A falta de tratamento e prevenção da mastite bovina pode acarretar em grandes prejuízos econômicos para os produtores rurais.

Contar com um rebanho de gado leiteiro requer muita atenção e cuidado por parte de dois produtores rurais com seus animais. Isso porque qualquer descuido pode causar um grande prejuízo.

Uma das doenças que mais prejudica a produção de leite no Brasil e no mundo é a mastite, que é uma inflamação da glândula mamária.

Segundo estudo feito pela Universidade do Minho, em Portugal, gera-se em média um custo total de mais de R$ 800 por vaca por ano, devido aos animais que sofrem com a mastite bovina.

Patrocinadores

Já em levantamento realizado recentemente pela Embrapa Gado de Leite, é possível verificar que essa doença causa prejuízos que podem chegar a R$ 6 bilhões por ano.

Segundo a médica veterinária do Reino Rural Saúde no Campo – franquia especializada em produtos agrícolas – Fabiana Sabino, o principal fator que causa a doença é a infecção bacteriana. “As bactérias que estão do lado externo penetram no animal pela mama e chegam até a glândula mamária, causando todo o processo inflamatório.”

preocupação constante

O produtor rural deve estar sempre atento e sempre preocupado em relação à mastite, pois é uma doença que pode causar grandes prejuízos econômicos, além da possibilidade de perda do animal.

“Quando a mastite se torna crônica, pode levar à necrose e à morte da mama. Com isso, aquele animal com a mama perdida não tem mais utilidade para atividades de leitaria. Outra grande preocupação é que essa doença costuma acontecer de forma muito forte, o que nos estimula a sermos mais produtivos, então ela pode perder uma vaca de alta produção por causa de uma inflamação no peito”, comenta Fabiana.

Patrocinadores
Sintomas

A mastite, a princípio não é uma doença silenciosa, o animal não apresenta sintomas, apenas uma leve diminuição na produção de leite, mas algo bem imperceptível.

“Depois, com a evolução da doença, o animal começa a apresentar sintomas como dor, inchaço, vermelhidão e aumento do volume udal. Também é possível fazer o diagnóstico de mastite através de dois testes, quer de caneca telada quer de black farm, bem como de teste de CMT”, explica Sabino.

Prevenção e tratamento

O melhor tratamento para a mastite bovina é a prevenção, através do cuidado com a higiene das mamas durante o parto.

“O peito bovino tem uma característica que facilita o aparecimento da doença. O músculo que impede a saída da mama, que é o esfíncter, abre rapidamente no momento do comando ou quando o bezerro está mamando. Depois disso, leva pelo menos uma hora para datar completamente, sendo esse o momento em que a bactéria entra no canal mamário e consegue acesso à glândula”, conta uma médica veterinária do Reino Rural.

A mastite bacteriana deve ser tratada com antibióticos intramamários e antibióticos sistêmicos, portanto, sempre com indicação de médico veterinário de confiança do produtor rural.

suplementação

O uso de suplementos minerais com aditivos à base de probióticos na alimentação de dois animais também ajudará na prevenção da mastite. O probiótico tem a capacidade de estimular o sistema imunológico do animal, reforçando suas defesas.

“Pô, quando a bactéria entra no canal mamário, se o animal estiver com o sistema imunológico bem fortalecido, ele consegue eliminar essa infecção antes que cause muitos estragos”, diz Fabiana.

O médico veterinário ainda destaca que o Reino Rural Saúde no Campo contém alguns suplementos minerais que auxiliam na prevenção, como VeS Super Premium Leite e VeS Super Premium Masti.


Jornal do campo
A mastite bovina pode gerar um grande prejuízo econômico aos produtores rurais se não tratada e prevenida.

Contar com um rebanho de gado leiteiro requer muita atenção e cuidado por parte dos produtores rurais com seus animais. Isso porque qualquer descuido pode causar um grande prejuízo. Uma das doenças que mais prejudica a produção de leite no Brasil e no mundo é a mastite, que é uma inflamação da glândula mamária.

Segundo um estudo feito pela Universidade do Minho, em Portugal, a mastite bovina gera em média um custo total de mais de R$ 800 por vaca por ano. Já um levantamento recente realizado pela Embrapa Gado de Leite aponta que essa doença causa prejuízos que podem chegar a R$ 6 bilhões por ano.

A médica veterinária Fabiana Sabino, do Reino Rural Saúde no Campo, uma franquia especializada em produtos agrícolas, destaca que a principal causa da mastite é a infecção bacteriana. As bactérias que estão do lado externo penetram no animal pela mama e chegam até a glândula mamária, causando todo o processo inflamatório.

É fundamental que os produtores rurais estejam sempre atentos e preocupados em relação à mastite, pois é uma doença que pode causar grandes prejuízos econômicos, além da possibilidade de perda do animal. Quando a mastite se torna crônica, pode levar à necrose e à morte da mama, tornando o animal inútil para atividades de leitaria. Além disso, a mastite costuma ocorrer de forma intensa, podendo levar à perda de uma vaca de alta produção por causa de uma inflamação no peito.

A mastite, inicialmente, não apresenta sintomas evidentes, apenas uma leve diminuição na produção de leite. Com a evolução da doença, o animal passa a apresentar sintomas como dor, inchaço, vermelhidão e aumento do volume da glândula mamária. Além disso, é possível fazer o diagnóstico de mastite por meio de testes como caneca telada, black farm e CMT.

A prevenção é o melhor tratamento para a mastite bovina, e isso pode ser feito através do cuidado com a higiene das mamas durante o parto. O esfíncter, músculo que impede a saída da mama, abre rapidamente no momento do comando ou quando o bezerro está mamando. Nesse momento, a bactéria pode entrar no canal mamário e chegar à glândula. É necessário tratar a mastite bacteriana com antibióticos intramamários e sistêmicos, sempre com a orientação de um médico veterinário confiável.

A suplementação mineral com aditivos à base de probióticos na alimentação dos animais também auxilia na prevenção da mastite. Os probióticos têm a capacidade de estimular o sistema imunológico do animal, fortalecendo suas defesas contra possíveis infecções.

Algumas perguntas frequentes sobre a mastite bovina:

1. Qual é o custo médio da mastite por vaca ao ano?
Segundo um estudo da Universidade do Minho, em Portugal, o custo médio da mastite por vaca por ano é de mais de R$ 800.

2. Qual é o prejuízo total ocasionado pela mastite no Brasil?
De acordo com a Embrapa Gado de Leite, a mastite causa prejuízos que podem chegar a R$ 6 bilhões por ano no país.

3. Quais são os sintomas da mastite em vacas?
Os sintomas da mastite em vacas incluem dor, inchaço, vermelhidão e aumento do volume da glândula mamária.

4. Como a mastite é diagnosticada?
A mastite pode ser diagnosticada por meio de testes como caneca telada, black farm e CMT.

5. Qual é o melhor tratamento para a mastite bovina?
O tratamento para a mastite bovina é a prevenção, por meio do cuidado com a higiene das mamas durante o parto. Além disso, é necessário tratar a mastite bacteriana com antibióticos intramamários e sistêmicos, sempre com a orientação de um médico veterinário confiável. A suplementação mineral com probióticos também pode ajudar na prevenção da doença.

Fonte
**Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo**

Paraná continua exportando e vendendo internamente com a safra recorde de trigo na conjuntura agropecuária

No Paraná, ou volume entre exportação e importação para quase o mesmo, com vendas externas de 3 mil toneladas a mais que as compras internacionais. Esta é uma das análises do Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 14 a 20 de julho.

Importações – O documento, elaborado por técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento do Paraná (Seab), mostra que as importações brasileiras chegaram a 2,1 milhões de toneladas, volume inferior aos 3,2 milhões de toneladas no primeiro semestre de 2022.

dados nacionais – Os dados nacionais são extraídos do Agrostat, um banco de dados online que oferece uma visão detalhada das exportações e importações agrícolas. A produção brasileira de 10,6 milhões de toneladas de trigo no ano passado possibilitou, ainda, a comercialização de 2,1 milhões de toneladas no exterior. É o terceiro maior volume já exportado para o Brasil no primeiro semestre.

Mercado interno – O Paraná, que pendurou 3,5 milhões de toneladas em 2022, continua atendendo prioritariamente o mercado interno. No primeiro semestre deste ano, enquanto as exportações ascenderam a 178 mil toneladas, as importações ascenderam a 175 mil toneladas, com vista a satisfazer necessidades pontuais de dois dias.

trigo – A colheita da safra paranaense de trigo de 2023 se intensificará a partir de setembro. A previsão de cerca de 4,5 milhões de toneladas é recorde histórico e tem potencial para manter os elevados números de exportações e contribuir para a redução de dois volumes importados.

milho e feijão – A milésima valorização de preços apresentada no mercado internacional não começou nesta semana. A alta acumulada em dois dias foi superior a 9%, possivelmente refletindo o descumprimento do acordo sobre o embarque de mercadorias entre a Rússia e a Ucrânia, ou que reduziu a oferta de produtos não mercantis, elevando o preço.

mercado estável – Para o feijão, o mercado tem se mantido relativamente estável, com poucas negociações e pequenas variações de preços. Entre os dias 10 e 14 de julho, o produtor recebeu R$ 188,00 em meia saca de 60 quilos de feijão de núcleo, um aumento de 2,6% em relação à semana anterior. Já o preto foi comercializado a R$ 217,00 a saca, com redução de 1,2%.

Suínos e bovinos – O Paraná foi o terceiro maior exportador de carne do Brasil durante o primeiro semestre de 2023. Foram comercializadas 80,5 mil toneladas, um crescimento de 5% em relação ao mesmo período do ano passado. A receita financeira chegou a US$ 187,5 milhões, um aumento de 17% em relação aos primeiros meses de 2022.

Exportações – Já o Brasil exportou 16% a mais em 2023, alcançando 579,5 mil toneladas e uma receita financeira de R$ 1,4 bilhão. Santa Catarina é o maior exportador com 320 mil toneladas, 55% do total nacional. Seguiu-se o Rio Grande do Sul, com 23%, e o Paraná, com 14%.

Custo de produção – O boletim também se refere a uma redução de 4,8% nos custos de produção por litro de leite em junho, em relação a maio. Nos últimos 12 meses o restante foi de 5,8%. A alimentação do rebanho foi a principal influenciadora nessa redução. Situação que representa uma compensação parcial para os produtores que ainda trabalham com margens abertas, principalmente pela importação de lácteos mais baratos.

Alho e fungicultura – O documento também traz informações sobre o alho, que está cultivado em 327 hectares na safra de 2022 e colhe 1,6 mil toneladas, somando Valor Bruto da Produção (VBP) de R$ 23,3 milhões. Comparando com 2013 – dez anos – os indicadores mostram-se inferiores: a área cultivada foi 30,9% menor, a produção caiu 26,8% e o VBP caiu 12,3%.

Produção mundial – O boletim apresenta ainda dados sobre a produção mundial de fungos. A China é o maior produtor, com um volume de 41,1 milhões de toneladas, respondendo por 48,2% da produção. O cultivo de cogumelos e trufas continua crescendo no mundo. São produtos valorizados pelo sabor e propriedades gastronômicas, com utilização em diversos pratos culinários.


Jornal do campo
De acordo com o Boletim de Conjuntura Agropecuária do Paraná, as vendas externas do estado ultrapassaram as importações de trigo, com uma diferença de 3 mil toneladas. No primeiro semestre de 2022, as importações brasileiras de trigo foram de 2,1 milhões de toneladas, enquanto as exportações alcançaram 2,1 milhões de toneladas. Isso ocorreu devido à produção recorde de trigo no estado, que atingiu 3,5 milhões de toneladas no ano passado.

Apesar das importações, o mercado interno continua sendo priorizado, com o Paraná atendendo principalmente às necessidades do mercado doméstico. No entanto, a previsão é que a colheita da safra de trigo de 2023 alcance um recorde histórico de cerca de 4,5 milhões de toneladas, o que pode contribuir para a redução das importações e manter os números elevados de exportação.

Além do trigo, o estado também se destaca nas exportações de carne, sendo o terceiro maior exportador do Brasil no primeiro semestre de 2023. Foram comercializadas 80,5 mil toneladas de carne, com uma receita financeira de US$ 187,5 milhões.

Em relação aos custos de produção, houve uma redução de 4,8% nos custos de produção de leite em junho, influenciada principalmente pela alimentação do rebanho. Isso representa uma compensação parcial para os produtores que ainda trabalham com margens abertas, devido à importação de lácteos mais baratos.

Outras informações presentes no boletim incluem dados sobre o cultivo de alho, a produção mundial de fungos e o mercado de milho, feijão e suínos. O texto destaca que o mercado de feijão tem se mantido estável, com poucas negociações e pequenas variações de preços.

Fonte
**Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo**

PAA: Lei que promove o fortalecimento da agricultura familiar é sancionada

O objetivo é incentivar a agricultura familiar de forma a contribuir para o acesso à alimentação saudável, e garantir o atendimento de pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional, a partir do consumo de dois alimentos produzidos pelas famílias fornecedoras, a fim de promover o abastecimento alimentar. O Programa é coordenado pelos Ministérios do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) e do Desenvolvimento Agrícola e Agricultura Familiar (MDA) e executado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), além de estados e municípios.

O diretor-presidente da Conab, Edegar Pretto, destacou a importância do Programa para o desenvolvimento da agricultura familiar. Reforça-se que o governo federal, por meio do PAA, será o maior cliente da agricultura familiar do país. “Faz 20 anos que o presidente Lula Criava ou PAA, que foi recuperado pela lei que acaba de ser sancionada. O PAA é o maior e mais importante programa de aquisição de produtos da agricultura familiar”, afirmou.

De acordo com o texto sancionado, os povos indígenas, povos e comunidades tradicionais, assentados da reforma agrária, pescadores, negros, jovens do campo, idosos, pessoas com deficiência e famílias que tenham como dependentes pessoas com deficiência, terão prioridade de vendas ao PAA, assegurando a justiça de gênero, com a participação de, no mínimo, 50% das mulheres.

A lei também permite que o Poder Executivo de todas as esferas de governo (federal, estadual, distrital e municipal) adquira diretamente produtos da agricultura familiar com dispensa de licitação, desde que atendidos os seguintes requisitos:

  • Preços compatíveis com os praticados no mercado não mercantil, local ou regional;
  • respeito ao valor máximo anual para aquisições em cada modalidade, válido por unidade familiar, por cooperativa ou por outras organizações formais da agricultura familiar;
  • Os alimentos adquiridos devem ser de produção adequada à agricultura familiar e atender aos requisitos de controle de qualidade previstos na legislação.

Nenhum caso de produtos agroecológicos ou orgânicos, alimentos adquiridos, pois o programa tem preços diferenciados dos alimentos convencionais, como forma de valorizar a alimentação saudável.

Os produtos adquiridos pelo PAA serão destinados a pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional atendidas por programas da rede socioassistencial, equipamentos públicos e parceiros de segurança alimentar e nutricional e outras entidades assistenciais acompanhadas por conselhos municipais e estaduais em questões políticas. O Programa também possibilita a formação de estoques por cooperativas e outras organizações da agricultura familiar, além de atender às demandas de alimentos e materiais propagativos.

Novidades – O texto ainda traça a criação do Programa Cozinha Solidária, cujo objetivo é fornecer alimentação gratuita e de qualidade à população vulnerável, especialmente às populações em situação de rua e insegurança alimentar.


A Lei que sanciona o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) foi criada com o objetivo de fortalecer e incentivar a agricultura familiar no Brasil. O programa busca contribuir para o acesso à alimentação saudável, garantindo a segurança alimentar e nutricional de pessoas em situação de insegurança alimentar.

O PAA é coordenado pelos Ministérios do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, e do Desenvolvimento Agrícola e Agricultura Familiar. Sua execução fica a cargo da Companhia Nacional de Abastecimento, em conjunto com estados e municípios.

A lei prioriza a venda de alimentos provenientes da agricultura familiar para povos indígenas, comunidades tradicionais, assentados da reforma agrária, pescadores, negros, jovens do campo, idosos, pessoas com deficiência e famílias que tenham dependentes com deficiência. Além disso, garante a participação mínima de 50% de mulheres na comercialização dos produtos.

A lei permite que o Poder Executivo compre diretamente da agricultura familiar, dispensando licitação, desde que os produtos atendam determinados requisitos, como preços compatíveis com o mercado local, respeito ao valor máximo anual estabelecido e controle de qualidade previsto na legislação.

Os alimentos adquiridos pelo PAA são destinados a programas de segurança alimentar, como a rede socioassistencial e entidades assistenciais. O programa também possibilita a formação de estoques por cooperativas e outras organizações da agricultura familiar.

Além disso, a lei prevê a criação do Programa Cozinha Solidária, que tem como objetivo oferecer alimentação gratuita e de qualidade à população vulnerável, especialmente àqueles em situação de rua e insegurança alimentar.

Fonte
**Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo**

INFLUENZA AVIÁRIA: Mapa orienta estados a declararem estado de emergência zoossanitária

Líderes nas exportações de carne de frango para o mundo, respondendo por 35% do mercado global, e o Brasil é um dos dois únicos países que ainda mantém o status de livre de Influenza Aviária Altamente Patogênica (Influenza Aviária) em aves comerciais, conforme protocolo da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). O controle da situação pandêmica tem sido possível graças a um sistema de defesa da saúde reconhecido internacionalmente.

Declaração – Diante de dois registros, dois primeiros focos de criação de aves migratórias neste ano, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) declarou estado de emergência sanitária animal em todo o território nacional por meio de capa publicada no Diário Oficial da União (DOU) em 22 de maio.

Estado – No entanto, para que as medidas de combate às reclamações de aves sejam efetivas, é necessário que os estados também adotem medidas semelhantes, reforçando ou alertando as localidades onde não há registros de reclamações de aves. Isso porque a ocorrência de um caso em uma ave comercial afetaria todo o país.

Orientação – Nesta quinta-feira (20/07), o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, se reúne com os governadores e representantes dos dois estados e do Distrito Federal, aconselhando os governadores a decretar estado de emergência sanitária animal e reforçar a contenção e impedimento ou adiantar ações para o ensino.

Mobilização de palavras – O estado de calamidade foi declarado pelo Mapa, possibilitando a mobilização da palavra da União e a articulação com outros ministérios, órgãos governamentais – nas três instâncias: Federal, Estadual e Municipal – e não-governamentais. No entanto, os estados e municípios precisam adotar medidas semelhantes para acessar e disponibilizar os recursos a serem aplicados nas ações necessárias, como garantir mão de obra, logística, recursos materiais e tecnológicos para conter a gripe aviária.

impactos comerciais – O mesmo ocorre com a ocorrência de casos em aves de granjas comerciais destinadas ao consumo, ou o Brasil nunca viu os primeiros impactos comerciais. Segundo principal destino das exportações brasileiras de carne de frango, o Japão suspende temporariamente as compras de produtos do Espírito Santo e de Santa Catarina.

Destino – Do total de 2.629 mil toneladas exportadas ao Brasil entre janeiro e junho deste ano, o Japão foi o destino de 219,8 mil toneladas, número 8,5% superior ao registrado no mesmo período do ano passado.

Santa Catarina – Segundo maior exportador de frango do país, o estado de Santa Catarina foi responsável pela comercialização de 545,5 mil toneladas para o Brasil neste primeiro semestre e, só agora, após o embargo japonês, terá que declarar estado de emergência sanitária animal.

missão oficial – Na próxima semana, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, estará em missão oficial com a comitiva do Map na Ásia, continente que registrará o maior crescimento nas exportações de frango neste ano, e se reunirá, especialmente, com representantes do governo japonês para reafirmar as medidas de segurança sanitária na produção brasileira.

Medidas de controle – “Estamos trabalhando, como sempre, com agilidade e transparência, adotando prontamente todas as medidas de controle e demonstrando que isso é para que os consumidores de nossos produtos de frango, que estão em mais de 150 países ao redor do mundo, fiquem tranquilos e confiantes”, explicou o ministro.

importância – Para que as ações sejam ainda mais intensificadas, reafirmo aos governadores e representantes dos dois estados a importância do estado de emergência para que os governadores tenham acesso aos recursos que já foram disponibilizados ao governo federal para aplicá-los na prevenção ou avanço da gripe aviária.

Doença – A influenza aviária é uma doença de distribuição mundial, com ciclos pandêmicos com duração de dois anos, e com graves consequências para o comércio internacional de produtos avícolas. Em 15 de maio de 2023, foi detectado pela primeira vez em território nacional, diagnosticado em aves silvestres – o que não compromete a condição do Brasil de país livre de IAAP para comércio.

Avançar – Para mais informações sobre a gripe aviária, clique aqui.



Fonte

Mapa mantém celeridade para exportações de produtos de frango ao Japão

Desde a detecção da infecção pelo vírus Influenza A (H5N1) de alta patogenicidade em aves silvestres aquáticas migratórias no Brasil, o Ministério da Agricultura e Pecuária instalou estado de alerta permanente, com intensificação das ações de educação e comunicação de risco sobre treinamento e ações de vigilância de aves em todo o país, motiva ndo novas notificações.

No último sábado (15), foi confirmado o surto de Gripe Aviária Altamente Patogênica (HPAI) em aves domésticas de subsistência em propriedade no município de Maracajá (SC), onde encontramos múltiplas espécies de aves – galinha, galinha angola, faisão, ganso, pato, perdiz e peru, pois eram criados sozinhos e não havia desperdício da produção de produtos para comercialização. A propriedade possui uma pequena área aplanada (açude), onde são avistadas aves selvagens de vida livre.

Diante da situação, o Mapa informa que a propriedade está interditada a partir do primeiro atendimento realizado pelo Serviço Veterinário Oficial (SVO). Após a confirmação, todas as aves foram sacrificadas e as carcaças destruídas e enterradas.

De acordo com o Código Sanitário de Animais Terrestres da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), a ocorrência de infecção pelo vírus influenza A de alta patogenicidade em aves silvestres e domésticas de subsistência não compromete a condição do Brasil de país livre de IAAP.

No entanto, o Ministério da Agricultura, Florestas e Pescas do Japão (MAFF) comunicou a decisão de suspender a importação de aves vivas e carne de aves do Estado de Santa Catarina e o Mapa enviou informações detalhadas sobre o caso.

Após determinação de celeridade e transparência em relação aos casos de HPAI, a Map enviou nesta segunda feira (17) os esclarecimentos solicitados e segue trabalhando para que o impacto das restrições seja o menor possível para os exportadores brasileiros.

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, chefiando uma delegação oficial que se reunirá com as autoridades japonesas em Tóquio, na próxima semana, não intuiu que as autoridades do MAFF vão ajustar as necessidades de importação de aves e outros produtos para a gestão da OMSA.

O contato direto, sem proteção adequada, com aves mortas ou mortas deve ser evitado pela população. Todas as suspeitas de GAAP em aves domésticas ou silvestres, incluindo a identificação de aves com sintomas respiratórios ou neurológicos ou mortalidade alta e súbita, devem ser imediatamente comunicadas ao órgão estadual de saúde animal ou à Superintendência Federal de Agricultura e Pecuária por qualquer meio ou pelo e-Sisbravet.



Fonte

Agronegócio paulista registra superávit de US$ 10 bilhões no primeiro semestre de 2023

O agronegócio paulista registrou superávits mensais sucessivos neste ano e o resultado final do semestre mostrou superávit de US$ 10,04 bilhões, com crescimento de 6,4% em relação ao mesmo período de 2022. Foi o que sustentou o levantamento de pesquisadores do Instituto de Economia Agrícola (IEA-APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado.

Já as exportações cresceram 6,1% no primeiro semestre deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado, chegando a US$ 12,63 bilhões. Os principais países compradores dos produtos paulistas são: China com 26% do total, com destaque para soja e carnes; União Europeia (sucos, sucroalcooleiro e café) e Estados Unidos (sucos e carnes). Já as importações crescerão 5,3%, totalizando US$ 2,59 bis.

A participação do agronegócio no total exportado pelo Estado é de 38,1%, enquanto nas importações é de 7,2%.

Em relação à agropecuária brasileira, o comércio exterior paulista representou 15,3% ao ano, com aumento de 0,3 ponto percentual (pp) em relação ao mesmo período de 2022. As importações também aumentaram 0,8 pp, passando de 30,3% para 31,1%.

São Paulo se destacou em nossos grupos de produtos, cuja participação em valores supera 50% do total nacional: sucos (85,1%), alimentos diversos (73,6%), outros produtos de origem vegetal (65,2%), complexo sucroalcooleiro ( 61,8%) e plantas vivas e produtos da floricultura (58,7%).

exporta

Os cinco principais grupos nas exportações do agronegócio paulista não acumuladas nos primeiros seis meses de 2023 foram:

  • Complexo sucroalcooleiro, com US$ 3,67 bilhões, com destaque para o açúcar;
  • Complexo Soja, com US$ 2,51 bilhões, com destaque para a soja em grão;
  • Setor de carnes, com US$ 1,51 bilhão, com destaque para bovinos;
  • Produtos florestais, com US$ 1,31 bilhão, e depósito para celulose e papel;
  • Grupo de sucos, com US$ 964,37 milhões, com destaque para o suco de laranja.

Em relação aos valores exportados, 2023 registrou grandes variações em relação a 2022. As maiores altas foram do complexo sucroalcooleiro (+22,6%), açúcar (+18,3%) e produtos florestais (+2,4%). De acordo com o estudo, as variações nas receitas de comércio exterior decorrem de oscilações tanto nos preços quanto nos volumes exportados.

importa

Os principais produtos da pauta de importações do agronegócio paulista no primeiro semestre de 2023 foram: sal (US$ 195,73 milhões), papel (US$ 195,1 milhões) e trigo (US$ 182,81 milhões).



Fonte

Em junho, IBGE prevê safra de 307,3 milhões de toneladas para 2023

A estimativa de junho para uma produção de cereais, leguminosas e oleaginosas em 2023 é de 307,3 milhões de toneladas, 16,8% superior (ou mais 44,2 milhões de toneladas) à obtida em 2022 (263,2 milhões de toneladas) e 0,6% acima da estimativa de maio. A área a ser coletada é de 76,9 milhões de hectares, 5,2% maior que em 2022 e 0,5% maior que a estimativa de maio.

agro-ibge-graos-jul23

Ou arroz, ou milheto de soja, os três principais produtos desse grupo, juntos, representam 92,1% da produção estimada e respondem por 87,2% da área a ser colhida. Em relação a 2022, há altas de 24,1% na produção de soja, de 2,8% para o algodão herbáceo (em caro), de 34,0% para o sorgo, de 13,0% para o milho, com altas de 10,6% para o milheto na 1ª safra e de 13,7% para o milhete na 2ª safra e 5,8% para o trigo. Para o arroz in natura, houve queda de 6,0%.

Na área a ser colhida, houve aumentos de 4,0% na área de milho (aumento de 1,2% no milho 1ª safra e de 4,9% no milho 2ª safra), de 1,1% no algodão herbáceo (em milho), de 22,3% no sorgo, 5,7% no trigo e 6,4% na soja, com quedas de 5,9% nas áreas de arroz e 2,8% no feijão.

agro-ibge-graos-jul23a

A estimativa de junho para a soja foi de 148,4 milhões de toneladas e 124,5 milhões de toneladas (28,1 milhões de toneladas na 1ª safra e 96,3 milhões de toneladas na 2ª safra). A produção de arroz foi estimada em 10,0 milhões de toneladas; ao trigo em 10,6 milhões de toneladas; ao algodão (em caro), em 6,9 milhões de toneladas; para o sorgo, em 3,8 milhões de toneladas.

A estimativa da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas apresenta variação anual positiva para cinco Grandes Regiões: uma Região Sul (26,9%), uma Centro-Oeste (16,9%), uma Sudeste (4,7%), a Norte (16,6%). ) e Nordeste (3,4%). Em relação à variação mensal, há altas nas regiões Nordeste (0,1%), Centro-Oeste (0,9%), Sudeste (0,4%) e Norte (2,8%). A Região Sul mostra estabilidade (0,0%).

Destaques na estimativa de junho de 2023 em relação ao mês anterior

Em relação a maio, houve estimativas superiores para o sorgo (2,8% ou 104.765 t), para o milho 2ª safra (1,5% ou 1.432.187 t), para o cacau (1,2% ou 3.584 t), para o milho 1ª safra (0,8% ou 218.075 t), trigo (0,3% ou 33.868 t), soja (0,1% ou 180.466 t), e quedas nas estimativas de produção de café canephora (-1,5% ou -15.583 t), de arroz (-0,4% ou – 44.797 t), de feijão 3ª safra (-0,3% ou -2.260 t), de feijão 2ª safra (-0,3% ou – 3.506 t), café arábica (-0,1% ou -1.998 t) e feijão 1ª safra (-0,1 % ou -675 t).

Entre as Unidades da Federação, Mato Grosso é o maior produtor nacional de grãos, com participação de 30,9%, seguido por Paraná (15,2%), Rio Grande do Sul (9,6%), Goiás (9,6%), Mato Grosso do Sul (8,9%) e Minas Gerais (5,9%), que, juntos, representam 80,1% do total. Quanto à participação das regiões brasileiras, observa-se a seguinte distribuição: Centro-Oeste (49,7%), Sul (27,1%), Sudeste (9,5%), Nordeste (8,6%) e Norte (5,1%).

ARROZ (cascata) – A estimativa de produção de 10,0 milhões de toneladas diminuiu 0,4% em relação ou mais à anterior, com a área coberta e o rendimento médio diminuindo 0,4% e 0,1%, respectivamente. Em relação a 2022, a produção recuperou 6,0%. Apesar dessa redução, a produção de arroz deve atender ao consumo interno brasileiro em 2023.

CACAU (conforme alterado) – A produção estimada foi de 290,4 mil toneladas, alta de 0,1% ao ano e 1,2% não comparativa com maio. A área utilizada na produção é de 622,0 mil hectares, indicativo de um aumento de 0,3%, tanto no ano quanto não mais. A produtividade média é de 483 kg/ha, registrando aumento de 1,0% em relação a maio e permanecendo em 0,2% ao ano.

CAFÉ (em grão) – A produção brasileira, considerando as duas espécies, arábica e canephora, foi de 3,3 milhões de toneladas, ou 55,1 milhões de sacas de 60 quilos, uma queda de 0,5% em relação ao mês anterior e um aumento de 5,3% em relação a 2022. A produtividade média, de 1.729 kg/ha, por sua vez, caiu 0,9% no comparativo mensal e cresceu 2,2% no comparativo.

Para o café arábica, a produção estimada em 2,3 milhões de toneladas, ou 38,4 milhões de sacas de 60 quilos, recuou 0,1% em relação a maio e aumentou 13,3% em relação ao ano anterior. Em 2023, safra da safra de café arábica é bienal negativa, a estimativa de produção mostra crescimento, quando comparada a 2022, uma vez que o clima tem favorecido a lavagem, promovendo um “investimento da bienal”.

Para o café canephora, mais conhecido como conillon, a estimativa de produção de 999,4 mil toneladas, ou 16,7 mil sacas de 60 quilos, caiu 1,5% ante ou mais que antes e 9,5% em relação a 2022. Sem comparação mensal, a área plantada e a área coberta apresentarão aumentos de 1,3%, enquanto a produtividade média recuou 2,8%.

FEIJÃO (em grão) – A estimativa de produção para 2023, considerando as três safras, é de 3,1 milhões de toneladas, uma queda de 0,2% em relação a maio. Em relação à variação anual, a estimativa para a produção aumentou 0,4%, a área a ser coberta recuou 2,8%, enquanto o rendimento médio aumentou 3,2%. A produção brasileira de feijão em 2023 deve atender ao consumo interno do País, não havendo a necessidade de importar o produto.

A 1ª safra de feijão foi estimada em 1,1 milhão de toneladas, queda de 0,1% em relação à estimativa de maio, resultado de aumento de 0,4% na produtividade média e queda de 0,4% na área fria. Em relação ao ano anterior, houve aumento de 2,3% na produção, de 6,2% no rendimento médio e redução de 3,7% na área coberta

Na 2ª safra de feijão, foi estimada em 1,3 milhão de toneladas, queda de 0,3% em relação à estimativa de maio, com redução de 0,3% na área a ser colhida. Esta 2ª safra representa 42,8% do total de feijão produzido no país em 2023. Com relação à variação anual, a produção estimada do feijão 2ª safra indica uma queda de 1,7% em relação a 2022. Para a produtividade média, estimou-se aumento de 0,7% e, para área a ser coberta, redução de 2,4%.

Em relação à 3ª safra de feijão, a produção estimada foi de 657,2 mil toneladas, uma queda de 0,3% em relação à estimativa de maio, com a área a ser colhida aumentando 0,3%, e a produtividade média recuando 0,6% Em relação ao ano anterior, a estimativa de produção aponta um aumento de 1,4%, com a estimativa de rendimento médio aumentando 0,4% e a área a ser coberta 1,0%.

MILHO (em grão) – Estimativa de produção de 124,5 mil toneladas, com alta de 1,3% (ou 1,7 mil toneladas a mais) em relação a maio. Em relação a 2022, alta habitacional de 13,0%, com aumentos de 8,6% no rendimento médio (5.640 kg/ha), 3,5% na área plantada e 4,0% na área colhida. A produção brasileira de milho em 2023 é recorde da série histórica do IBGE, devido ao aumento da área plantada e da produtividade média, refletindo um clima mais favorável neste ano.

A milésima 1ª safra apresentou aumento de 0,8% na produção em relação ao mês anterior, totalizando 28,1 mil toneladas. Em relação ao mesmo período, em 2022, esse aumento foi de 10,6%, justificado também pelo crescimento e rendimento médio, de 9,3% (5 261kg/ha), e na área coberta, de 1,2%.

A produção estimada do moinho 2ª safra apresentou aumento de 1,5% em relação ao mês anterior, ou seja, 1,4 mil toneladas a mais, totalizando 96,3 mil toneladas. A explicação é o crescimento da produtividade média, de 0,6 % (5.762 kg/ha), bem como o aumento de 0,9 % nas áreas plantadas e adjacentes, para 16,7 milhões de hectares.

SOJA (em grão) – A produção nacional deve chegar a 148,4 milhões de toneladas, um aumento de 0,1% em relação a maio e de 24,1% em relação a 2022, deve representar a meta do total de cereais, leguminosas e oleaginosas produzidas no País no ano. A recuperação da produtividade da lavagem na maior parte do País, face à média alcançada em 2022, foi o principal fator responsável por este aumento.

SORGO (em grão) – A produção atingiu 3,8 milhões de toneladas, aumentos de 2,8% em relação ao apurado em maio e de 34,0% em relação ao obtido em 2022. Essa produção é recorde da série histórica investigada pelo IBGE. O aumento da produção vem sendo acompanhado pela expansão das áreas cultivadas nas regiões Norte, Sudeste e Centro-Oeste.

TRIGO (em grão) – A produção deve chegar a 10,6 milhões de toneladas, alta de 0,3% em relação a maio e de 5,8% em relação a 2022, quando o Brasil realizou sua maior safra da história. Portanto, se esse número se confirmar, em 2023 o Brasil terá que colher sua maior safra de trigo. Uma área a plantar apresenta um acréscimo de 0,4 % em relação à anterior, com uma redução do rendimento médio de 0,1 % (3 202 kg/ha).

No comparativo anual, a área plantada cresceu 5,7%, enquanto a produtividade média aumentou 0,1%. Desta forma, as boas condições climáticas permanecerão em 2022, ou a área plantada aumentará, garantindo um aumento considerável na produção de cereais em 2023.



Fonte

IPCA tem baixa de 0,08% em junho – IBGE

Essa foi a menor variação para o mês de junho desde 2017, quando o índice ficou em -0,23%. O Termômetro CMA espera uma queda de 0,07%. No ano, o IPCA acumula alta de 2,87% e, nos últimos 12 meses, de 3,16%, abaixo dos 3,94% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Desde junho de 2022, a variação é de 0,67%.

O resultado de junho foi influenciado principalmente pelas permanências em Alimentação e bebidas (-0,66%) e Transportes (-0,41%), que contribuíram com -0,14 pp e -0,08 pp, respectivamente, para o resultado do mês Os itens residência (-0,42%) e comunicações (-0,14%) também registraram alta no IPCA de junho. Do lado das descargas, o maior impacto (0,10 pp) é a maior variação (0,69%) no índice do mês de Habitação. Os demais grupos ficarão entre 0,06% de Educação e 0,36% de Despesas pessoais.

O restante do grupo Alimentação e bebidas (-0,66%) deve-se principalmente ao aumento dos preços da alimentação no domicílio (-1,07%), que registraram estabilidade em maio. Destacam-se os restos de óleo de soja (-8,96%), frutas (-3,38%), leite longa vida (-2,68%) e carnes (-2,10%). Em alta, a batata-doce inglesa (6,43%) e o alho-poró (4,39%) subirão de preço.

A alimentação fora de casa (0,46%) desacelerou em relação ao mês anterior (0,58%), devido às descargas menos intensas do barco (0,68%) e da refeição (0,35%). Em maio, as variações das altas foram de 0,71% e 0,47%, respectivamente.

Nos Transportes (-0,41% e -0,08 pp), por influência dos preços recentes, dois carros novos (-2,76%) e dois usados ​​(-0,93%). Além disso, destaca-se o resultado dos combustíveis (-1,85%), com poucas quedas do óleo diesel (-6,68%), do etanol (-5,11%), do gás veicular (-2,77%) e da gasolina (- 1,14%). Do lado dos registros, como as passagens aéreas vão subir 10,96%, então fica em 17,73% em maio.

Para o cálculo do índice plus, comparamos os preços coletados entre 30 de maio e 28 de junho de 2023 (referência) com os preços vigentes entre 29 de abril e 29 de maio de 2023 (base). O IPCA calcula o IBGE desde 1980, refere-se às famílias com renda monetária de 01 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange as regiões metropolitanas do país, além dos dois municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco , São Luís, Aracaju e Brasília.

As informações são do IBGE.



Fonte

Colheita do milho 2ª safra começa no Paraná

Os produtores de Mil do Paraná vão iniciar a arrecadação da segunda temporada 2020/21. No entanto, uma estimativa prejudicial é de redução de 13,4% no volume em relação ao ciclo anterior. A análise é do Boletim de Conjuntura Agropecuária elaborado pelo Departamento de Economia Rural, da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento, referente à semana de 29 de maio a 2 de junho.

A previsão é de mais de 10,3 milhões de toneladas na safrinha de milho no Paraná. Sem o ciclo 2019/20, o volume é de 11,9 milhões de toneladas. Essa redução de 13,4% se deve, sobretudo, à estiagem que atingiu o Estado desde o ano passado, com chuvas irregulares e, principalmente, à ausência de chuvas nos períodos mais críticos para o desenvolvimento das plantas.

Essa mesma situação de ressecamento severo também compromete a qualidade do produto. Conforme relatado pelo Deral, dois técnicos que trabalham no campo, dizem que apenas 22% da área total de 2,5 milhões de hectares está em boas condições. Na situação mediana encontramos 46% da área, enquanto 32% apresentam condições precárias.

Historicamente, a colheita da safrinha de milho começa no final de maio, avança timidamente em junho, ganha volume em julho e agosto e termina em setembro/Outubro. A expectativa é que como as chuvas ocorreram nos últimos dias, a quantidade aumente e ajude a estagnar as perdas de produção. Para os produtores, os preços continuam altos, com a saca de 60 quilos sendo negociada em torno de R$ 80,00.

FEIJÃO, SOJA E TRIGO

Uma avaliação final de dois técnicos do Deral indica que o feijão ocupa 254 mil hectares, o que resultará em uma produção de 310 mil toneladas. A estimativa inicial era de 504 mil toneladas, mas as adversidades climáticas causaram uma redução de 38%. Se confirmada a redução da produção, ela ainda será 16% superior ao volume de 268 mil toneladas coletadas em 2020.

O boletim também destaca informações sobre os custos da produção da safra de soja, que aumentarão cerca de 32%, em relação a maio de 2020. Um dos itens que mais pesa é o fertilizante, responsável por 37%, sem cálculo. O aumento se deve à restrição de oferta devido à pandemia e à desvalorização do real frente ao dólar.

A produção de trigo também tem um custo 37% maior. Como na soja, você gasta com fertilizantes que são fundamentais. Para ele somos o gasto com o funcionamento das máquinas. Ambos foram fortemente influenciados pelo valor triplicado do barril de petróleo em relação a maio de 2020.

OUTROS PRODUTOS

O documento traz ainda uma análise do comportamento da comercialização das cinco principais frutas nas Centrais de Abastecimento do Paraná (Ceasa). Ao se aproximar da fazenda leiteira, há um alerta para os produtores de que precisam ser cautelosos e profissionais em um momento em que o custo de produção sobe rapidamente.

Por fim, analisa os custos da avicultura de corte, em que a alimentação é o fator que tem mais peso, principalmente devido ao aumento dos preços do mills e farelo de soja. O boletim ainda traz três comentários sobre as exportações de carne suína.



Fonte

UE prevê alta de 6% na produção de açúcar em 2023/24; importação cairá

A produção de açúcar da União Europeia deverá recuperar mais de 6% em 2023/24 face ao ano anterior, para 15,5 milhões de toneladas, mas os stocks finais mantêm-se em aberto devido às restantes importações e ao aumento das exportações, adiantou a Comissão Europeia nas estimativas iniciais para a próxima temporada.

Esta foi inaugurada e os custos mais elevados para a indústria açucareira, devido à alta energia, elevaram os preços médios do açúcar branco a níveis recordes na Europa.

A previsão da Comissão para a produção de açúcar no bloco de 27 membros está ligada a um forte aumento da área plantada com beterraba na Polônia, que mais do que compensa o que resta na França e, em menor medida, na Alemanha, os dois maiores produtores.

De acordo com um relatório publicado em seu site, a Comissão prevê que as importações de açúcar da UE na temporada de outubro a setembro de 2023/24 devam cair para 2,65 milhões de toneladas, ante 3,15 milhões em 2022/23, mais ainda acima dos dois 2,28 milhões de 2021 /22.

Como as importações para a UE da Ucrânia aumentaram após o bloco suspender suas tarifas, totalizando 345.282 toneladas de açúcar entre outubro de 2022 e maio deste ano, ante apenas 12.448 toneladas no mesmo período do ano anterior, mostrarão dados da UE. Dese total, 31% para Roma e 12% para a Polónia.

Em contrapartida, as exportações de açúcar da UE devem se recuperar em 2023/24, tanto que o bloco deve encerrar a próxima temporada com estoques tão abertos quanto este, em 1,35 milhão de toneladas, ante 1,31 milhão, segundo a Comissão.

Em dados publicados em seu site, a Comissão afirma que o preço médio do açúcar branco na UE em maio foi de 814 euros (887,18 dólares) por tonelada métrica, superior a 80% em relação ao ano anterior.



Fonte

Sair da versão mobile