Tecnologia biológica alcança ganhos significativos na correção do perfil do solo em profundidade

O setor sucroenergético vive um momento desafiador com variáveis ​​climáticas, crise de fertilizantes e inflação afetando os principais insumos da cadeia produtiva da cana-de-açúcar. Os solos cultivados com a cultura também apresentam baixa resiliência devido ao pisoteio das máquinas presentes em todo o processo produtivo até a colheita. A baixa diversidade de vida no solo devido ao sistema de monocultura que permite que o canavial seja instalado na mesma área por ciclos sucessivos. Esses são alguns dos desafios enfrentados por usinas e produtores do centro-sul do Brasil, que causaram baixa oferta de cana e puniram lavouras nas duas últimas safras.

Renato Delarco, Engenheiro Agrônomo e Proprietário da RR Agrícola, conta que os 2,5 mil hectares cultivados com cana-de-açúcar estão divididos em 55 fundos agrícolas no Noroeste do Estado de São Paulo. O engenheiro explicou que os últimos anos não foram fáceis e que a biotecnologia Microgeo se encaixou perfeitamente no dia a dia das operações e completa o pilar biológico na correção do perfil do solo. “Passamos por dois anos de chuvas muito ruins, uma climatologia complicada. O final de 2020 não foi bom, 2021 foi ruim, muito ruim em termos de quantidade de chuvas, e 2022 começou bem, mas ainda está muito abaixo da média histórica da região. Para suprir isso, a microbiologia foi o pilar que faltava na gestão para equilibrar o sistema e reduzir as perdas de produtividade agronômica, explica Delarco.

Para o Coordenador de Desenvolvimento de Mercado da Microgeo, Marco Antonio Farias, o setor ainda levará mais duas safras para atingir níveis de moagem na faixa de 580 a 600 milhões de toneladas por ano-safra, segundo dados divulgados pela UNICA. E com sério risco da safra atual, 2022/2023, retornar aos níveis de moagem da safra 2011/2012, pois o processo de recuperação envolve a reparação de canaviais degradados por quebras de estandes, plantas daninhas e pragas. “Por isso a importância de investir em tecnologias que possam somar à retomada da alta produtividade por hectare, os sonhados três dígitos que hoje já é realidade em algumas usinas e produtores que conseguem trabalhar os três pilares básicos do solo: físico, química e biológica. O fertilizante biológico produzido com a Microgeo vem contribuindo neste cenário desafiador que o setor se encontra hoje. Na última safra 2021/2022, as áreas monitoradas com colheita real no centro-sul, apresentaram ganho médio de 8,5 toneladas de cana por hectare (TCH) e 1,26 toneladas de açúcar por hectare (TAH) em relação às áreas não tratadas com fertilizante biológico, trazendo uma margem de contribuição agroindustrial de R$ 1.433,88 por hectare”, diz Farias.

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Muitas usinas e produtores estão adotando a estratégia de trabalhar o perfil do solo, levando em consideração os três pilares básicos para o alto desempenho da cana-de-açúcar: os pilares físico, químico e biológico do solo. Por se tratar de áreas de monocultura, o pilar biológico era, até então, um grande desafio, pois ao plantar cana sobre cana, sem rotação, a diversidade e a vida no solo são limitadas, refletindo diretamente na redução da produtividade. É neste momento que a Microgeo se torna ainda mais essencial para que esses produtores e usinas se mantenham competitivos em produção e lucratividade.

“Nossa meta é a produtividade e longevidade dos canaviais. Estamos trabalhando com produtividade acima de três dígitos. Já estávamos fazendo a parte física e química e o que faltava era a parte biológica. Buscamos trazer de volta a saúde desse solo que vem perdendo qualidade com o passar dos anos”, explica Delarco.

O agricultor, além de análises químicas e físicas padrão, investiu em análises enzimáticas e de DNA, que são análises biológicas mais complexas que identificam quais indivíduos estão agindo no solo. “Fizemos análises de perfil, chegando a 60 cm e várias comparações entre as amostras. São organismos invisíveis a olho nu, mas são fundamentais. Nas primeiras análises identificamos um melhor índice de fósforo e na beta-glicosidade mostrou um aumento no teor de matéria orgânica e carbono, o que melhora o perfil do solo”, explicou Delarco.

Entre os inúmeros benefícios identificados com o uso do Microgeo estão a bioestruturação física do solo, que contribui para a descompactação do solo, e a eficiência nutricional, que gera maior perfilhamento da cana-de-açúcar e melhor enraizamento, uma vez que os microrganismos presentes no Adubo Biológico produzem hormônios, como o ácido indolacético (AIA), que atuam no maior enraizamento das lavouras cultivadas.

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Em termos de manejo, a Delarco optou por realizar todos os tratamentos localizados na linha de plantio, com o objetivo de corrigir o perfil do solo de 0 a 60 cm de profundidade, criando condições para que o canavial se desenvolva nessa região e se enraíze sistema a maiores alturas. profundidade. Assim, sofrendo menos com o estresse hídrico, com maior aproveitamento de água, fertilizantes e organominerais, e os resultados são impressionantes. “Medimos a qualidade do cultivo usando um tripé químico, físico e biológico. O terceiro tripé, o biológico, é o mais importante. Ele liga o químico e o físico. Medimos a compactação do solo e fomos tirar o número do primeiro ano, impressionante o que você vê dentro da linha de plantio com o Microgeo, no testemunho já vemos metade da compactação e onde não aplicamos, nas entrelinhas, então o número é assustador, é duas a três vezes maior. de plantio, você economiza em fertilizantes, herbicidas e inseticidas”, diz. O produtor ressalta que é a otimização do uso de insumos, a redução de custo e a maior produtividade que proporcionam o equilíbrio sustentável que buscavam na produção.

Mesmo com as características específicas de cada Estado, o Fertilizante Biológico produzido com Microgeo® mantém sua eficiência por ser exclusivo e adaptado a cada região. A combinação dos benefícios gerados pelo seu uso torna-se essencial para alcançar maiores níveis de produtividade mesmo considerando as variações climáticas.

“Os indicadores, no final das contas, são convertidos em produtividade e rentabilidade para produtores e usinas. Mesmo diante de um cenário favorável com preços atrativos e a perspectiva de alta do setor sucroenergético, permanecem as incertezas advindas do mercado externo, como a oferta de fertilizantes e a oscilação desenfreada das moedas. Assim, produtores e usinas devem estar sempre em busca de maior eficiência, produtividade com sustentabilidade”, disse Farias.

O Fertilizante Biológico produzido a partir da Microgeo® é o único que restaura o microbioma do solo. Microbioma é o conjunto de diferentes microrganismos com diferentes funções, que promovem diferentes serviços ambientais. Ao restaurar a diversidade biológica, todo o sistema se tornará mais saudável, mais sustentável e mais produtivo para a produção agrícola. O manejo é direcionado para todas as lavouras, pastagens e até reflorestamento. São mais de 500 grupos diferentes de microrganismos únicos adaptados a cada região, já que o Fertilizante Biológico é produzido na própria fazenda, o que promove benefícios fundamentais para o solo em questão.



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Alex Jordão: Perfil no Tambor & Baliza

Paixão e estratégia: A trajetória de sucesso do Haras B2B Ranch nos Estados Unidos
A busca por excelência
O Haras B2B Ranch, com sua trajetória notável na criação de cavalos Quarto de Milha, encara o desafio de entender e superar as significantes diferenças entre as modalidades de Três Tambores no Brasil e nos Estados Unidos. Com a aquisição da égua THREE CARAT DIAMOND, da linhagem TRES SEIS, em solo americano, a motivação de renovar a tropa própria e diversificar as linhagens brasileiras se fortalece. Considerando o manejo, as provas e os programas de incentivo, a busca por conhecimento e aprimoramento se torna a principal estratégia do Haras. A boa notícia é que já existe uma ampla variedade de programas de incentivo ao Potro do Futuro nos Estados Unidos, oferecendo uma diferença significativa no manejo e treinamento dos animais em comparação ao cenário brasileiro. Conhecer as linhagens novas e tentativas novas se torna o lema do Haras B2B Ranch nesta caminhada inovadora.
A paixão pelo cavalo como propulsor
A paixão que os americanos têm pelo cavalo é palpável, desde o apoio às atividades nas escolas até a valorização do tempo de qualidade com o animal. Essa paixão acaba transformando a relação entre treinador, atleta e animal em uma prática de envolvimento e relação, tendo o B2B Ranch como forte aliado nesse processo. Com diferentes treinadores, pedigrees e programas de incentivo, a busca por essa paixão se intensifica, perpetuando a ideia de que, apesar das diferenças, beber dessa água traz não só novas linhagens, mas também novas experiências e a difusão dessas práticas no Brasil. O B2B Ranch destaca-se ao investir nessa paixão e compartilhar as oportunidades.
O otimismo de um criador apaixonado
O fundador do Haras B2B Ranch, Odilon Diniz, mantém o otimismo diante das incertezas do futuro, afirmando que o ciclo do cavalo é longo, mas prazeroso e feliz. Com o sonho de viver a paixão pelo cavalo e compartilhar as oportunidades, o Haras B2B Ranch se estabelece como uma referência no crescimento da raça Quarto de Milha e um legado de perseverança e dedicação. Com cada vitória, o B2B Ranch solidifica seu espaço, materializando sua força e realizando seus sonhos cada vez maiores, tornando-se um símbolo de excelência e amor pelo cavalo.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Com os olhos no futuro, o Haras B2B Ranch tem uma trajetória admirável na criação de cavalos Quarto de Milha, onde a paixão pelos animais é a força motriz que move as estratégias da criação.

Iniciando uma produção internacional nos Estados Unidos nos anos 2000, o Haras B2B Ranch identificou no começo no século uma diferença expressiva nos tempos da pista de Três Tambores brasileira com o país norte-americano. Partindo desta inquietação para compreender a razão dos atletas americanos garantirem tempos na casa dos 16 segundos, enquanto o Brasil estava na casa dos 17 segundos.

Trajetória B2B Ranch

Essa motivação, fez com que Odilon Diniz, proprietário do B2B Ranch buscasse conhecer as melhores genéticas em solo americano, renovando sua paixão pelo cavalo Quarto de Milha, mas principalmente uma maneira de renovar a tropa própria e a auxiliar aos criadores brasileiros a diversificarem e modernizarem as tropas no país.

Adquirindo em 2005 a égua THREE CARAT DIAMOND, a primeira exemplar de linhagem TRES SEIS que teve grande sucesso nos Estados Unidos, ganhando em 2008 e 2009, além de vencer o Superstakes.

Alex Jordão: Perfil no Tambor & Baliza 4

Identificando as diferenças entre as criações e manejo dos animais entre os dois países, os estudos e planejamentos foram intensificados, identificando principalmente as divergências de pista, onde no Brasil há uma preparação específica para os Três Tambores, com pistas com tamanho e solo padrão, indo de encontro ao praticado nos Estados Unidos, onde não há pistas específicas para a modalidade, sendo o esporte praticado em diferentes pistas conforme as necessidades, partilhando o solo com outras modalidades e trazendo aos animais, um desafio a mais na corrida. 

Com diferença na formação dos cavalos, o manejo é outro ponto de destaque que foi identificado, quando o foco dos criadores americanos se torna a doma e treino focado em animais que correm o Potro do Futuro, onde um treinador acaba focado em média em 6 animais, diferente do que acontece em solo brasileiro, onde um único treinador acaba recebendo até 25 animais em temporadas. A diferença se encontra nas provas também, onde nos Estados Unidos há mais de 400 mil inscrições em provas, com um plantel de milhões de animais, contra um plantel de 600 mil animais do Brasil. “E o objetivo do B2B é esse: aprender, aprender e aprender, conhecendo as linhagens novas e tentativas novas.”.

Com uma grande variedade de programas de incentivo aos animais Potro do Futuro, o incentivo acaba sendo diferente. Essa motivação se dá pelo contexto histórico do país americano, onde a paixão pelo cavalo “vem de berço”, recebendo atividades nas escolas e valorizando o tempo de qualidade com o animal, deixando a competição um pouco de lado e transformando a relação entre treinador, atleta e animal numa prática de envolvimento e relação. Essa paixão pelo animal que se torna a força na diversificação de linhagens equinas.

“Apesar das diferenças, é importante beber dessa água e acompanhar sempre esse celeiro de criação de cavalos” destaca Odilon Diniz, que soube identificar essas diferenças e planejar a médio e longo prazo as suas criações, motivados pela relação com os animais e a vontade de trazer a oportunidades para os criatórios brasileiros. 

Atualmente com 4 treinadores e 5 animais com linhagens diferentes em solo americano, o sonho e objetivo da B2B Ranch ganha vida e cresce cada vez mais. 

Um dos destaques da criação americana do Haras é a potra SHRIMP TACO TUESDAY, da linhagem do grande GOODBYE LANE sendo treinada por Lacey Donegan, que já possui experiência com a filha de MENDED HEART, treinada nos Estados Unidos e hoje morando no Brasil. Montando também a potra EPIC HEARTBREAK (Epic Leader x Mended Heart), junção destas grandes linhagens competirá em 2024.

Já a treinadora Hallie Hanssen monta hoje a melhor filha de TRES SEIS em atividade, TRES MOVIDA (Tres Seis x Sheza Blazin Movin) é um dos grandes destaques nas pistas americanas, com participação em diversos rodeios e também no mundial de Três Tambores.

Com a grande linhagem de BLAZIN JETOLENA também no portifólio do B2B Ranch, o brasileiro André Coelho é o responsável pela montaria nos Estados Unidos. 

O fundador o Haras ressalta “diferentes treinadores, diferentes pedigrees, tudo novidade. O Brasil está atrás desses pedigrees. E o que B2B faz, é investir nisso!”.

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Muito investimento para longo prazo, a paixão pelo cavalo já trás resultados, carregando em sua prateleira de vitórias, a ÚNICA triple coroada ABQM, sendo B2B Lovergirl um dos grandes destaques. Outro momento histórico é a vitória de B2B Noa Carat Rolls no Rodeio Internacional de Barretos este ano de 2023, materializando e reforçando a força do B2B Ranch na criação de vencedores. 

“O B2B não faz no curto prazo, a gente entende que o ciclo do cavalo é longo e demorado, mas é prazeroso e feliz, pois há encontro de amigos, debates, crenças e muita riqueza nos sonhos compartilhados” reforça Odilon Diniz, que busca sempre mais que simples vantagens econômicas, mas tem como objetivo o “viver a paixão pelo cavalo e compartilhar as oportunidades”.

O futuro é incerto, mas Odilon Diniz se mantém otimista com suas criações e futuras realizações, com sonhos cada vez maiores e afeto e amor pelos cavalos motivando cada dia de trabalho, mostrando a todos que mais do que um criador, ele se torna uma enorme referência no crescimento da raça Quarto de Milha. 

Por: Matheus Oliveira/Revista Tambor & Baliza
Fotos: Arquivo Pessoal/B2B Ranch

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Perguntas frequentes sobre a trajetória do Haras B2B Ranch na criação de cavalos Quarto de Milha

1. Qual é a história do Haras B2B Ranch na criação de cavalos Quarto de Milha?

O Haras B2B Ranch é conhecido por sua trajetória admirável na criação de cavalos Quarto de Milha, com uma paixão pelos animais que impulsiona suas estratégias de criação.

2. Como o Haras B2B Ranch iniciou sua produção internacional nos Estados Unidos?

No início dos anos 2000, o Haras B2B Ranch identificou diferenças significativas nos tempos da pista de Três Tambores brasileira em comparação com os Estados Unidos. Essa discrepância motivou o proprietário, Odilon Diniz, a buscar as melhores genéticas em solo americano e renovar sua paixão pelo cavalo Quarto de Milha.

3. Como o Haras B2B Ranch tem lidado com as diferenças de manejo e criação de cavalos entre o Brasil e os Estados Unidos?

O Haras B2B Ranch identificou diferenças na formação, manejo e provas dos cavalos entre os dois países. Isso levou a estudos e planejamentos intensificados, buscando aprender com as particularidades de cada região para aprimorar suas criações.

4. Qual é o objetivo do Haras B2B Ranch ao investir em linhagens de cavalos nos Estados Unidos?

O objetivo do Haras B2B Ranch é aprender, conhecer novas linhagens e promover oportunidades para os criatórios brasileiros, sempre tendo como foco a paixão pelo cavalo e a busca por resultados de longo prazo.

Com os olhos no futuro: o impacto do Haras B2B Ranch na criação de cavalos Quarto de Milha

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Vinícius Custodio: Atleta Roper’s Sports

Entrevista com o Treinador de Laço, Marcos Roberto de Oliveira

Início da Carreira

Marcos Roberto de Oliveira, conhecido como Marquinho, é um treinador renomado no mercado equestre. Sua trajetória começou em 2000, atuando como auxiliar de um treinador em Trindade (GO) por seis anos. Ao mudar para Morrinhos, começou a treinar vários cavalos de clientes, focando em provas cronometradas. Em 2011, mudou-se para Aragoiânia (GO) e teve contato com Laço Técnico. Desde então, participa dos principais eventos do Brasil de provas técnicas e cronometradas.

Atualidade do Esporte

Marquinho destaca o crescimento do esporte e a demanda por treinamento, que abrange desde potros até a iniciação na modalidade e apresentação.

Doma de Cavalos

Uma doma bem-feita é essencial para um cavalo de Laço, levando de oito a 12 meses. É importante ter um cavalo bem manso, bem guiado e atento aos comandos. O treinamento inicia com a guia do cavalo atrás do boi, em um pasto aberto, de maneira natural.

Iniciação no Laço

Não há uma regra fixa para a iniciação do cavalo no Laço, mas Marquinho costuma iniciar o animal no exercício em pasto aberto. A simulação das corridas e exercícios de esbarro e spin são fundamentais nesse processo.

No próximo sábado, a continuação desta entrevista trará mais detalhes sobre as dificuldades da profissão, o cavalo pronto para pista e dicas de treinamento.

Por Heloísa Alves/Revista Roper’s Sports
Crédito das fotos: Divulgação/MR Fotos e Produções
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

A Revista Roper’s Sports apresentou em sua última edição uma reportagem especial com Marcos Roberto de Oliveira, treinador de Laço, uma referência no mercado equestre, que vai falar um pouco sobre o trabalho com os cavalos para o Laço Cabeça e Laço Pé. Entretanto, vamos antes conhecer a sua história.

Marquinho, como é conhecido, começou em 2000, quando conheceu o cavalo Quarto de Milha e tudo começou, atuou como auxiliar do treinador Valdomiro Efigênio, em Trindade (GO), local onde ficou por seis anos.

Em seguida, ao mudar para Morrinhos, ainda em Goiás, já treinava vários animais de clientes, sendo sempre cavalos de Laço em Dupla, com foco em provas cronometradas.

“No final de 2011 me mudei para Aragoiânia (GO), no Rancho Eldorado, foi neste ano que conheci o treinador Rodrigo de Matos Sobreira (Nabola) e comecei a ter contato com Laço Técnico. Desde então, participo dos principais eventos do Brasil de provas técnicas e cronometradas”, comenta.

Atualmente, o treinador é um dos mais requisitados em treinamentos, desde potros, até a iniciação na modalidade e apresentação, e para ele, o esporte segue em evolução, com oportunidades para novos treinadores.

“É uma profissionalização constante, onde me sustento devido ao crescimento do esporte. A demanda por treinamento cresceu muito onde não está se treinando somente os cavalos, mas também os clientes que buscam aprimorar a montaria”, explica.

Doma

Sabemos que um cavalo bom, precisa de uma doma racional bem-feita, sendo algo imprescindível, que requer tempo. Além disso, Marquinho destaca que é necessário ter um cavalo bem manso, bem guiado e atento aos comandos. O treinador ainda ressalta que além da paciência e acreditar no potencial do animal, a doma é um dos pontos mais importantes do treinamento.

“Para cavalo de Laço, na doma, também sempre recomendo não ter um cavalo com a frente muito baixa, para evitar dificuldades na iniciação no boi, e também ter o cavalo atento aos comandos das mãos, voz e perna”, explica.

Vale destacar que o processo da doma depende de cada animal, do temperamento e habilidade dele, podendo variar de oito a 12 meses.

Logo após este processo, o treinador comenta que gosta de começar a guiar o cavalo atrás do bezerro em pasto aberto, dessa forma ele apresenta o cavalo ao boi, sem pressão, de maneira natural.

“Quando sinto que ele começa a seguir o boi sem demonstrar medo e com mais atenção, aí sim, apresento a ele a corda. A partir deste ponto, eu trago o cavalo para a pista e simulo a mesma situação do pasto, já girando corda”.

Exercício de flexionamento

Iniciação no Laço

Para o treinador, não há uma regra definida para a iniciação do animal no Laço, já que a iniciação se dá logo no exercício em pasto aberto.

“Quando vamos para pista e com a corda já apresentada, já vou colocando o cavalo em posição próxima ao boi, neste ponto, quando percebo que o animal faz o exercício sem demonstrar reação, o próximo passo é levá-lo ao brete e começar a simular as corridas. Durante um período eu gosto de trabalhar com gado mais lento e vaquinha mecânica com o objetivo de ensinar ao cavalo: partida, posição e paradas solidas e consistentes”, explica.

Neste processo, Marquinho destaca que procura sempre manter os cavalos com os membros bem flexionados, bastante trote, um pouco de galope, alguns exercícios de esbarro e spin.

No sábado (04) você poderá conferir a segunda parte desta reportagem especial com Marcos Oliveiras, que vai falar das dificuldades, cavalo pronto para pista e algumas dicas de treinamento.

Por: Heloísa Alves/Revista Roper’s Sports
Crédito das fotos: Divulgação/MR Fotos e Produções

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FAQ – Perguntas Frequentes Sobre Treinamento de Cavalos para Laço

1. Qual é a importância da doma racional para um cavalo de Laço?

A doma racional é imprescindível para um cavalo de Laço, pois prepara o animal para responder a comandos específicos e se acostumar com o ambiente da pista.

2. Quanto tempo dura o processo de doma de um cavalo de Laço?

O processo de doma varia de oito a 12 meses, dependendo do temperamento e da habilidade de cada animal.

3. Como é feita a iniciação de um cavalo no Laço?

A iniciação no Laço começa com exercícios em pasto aberto, seguida por simulações de corridas no brete e trabalho com gado mais lento para ensinar ao cavalo as posições e paradas necessárias.

Conclusão

Marquinho Oliveira apresenta um ponto de vista interessante sobre o treinamento de cavalos para Laço, destacando a importância da doma racional e o processo de iniciação na modalidade. Aguardamos ansiosos pela segunda parte desta reportagem para conhecer mais sobre as dificuldades, cavalo pronto para pista e dicas de treinamento.

A Revista Roper’s Sports apresentou em sua última edição uma reportagem especial com Marcos Roberto de Oliveira, treinador de Laço, uma referência no mercado equestre, que vai falar um pouco sobre o trabalho com os cavalos para o Laço Cabeça e Laço Pé. Entretanto, vamos antes conhecer a sua história.

Marquinho, como é conhecido, começou em 2000, quando conheceu o cavalo Quarto de Milha e tudo começou, atuou como auxiliar do treinador Valdomiro Efigênio, em Trindade (GO), local onde ficou por seis anos.

Em seguida, ao mudar para Morrinhos, ainda em Goiás, já treinava vários animais de clientes, sendo sempre cavalos de Laço em Dupla, com foco em provas cronometradas.

“No final de 2011 me mudei para Aragoiânia (GO), no Rancho Eldorado, foi neste ano que conheci o treinador Rodrigo de Matos Sobreira (Nabola) e comecei a ter contato com Laço Técnico. Desde então, participo dos principais eventos do Brasil de provas técnicas e cronometradas”, comenta.

Atualmente, o treinador é um dos mais requisitados em treinamentos, desde potros, até a iniciação na modalidade e apresentação, e para ele, o esporte segue em evolução, com oportunidades para novos treinadores.

“É uma profissionalização constante, onde me sustento devido ao crescimento do esporte. A demanda por treinamento cresceu muito onde não está se treinando somente os cavalos, mas também os clientes que buscam aprimorar a montaria”, explica.

Doma

Sabemos que um cavalo bom, precisa de uma doma racional bem-feita, sendo algo imprescindível, que requer tempo. Além disso, Marquinho destaca que é necessário ter um cavalo bem manso, bem guiado e atento aos comandos. O treinador ainda ressalta que além da paciência e acreditar no potencial do animal, a doma é um dos pontos mais importantes do treinamento.

“Para cavalo de Laço, na doma, também sempre recomendo não ter um cavalo com a frente muito baixa, para evitar dificuldades na iniciação no boi, e também ter o cavalo atento aos comandos das mãos, voz e perna”, explica.

Vale destacar que o processo da doma depende de cada animal, do temperamento e habilidade dele, podendo variar de oito a 12 meses.

Logo após este processo, o treinador comenta que gosta de começar a guiar o cavalo atrás do bezerro em pasto aberto, dessa forma ele apresenta o cavalo ao boi, sem pressão, de maneira natural.

“Quando sinto que ele começa a seguir o boi sem demonstrar medo e com mais atenção, aí sim, apresento a ele a corda. A partir deste ponto, eu trago o cavalo para a pista e simulo a mesma situação do pasto, já girando corda”.

Iniciação no Laço

Para o treinador, não há uma regra definida para a iniciação do animal no Laço, já que a iniciação se dá logo no exercício em pasto aberto.

“Quando vamos para pista e com a corda já apresentada, já vou colocando o cavalo em posição próxima ao boi, neste ponto, quando percebo que o animal faz o exercício sem demonstrar reação, o próximo passo é levá-lo ao brete e começar a simular as corridas. Durante um período eu gosto de trabalhar com gado mais lento e vaquinha mecânica com o objetivo de ensinar ao cavalo: partida, posição e paradas solidas e consistentes”, explica.

Neste processo, Marquinho destaca que procura sempre manter os cavalos com os membros bem flexionados, bastante trote, um pouco de galope, alguns exercícios de esbarro e spin.

No sábado (04) você poderá conferir a segunda parte desta reportagem especial com Marcos Oliveiras, que vai falar das dificuldades, cavalo pronto para pista e algumas dicas de treinamento.

Por: Heloísa Alves/Revista Roper’s Sports
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Gestão de propriedades rurais – Conheça o perfil da sua propriedade

Depois de falar sobre algumas características da pecuária de corte brasileira e o perfil do investidor pecuário, chegou a hora de caracterizar as nuances da propriedade em que a atividade será implantada.

Sabemos que existem vários aspectos a serem avaliados em um imóvel, a fim de definir sua melhor adequação, porém, no texto que segue, optei por elencar alguns fatores que acredito serem essenciais na decisão de investimento.

Relação do investidor com o imóvel

A primeira informação que precisa ser avaliada é sobre a posse da terra.

É próprio ou alugado/arrendado?

No caso de fazendas arrendadas, precisamos considerar: o prazo desse arrendamento e a perspectiva de continuidade futura. Essa é uma premissa básica, pois definirá os tipos de investimentos que podem ser feitos naquele imóvel. Por exemplo, quando se trata de contratos curtos (menos de 5 anos), raramente são viáveis ​​grandes investimentos em bens duráveis ​​com retorno de longo prazo, como: cercas fixas, currais (manejo e confinamento), galpões, fábrica de ração, reformas pastagem, irrigação, entre outros. Nesses casos, o recurso financeiro tende a ser direcionado exclusivamente para bens variáveis ​​que trazem retorno de curto prazo (animais, nutrição, protocolos sanitários e reprodutivos, manutenção de pastagens e estruturas, adubação nitrogenada, etc.) outras áreas. propriedades, como é o caso de algumas máquinas.

Outro ponto a ser considerado é o tipo de atividade que será desenvolvida em cenários de curto prazo. Por exemplo, se o investidor deseja trabalhar com bezerro, deve-se observar que o período entre o início do processo e a venda dos primeiros bezerros leva cerca de 2 anos e, mesmo que haja receita com a alienação de vacas vazias, muitas vezes, não basta pagar em dinheiro todo o período até o primeiro desmame dos bezerros. Portanto, em janelas de locação menores, a opção de apenas recria ou engorda ou recria-engorda intensiva pode ser mais viável. Há ainda outros fatores a serem considerados para essa tomada de decisão.


Localização

A localização do imóvel também pode ajudar a definir a atividade a ser desenvolvida. Ao falar de localização, vários pontos devem ser considerados, entre eles: clima, mercado comprador e vendedor, sem esquecer o acesso rodoviário.

A pluviosidade regional e a dispersão das chuvas ao longo do ano vão definir todo o planejamento da atividade. Lembrando que estamos tratando de animais ruminantes, que têm o consumo a pasto como base de sua dieta. O planejamento do manejo das pastagens, as variações da carga animal ao longo do ano, a época certa para adubar ou controlar as plantas daninhas, além do plantio e colheita de forragem/grãos para confinamento, dependem totalmente desse fator.

Precisamos entender o mercado regional. Embora estejamos lidando com um mercadoria, o Brasil é um país continental e cada região tem suas particularidades. Nesse sentido, devemos entender a atividade pecuária predominante na região (leite, criação, criação-engorda).


Como é o mercado do comprador?

Para os invernantes, quais e quantos frigoríficos estão operando na região, sua solidez financeira, como trabalham e quais mercadorias valorizam. Para o criador de bezerros, a disponibilidade dos invernantes, seja para comprar volumes maiores ou menores.


Como está o mercado do vendedor?

É importante que os investidores saibam se há oferta naquela região, em termos de quantidade e qualidade de bezerros, bovinos magros e gordos. Ou se há escassez de um desses bens, que geralmente é trazido de localidades mais distantes e pode ser uma oportunidade de negócio. Qual o preço médio pago por arroba do boi em relação ao CEPEA (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada)? Qual é o prêmio médio do bezerro e do gado magro sobre o preço do gado gordo? São questões econômicas que influenciarão profundamente o resultado financeiro da atividade. Como está o mercado de insumos na região? É uma região produtora de grãos? Associando o preço médio de compra e venda de animais e insumos, podemos entender a viabilidade regional de atividades mais intensivas, que fazem uso de maior utilização de grãos na alimentação animal.

Clima e mercado são aspectos regionais, porém o acesso rodoviário pode variar de acordo com cada propriedade. Sabemos que o país ainda carece de muitos investimentos em infraestrutura e isso pode nos limitar em alguns momentos. De todas as atividades, o bezerro é o que mais se adapta a locais de menor acesso. Isso porque o transporte de animais comprados/vendidos é menos constante e muitas vezes se concentra em um período do ano. Nas fazendas que utilizam a época de reprodução, os bezerros geralmente são desmamados e vendidos na estação seca, quando as estradas de terra estão em melhores condições. Por outro lado, a fazenda de engorda já vende animais durante todo o ano. Além disso, depende mais do uso de concentrados que são transportados para a fazenda. Em algumas situações em que o acesso é precário, a atividade pode estar em risco devido à escassez de insumos.


Solo, topografia e recursos hídricos

Como dito anteriormente, a atividade pecuária é baseada na produção agrícola, seja de gramíneas forrageiras ou forrageiras e grãos. Assim, as características agronômicas devem ser analisadas. Este não é o lugar para discutir questões de solo, mas precisamos entender que as características físicas e químicas do solo influenciam na produção das plantas, capacidade de retenção de água, necessidade de correção e adubação, tipos de plantas que melhor se adequam àquela propriedade, entre outros fatores.

A topografia é outro atributo de propriedade que influenciará sua adequação. Em geral, fazendas com topografia predominantemente plana apresentam maior facilidade e agilidade em todos os tipos de operações agrícolas, principalmente as que envolvem máquinas. Além disso, fazendas com topografia ondulada terão algumas limitações produtivas quanto à intensificação de pastagens (divisão e adubação), distribuição de suplementos aos animais e área para plantio de forragem, o que pode inviabilizar alguns sistemas de produção.

Em relação aos recursos hídricos, a necessidade mais básica é a manutenção do animal. Algumas propriedades possuem bastante água natural, outras têm que buscar esse recurso no subsolo. No entanto, o importante é que haja água em quantidade e qualidade suficientes para que a produção animal não seja limitada. O abundante recurso hídrico também pode ser usado para irrigar lavouras e pastagens. As propriedades que possuem esse dom ou que possuem alta pluviosidade, além de características de solo e relevo favoráveis, possuem um amplo leque de opções em termos de sistemas de produção. O que os torna sólidos, por serem moldáveis, flexíveis.

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Finalmente…

É claro que não existe propriedade perfeita, que tenha clima e relevo favoráveis, associado a uma grande vantagem comercial e fácil acesso rodoviário, que possa tornar a vida “fácil” do investidor. Basta-nos reconhecer as virtudes e limitações de cada propriedade e trabalhá-las para que não inviabilizem o investimento.

Nesse sentido, se aliarmos as características de cada sistema de produção, o desejo e perfil do investidor, as competências da propriedade a ser trabalhada e o apoio de bons profissionais, temos grandes chances de construir um negócio lucrativo, sustentável e de longo prazo. -negócios duradouros na pecuária de corte. .

Nutrição Animal – Agroceres Multimix

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Luís Marcelo Perusso: O Esportista Roper’s

Entrevista com Marcos Oliveiras – Treinador de Laço

Carreira como treinador

Marcos Roberto de Oliveira, também conhecido como Marquinho, é um treinador renomado de Laço. Ele começou sua carreira como auxiliar de Valdomiro Efigênio em Trindade (GO), há mais de 20 anos. Atualmente, é um dos mais requisitados no treinamento de cavalos, desde potros até a apresentação. Contudo, a demanda por treinamento não envolve apenas os cavalos, mas também os clientes que buscam aprimorar a montaria.

Experiência em Doma

Sabemos que a doma é vital para um bom cavalo. Marquinho destaca a necessidade de ter um cavalo bem manso, bem guiado e atento aos comandos. A doma leva entre oito e 12 meses, dependendo do animal. Após a doma, ele gosta de começar a guiar os cavalos atrás do bezerro em pasto aberto, de maneira natural, sem pressão.

Iniciação no Laço

Segundo o treinador, não há uma regra definida para a iniciação do animal no Laço. A iniciação ocorre logo no exercício em pasto. Em seguida, o cavalo é levado para a pista e começa a simular corridas de boi. Durante esse processo, Marquinho procura manter os cavalos com os membros bem flexionados, bastante trote, e um pouco de galope, além de exercícios de esbarro e spin. No sábado (04) você poderá conferir a segunda parte desta reportagem especial com Marcos Oliveira, que vai falar das dificuldades, cavalo pronto para pista e algumas dicas de treinamento.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

A Revista Roper’s Sports apresentou em sua última edição uma reportagem especial com Marcos Roberto de Oliveira, treinador de Laço, uma referência no mercado equestre, que vai falar um pouco sobre o trabalho com os cavalos para o Laço Cabeça e Laço Pé. Entretanto, vamos antes conhecer a sua história.

Marquinho, como é conhecido, começou em 2000, quando conheceu o cavalo Quarto de Milha e tudo começou, atuou como auxiliar do treinador Valdomiro Efigênio, em Trindade (GO), local onde ficou por seis anos.

Em seguida, ao mudar para Morrinhos, ainda em Goiás, já treinava vários animais de clientes, sendo sempre cavalos de Laço em Dupla, com foco em provas cronometradas.

“No final de 2011 me mudei para Aragoiânia (GO), no Rancho Eldorado, foi neste ano que conheci o treinador Rodrigo de Matos Sobreira (Nabola) e comecei a ter contato com Laço Técnico. Desde então, participo dos principais eventos do Brasil de provas técnicas e cronometradas”, comenta.

Atualmente, o treinador é um dos mais requisitados em treinamentos, desde potros, até a iniciação na modalidade e apresentação, e para ele, o esporte segue em evolução, com oportunidades para novos treinadores.

“É uma profissionalização constante, onde me sustento devido ao crescimento do esporte. A demanda por treinamento cresceu muito onde não está se treinando somente os cavalos, mas também os clientes que buscam aprimorar a montaria”, explica.

Doma

Sabemos que um cavalo bom, precisa de uma doma racional bem-feita, sendo algo imprescindível, que requer tempo. Além disso, Marquinho destaca que é necessário ter um cavalo bem manso, bem guiado e atento aos comandos. O treinador ainda ressalta que além da paciência e acreditar no potencial do animal, a doma é um dos pontos mais importantes do treinamento.

“Para cavalo de Laço, na doma, também sempre recomendo não ter um cavalo com a frente muito baixa, para evitar dificuldades na iniciação no boi, e também ter o cavalo atento aos comandos das mãos, voz e perna”, explica.

Vale destacar que o processo da doma depende de cada animal, do temperamento e habilidade dele, podendo variar de oito a 12 meses.

Logo após este processo, o treinador comenta que gosta de começar a guiar o cavalo atrás do bezerro em pasto aberto, dessa forma ele apresenta o cavalo ao boi, sem pressão, de maneira natural.

“Quando sinto que ele começa a seguir o boi sem demonstrar medo e com mais atenção, aí sim, apresento a ele a corda. A partir deste ponto, eu trago o cavalo para a pista e simulo a mesma situação do pasto, já girando corda”.

Exercício de flexionamento

Iniciação no Laço

Para o treinador, não há uma regra definida para a iniciação do animal no Laço, já que a iniciação se dá logo no exercício em pasto aberto.

“Quando vamos para pista e com a corda já apresentada, já vou colocando o cavalo em posição próxima ao boi, neste ponto, quando percebo que o animal faz o exercício sem demonstrar reação, o próximo passo é levá-lo ao brete e começar a simular as corridas. Durante um período eu gosto de trabalhar com gado mais lento e vaquinha mecânica com o objetivo de ensinar ao cavalo: partida, posição e paradas solidas e consistentes”, explica.

Neste processo, Marquinho destaca que procura sempre manter os cavalos com os membros bem flexionados, bastante trote, um pouco de galope, alguns exercícios de esbarro e spin.

No sábado (04) você poderá conferir a segunda parte desta reportagem especial com Marcos Oliveiras, que vai falar das dificuldades, cavalo pronto para pista e algumas dicas de treinamento.

Por: Heloísa Alves/Revista Roper’s Sports
Crédito das fotos: Divulgação/MR Fotos e Produções

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FAQ: Perguntas Frequentes sobre o Treinamento de Laço com Marcos Roberto de Oliveira

1. Qual a importância da doma racional para um cavalo de laço?

A doma racional é fundamental para criar um cavalo bem manso, bem guiado e atento aos comandos. É um ponto crucial para o treinamento de um cavalo de laço.

2. Quanto tempo leva o processo da doma de um cavalo de laço?

O processo da doma pode variar de oito a 12 meses, dependendo do animal, do temperamento e habilidade do cavalo.

3. Como é feita a iniciação do cavalo no laço?

A iniciação do cavalo no laço começa com exercícios em pasto aberto, em seguida, o treinador simula as corridas em um brete, utilizando gado mais lento e vaquinha mecânica para ensinar ao cavalo: partida, posição e paradas sólidas e consistentes.

4. Quais são os próximos passos do treinamento do cavalo de laço?

Os próximos passos incluem manter os cavalos com os membros bem flexionados, praticar trote, galope, esbarro e spin. Além disso, o treinador apresenta o cavalo à corda e simula situações de corrida na pista.

A Revista Roper’s Sports apresentou em sua última edição uma reportagem especial com Marcos Roberto de Oliveira, treinador de Laço, uma referência no mercado equestre. No artigo, ele compartilhou detalhes sobre seu trabalho e experiência com cavalos de Laço Cabeça e Laço Pé.

No próximo sábado (04), confira a segunda parte desta reportagem especial, na qual Marcos Oliveira abordará as dificuldades, preparo do cavalo para a pista e dicas de treinamento.

Por: Heloísa Alves/Revista Roper’s Sports
Crédito das fotos: Divulgação/MR Fotos e Produções

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Qual o perfil e as tendências da engorda do boi no futuro na pecuária intensiva?

Sumário:

1. A tendência de crescimento do confinamento no Brasil

1.1 Confinamentos de diferentes portes

1.2 Diluição dos custos operacionais

2. Confinamento de bovinos ao longo do ano

2.1 Desafios do confinamento de águas

2.2 Tecnologia para melhorar o desempenho

3. A exportação e a demanda interna

3.1 Produção contínua de carne de qualidade

3.2 Competitividade no mercado internacional

Introdução:

O Giro do Boi abordou a evolução da pecuária intensiva em cochos, o futuro do confinamento, indicadores-chave e as raças bovinas mais adequadas para esse sistema de engorda. Assista ao vídeo abaixo e confira.

Este foi o segundo episódio da série “Gestão de Confinamento”, apresentado pelo o zootecnista e professor da Universidade do Agro de Uberaba, Mauricio Scoton Igarasi.

Para ele, a pecuária intensiva, representada pelo confinamento, tem se tornado uma atividade altamente tecnificada no Brasil.

A busca por eficiência e rentabilidade exige uma gestão rigorosa devido aos crescentes custos de produção.

As dietas de alto desempenho e a produção de animais de alta qualidade de carcaça são características marcantes do perfil atual do confinamento.

Gostou das nossas dicas? Possui alguma outra que gostaria de compartilhar com a gente?

O Giro do Boi abordou a evolução da pecuária intensiva em cochos, o futuro do confinamento, indicadores-chave e as raças bovinas mais adequadas para esse sistema de engorda. Assista ao vídeo abaixo e confira.

PECUÁRIA INTENSIVA: CONHEÇA O PERFIL E AS TENDÊNCIAS DA ENGORDA DO BOI NO FUTURO

Este foi o segundo episódio da série “Gestão de Confinamento”, apresentado pelo o zootecnista e professor da Universidade do Agro de Uberaba, Mauricio Scoton Igarasi.

Para ele, a pecuária intensiva, representada pelo confinamento, tem se tornado uma atividade altamente tecnificada no Brasil

 A busca por eficiência e rentabilidade exige uma gestão rigorosa devido aos crescentes custos de produção.

As dietas de alto desempenho e a produção de animais de alta qualidade de carcaça são características marcantes do perfil atual do confinamento.

A tendência de crescimento do confinamento no brasil

Detalhe de bovinos se alimentando em confinamento. Foto: Reprodução

Uma tendência clara é o crescimento do setor, com confinamentos de diferentes portes. Confinamentos com capacidade para 1.000 cabeças estão se expandindo para 2.000, e os de 10.000 cabeças estão se transformando em operações de 15.000 cabeças e mais.

Esse aumento de escala ajuda a diluir os custos operacionais, já que o confinamento exige investimentos em equipamentos, pessoal e tecnologia para manter o desempenho e a rentabilidade.

Confinamento de bovinos ao longo do ano

Detalhe da ração de bovinos no cocho em confinamento. Foto: Reprodução
Detalhe da ração de bovinos no cocho em confinamento. Foto: Reprodução

Uma das tendências mais desafiadoras é a extensão do confinamento ao longo do ano. O confinamento tradicional acontece durante as secas, de junho a novembro, mas a demanda por carne é constante.

Para atender a esse mercado, o confinamento de águas se torna essencial.

Isso significa enfrentar desafios climáticos e de manejo, mas a tecnologia atual permite melhorar o desempenho mesmo no período das águas, tornando a produção de carne de qualidade um compromisso anual.

A exportação e a demanda interna

Bovinos de cruzamento industrial. Foto: Divulgação
Bovinos de cruzamento industrial. Foto: Divulgação

A produção de carne de qualidade o ano todo está relacionada à demanda interna e à exportação.

O Brasil gera receitas significativas por meio da exportação de carne, e a qualidade contínua é essencial para manter essa competitividade.

A evolução da pecuária intensiva em cochos e o futuro do confinamento
O Giro do Boi abordou o tema da evolução da pecuária intensiva em cochos, discutindo o caminho que o confinamento está tomando e suas perspectivas para o futuro. Além disso, foram apresentados indicadores-chave e as raças bovinas mais adequadas para esse sistema de engorda. É importante estar atualizado sobre esse assunto, uma vez que a pecuária intensiva tem se tornado cada vez mais tecnificada no Brasil, visando a eficiência e a rentabilidade.

A tendência de crescimento do confinamento no Brasil
Uma tendência importante nesse setor é o crescimento do confinamento, não apenas em quantidade, mas também em tamanho. Confina mentos que antes tinham capacidade para 1.000 cabeças estão se expandindo para 2.000, enquanto os que tinham 10.000 cabeças estão se transformando em operações de 15.000 cabeças ou mais. Esse aumento de escala é benéfico para diluir os custos operacionais, já que o confinamento demanda investimentos em equipamentos, pessoal e tecnologia. Sendo assim, é fundamental compreender essa tendência e estar preparado para as novas demandas e desafios que surgem.

Confinamento de bovinos ao longo do ano
Uma das tendências mais desafiadoras no confinamento é a extensão dessa prática ao longo do ano. Tradicionalmente, o confinamento acontecia apenas durante as secas, de junho a novembro, mas a demanda por carne é constante. Diante disso, o confinamento de águas se torna essencial para atender a esse mercado. A tecnologia atual permite melhorar o desempenho mesmo durante o período das águas, o que possibilita a produção de carne de qualidade o ano todo. Porém, esse cenário apresenta desafios climáticos e de manejo, exigindo conhecimento e investimentos para se obter resultados positivos.

A exportação e a demanda interna
A produção de carne de qualidade o ano todo está relacionada à demanda interna e à exportação. O Brasil gera receitas consideráveis por meio da exportação de carne, sendo essencial manter a qualidade contínua para se manter competitivo nesse mercado. Portanto, é imprescindível ter em mente a importância desses dois aspectos e buscar estratégias que permitam atender tanto a demanda local quanto a internacional.

Em resumo, a pecuária intensiva em cochos está em constante evolução no Brasil. O setor está crescendo e se expandindo, buscando otimizar seus processos e garantir a produção de carne de qualidade. O confinamento ao longo do ano e a importância da exportação e demanda interna são desafios que devem ser superados para alcançar o sucesso nessa área. Portanto, é fundamental estar atento a essas tendências e buscar conhecimentos e soluções que permitam se destacar nesse mercado.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Conclusão

A pecuária intensiva em cochos, representada pelo confinamento, tem se tornado uma atividade altamente tecnificada no Brasil. A busca por eficiência e rentabilidade exige uma gestão rigorosa devido aos custos de produção. O setor de confinamento está em constante crescimento, com confinamentos de diferentes portes e uma tendência de aumento de escala. Além disso, o confinamento tem se estendido ao longo do ano, enfrentando desafios climáticos e de manejo, mas com a tecnologia atual é possível produzir carne de qualidade o ano todo. A produção de carne de qualidade também é essencial tanto para atender a demanda interna quanto para manter a competitividade na exportação.

Perguntas e Respostas

1. Qual é a tendência de crescimento do confinamento no Brasil?

A tendência de crescimento do confinamento no Brasil é de confinamentos de diferentes portes, com aumento de escala e diluição dos custos operacionais.

2. O confinamento de bovinos tem se estendido ao longo do ano?

Sim, o confinamento tem se estendido ao longo do ano, enfrentando desafios climáticos e de manejo, mas com a tecnologia atual é possível produzir carne de qualidade o ano todo.

3. Por que a produção de carne de qualidade o ano todo é importante?

A produção de carne de qualidade o ano todo é importante para atender à demanda interna e manter a competitividade na exportação.

4. Como a gestão é importante na pecuária intensiva em cochos?

A gestão é importante na pecuária intensiva em cochos para garantir eficiência e rentabilidade, devido aos custos de produção.

5. Quais são as características marcantes do perfil atual do confinamento?

As características marcantes do perfil atual do confinamento são dietas de alto desempenho e a produção de animais de alta qualidade de carcaça.

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