtoras do Brasil são Nordeste, Sul e Sudeste.

Pitanga: o espaço foi reduzido devido à urbanização, resultando em dificuldade no transporte da fruta. A pitangueira é uma árvore nativa da Mata Atlântica brasileira, mas pode ser produzida desde a Paraíba até o Rio Grande do Sul.

Pimenta rosa: com grande importância na Mata Atlântica, está na lista devido ao desmatamento.

Queijo Canastra: com origem e produção em Minas Gerais, Serra da Canastra, o queijo pode ser extinto devido às difíceis normas sanitárias com a utilização de leite cru.

Palmito Juçara: agradando ao paladar de muitos brasileiros, a palmeira, também nativa da Mata Atlântica, sofre graves consequências devido à extração clandestina.

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Pequi: o pequizeiro originário do Cerrado brasileiro enfrenta degradação do

ambiente. Como fazem muito sucesso em Goiás e região, movimentos estão sendo feitos para protegê-los.

Castanha de Barú: nativa da vegetação do cerrado brasileiro e das zonas de transição da Mata Atlântica para o cerrado, a fruta exige práticas sustentáveis ​​para não cessar.

Pirarucu: Os peixes encontrados na bacia amazônica precisam de proteção devido à pesca excessiva.

Mancha de goiaba: sucesso no Sul de Minas, a produção caseira está desaparecendo devido à oferta de versões industrializadas.

GERAÇÃO DE FAST-FOOD

O que percebemos é que a extinção de alguns alimentos não se deve apenas ao desmatamento ou à degradação, mas também à industrialização dos produtos e ao desinteresse pelos produtos artesanais. Esse fator preocupante se deve ao aumento da ingestão de alimentos ultraprocessados.

“Colocar a ciência do prazer alimentar a serviço da natureza preservada levará o homem a produzir os melhores alimentos possíveis. É uma aspiração tão legítima quanto natural”, afirma Carlo Petrini.

(Fernanda Toigo/Sou Agro)

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