2025: Paraíba busca restaurar 350 mil hectares de pastagens degradadas

Sustentabilidade no Agronegócio Paranaense: Desafios e Metas

Nos próximos seis anos, o estado do Paraná enfrentará desafios cruciais em relação à produção agropecuária e à preservação do meio ambiente. O compromisso do Brasil com a redução das emissões de carbono até 2030, por meio do Plano ABC +, coloca o Paraná em destaque, devido à sua importância no cenário do agronegócio nacional.

Metas Ambiciosas e Estratégias Sustentáveis

O Paraná estabeleceu metas ambiciosas, como a recuperação de 350 mil hectares de pastagens degradadas e a expansão dos sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta em mais de 500 mil hectares. Além disso, busca qualificar o sistema de plantio direto de grãos em 400 mil hectares, visando à redução das emissões de carbono.

Parcerias e Compromissos

O apoio de instituições privadas e de pesquisa é fundamental para o desenvolvimento dessas propostas. Projetos como o sistema silvipastoril para a produção de ovinos, realizado pela Universidade Federal do Paraná, demonstram o engajamento das entidades no Plano ABC + Paraná.

O desafio está lançado, e o Paraná mostra-se determinado a cumprir suas metas de forma sustentável e inovadora, alinhando-se às exigências do mercado internacional. Acompanhe as próximas etapas desse processo e as ações em andamento para transformar o agronegócio paranaense em um modelo de sustentabilidade.

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Desenvolvimento

Metas e estratégias para o desenvolvimento sustentável

No Paraná, as metas de desenvolvimento sustentável estão intimamente ligadas à produção agropecuária e à preservação do meio ambiente. O estado comprometeu-se a recuperar 350 mil hectares de pastagens degradadas, expandir os sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta, e qualificar o uso do plantio direto de grãos em 400 mil hectares. Além disso, pretende aumentar o manejo de resíduos de produção animal e o número de bovinos terminados de forma intensiva, usando os dejetos para a produção de biogás e biometano.

Colaboração entre instituições para alcançar as metas

O desenvolvimento dessas propostas conta com o apoio de instituições privadas do agronegócio e de pesquisa, como a Universidade Federal do Paraná. Um dos projetos em andamento é o sistema silvipastoril para a produção de ovinos, que visa aprimorar a gestão da pastagem e aumentar a produtividade, além de contribuir para a retenção de carbono no solo. A colaboração entre academia, setor privado e governo é essencial para alcançar os objetivos traçados e para promover a sustentabilidade no agronegócio paranaense.

Conclusão

Resultados e desafios para o futuro

O Plano ABC + Paraná representa um avanço significativo na redução das emissões de carbono e na promoção da sustentabilidade no agronegócio do estado. Os resultados obtidos até o momento pelo estado são animadores, superando as expectativas e mostrando o comprometimento das partes envolvidas. No entanto, os desafios para os próximos anos são grandes, e será necessário um esforço coletivo para atingir as metas estabelecidas. A colaboração entre diferentes setores e a busca por práticas sustentáveis são fundamentais para garantir um futuro mais equilibrado e consciente no campo.

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Conclusão: O Futuro Sustentável da Produção Agropecuária no Paraná

O estado do Paraná está diante de um desafio crucial para os próximos anos: conciliar a produção agropecuária com a preservação do meio ambiente. Com as metas ambiciosas do Plano ABC +, o estado tem um papel fundamental na redução da emissão de carbono no Brasil. As estratégias traçadas, como a recuperação de pastagens degradadas e a implementação de sistemas integrados, apontam para um futuro mais sustentável e econômico para a região.

A colaboração entre instituições públicas e privadas, aliada ao comprometimento do setor agrícola, é fundamental para atingir as metas estabelecidas. O sucesso do Plano ABC nos últimos anos demonstra que é possível conquistar resultados significativos quando há cooperação e planejamento eficaz. Com a implementação das ações propostas, o Paraná pode se destacar como um exemplo de desenvolvimento sustentável para todo o país.

O cuidado com o meio ambiente não é apenas uma necessidade, mas também uma oportunidade para impulsionar a competitividade dos produtos agrícolas do estado no mercado internacional. A busca por práticas sustentáveis é cada vez mais valorizada pelos consumidores e parceiros comerciais, garantindo uma vantagem competitiva para os produtores paranaenses.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

O Futuro do Agronegócio no Paraná: Desafios e Metas para a Redução de Emissões de Carbono

Os próximos seis anos serão desafiadores para o estado do Paraná no que tange à produção agropecuária e a preservação do meio ambiente. O Brasil, através do Plano ABC +, comprometeu-se com a meta de redução da emissão de carbono em 1 bilhão de toneladas até 2030 e o Paraná tem um papel decisivo, sendo um dos principais estados do agronegócio brasileiro.

1. Quais são as metas do Paraná em relação à redução de emissões de carbono?

O Paraná estabeleceu como meta recuperar 350 mil hectares de pastagens degradadas, expandir os sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta, que devem ocupar mais de 500 mil hectares, além de avançar na qualificação do uso do sistema de plantio direto de grãos em 400 mil hectares.

2. Como o estado pretende atingir essas metas?

O Paraná prevê priorizar o uso de bioinsumos e sistemas de irrigação, além da ampliação do manejo de resíduos de produção animal. Também há planos para aumentar o número de bovinos terminados de forma intensiva, utilizando os dejetos para a produção de biogás e biometano.

3. Quais instituições estão apoiando o desenvolvimento dessas ações no Paraná?

Instituições privadas do agronegócio e de pesquisa, como a Universidade Federal do estado, estão apoiando essas iniciativas. Projetos como o sistema silvipastoril para a produção de ovinos em Pinhais são exemplos de ações financiadas pelo Ministério da Agricultura no âmbito do Plano ABC + Paraná.

4. Qual é a importância da pastagem bem manejada para a redução de carbono?

Alda Monteiro, membro do grupo gestor estadual ABC +, destaca que pastagens bem manejadas e produtivas são ferramentas essenciais para a retenção de carbono, contribuindo para a redução de emissões no setor agropecuário.

5. Quais são as expectativas do Ministério da Agricultura em relação às metas do Paraná?

O Ministério da Agricultura acompanha de perto as ações do estado e acredita que as metas estabelecidas podem ser atingidas antes do prazo inicial. A redução de emissões é vista como um fator fundamental para a competitividade dos produtos brasileiros no mercado internacional.

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Os próximos seis anos serão desafiadores para o estado do Paraná no que tange à produção agropecuária e a preservação do meio ambiente. O Brasil, através do Plano ABC +, comprometeu-se com a meta de redução da emissão de carbono em 1 bilhão de toneladas até 2030 e o Paraná tem um papel decisivo, sendo um dos principais estados do agronegócio brasileiro.

O Paraná estabeleceu como meta recuperar 350 mil hectares de pastagens degradadas, expandir os sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta, que devem ocupar mais de 500 mil hectares, além de avançar na qualificação do uso do sistema de plantio direto de grãos em 400 mil hectares.

Segundo o coordenador do grupo gestor estadual de agricultura de baixa emissão de carbono, Breno Campos, o Paraná tem 2,3% da área nacional e as metas traçadas devem diminuir 15% do total da redução esperada para todo o Brasil até 2023.

Entre as estratégias também está priorizar o uso de bioinsumos e de sistemas de irrigação, além da ampliação em 78 milhões 900 mil metros cúbicos do manejo de resíduos de produção animal. O estado assumiu ainda o compromisso de aumentar em 60 mil cabeças o número de bovinos terminados de forma intensiva, usando os dejetos para a produção de biogás e biometano.

Para o desenvolvimento da proposta, o Paraná conta com o apoio de instituições privadas do agronegócio e de pesquisa. Um dos projetos da Universidade Federal do estado é o sistema silvipastoril para a produção de ovinos, que fica dentro da fazenda experimental Canguiri, em Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba. A pesquisa e extensão rural foram financiadas pelo Ministério da Agricultura e faz parte do Plano ABC + Paraná.

Alda monteiro, professora da UFPR e membro do grupo gestor estadual ABC +, explica que a pastagem bem manejada e com boa produtividade também é uma ferramenta de retenção de carbono importante.

O plano ABC + é um complemento ao Plano ABC, que durante o período de 2010 a 2020, trouxe resultados acima do esperado. No total, foram mitigados 170 milhões de toneladas de dióxido de carbono, o equivalente a uma área de 52 milhões de hectares, superando em 46,5% a meta estabelecida. O Ministério da Agricultura acompanha de perto as ações desenvolvidas pelo Paraná e acredita que as metas estabelecidas pelo estado podem ser atingidas antes do prazo inicial, segundo Nádia Schmidt, secretária executiva do Plano pelo Mapa.

“O Brasil é um país essencialmente agrícola, então muitos países e continentes com os quais comercializamos como Europa e Estados Unidos, exigem selo de sustentabilidade e redução do carbono. Até para a comercialização dos nossos produtos isso é importante”, disse Nádia.

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É possível que biocombustíveis possam reduzir o consumo de 30 bilhões de litros de diesel até 2030?

Noticias do Jornal do campo Soberano
Boa leitura!
Quer ficar por dentro do agronegócio brasileiro e receber as principais notícias do setor em primeira mão? Então você está no lugar certo! Neste artigo, vamos discutir a expansão do uso de biocombustíveis no setor de transportes do Brasil e como isso pode contribuir para a mitigação das emissões de gases de efeito estufa.

De acordo com um novo relatório da consultoria global Oliver Wyman, a substituição de combustíveis fósseis por biocombustíveis, como etanol e biodiesel, pode ajudar o Brasil a cumprir até 39% das metas estabelecidas na Contribuição Nacionalmente Determinada do país ao Acordo de Paris. Isso corresponde a uma redução de 27,4 para 71,6 milhões de toneladas de equivalente dióxido de carbono até 2030, o que equivale a mais do que todas as emissões de um país como Portugal.

No cenário dos biocombustíveis, o relatório oferece três cenários: atual, moderado e acelerado. No caso do etanol, ao incentivar o consumo desse biocombustível e aumentar a proporção em carros flex-fuel existentes de 33% para 66%, estima-se que o Brasil possa reduzir 11,6 milhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente até 2030. Se todas as vendas de veículos flex forem de 80% e 100% desses motores consumirem etanol até 2030, o país poderá reduzir 24,9 milhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente, exigindo uma participação de 62% na oferta de veículos leves.

No caso do biodiesel, mantendo a taxa atual, espera-se que a mistura atinja 20% em 2030. Isso representaria uma substituição adicional de 5% do diesel A, principal fonte de emissões de CO2 no país, resultando em uma redução de aproximadamente 7,1 milhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente.

Outro biocombustível em destaque é o diesel renovável, conhecido como óleo vegetal hidrogenado (RD/HVO). O incentivo à produção desse biocombustível poderia trazer benefícios econômicos e ambientais significativos. Por exemplo, um mandato de mistura de 5% de RD/HVO reduziria aproximadamente 7,2 milhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente em um cenário moderado. Já um mandato de 10% aumentaria a demanda desse biocombustível para 5,8 bilhões de litros, equivalente a aproximadamente 8 novas biorrefinarias no país.

Além disso, a substituição de uma porcentagem do combustível de aviação por um combustível de aviação sustentável (SAF) também pode gerar impactos positivos. A União Europeia estabeleceu recentemente a meta de substituir 6% do combustível de aviação por SAF até 2030. Caso uma meta semelhante fosse definida no Brasil, estima-se que seria possível substituir 0,3 bilhão de litros de combustível de aviação e descarbonizar 0,6 milhão de toneladas de dióxido de carbono equivalente.

Por fim, o gás natural comprimido (NGC) também tem potencial para contribuir para a redução das emissões de gases de efeito estufa. Atualmente, o biogás/biometano representa 3,5% da demanda de combustível do setor leve, consumindo o equivalente a 5,94 milhões de m³/dia de gás natural. Se 15% do biogás/biometano produzido for destinado ao setor de transportes, isso representaria a substituição de 42% da demanda projetada de GNL, resultando em uma redução de 0,8 milhão de toneladas de dióxido de carbono equivalente. Em um ritmo acelerado, o Brasil poderia atingir o valor de referência da Agência Internacional de Energia e alocar 30% do biometano ao setor de transportes, dobrando o impacto nas emissões de gases de efeito estufa para 1,6 milhão de toneladas de dióxido de carbono equivalente.

Investir em biocombustíveis traz diversos benefícios adicionais, como avanços tecnológicos e inovação, criação de empregos e crescimento econômico, sustentabilidade agrícola e desenvolvimento rural. Ao incentivar a produção e o consumo de biocombustíveis, o Brasil pode se tornar um centro de inovação nos processos de produção, além de estimular a criação de empregos, principalmente em áreas rurais. Além disso, práticas agrícolas mais sustentáveis podem ser adotadas, contribuindo para um setor agrícola mais diversificado e ambientalmente consciente.

Em conclusão, a expansão do uso de biocombustíveis no setor de transportes do Brasil pode ter um impacto significativo na redução das emissões de gases de efeito estufa. Com a adoção de medidas e incentivos adequados, o país pode cumprir suas metas nacionais e contribuir para os esforços globais de mitigação das alterações climáticas. É fundamental investir em tecnologias e inovações que permitam aumentar a produção e o consumo de biocombustíveis, além de promover a sustentabilidade agrícola e o desenvolvimento rural.

Agora, vamos responder a algumas perguntas comuns sobre esse assunto:

1. Quais são os principais biocombustíveis utilizados no setor de transportes no Brasil?
– Os principais biocombustíveis utilizados são o etanol e o biodiesel.

2. Como a substituição

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
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A expansão do uso de biocombustíveis (principalmente etanol e biodiesel) no setor de transportes do Brasil pode mitigar de 27,4 para 71,6 milhões de toneladas de equivalente dióxido de carbono (MtCO2eq) até 2030. Isso corresponde a mais do que todas as emissões de um país como Portugal (~61,4 MtCO2eq em 2021).

O setor de transportes é um dos principais emissores de gases de efeito estufa (GEE) e a substituição de combustíveis fósseis por biocombustíveis pode ajudar o Brasil a cumprir até 39% das metas estabelecidas na Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) do Brasil ao Acordo de Paris, contribuindo para a economia nacional. e esforços globais de mitigação das alterações climáticas.

A projeção consta de um novo relatório “Como os biocombustíveis podem acelerar a descarbonização” da consultoria global de estratégia e gestão Oliver Wyman. O relatório fornece uma visão geral de três cenários (atual, moderado e acelerado) para a descarbonização com o uso de etanol, biodiesel, diesel renovável, combustível de aviação sustentável e gás natural comprimido.

Segundo estimativas do relatório, os cenários propostos, se implementados, poderão reduzir o consumo em 30,4 mil milhões de litros de gasóleo até 2030.

Simulações com cenários atuais, moderados e acelerados
Etanol

Ao incentivar o consumo de etanol e aumentar a proporção de seu consumo nos carros flex-fuel existentes, de 33% para 66%, o Brasil aumentará o consumo de biocombustíveis em 29% até 2030 e reduzirá 11,6 milhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente (MtCO2eq), de acordo com estimativas de consultoria.

Se isso ocorrer em ritmo acelerado e 100% dos motores flex consumirem etanol até 2030, e as vendas de veículos flex chegarem a 80%, o país poderá reduzir 24,9 MtCO2eq, exigindo que a produção de etanol tenha uma participação de 62% na oferta de veículos leves.

Biodiesel

Mantendo a taxa atual, poderá atingir uma mistura de 20% em 2030 (em comparação com 15% em 2016). Isto representaria uma substituição adicional de 5% do diesel A, principal fonte de emissões de CO2 no país. Esta mudança reduziria aproximadamente 7,1 MtCO2eq.

Comparação com a Indonésia

Segundo o relatório, a experiência de outros países sugere que esta é uma meta ao alcance do Brasil. Na Indonésia, espera-se que os mandatos mistos atinjam 35% até ao final de 2023.

Existem diversas semelhanças entre Brasil e Indonésia que podem ser exploradas, como a grande disponibilidade de matérias-primas, localização em regiões tropicais e dependência da importação de diesel estrangeiro.

Hoje, cerca de 25% do diesel consumido no Brasil é importado e, se o Brasil conseguir atingir níveis de mistura semelhantes aos da Indonésia, poderá reduzir as importações para 5% e aumentar a contribuição total do biodiesel para as metas da NDC, com redução de 29 MtCO2eq.

Diesel Renovável

Incentivar a produção de RD/HVO (óleo vegetal hidrogenado também conhecido como diesel verde) pode trazer um importante benefício económico e ambiental. Por exemplo, o mandato de mistura de diesel RD/HVO de 5% diminuiria 7,2 MtCO2eq num cenário moderado, de acordo com o relatório.

Num cenário acelerado, se o país implementar um mandato de 10% de HVO, isso aumentaria a procura de RD/HVO para 5,8 mil milhões de litros, equivalente a aproximadamente 8 novas biorrefinarias no país. Alguns intervenientes já estão a aproveitar a janela de oportunidade RD/HVO e a anunciar novas fábricas, o que poderá levar à substituição de 3,5% da procura de gasóleo em 2030.

Combustível de Aviação Sustentável (SAF)

A União Europeia estabeleceu recentemente a meta de substituir 6% do combustível de aviação por SAF até 2030. Considerando a abundância de matérias-primas, caso uma meta semelhante fosse definida no Brasil, estimativas da consultoria mostram que é possível substituir 0,3 bilhão de litros de combustível de aviação e descarbonizar 0,6 MtCO2eq.

Para limitar as emissões das viagens aéreas aos níveis de 2019, cerca de 15% do combustível de aviação consumido em 2030 teria de ser SAF, de acordo com Oliver Wyman. Num cenário acelerado, se o país atingir esta marca, o impacto nas emissões de gases de efeito estufa chegaria a 1,6 MtCO2eq.

Gás natural comprimido (NGC)

O Brasil também é um dos países onde os números de NGC cresceram consideravelmente. Esse biocombustível é particularmente popular entre os motoristas de alguns estados do Sudeste do país, representando 3,5% da demanda de combustível do setor leve em 2021, consumindo o equivalente a 5,94 milhões de m3/dia de gás natural. Isso representou 6,3% de toda a demanda de gás natural no Brasil em 2021, segundo a ANP.

Se 15% do biogás/biometano produzido for destinado ao setor dos transportes, isso representaria 2,4 milhões de m3 por dia, substituindo 42% da procura projetada de GNL (gás na sua forma líquida), reduzindo 0,8 MtCO2eq de emissões de gases. gases de efeito estufa.

Em um ritmo acelerado, o Brasil poderia atingir o valor de referência da Agência Internacional de Energia (AIE) e alocar 30% do biometano ao setor de transportes e dobrar o impacto nas emissões de gases de efeito estufa para 1,6 MtCO2eq.

Experiências na Itália e na China

O gás natural comprimido é uma boa alternativa em segmentos onde a eletrificação é mais desafiante. A Itália tem atualmente uma frota bem estabelecida de veículos a gás natural e uma rede de abastecimento em expansão. Recentemente, o país introduziu obrigações de mistura de biometano (combustível renovável derivado de biogás).

A Índia também tem planos ambiciosos para expandir o uso de biometano nos transportes. A maior parte das pequenas quantidades deste biocombustível produzidas hoje na China são utilizadas em veículos movidos a gás.

Quatro benefícios adicionais ao investir em biocombustíveis:

Avanços tecnológicos e inovação: O incentivo à produção de biocombustíveis impulsionaria a investigação e o desenvolvimento de tecnologias de bioenergia. O Brasil pode se tornar um centro de inovação nos processos de produção de biocombustíveis, levando a avanços no cultivo de matérias-primas, tecnologias de conversão e melhorias de eficiência.

Avanços tecnológicos e inovação: O incentivo à produção de biocombustíveis impulsionaria a investigação e o desenvolvimento de tecnologias de bioenergia. O Brasil pode se tornar um centro de inovação nos processos de produção de biocombustíveis, levando a avanços no cultivo de matérias-primas, tecnologias de conversão e melhorias de eficiência.

Criação de emprego e crescimento económico: Os incentivos à produção de biocombustíveis estimulariam a criação de emprego e o crescimento económico, especialmente nas zonas rurais. O cultivo de culturas de matérias-primas, a construção de instalações de produção de biocombustíveis e actividades relacionadas com a cadeia de abastecimento gerariam oportunidades de emprego e rendimento para as comunidades locais.

Sustentabilidade agrícola e desenvolvimento rural: O aumento da produção de biocombustíveis encorajaria práticas agrícolas sustentáveis ​​e diversificaria o setor agrícola brasileiro.

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