Importação de fertilizantes em outubro de 2025: preço atinge maior valor desde 2022

Importação de fertilizantes em outubro de 2025: foco no preço FOB

Em outubro de 2025, o preço FOB dos fertilizantes impacta diretamente o custo na fazenda. O FOB mostra o preço até o carregamento no navio, sem frete nem seguro incluídos. Quando o FOB sobe, o custo final para o produtor aumenta. Por isso, o planejamento precisa acompanhar esse movimento com cautela.

Como o preço FOB se reflete na prática

Para o produtor, o custo final depende do FOB, do frete marítimo e da tributação na importação. Um aumento no FOB pode demorar a se refletir no estoque, então é essencial planejar com antecedência. Quem compra com antecedência costuma conseguir condições melhores e evita picos de demanda.

O FOB muda o custo total conforme o fornecedor e o porto. A variação cambial também influencia, já que muitos fertilizantes são cotados em dólar. Quando o dólar sobe, o FOB tende a subir também. Por isso, acompanhar a taxa de câmbio e fazer um planejamento de compras é fundamental.

Práticas recomendadas para o produtor

  1. Faça uma projeção de demanda para 6 a 9 meses, alinhando com o calendário da safra.
  2. Compare cotações FOB de fornecedores diferentes e de portos próximos.
  3. Considere estoques de segurança de acordo com o custo de capital da sua fazenda.
  4. Avalie condições de pagamento e prazos para reduzir a exposição cambial.
  5. Negocie frete e seguro com o importador para evitar surpresas.
  6. Inclua frete e seguro no orçamento final, não apenas o FOB.

Volume total chega a 4,58 milhões de toneladas em outubro

Em outubro, o volume total de fertilizantes importados chegou a 4,58 milhões de toneladas, mostrando forte demanda para a próxima safra. Esse patamar indica planejamento acelerado e movimentação constante nos estoques da cadeia de suprimentos.

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Quase metade desse volume vem de fertilizantes nitrogenados, fosfatados e potássicos, usados para manter a produtividade e o equilíbrio do solo. A variação entre portos, contratos e fretes influencia diretamente o custo final para o produtor. Por isso, entender onde esse volume está chegando ajuda a antecipar necessidades e evitar faltas.\n

O que esse volume sinaliza na prática

Um grande volume importado de uma vez sinaliza confiança de compradores na continuidade da oferta. Também reflete acordos de longo prazo e estratégias de estoque para reduzir riscos de interrupção. Para o agricultor, isso pode significar disponibilidade de insumos quando a demanda disparar no período de plantio.

A movimentação global e a volatilidade cambial também pesam. Quando o dólar está alto, o custo de importação aumenta, mesmo que o volume seja estável. Acompanhar as tendências cambiais ajuda a planejar compras sem comprometer o fluxo de caixa.

Impacto para a fazenda

  1. Faça previsões de demanda para 6 a 9 meses, alinhando com seu calendário de semeadura.
  2. Solicite cotações FOB de diferentes fornecedores e compare os prazos de entrega.
  3. Guarde estoques de segurança conforme a capacidade de investimento da fazenda.
  4. Negocie prazos de pagamento para reduzir o impacto da variação cambial.
  5. Inclua frete e seguro no orçamento, não apenas o preço FOB.
  6. Monitore sinais de atraso logístico para ajustar compras futuras.

Em resumo, o volume de 4,58 milhões de toneladas em outubro reforça a importância de planejamento disciplinado. Com estratégia de compra e gestão de risco, o produtor consegue manter a fertilização estável sem surpresas financeiras.

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Preço FOB registra alta de 15,7% em comparação anual

O preço FOB registrou alta de 15,7% em comparação anual, elevando o custo dos insumos na fazenda. O FOB é o preço até o carregamento no navio, sem frete nem seguro incluídos. Quando o FOB sobe, o custo final para a fazenda aumenta, principalmente se o frete e o seguro vierem depois.

Fatores que impulsionam o FOB

A alta tem várias causas. O dólar mais forte eleva o preço cotado em moeda local. A demanda global por fertilizantes permanece alta, pressionando as cotações. Gargalos logísticos nos portos e custos de energia também pesam. Mudanças nas regras de importação e tarifas afetam o custo final.

  • Moeda: dólar alto aumenta o FOB cotado em dólares.
  • Demanda: consumo global forte eleva as cotações.
  • Logística: atrasos e fretes mais caros elevam o custo total.
  • Matérias-primas e energia: preços dessas entradas impactam o FOB.

Impacto prático na fazenda

Para o produtor, o custo de fertilizantes sobe, apertando o orçamento. É preciso revisar a gestão de estoque e o planejamento de adubação. A gente vê como manter a produtividade sem desperdício.

  • Atualize o orçamento com o novo patamar de FOB.
  • Avalie doses e formulações para manter produtividade sem excesso.
  • Planeje compras com antecedência, de 6 a 9 meses, para travar preços.
  • Considere contratos que incluam frete e seguro para evitar surpresas cambiais.
  • Inclua frete e seguro no orçamento final, não apenas o FOB.
  • Acompanhe sinais de atraso logístico para ajustar compras futuras.

Estratégias para mitigar impactos

  1. Solicite cotações FOB de diferentes fornecedores e portos.
  2. Negocie condições de pagamento mais estáveis para diluir o impacto cambial.
  3. Faça estoques de segurança compatíveis com sua capacidade de caixa.
  4. Inclua frete e seguro no orçamento final, não apenas o FOB.
  5. Acompanhe o câmbio e cenários macro para ajustar compras futuras.

Com planejamento atento, você garante disponibilidade de adubos sem surpresas financeiras.

Preço mais alto para o período desde 2022, segundo COMEX

O preço mais alto para o período desde 2022, segundo COMEX, impacta diretamente o custo dos fertilizantes. Isso significa que cada saca fica mais cara na hora de planejar a semeadura.

A gente precisa entender os motivos e se preparar para manter a produtividade sem extrapolar o orçamento. Ler os sinais do COMEX ajuda a agir com antecedência e segurança.

Quais fatores puxam esse movimento

Variação cambial e demanda global pressionam as cotações. O dólar mais alto eleva o preço cotado em moeda local. A demanda mundial por fertilizantes continua firme, principalmente nitrogenados e potássicos. Gargalos logísticos nos portos e custos de energia também pesam. Mudanças regulatórias e tarifas podem manter a valorização no curto prazo.

  • Dólar alto aumenta o preço cotado em moeda local, elevando o custo final.
  • Demanda global elevada sustenta cotações, pressionando a compra de insumos.
  • Logística lenta e fretes mais caros elevam o custo total.
  • Energia e matérias-primas impactam diretamente a formação do preço.

Impacto prático na fazenda

Com esse patamar, o orçamento de fertilizantes fica mais apertado. Revise a gestão de estoque e adapte a adubação à realidade da sua fazenda. Considere estoques de segurança compatíveis com sua condição de caixa.

  • Atualize o orçamento para refletir o novo patamar de preços.
  • Avalie doses e formulações para manter produtividade sem desperdício.
  • Planeje compras com antecedência, em torno de 6 a 9 meses, para travar preços.
  • Negocie frete e seguro para reduzir a exposição cambial.
  • Inclua frete e seguro no orçamento, não apenas o preço FOB.
  • Acompanhe sinais de atraso logístico para ajustar compras futuras.

Estratégias de compra e planejamento

  1. Solicite cotações de diferentes fornecedores e portos para comparação.
  2. Busque condições de pagamento estáveis para diluir o impacto cambial.
  3. Estabeleça um estoque de segurança compatível com a capacidade de caixa.
  4. Considere contratos que incluam frete e seguro para reduzir surpresas.
  5. Faça revisões periódicas do planejamento de adubação conforme o cenário do COMEX.

Com planejamento firme, o produtor preserva a disponibilidade de insumos e mantém a produção em equilíbrio.

Acumulado de 2025 até outubro atinge 38,38 milhões de toneladas

O acumulado de 38,38 milhões de toneladas até outubro de 2025 mostra forte demanda por fertilizantes. Isso eleva custos na fazenda e exige planejamento firme para o ano que vem. Nesta seção, vamos ver como se adaptar sem perder produtividade.

O que esse acumulado significa para a fazenda

Com esse volume, fornecedores ajustam prazos de entrega para manter o fluxo. Isso pode elevar o custo final se o frete ou o seguro também pesar. Por isso, reveja o orçamento e ajuste a adubação com base na disponibilidade. A reserva de estoque ajuda a evitar faltas durante a semeadura.

Fatores que moldam esse acumulado

  • Demanda global elevada mantém cotações firmes.
  • Variação cambial afeta preços cotados em dólar.
  • Gargalos logísticos encarecem frete e atrasam entregas.
  • Custos de energia elevam tarifas de transporte e processamento.
  • Políticas comerciais e tarifas podem subir o preço no curto prazo.

Impacto prático na fazenda

Com esse patamar, o orçamento de fertilizantes fica mais apertado. Revise a gestão de estoque e adapte a adubação à realidade da sua fazenda. Considere estoques de segurança compatíveis com a sua condição de caixa.

  • Atualize o orçamento para refletir o novo patamar de preços.
  • Avalie doses e formulações para manter produtividade sem desperdício.
  • Planeje compras com antecedência, em torno de 6 a 9 meses, para travar preços.
  • Negocie frete e seguro para reduzir a exposição cambial.
  • Inclua frete e seguro no orçamento final, não apenas o FOB.
  • Acompanhe sinais de atraso logístico para ajustar compras futuras.

Estratégias de compra e planejamento

  1. Solicite cotações de diferentes fornecedores e portos para comparação.
  2. Busque condições de pagamento estáveis para diluir o impacto cambial.
  3. Estabeleça um estoque de segurança compatível com a capacidade de caixa.
  4. Considere contratos que incluam frete e seguro para reduzir surpresas.
  5. Faça revisões periódicas do planejamento de adubação conforme o cenário do COMEX.

Com planejamento firme, o produtor preserva a disponibilidade de insumos e mantém a produção em equilíbrio.

Comparativo com 2024: volume acumulado até outubro fica 7,1% abaixo

Comparativo com 2024 mostra que o acumulado até outubro ficou 7,1% abaixo, impactando a alimentação de fertilizantes na fazenda. Essa diferença sinaliza mudanças na demanda, na logística e nos preços que afetam o planejamento da adubação.

Para o produtor, esse recuo pede ajuste no orçamento, no estoque e nas práticas de compra. Entender os motivos ajuda a agir com antecedência e manter a produtividade sem estourar o caixa.

O que esse recuo significa para a fazenda

Menos volume disponível pode reduzir a disponibilidade de insumos ao longo 6 a 9 meses. Se não for bem gerido, o custo final pode subir por frete, seguro e juros de curto prazo. Por isso, é essencial alinhar adubação com a disponibilidade real.

Com planejamento adequado, dá para manter a produtividade sem desperdício. A ideia é priorizar áreas críticas e ajustar a dosagem de fertilizantes conforme o estoque e a necessidade do solo.

Fatores que explicam a diferença

  • Demanda global mais estável ou menor pressiona as cotações.
  • Variação cambial reduz a previsibilidade de preços em moeda local.
  • Gargalos logísticos ainda influenciam prazos e frete.
  • Custos de energia afetam transporte e processamento de adubos.
  • Políticas comerciais podem restringir ou atrasar importações.

Impacto prático na fazenda

Atualize o orçamento de adubação com o novo patamar e ajuste doses à disponibilidade. Considere estoques de segurança compatíveis com sua capacidade de caixa.

  • Planeje compras com antecedência, buscando 6 a 9 meses para travar preços.
  • Negocie frete e seguro para reduzir a exposição cambial.
  • Inclua frete e seguro no orçamento final, não apenas o preço FOB.
  • Acompanhe sinais de atraso logístico para ajustar compras futuras.

Estratégias de planejamento

  1. Solicite cotações de diferentes fornecedores e portos para comparação.
  2. Busque condições de pagamento estáveis para diluir o impacto cambial.
  3. Estabeleça estoques de segurança compatíveis com a sua caixa.
  4. Considere contratos com frete e seguro já inclusos para evitar surpresas.
  5. Atualize o planejamento de adubação conforme cenários do COMEX.

Com esse conjunto de ações, a fazenda mantém a produção estável apesar da queda no volume até outubro.

Implicações para custo de produção agrícola no Brasil

O custo de produção agrícola no Brasil está subindo. Isso pesa no bolso da fazenda. Fertilizantes caros, energia, frete e mão de obra elevam as despesas.

Principais componentes de custo

  • Fertilizantes, sementes e defensivos; juntos definem a nutrição e a proteção das culturas.
  • Energia, combustível e manutenção de máquinas durante plantio, pulverização e colheita.
  • Mão de obra, encargos sociais e custos indiretos da propriedade.
  • Logística de recebimento, armazenamento e perdas por estocagem.
  • Financiamento, juros de curto prazo e depreciação de ativos.

Fatores que puxam os custos

  • Câmbio e demanda global pressionam preços de insumos importados.
  • Gargalos logísticos aumentam frete e atrasos.
  • Custos de energia e transporte elevam tarifas de processamento.
  • Clima e safras atrasadas podem reagrupar a oferta de insumos.

Estratégias para reduzir custos

  • Planeje adubação com base em análise de solo para evitar excessos.
  • Opere com rotação de culturas que reduza dependência de fertilizantes.
  • Negocie pacotes de frete e seguro com fornecedores, incluindo frete no orçamento.
  • Faça compras em lotes, explore contratos de longo prazo e pagamentos estáveis.
  • Adote tecnologias simples de monitoramento (sensores de solo, vigilância de pragas) para agir antes dos problemas.

Como monitorar custos e manter a lucratividade

  1. Crie um orçamento por safra com cenários de preço dos insumos.
  2. Calcule o custo por hectare e o custo por unidade de produção.
  3. Acompanhe a margem de lucro líquido linha a linha do orçamento.
  4. Use planilhas simples para registrar variações reais vs. projeções.

Com esse foco, você mantém a produção estável mesmo com flutuações de insumos.

Como a variação de preço afeta insumos e planejamento

Variação de preço dos insumos afeta direto a sua margem. Quando os preços sobem, o custo da adubação, sementes e defensivos aumenta, e a gente sente no bolso. Entender esses movimentos ajuda a planejar melhor a compra e manter a produção estável.

Fatores que movem os preços

  • Moeda: o dólar alto eleva os preços cotados em reais, aumentando o custo final.
  • Demanda global: demanda firme por fertilizantes e insumos eleva as cotações.
  • Logística: gargalos nos portos e frete caro atrasam entregas e elevam custos.
  • Energia: tarifas de energia e custos de transporte pesam sobre o preço.
  • Regulamentação: mudanças em tarifas ou regras de importação afetam o curto prazo.

Impacto no planejamento da fazenda

Com esses movimentos, o orçamento de adubação fica mais sensível. Você precisa alinhar gestão de estoque, calendário de semeadura e compra de insumos. A disponibilidade real facilita decisões e evita sustos no caixa.

  • Atualize o orçamento com cenários de preço para a safra.
  • Avalie doses e formulações com base na disponibilidade de insumos.
  • Planeje compras com antecedência, entre 6 e 9 meses, para travar preços.
  • Negocie frete e seguro para reduzir a exposição cambial.
  • Inclua frete e seguro no orçamento final, não apenas o preço base.
  • Acompanhe sinais de atraso logístico para ajustar compras futuras.

Ações práticas para o dia a dia

  1. Solicite cotações de diferentes fornecedores e portos para comparação.
  2. Use contratos com cláusulas de reajuste para evitar variações abruptas.
  3. Diversifique fornecedores para não depender de uma única fonte.
  4. Faça compras em blocos quando possível, ganhando desconto e segurança.
  5. Guarde estoques de segurança compatíveis com seu caixa e com a demanda.
  6. Integre o planejamento de adubação ao monitoramento do solo para evitar desperdícios.

Com esse conjunto de ações, você gerencia a variação de preço de insumos e mantém a produção alinhada aos objetivos da fazenda.

Fontes de dados: COMEX e importação de fertilizantes

COMEXSTAT é a principal fonte de dados para importação de fertilizantes. Esses dados ajudam você a entender volumes, valores e origens. Vamos mostrar o que buscar. Como interpretar e usar essas informações no dia a dia da fazenda.

O que é o COMEX e o COMEXSTAT

O COMEX registra operações de importação. O COMEXSTAT é a plataforma pública que agrega dados por produto, país e mês. Use as informações para entender tendências. Planeje compras com base nelas.

Dados relevantes para fertilizantes

Quase sempre aparecem: volume importado, valor, moeda e origem. Também aparecem o código HS, o porto de entrada, a data da operação e a unidade de medida.

Como interpretar e comparar

  • Compare meses e anos para enxergar tendências.
  • Observe variações cambiais e gargalos logísticos.
  • Verifique o código HS para confirmar o tipo de fertilizante.
  • Preste atenção à unidade de medida e ao valor em dólares.

Como usar no planejamento da fazenda

  • Crie cenários de demanda com base em dados históricos.
  • Combine COMEX com dados locais de estoque.
  • Estabeleça limites de compra para evitar picos de preço.
  • Use os dados para negociar prazos e condições com fornecedores.
  • Atualize o planejamento conforme novas leituras do COMEX.

Limitações e cuidados

Os dados podem ter defasagem de alguns meses. Nem todo envio é registrado com precisão. Use como referência, não como única fonte.

Como acessar e extrair dados

  • Acesse o COMEXSTAT pelo site oficial do governo.
  • Filtre por produto, período, país de origem e portos.
  • Exporte para CSV ou XLS para facilitar a análise no campo.

Com essas práticas, o COMEX vira ferramenta prática para guiar a adubação e o orçamento da fazenda.

Perspectivas para o mercado de fertilizantes no fim de 2025 e 2026

As perspectivas para o fim de 2025 e para 2026 no mercado de fertilizantes apontam volatilidade contínua, impactando custo e planejamento da fazenda. A demanda global permanece forte, o que sustenta cotações, mesmo diante de oscilações cambiais e de frete.

Fatores-chave que vão moldar o mercado

  • Demanda global firme por nitrogênio, fósforo e potássio sustenta preços.
  • Variação cambial afeta o custo em reais de insumos cotados em dólares.
  • Gargalos logísticos elevam frete e atrasos, pressionando prazos de entrega.
  • Custos de energia e combustível influenciam o custo de processamento e transporte.
  • Novas políticas comerciais, tarifas e regras de importação podem mudar rapidamente.

Cenários prováveis para o fim de 2025

  • Cenário A: alta contínua com leve recuo. Preços ainda elevados, mas com quedas modestas que aliviam o orçamento.
  • Cenário B: estabilização próximo à média histórica. Oscilações moderadas, facilitando o planejamento financeiro.
  • Cenário C: novas pressões por gargalos ou tarifas. Preços sobem novamente e mantêm incerteza.

Cenário para 2026

  • Mercado tende a se tornar mais previsível se a oferta aumentar e logística melhorar.
  • A demanda pode permanecer firme, mas com menos volatilidade se contratos de longo prazo ganharem força.
  • Riscos climáticos e políticas públicas continuam sendo fatores de surpresa, portanto o planejamento precisa ser flexível.

Impacto para a fazenda e estratégias

Com essas perspectivas, o orçamento de adubação precisa ficar mais resiliente. Planejamento com cenários ajuda a evitar gastos excessivos e falta de insumos.

  • Elabore orçamentos com pelo menos dois cenários de preço.
  • Busque contratos que incluam frete ou seguro para reduzir variação cambial.
  • Diversifique fornecedores para não depender de uma única fonte.
  • Invista em monitoramento de solo para ajustar doses com precisão.
  • Considere estoques de segurança compatíveis com seu caixa e com a demanda.

Ações práticas para o dia a dia

  1. Solicite cotações de diferentes portos e fornecedores com antecedência.
  2. Negocie prazos estáveis de pagamento para diluir impactos cambiais.
  3. Inclua frete e seguro no orçamento final, não apenas o preço base.
  4. Planeje compras em blocos para obter descontos e reduzir riscos.
  5. Atualize o planejamento de adubação conforme as leituras de mercado e de estoque.

Resumo prático: manter a produção estável vai depender de planejamento robusto, contratos bem estruturados e monitoramento contínuo do mercado de fertilizantes.

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Saiba Mais Sobre Dr. João Maria
Dr. João Silva é um renomado zootecnista especializado em pecuária de leite, com mais de 2 Décadas de experiência no setor. Com doutorado pela Universidade Federal de Viçosa e diversas certificações, Também é autor de inúmeros artigos científicos e livros sobre manejo e produção de leite.
Dr. João é reconhecido por sua contribuição significativa à indústria e seu compromisso com a qualidade e a inovação na produção leiteira.

Gado vivo: exportações brasileiras em set/25 beiram recorde mensal histórico

Recorde mensal: exportações de gado vivo em set/25

Exportações de gado vivo em set/25 atingiram recorde mensal, mostrando demanda externa firme. Isso abre oportunidades para produtores prontos para atender o mercado internacional.

Por que esse recorde está acontecendo

A demanda global voltou a crescer e há acordos sanitários que facilitam o envio. A logística tem ficado mais ágil, reduzindo tempo de espera para embarque. Mercados como Turquia e Iraque costumam buscar gado vivo brasileiro, o que sustenta o fluxo de exportação.

O que isso significa para você, produtor

  • Seu lote precisa estar pronto para envio, com acabamento, peso e saúde adequados.
  • Bem-estar e higiene são cruciais para evitar rejeições na importação.
  • Documentação e prazos com exportadores devem estar em dia para não atrasar o embarque.

Como se posicionar para aproveitar o momento

  1. Confira o peso e a condição corporal do lote, buscando o intervalo ideal para exportação.
  2. Garanta vacinação, vermifugação e sanidade reprodutiva para reduzir riscos sanitários.
  3. Converse com seu representante local ou exportador para entender o cronograma de embarques.
  4. Organize a logística de transporte e a alimentação até o embarque para manter a qualidade.
  5. Monitore custos e margens, buscando contratos que protejam o produtor de variações de preço.

Recordes assim não substituem o planejamento. Quem se prepara normalmente recebe melhor preço e evita transtornos na venda internacional. Quer entender como organizar o seu rebanho para o próximo embarque?

Pará domina os embarques com quase 60%

Pará domina os embarques com quase 60% das exportações de gado vivo, sinalizando liderança logística no Brasil.

Essa posição resulta de portos eficientes, rede de transporte e acordos sanitários estáveis.

Mercados como Turquia e Egito costumam buscar gado vivo brasileiro, fortalecendo o fluxo de embarque.

Fatores que explicam a dominância

  • Estrutura portuária robusta na região Norte facilita saídas rápidas.
  • Rotas de transporte bem organizadas reduzem tempo de trânsito e estresse animal.
  • Acordos sanitários confiáveis permitem embarques sem interrupções.

Impacto para produtores de outras regiões

  • Quem está fora do eixo precisa investir em qualidade, documentação e parcerias estratégicas.
  • É essencial manter o rebanho pronto para envio, com peso, saúde e bem-estar adequados.
  • Busque exportadores que ofereçam contratos estáveis e previsíveis.

Como aproveitar a tendência

  1. Priorize acabamento do animal e peso ideal para os mercados-alvo.
  2. Fortaleça sanidade, vacinação e registro de tratamentos para evitar rejeições.
  3. Converse com o exportador para alinhar cronogramas e exigências.
  4. Melhore a logística de transporte até a embarcação para preservar a qualidade.
  5. Monitore custos e margens para contratos menos sensíveis a variações.

Com planejamento, até produtores de outras regiões podem participar desse fluxo e conseguir bons preços.

Mercados-alvo: Turquia, Iraque, Marrocos e Egito

Mercados-alvo para o gado vivo são Turquia, Iraque, Marrocos e Egito, e eles definem nossa estratégia de envio. Esses compradores valorizam animais com peso estável, boa saúde e bem-estar durante todo o transporte.

A demanda varia entre os países, mas todos querem carcaça de qualidade, documentação em dia e tratos justos. Entender cada mercado ajuda a planejar o manejo, a vacinação e o transporte com mais precisão.

O que cada mercado procura

  • Turquia: peso corporal consistente, boa conformação e carcaça adequada para abate; aceitação de lotes bem documentados.
  • Iraque: preferência por animais dóceis, com sanidade verificada e mínima mortalidade no transporte.
  • Marrocos: demanda por rebanhos bem nutridos, com boa condição corporal e certificados sanitários vigentes.
  • Egito: busca por animais saudáveis, com documentação completa e manejo que minimize estresse durante a viagem.

Requisitos comuns e boas práticas

  • Certificado zoossanitário e licenças de exportação atualizados.
  • Vacinação e vermifugação em dia, com registro de tratamentos realizados.
  • Registros de bem-estar animal e condições de transporte bem mantidas.
  • Rastreamento de lotes: peso, condição corporal e prontidão para embarque.
  • Conformidade com normas halal quando necessário, com documentação apropriada.

Logística e preparação para embarque

  1. Defina o cronograma de embarques com o exportador, alinhando prazos de envio.
  2. Garanta transporte adequado até o porto, com descanso e água para os animais.
  3. Planeje a água e a alimentação até o embarque para manter a saúde do rebanho.
  4. Minimize o estresse durante a transferência com manejo suave e treinado.
  5. Acompanhe custos, seguros e termos de pagamento para contratos estáveis.

Com esse preparo, você aumenta as chances de atender aos mercados-alvo e obter melhores condições de venda.

Acumulado de janeiro a setembro de 2025 ultrapassa 788,41 mil animais

Acumulado de janeiro a setembro de 2025 ultrapassa 788,41 mil animais, sinalizando expansão do ritmo de venda de gado vivo.

Esse volume aponta para um patamar de saída elevado e previsível, com impactos diretos no planejamento de rebanho e na disponibilidade de animais prontos para exportação.

Por que esse marco importa

Esse total fortalece a percepção de demanda estável no mercado externo. Produtores podem planejar melhor o manejo de lotes, alimentação, sanidade e documentação. A pressão por qualidade consistente ajuda a manter margens, desde que os padrões sejam atendidos.

Fatores que sustentam o volume

  • Mercado externo aquecido e diversificado, com demanda contínua por gado vivo.
  • Logística portuária mais eficiente e rotas de transporte bem organizadas.
  • Acordos sanitários que reduzem atrasos e impedimentos no embarque.
  • Boas práticas de bem-estar animal, com documentação e procedimentos de exportação em dia.

Impacto prático para o produtor

  • Foco em animais com peso adequado e acabamento pronto para envio.
  • Documentação em dia: certificados zoossanitários, vacinas e tratamentos registrados.
  • Contratos com exportadores que ofereçam previsibilidade de prazos e pagamentos.
  • Controle de custos de transporte e seguro para não erodir a margem de lucro.

O que fazer no curto prazo

  1. Verifique o peso e a condição corporal dos animais prontos para embarque.
  2. Reforce vacinação e vermifugação, com registros atualizados.
  3. Converse com o exportador para alinhar cronogramas de embarque e exigências.
  4. Organize a logística até o porto para evitar atrasos e aglomerações de fluxo.
  5. Atualize o planejamento de comércio exterior para o próximo trimestre.

Este é um momento-chave para alinhar manejo, sanidade e logística, maximizando as chances de participar desse fluxo com segurança e rentabilidade.

Impacto no preço interno é mínimo mesmo com o crescimento de exportações

O preço interno tende a não subir tanto quanto as exportações crescem. Isso acontece devido a estoques, logística e contratos que protegem o produtor. A demanda internacional puxa o preço, mas a oferta interna nivela o equilíbrio. O impacto é mais visível no momento de venda dos animais prontos.

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Fatores que mantêm o preço interno estável

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  • Estoques internos altos garantem oferta constante no mercado local.
  • Contratos com exportadores ajudam a planejar preços e margens.
  • Demanda doméstica estável evita picos repentinos de compra.
  • Normas de bem-estar e qualidade dificultam quedas fortes de preço.

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O que isso significa para você, produtor

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  • Planeje o manejo do rebanho com peso adequado para o mercado interno e externo.
  • Mantenha documentação, vacinação e certificados atualizados para facilitar negociações.
  • Busque contratos com exportadores que ofereçam previsibilidade de prazos e pagamentos.
  • Negocie a logística para reduzir custos sem comprometer a qualidade dos animais.

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Boas práticas para navegar nesse cenário

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  1. Acompanhe preços locais e as tendências de demanda internacional para ajustar o planejamento.
  2. Depois de venda externa, reforce o manejo para repor o estoque com eficiência.
  3. Invista em nutrição e bem-estar para manter aceitação nos mercados.
  4. Consolide parcerias com exportadores e transportadores para previsibilidade.

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Com planejamento, você protege a renda interna e participa do fluxo de exportação com segurança.

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Saiba Mais Sobre Dr. João Maria
Dr. João Silva é um renomado zootecnista especializado em pecuária de leite, com mais de 2 Décadas de experiência no setor. Com doutorado pela Universidade Federal de Viçosa e diversas certificações, Também é autor de inúmeros artigos científicos e livros sobre manejo e produção de leite.
Dr. João é reconhecido por sua contribuição significativa à indústria e seu compromisso com a qualidade e a inovação na produção leiteira.

Pasto na seca: como escolher o capim ideal para manter o boi saudável e lucrar

Diferimento de pasto: como escolher capim ideal para a seca

O diferimento de pasto é uma estratégia prática para manter o gado bem alimentado quando a seca aperta. Ao deferir a pastagem, você oferece um período de recuperação para o capim, enquanto controla o pastoreio e evita o superpastejo. Assim, a reserva de forragem fica disponível para os momentos de piora climática.

Como escolher o capim ideal para diferimento

Para o diferimento funcionar, escolha capim com boa tolerância à seca e capacidade de rebrota rápida. A pastagem deve manter folhosidade e palatabilidade mesmo sob estiagem. Observe a densidade de cobertura do solo, que reduz erosão e ajuda a manter o sistema vivo.

  • Tolerância à seca combinada com regeneração rápida.
  • Palatabilidade estável mesmo em estresse hídrico.
  • Boa cobertura de solo para reduzir perdas por desfolha.
  • Adaptação ao seu solo e clima local.
  • Facilidade de manejo e disponibilidade regional.

Espécies e características úteis

Entre as opções populares para diferimento, destacam-se as braquiárias. Elas costumam oferecer boa palatabilidade, resistência à seca e rebrotação estável. Converse com o técnico da sua região para indicar variedades aconselhadas no seu solo.

  • Braquiária resistente à seca, com boa rebrotação (Marandu, Xaraés ou similares).
  • Capins de rebrota rápida que mantêm qualidade nutritiva durante o deferimento.
  • Variedades recomendadas pelo extensionista local conforme o solo e a região.

Manejo prático do deferimento

Divida a área em piquetes, definindo o deferimento por período específico. Monitore a altura do pastejo e não permita que o capim seja degradado abaixo de 8 a 12 cm. Mova o gado com frequência para distribuir a pressão e manter a qualidade da forragem.

  • Rotação de piquetes bem planejada, com duração adequada ao regime de chuva.
  • Altura mínima de pastejo para conservar a carga de forragem.
  • Controle de pastejo para evitar o desgaste excessivo e garantir rebrotação.

Monitoramento e ajustes

Periodicamente, avalie o crescimento das folhas, a diversidade de plantas e a disponibilidade de forragem. Ajuste o tempo de deferimento conforme a chuva, a seca ou alterações no manejo.

Para decisões mais precisas, consulte um técnico local para indicar variedades recomendadas para seu solo e clima.

Braquiárias vs Panicuns: os campeões do diferimento

Braquiárias e panicuns são os campeões do deferimento, cada um com seu perfil. A escolha certa depende do clima, do solo e do manejo da sua fazenda. Vamos comparar para ajudar na decisão.

Braquiárias: vantagens e limitações

As braquiárias aguentam bem a seca e rebrotam com facilidade após o pastejo. Elas formam boa cobertura do solo, o que diminui erosão e mantém a pastagem estável durante a estiagem. Em solos muito úmidos ou frios, algumas braquiárias podem não se desenvolver tão bem. Prefira variedades adaptadas à sua região e ao seu solo.

  • Vantagens: excelente tolerância à seca, rebrotação rápida, palatabilidade estável.
  • Boa cobertura de solo, ajuda a conservar água e nutrientes.
  • Manejo simples quando bem implantadas.
  • Disponibilidade de variedades para diferentes regiões.

Panicuns: vantagens e limitações

O panicum costuma ter rebrotação rápida e boa produção de forragem durante o deferimento. Ele tolera calor e oferece boa qualidade nutritiva. Em solos arenosos ou com problemas de buffering, alguns panicuns podem não se desenvolver tão bem.

  • Vantagens: rápida rebrotação, boa produção de forragem, boa aceitação pelo animal.
  • Funciona bem em deferimentos curtos ou intermitentes.
  • Existe variedade para ajustar ao clima local.

Como decidir entre braquiárias e panicuns

Considere o tempo de deferimento, a disponibilidade de sementes, o custo de implantação e a região. Em seca prolongada, a braquiária resistente costuma oferecer maior estabilidade. Em calor intenso, panicuns adaptados podem render mais.

  • Tipo de solo e disponibilidade de irrigação.
  • Perfil de rebrotação desejado e duração do deferimento.
  • Custo e disponibilidade de sementes na sua região.

Manejo prático para deferimento com cada espécie

Para braquiárias, mantenha a altura de pastejo entre 20 e 25 cm no início do deferimento e controle a pressão para não degradar a planta. Para panicuns, 15 a 25 cm é uma referência comum. Use piquetes rotacionados e ajuste o tempo conforme a chuva.

  • Rotação de piquetes com água e sombra disponível.
  • Ajuste de altura de pastejo e tempo de deferimento conforme a umidade.

Converse com o extensionista da sua região para indicar as variedades mais adequadas ao seu solo. Com planejamento, você mantém a produção estável mesmo na seca.

Guia prático de Iorrano Cidrini para lucrar com o capim certo

Baseado no método de Iorrano Cidrini, este guia prático mostra como lucrar com o capim certo. Vamos direto ao assunto: escolher, implantar e gerir pastagens que rendam mais na fazenda.

Entendendo o capim certo

Capim certo é a variedade que equilibra tolerância à seca, rebrotação rápida, palatabilidade e boa cobertura do solo. Ele mantém a produção mesmo em estiagem e facilita o manejo diário.

  • Tolerância à seca para suportar períodos sem chuva.
  • Rebrotação rápida após o pastejo, sem perder qualidade.
  • Palatabilidade estável para o gado consumir com interesse.
  • Cobertura do solo que reduz erosão e conserva água.
  • Adaptação ao seu clima e solo locais, com sementes disponíveis.

Como escolher para a sua fazenda

Observe o regime de chuva, o tipo de solo e a disponibilidade de sementes. Leve em conta o custo, a logística de plantio e o benefício esperado em cada deferimento. Variedades diferentes atendem em situações distintas, então escolha conforme a sua realidade.

  • Condições de chuva e solo da fazenda.
  • Disponibilidade e custo das sementes na região.
  • Perfil de deferimento desejado (curto, médio ou longo).
  • Variedades recomendadas pelo extensionista local.

Manejo com foco em lucro

Projete a rotação de piquetes, mantendo altura de pastejo entre 8 e 15 cm. Controle a pressão para evitar degradação e favorecer a rebrotação. Faça adubação com base em análise de solo e ajuste conforme a resposta da pastagem.

  • Rotação de piquetes bem planejada para distribuir o peso do pastejo.
  • Altura de pastejo segura para estimular a regeneração.
  • Adubação ajustada ao solo para manter a nutrição da forragem.
  • Monitoramento regular da produção de forragem e do consumo animal.

Plano de implantação prático

  1. Diagnosticar solo, clima e disponibilidade de sementes.
  2. Escolher a variedade mais estável para a região.
  3. Preparar o solo e realizar o plantio conforme a recomendação local.
  4. Iniciar o manejo com piquetes bem distribuídos e monitorar resultados.

Com este guia, você transforma a escolha do capim em um motor de lucro, ajustando-se às condições da sua fazenda e ao comportamento do seu rebanho.

Mantendo o pasto verde na seca: estratégias de manejo

Quando a seca aperta, manter o pasto verde na seca depende de rotação rápida, pastejo bem controlado e suplementação quando precisa. O principal objetivo é conservar a forragem e proteger o solo.

Rotação de piquetes e altura de pastejo

Rotar piquetes evita o pasto ficar batido. Mantenha a altura entre 8 e 12 cm para favorecer a rebrotação. Ajuste a duração do deferimento conforme a chuva e a resposta da pastagem.

  • Rotação com piquetes bem distribuídos.
  • Altura de pastejo de 8-12 cm.
  • Distribuição gradual do rebanho.

Nutrientes e adubação para sustentar a forragem

Faça análise de solo e siga as recomendações. Use adubação equilibrada para repor nutrientes sem excessos. A leguminosa de cobertura ajuda a fixar nitrogênio.

  • Solo com nitrogênio suficiente na estação chuvosa.
  • Adubação baseada em solo e necessidades.
  • Incorporação de leguminosas como cobertura.

Conservação de água e reserva de forragem

Capte água de chuva e mantenha reservatórios. Considere silagens ou fardos para períodos mais secos. Forneça suplementos somente quando necessário.

  • Captar água da chuva com calhas e tanques.
  • Produção de silagem para reserva.
  • Condições de manejo que não aumentem custos.

Monitoramento e ajustes

Observe a cor das folhas, a rebrotação e a produção de massa verde. Use indicadores simples para decidir ajustes. NDVI pode ajudar em áreas grandes, mas a observação direta funciona bem em fazendas menores.

Com disciplina, o pasto fica verde na seca e o gado continua produtivo.

Do pasto ao lucro: otimizando qualidade e consumo animal

Do pasto ao lucro, a chave é alinhar a qualidade da forragem com o manejo de pastejo para maximizar o ganho de peso e reduzir custos.

Qualidade da forragem e seu impacto no consumo

A qualidade da forragem determina quanto peso o animal pode ganhar. Capins jovens oferecem mais proteína e energia que plantas velhas. Folhas macias e boa palatabilidade aceleram o consumo. Uma forragem nutritiva ajuda a manter o ganho diário estável, mesmo em seca.

  • Proteína adequada para a ruminação.
  • Energia disponível para crescimento.
  • Digestibilidade alta para transformar o alimento em peso.
  • Boa cobertura do solo para conservar água.

Manejo do pastejo para otimizar o consumo

Rotacione os piquetes para evitar o superpastejo. Mantenha a altura de pastejo entre 8 e 12 cm. Distribua a pressão de pastejo ao longo da área para promover rebrota.

  • Rotação com piquetes bem distribuídos.
  • Altura de pastejo de 8–12 cm.
  • Distribuição gradual do gado para equilíbrio.

Suplementação consciente

Suplementos ajudam quando a forragem não atende a demanda. Use feno de qualidade, silagem bem conservada ou concentrados com moderação. Priorize a idade da forragem, a palatabilidade e o custo por unidade de ganho.

  • Quando suplementar: em pico de demanda ou queda de qualidade.
  • Tipos de suplemento: feno, silagem, concentrado balansado.
  • Avalie custo-benefício por cabeça e por dia.

Monitoramento e métricas de lucro

Acompanhe ganho de peso diário, consumo de massa verde e o custo por kg ganho. Use indicadores simples para decisões rápidas.

  • Ganho de peso diário por animal (GPD).
  • Consumo de forragem por cabeça.
  • Custo de alimentação por kg ganho.
  • Margem de lucro por piquete e por período.

Estratégias de melhoria contínua

Faça análise periódica de solo, ajuste a adubação e escolha variedades estáveis de pastagem. Pequenas mudanças frequentes geram maior produtividade e lucro ao longo do tempo.

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Preço do Milho Atualizado

Saiba Mais Sobre Dr. João Maria
Dr. João Silva é um renomado zootecnista especializado em pecuária de leite, com mais de 2 Décadas de experiência no setor. Com doutorado pela Universidade Federal de Viçosa e diversas certificações, Também é autor de inúmeros artigos científicos e livros sobre manejo e produção de leite.
Dr. João é reconhecido por sua contribuição significativa à indústria e seu compromisso com a qualidade e a inovação na produção leiteira.

Boi Sanfona: estratégias para evitar fome do gado na seca

Risco do boi sanfona na seca e seus impactos

O boi sanfona na seca ocorre quando o gado perde e ganha peso com a mesma rapidez, conforme a qualidade da pastagem e a disponibilidade de suplemento. Na prática, pequenas oscilações alimentares podem causar grandes variações no ganho de peso e, no fim, na lucratividade da propriedade.

Os sinais são visíveis: quedas de peso repentinas, mudança na condição corporal e menor desempenho de carcaça. Se não for notado, esse vaivém pode virar perda financeira na hora do abate, com menor rendimento e margem apertada.

Sinais de alerta

  • Variação de peso rápida em semanas.
  • Condição corporal baixa em animais de corte.
  • Pastagem de menor qualidade e ingestão de água reduzida.
  • Desgaste muscular sem sinais de doença evidente.

Causas comuns na seca

Energia inadequada na dieta, proteína insuficiente e alimentação irregular ajudam a explicar o problema. Pastagens queimadas produzem menos energia. O gado tende a perder gordura primeiro, seguido pelo músculo, o que reduz o ganho de peso.

Impactos econômicos

Perdas de peso reduzem o valor de carcaça e elevam o custo por quilo ganho. Suplementação custa, mas evitar quedas de peso preserva a margem de lucro do período seco.

Como prevenir e mitigar

  1. Monitore peso e condição corporal a cada 10 a 14 dias, usando balança ou avaliação visual treinada.
  2. Inicie suplementação antes que a pastagem perca valor. Mesmo 0,5 a 1 kg de suplemento energético por animal faz diferença.
  3. Escolha fontes eficientes de energia, como milho, sorgo ou farelo de soja, ajustando a proteína para evitar distúrbios ruminais.
  4. Distribua a alimentação ao longo do dia para evitar picos de fome.
  5. Garanta água limpa e disponível; a desidratação agrava a queda de ganho.
  6. Planeje manejo de pastagens: rotação rápida, recuperação de áreas degradadas e adubação para melhorar a qualidade do pasto.
  7. Se os animais estão muito magros, considere venda estratégica ou reposição por animais com melhor desempenho para reduzir perdas.

Ao alinhar nutrição, manejo de pastagem e decisões de venda, é possível reduzir o impacto do boi sanfona e manter a lucratividade mesmo durante a seca.

Soluções estratégicas: suplementação e manejo nutricional

O segredo para evitar o boi sanfona é manter suplementação estratégica e manejo nutricional. Na prática, ajuste a dieta aos sinais da pastagem e do peso.

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Comece avaliando a condição corporal dos animais e o peso atual. Mantenha registros a cada 10 a 14 dias para ajustar a dieta. Animais com CC baixo precisam de energia extra. Animais com CC alto podem manter ganho com menos concentrado.

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Planejamento em fases

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  1. Início da seca: priorize energia disponível, como milho ou sorgo, com fibra suficiente.
  2. Meio da seca: equilibre energia com proteína, evitando distúrbios ruminais.
  3. Transição para recuperação: reduza o concentrado gradualmente e aumente a forragem de qualidade.

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Fontes de energia e proteína

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  • Energia: milho, sorgo e farelo de milho.
  • Proteína: farelo de soja, torta de algodão.
  • Fibra e forragem: pastagens bem manejadas e feno de qualidade.

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Rotação de alimentação e água

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  • Divida a alimentação ao longo do dia em 2 a 3 repartições.
  • Garanta água limpa e disponível o tempo todo.
  • Inclua minerais adequados, com sal e microminerais, para equilíbrio ruminal.

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Monitoramento e ajustes

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  • Acompanhe peso e CC a cada semana ou quinzenalmente.
  • Faça ajustes rápidos se notar queda de peso ou resposta lenta.

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Com esse conjunto de medidas, você reduz o boi sanfona e protege a lucratividade da propriedade.

Como iniciar a suplementação cedo na seca

Iniciar a suplementação cedo na seca é essencial para manter o peso do gado e a lucratividade da fazenda.

Quando a pastagem perde qualidade, a gente precisa agir rápido para evitar perdas de peso.

Quando começar

Observe a condição corporal dos animais e a qualidade da pastagem. Se a pastagem já não sustenta o gado ou a condição corporal cai, é hora de agir.

Como calcular a dose inicial

Para começar, use cerca de 0,5 a 1 kg de suplemento energético por animal por dia. Combine com proteína suficiente para evitar distúrbios ruminais.

Fontes de suplemento

  • Energias: milho, sorgo
  • Proteína: farelo de soja, torta de algodão
  • Minerais: sal mineral e microminerais

Rotina de alimentação

  • Divida a alimentação em 2 a 3 repartições ao dia.
  • Garanta água limpa e disponível o tempo todo.
  • Ofereça forragem de qualidade para complementar a energia.

Monitoramento e ajustes

  • Acompanhe peso e condição corporal semanalmente ou quinzenalmente.
  • Faça ajustes rápidos se o peso não acompanhar o esperado.
  • Reavalie a pastagem e a disponibilidade de suplementação.

Com esse conjunto de ações, a gente mantém o ganho de peso e protege a lucratividade na seca.

Técnicas de manejo: sequestro, casquinha de soja na TIP e sal proteinado

Para manter o boi sanfona sob controle na seca, use técnicas de manejo como sequestro da alimentação, casquinha de soja na TIP e sal proteinado.

Sequestro de alimentação

Sequestro significa dividir a alimentação em etapas ao longo do dia. Isso evita picos de ingestão. Assim, o gado fica com peso mais estável e menos risco de distúrbios digestivos. Em pastagens ralas, é uma ferramenta para manter energia nos momentos de maior fome.

Como fazer:

  1. Divida as refeições em 2 a 3 momentos ao longo do dia.
  2. Use cochos ou balanças para controlar a quantidade em cada repartição.
  3. Combine com forragem de boa qualidade para complementar a energia.
  4. Acompanhe o peso dos animais semanalmente para ajustar as porções.

Casquinha de soja na TIP

A casquinha de soja é a casca do grão que sobra na moagem. Ela fornece fibra e energia de forma mais suave, ajudando a ruminar sem sobrecarregar o rúmen. Na prática, é comum incorporar a casquinha na TIP, uma estratégia de manejo que busca estabilidade da fermentação.

Como aplicar:

  1. Inicie com uma participação gradual na dieta, por exemplo 5 a 10% da ingestão total.
  2. Ajuste a energia com casquinha, combinando com milho ou sorgo conforme a qualidade da pastagem.
  3. Monitore a condição corporal e sinais de distúrbios ruminais (retenção de peso, diarreia, tosse do rúmen).

Sal proteinado

O sal proteinado é uma mistura de sal com proteína, que oferece aminoácidos essenciais e ajuda a manter a ingestão de minerais. Disponibilize-o de forma constante, em pontos de sal, para que o animal possa se alimentar conforme a necessidade.

Boas práticas:

  • Ofereça 50 a 100 g por animal por dia, ajustando conforme o peso e o ganho desejado.
  • Combine com minerais eletrolitos para suportar a ruminação e a saúde ruminal.
  • Treine a equipe para reabastecer os pontos de sal com regularidade.

Ao integrar essas técnicas, você sustenta o ganho de peso, evita quedas e protege a lucratividade na seca. A chave é acompanhar, ajustar e manter a alimentação equilibrada.

Cuidados com formulação de ração e controle de ureia

Cuidados com formulação de ração e ureia ajudam a manter o boi sanfona estável na seca.

A ureia é um nitrogênio não proteico. Ela sustenta as bactérias do rúmen quando há energia suficiente na dieta.

Quando a energia falta, a ureia vira amônia. Isso pode irritar o rúmen e reduzir o ganho.

Como usar com segurança

Inicie com doses baixas, por exemplo 0,2% do DM como ureia, e aumente gradualmente até 0,5% se a energia estiver boa. Divida a ureia em 2 a 3 porções ao longo do dia para evitar picos.

Combine a ureia com fontes de energia (milho, sorgo) e proteína, mantendo equilíbrio entre energia e proteína para a ruminação saudável.

Boas práticas de manejo

  • Misture bem a ureia na ração completa; evite oferecer ureia solta.
  • Assegure água limpa, minerais e sal para suportar a ingestão.
  • Monitorar a condição corporal e o peso com regularidade; ajuste a dieta conforme necessidade.

Riscos e sinais de intoxicação

Fique atento a salivação excessiva, tremores, apatia e respiração rápida. Se surgirem, retire a ureia imediatamente e procure orientação técnica.

Com esses cuidados, a formulação correta e o controle de ureia ajudam a manter o ganho de peso estável e protegem a lucratividade na seca.

Planejamento financeiro: custos versus ganhos

Planejamento financeiro na seca começa com uma conta simples: custos contra ganhos. Conhecer esses números ajuda a decidir onde investir ou reduzir gastos.

Liste todas as despesas e as entradas previstas. Foque em alimentação, manejo, ração, saúde do rebanho, energia, mão de obra e depreciação de máquinas. Esses itens definem a verdade da sua margem de lucro.

Como medir custos e ganhos na prática

  1. Monte uma planilha simples com colunas para tipo, frequência, custo e observação.
  2. Estime o ganho de peso diário por animal com base na estratégia adotada.
  3. Calcule o CQG, o custo por quilo ganho, dividindo o custo total pelo peso ganho no período.
  4. Crie 3 cenários: pessimista, realista e otimista, para entender riscos.
  5. Compare CQG com o preço de venda do peso adicional para decidir venda ou melhoria da dieta.
  6. Defina uma meta de margem de lucro e revise mensalmente.
  7. Utilize dados da fazenda para deixar as estimativas cada vez mais realistas.

Exemplo simples de cálculo

Considere 15 animais, 60 dias. Ganho médio de 0,8 kg/dia por animal. Custo diário total por animal é 12 BRL. Ganho total de peso: 720 kg. Receita de peso ganho, a 6 BRL/kg, seria 4.320 BRL.

Resultado: prejuízo de 6.480 BRL nesse cenário. Para tornar neutro ou positivo, ajuste pelo menos uma variável: aumente o ganho, reduza custos ou eleve o preço de venda.

A ideia central é manter o ponto de equilíbrio sempre em mente e agir rápido quando os números apontarem descalibração.

Conclusões e próximos passos para pecuaristas

Os aprendizados desta etapa ajudam você planejar o próximo ciclo com mais segurança. Eles mostram onde investir e onde cortar para manter o peso do gado, mesmo na seca. Vamos aos passos práticos para aplicar já.

Principais aprendizados

Nesta fase, cada decisão impacta peso, custo e venda. Nutrição adequada, manejo de pastagem, monitoramento constante e planejamento financeiro são cruciais. Seguir esses pilares ajuda a manter a lucratividade, mesmo em clima difícil.

Plano de ação em 90 dias

  1. Reavalie dados da seca e do rebanho para definir prioridades.
  2. Ajuste a dieta com suplementação estratégica para manter o peso.
  3. Garanta fornecimento estável de ração, água e minerais.
  4. Implemente pesagens regulares a cada 2 a 3 semanas.
  5. Monte cenários financeiros para entender riscos e oportunidades.
  6. Controle custos por quilo ganho e compare com o preço de venda.
  7. Treine a equipe para executar o plano com consistência.
  8. Revise o plano ao fim de cada mês.

Ferramentas e métricas úteis

Use métricas simples para guiar as decisões: peso, condição corporal, custo por quilo ganho e margem de lucro. Registre tudo em uma planilha acessível. Essas informações permitem ajustes rápidos e precisos.

Checklist rápido para o dia a dia

  • Peso e condição corporal de todos os animais a cada semana.
  • Consumo de ração e disponibilidade de suplemento.
  • Qualidade da água e disponibilidade de minerais.
  • Confirmação de estoque de insumos e preços.
  • Notas sobre qualquer sinal de estresse ou doença.

Seguindo esse caminho, você protege o peso do rebanho e a margem de lucro da fazenda.

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Preço do Milho Atualizado

Saiba Mais Sobre Dr. João Maria
Dr. João Silva é um renomado zootecnista especializado em pecuária de leite, com mais de 2 Décadas de experiência no setor. Com doutorado pela Universidade Federal de Viçosa e diversas certificações, Também é autor de inúmeros artigos científicos e livros sobre manejo e produção de leite.
Dr. João é reconhecido por sua contribuição significativa à indústria e seu compromisso com a qualidade e a inovação na produção leiteira.

Os preços do leite e derivados começam a cair

Centro de Inteligência do Leite da Embrapa analisa (CILite) apontam para quedas em todos os produtos lácteos, o que inclui também o valor recebido pelos produtores.

“Segundo dados divulgados pelo Conselho Paritário de Produtores/Indústria de Leite dos Estados (Conseleites) em relação ao pagamento ao produtor em setembro, podemos dizer que o movimento de alta chegou ao fim”, destaca Samuel Oliveira, pesquisador da Embrapa Gado de Leite (MG).

A forte pressão sobre o preço do leite e seus derivados foi motivada por diversos fatores, entre eles a queda na oferta do produto.

A entressafra, que ocorre nos meses de outono/inverno, quando há menos pastagem para o rebanho, faz com que a produção diminua. Isso já é esperado pelo setor.

No entanto, outros fatores contribuíram para a queda da produção mais do que o normal, como o alto custo de produção e a deterioração da rentabilidade das fazendas.

A guerra no Leste Europeu e o aumento dos preços de fertilizantes, combustíveis e commodities agrícolas em geral acabaram pressionando os custos.

A desorganização das cadeias produtivas, que ocorreu em todo o mundo devido à pandemia de Covid-19, também é apontada como uma das variáveis, devido à analista José Luiz Bellini, da Embrapa.

Com a chegada da primavera no Hemisfério Sul, e com ela a estação chuvosa, a produção no campo começa a aumentar, primeiro nos estados do sul do país; depois em outras regiões.

Para o pesquisador Glauco Carvalho, da Embrapa o aumento da produção já pode ser observado no mercado ver (compra e venda de leite entre indústrias).

O ver registrou queda de 37,6% no preço praticado em agosto, fechando a segunda quinzena em R$ 2,83 o litro”, informa Carvalho.

“Isso sinaliza uma rápida mudança de tendência em relação aos últimos meses, demonstrando que começou a haver uma maior quantidade de matéria-prima disponível na indústria”, reforça o pesquisador.

Para Lorildo Stock, analista da Embrapa, o melhor preço pago ao produtor pela diminuição da oferta estimulou o setor primário a investir mais na alimentação do rebanho e as vacas responderam com maior volume de leite.

Outra frente que motivou a expansão da oferta foram as importações, que atingiram o equivalente a 172 milhões de litros em agosto, 63,3% maior em relação a julho e 129,9% em relação a agosto de 2021.

Outro fator não muito positivo que puxa os preços para baixo é a queda na demanda do consumidor pelo produto.

“A inflação comprometeu o poder de compra dos salários e impôs dificuldades para o mercado assimilar o aumento dos preços, o que provocou uma redução significativa na demanda”, diz Carvalho.

As consequências desse conjunto de fatores atingiram primeiro o mercado atacadista, onde o preço do leite UHT (Temperatura Ultra Alta), também conhecida como Longa Vida ou “leite em caixa”, caiu 23,5% em agosto e a mussarela, 15,7%.

A primeira quinzena de setembro mostra certa estabilidade nos preços, mas a tendência é que a redução se amplie em outubro, quando a produção nas regiões Sudeste e Centro-Oeste aumenta.

Mas o consumidor já está percebendo a desaceleração e até a queda nos preços dos lácteos no varejo.

Após o grande salto observado em julho (14%), o aumento do leite em agosto foi de 0,4%, com destaque para a queda de 1,8% no preço do leite UHT.

No ambiente doméstico, os índices da economia brasileira estão sendo revisados ​​para cima. A última previsão do Banco Central aponta para um crescimento em 2022 próximo de 2,5%.

O desemprego está caindo, atingindo 9,1%, o nível mais baixo desde 2016.

Esse cenário positivo deve-se à recuperação do setor de serviços e também à melhora dos investimentos.

No entanto, o cenário global ainda é preocupante. Os efeitos da guerra na Ucrânia causaram inflação e uma crise energética em várias regiões do mundo.

“A Europa, principalmente, mas também os Estados Unidos podem entrar em recessão no final deste ano”, prevê Oliveira.

Na China, há a perspectiva de uma crise imobiliária que limita o crescimento daquele país.

Alguns analistas já preveem um crescimento chinês de menos de 4% este ano.

Quanto ao mercado global de leite, Stock diz que a oferta continua restrita, impactada por questões climáticas e aumento dos custos de produção.

“O preço dos lácteos no mercado internacional ainda está acima dos níveis médios observados nos últimos anos, mas caiu nos últimos meses, o que pode ser reflexo da menor demanda na China”, aponta o analista.

Oliveira destaca que o acompanhamento atento do mercado internacional será fundamental para que o setor se posicione estrategicamente nos processos de produção e gestão do agronegócio leiteiro nacional.

“Os preços do leite tendem a cair, mas é preciso ficar atento ao fato de que os custos de produção são altos”, enfatiza Oliveira.

O preço dos insumos tem sido uma grande preocupação da cadeia produtiva, embora a relação de troca ainda seja favorável aos produtores.

De acordo com o ICPLeite/Embrapa, que mede o custo de produção, houve variação positiva de 10,4% nos últimos 12 meses (dados de agosto).

Mas a relação de troca litro de leite/mistura concentrada, que serve de alimento para a vaca, continua melhorando, justamente porque o preço do leite está em um patamar mais alto.

Em agosto, foram necessários 29,7 litros de leite para adquirir 60 kg de mistura, contra 38,6 litros observados em agosto de 2021.

Porém, com essa tendência de queda nos preços do leite e derivados, o produtor de leite precisa estar atento.

“Quedas acentuadas de preços podem comprometer a rentabilidade dos sistemas de produção e causar um novo desequilíbrio de oferta”, destaca Oliveira.

No entanto, há fatores que podem conter uma queda vertiginosa, que pode prejudicar a produção primária, como, por exemplo, o aquecimento da economia, que mostrou vigor no segundo semestre.

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Houve dois aumentos na Arroba do Boi na mesma semana e escassez de animais?

Noticias do Jornal do campo Soberano
Boa leitura!
Quer ficar por dentro do agronegócio brasileiro e receber as principais notícias do setor em primeira mão? Então não deixe de conferir este artigo completo, que traz informações detalhadas sobre o atual cenário da pecuária no Brasil e suas perspectivas futuras.

**Arroba do boi continua subindo, mas com sinais de atenção à escassez de gordura e reposição de animais**

Na seção Fortalecimento da Pecuária desta semana, o Dr. Faber Monteiro – especialista em pecuária de corte, avalia o cenário atual e as perspectivas para o setor. Aperte o play e confira!

Nas últimas duas semanas, a pecuária brasileira enfrentou um cenário de aumento de preços e escassez de animais. O valor da arroba do gado gordo vem acumulando aumentos consecutivos, e o preço pago pela arroba das vacas está cada vez mais próximo do valor da arroba do gado gordo. Além disso, os preços de substituição dos vitelos estão a registar aumentos significativos, sinalizando um fortalecimento do sector.

**A escassez de animais gordos**

A escassez de animais gordurosos não se limita apenas ao gado, mas afeta também outras categorias, como vacas e novilhas. Isto colocou os matadouros numa situação delicada, pois enfrentam dificuldades para cumprir os seus horários de abate. Atualmente, a média brasileira gira em torno de 6 dias úteis para completar uma semana de abate.

Na semana passada, os preços do boi gordo tiveram reajuste, refletindo a dificuldade dos frigoríficos em formar seus cronogramas de abate. Na praça de Cuiabá, por exemplo, o preço do gado comum pago à vista chegou a R$ 205. O preço das novilhas também está em alta, e já se fala em valores entre R$ 195 e R$ 200.

**Pós-venda em situação desafiadora**

O mercado de reposição de bezerros não é diferente. A escassez de animais disponíveis para venda levou ao aumento dos preços, e já se fala em preços elevados, como R$ 9 o quilo para bezerros machos e entre R$ 6,50 e R$ 7 o quilo para fêmeas Nelore desmamadas. Além disso, a carne magra já está sendo oferecida a R$ 220.

**Arroba do Boi: Fora de temporada e expectativas futuras**

A situação é agravada pelo período de entressafra e pela expectativa de melhora nos preços com a chegada das chuvas. Os produtores tendem a manter os seus animais na esperança de obter preços mais atrativos no futuro.

Outro fator que merece atenção é a saída da última rodada de confinamento, prevista para a segunda quinzena de outubro. Muitos frigoríficos que possuem confinamentos e gado próprio estão compondo seus cronogramas de abate com esses animais, o que poderá impactar ainda mais na disponibilidade de animais gordos no mercado.

O cenário atual da pecuária brasileira é desafiador, com aumento de preços e escassez de animais. Neste contexto, é fundamental que os pecuaristas estejam atentos e adotem estratégias de gestão de risco para fazer face às oscilações do mercado.

O fortalecimento da pecuária depende da capacidade do setor em se adaptar a estas condições adversas, procurar soluções e garantir a sustentabilidade do negócio. Acompanhar de perto as tendências do mercado e manter um planejamento eficiente são passos essenciais para enfrentar os desafios que surgem.

**Conclusão**

Em resumo, a pecuária brasileira enfrenta atualmente um cenário de aumento de preços e escassez de animais gordos. Essa situação afeta diversas categorias, como gado, vacas, novilhas e bezerros, impactando diretamente os frigoríficos e os produtores.

Para superar esses desafios, é fundamental que as pessoas envolvidas no setor estejam atentas e adotem estratégias de gestão de risco. Além disso, é importante acompanhar de perto as tendências do mercado e buscar soluções inovadoras para garantir a sustentabilidade do negócio.

**Perguntas frequentes**

1. Quais são os principais desafios enfrentados pela pecuária brasileira atualmente?
– Os principais desafios enfrentados pela pecuária brasileira atualmente são o aumento de preços e a escassez de animais gordos.

2. Quais categorias estão sendo afetadas pela escassez de animais gordurosos?
– Além do gado, as vacas, novilhas e bezerros também estão sendo afetados pela escassez de animais gordurosos.

3. Como os frigoríficos estão lidando com a dificuldade em formar seus cronogramas de abate?
– Os frigoríficos estão enfrentando dificuldades em formar seus cronogramas de abate devido à escassez de animais gordurosos. Isso tem levado ao reajuste dos preços do boi gordo.

4. Qual é a expectativa em relação aos preços com a chegada das chuvas?
– Com a chegada das chuvas, espera-se uma melhora nos preços. Os produtores tendem a manter seus animais na esperança de obter preços mais atrativos no futuro.

5. Quais são as estratégias recomendadas para enfrentar os desafios atuais da pecuária?
– É recomendado que os pecuaristas estejam atentos às tendências do mercado, adotem estratégias de gestão de risco e busquem soluções inovadoras para garantir a sustentabilidade do negócio.

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Arroba do boi continua subindo, mas com sinais de atenção à escassez de gordura e reposição de animais

Na seção Fortalecimento da Pecuária desta semana, o Dr. Faber Monteiro – especialista em pecuária de corte, avalia o cenário atual e as perspectivas para o setor. Aperte o play e confira!

Dois aumentos na mesma semana e escassez de animais

Nas últimas duas semanas, a pecuária brasileira enfrentou um cenário de aumento de preços e escassez de animais. O valor da arroba do gado gordo vem acumulando aumentos consecutivos, e o preço pago pela arroba das vacas está cada vez mais próximo do valor da arroba do gado gordo. Além disso, os preços de substituição dos vitelos estão a registar aumentos significativos, sinalizando um fortalecimento do sector.

A escassez de animais gordos

A escassez de animais gordurosos não se limita apenas ao gado, mas afeta também outras categorias, como vacas e novilhas. Isto colocou os matadouros numa situação delicada, pois enfrentam dificuldades para cumprir os seus horários de abate. Atualmente, a média brasileira gira em torno de 6 dias úteis para completar uma semana de abate.

Na semana passada, os preços do boi gordo tiveram reajuste, refletindo a dificuldade dos frigoríficos em formar seus cronogramas de abate. Na praça de Cuiabá, por exemplo, o preço do gado comum pago à vista chegou a R$ 205. O preço das novilhas também está em alta, e já se fala em valores entre R$ 195 e R$ 200.

Pós-venda em situação desafiadora

O mercado de reposição de bezerros não é diferente. A escassez de animais disponíveis para venda levou ao aumento dos preços, e já se fala em preços elevados, como R$ 9 o quilo para bezerros machos e entre R$ 6,50 e R$ 7 o quilo para fêmeas Nelore desmamadas. Além disso, a carne magra já está sendo oferecida a R$ 220.

Houve dois aumentos na Arroba do Boi na mesma semana e escassez de animais? 7

Arroba do Boi: Fora de temporada e expectativas futuras

A situação é agravada pelo período de entressafra e pela expectativa de melhora nos preços com a chegada das chuvas. Os produtores tendem a manter os seus animais na esperança de obter preços mais atrativos no futuro.

Outro fator que merece atenção é a saída da última rodada de confinamento, prevista para a segunda quinzena de outubro. Muitos frigoríficos que possuem confinamentos e gado próprio estão compondo seus cronogramas de abate com esses animais, o que poderá impactar ainda mais na disponibilidade de animais gordos no mercado.

O cenário atual da pecuária brasileira é desafiador, com aumento de preços e escassez de animais. Neste contexto, é fundamental que os pecuaristas estejam atentos e adotem estratégias de gestão de risco para fazer face às oscilações do mercado.

O fortalecimento da pecuária depende da capacidade do setor em se adaptar a estas condições adversas, procurar soluções e garantir a sustentabilidade do negócio. Acompanhar de perto as tendências do mercado e manter um planejamento eficiente são passos essenciais para enfrentar os desafios que surgem. Até breve, com mais atualizações sobre o mercado de gado!

Por Vicente Delgado – AGRONEWS®

Qual foi o aumento no preço do querosene de aviação anunciado pela Petrobras e quantas vezes seguidas já ocorreram aumentos mensais?

Noticias do Jornal do campo

Boa leitura!

RIO DE JANEIRO (Reuters) – A Petrobras elevou em 21,4% o preço médio do querosene de aviação (QAV) vendido às distribuidoras a partir desta sexta-feira, no terceiro aumento mensal consecutivo, informou a empresa.

O aumento de setembro corresponde a 0,74 reais por litro face ao preço do mês anterior, acrescentou a petrolífera, que reajusta mensalmente os preços do QAV de acordo com fórmulas contratuais negociadas com os distribuidores.

Apesar dos avanços, há uma redução acumulada este ano no preço médio do produto da Petrobras de 17%, ou 0,87 reais por litro, em relação ao valor de dezembro de 2022, acrescentou a empresa.

As altas consecutivas ocorrem diante da disparada dos preços do petróleo no mercado internacional nos últimos meses, com impactos nos valores dos derivados produzidos nas refinarias.

Até meados do mês, a Petrobras elevou o preço médio da gasolina em 16,3% e o do diesel em 25,8%.

A Petrobras reiterou que vende QAV produzido em suas refinarias ou importado apenas para distribuidores, que por sua vez transportam e vendem os produtos para empresas de transporte aéreo e outros consumidores finais nos aeroportos, ou para revendedores.

Os distribuidores e revendedores são responsáveis ​​pelas instalações nos aeroportos e pelos serviços de abastecimento, afirmou a empresa, lembrando que não existem restrições legais, regulamentares ou logísticas para que outras empresas atuem como produtoras ou importadoras de QAV.

(Por Marta Nogueira; edição de Roberto Samora e Pedro Fonseca)

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