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Setor leiteiro de Mato Grosso registra queda de quase 16% na captação de leite, revela diagnóstico do Imea.

leite

A captação de leite em Mato Grosso encolheu quase 16% no ano passado na comparação com 2021. O estado, que já foi o oitavo maior produtor do país, ocupa hoje a 11ª posição no ranking nacional. Os pontos são alguns dos levantamentos que constam no “Diagnóstico da Cadeia Leiteira em Mato Grosso” elaborado pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

Os desafios e as oportunidades do setor leiteiro serão apresentados na tarde desta quarta-feira (26) pelo Imea. O diagnóstico atende a um pedido da Associação dos Produtores de Leite de Mato Grosso (Aproleite-MT).

O diagnóstico tem como objetivo entender a realidade da cadeia leiteira de Mato Grosso. Relatório semelhante já foi realizado pelo Imea há 10 anos no estado, entretanto em menor proporção e número de entrevistados. O estudo conta com mais de 230 páginas e traz características regionais, perfil dos produtores, cooperativas, laticínios e varejo, entre outros. Foram mais de sete meses de captação para a elaboração.

Durante o estudo foi constado que a grande maioria são de pequenas propriedades, predomino da mão de obra familiar, baixo interesse da sucessão familiar, além de baixa produtividade.

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“Esse perfil de pequena propriedade, de grau de escolaridade e idade traz desafios, principalmente, em captação e organização da atividade em si. Então, levar tecnologias, levar conhecimento, manejo diferenciado, melhoria da infraestrutura da propriedade, produção de pastagens são alguns pontos a serem trabalhados”, pontua o superintendente do Imea, Cleiton Gauer.

Foto: Pixabay

Atividade precisa passar por modernização

Presidente da Aproleite-MT, Dolor Vilela de Figueiredo Neto, afirma que com o diagnóstico realizado pelo Imea será possível avaliar quais ações podem ser tomadas para que haja uma retomada da atividade.

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“Com um estudo desses a gente pode realmente trabalhar um programa, uma política de estado para que venha contribuir com a atividade leiteira e também com a possibilidade de novas empresas se instalarem em Mato Grosso. Nós podemos realmente fazer uma política de estado bem robusta com essas informações”, diz Dolor.

Ainda de acordo com o presidente da Aproleite-MT, as informações obtidas com o estudo darão um norte para auxiliar na modernização da cadeia leiteira no estado.

“Mato Grosso maior em tudo, mas em leite é muito pequeno. E o pouco que é produzido aqui vai tudo embora. É exportado. E, a atividade precisa também passar pelo processo de modernização. Você vê a pecuária de corte. Ela passou por uma modernização e está colhendo os frutos disso. O pessoal da soja e do milho, também”.

 

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Jornal do campo
**Captação de leite em Mato Grosso encolhe quase 16% em 2021, aponta estudo**

A captação de leite em Mato Grosso registrou uma queda de quase 16% no último ano, em comparação com 2020. O estado, que já ocupou a oitava posição no ranking nacional de produtores de leite, atualmente ocupa a 11ª posição, de acordo com o “Diagnóstico da Cadeia Leiteira em Mato Grosso” elaborado pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). A Associação dos Produtores de Leite de Mato Grosso (Aproleite-MT) solicitou o estudo para compreender a realidade do setor leiteiro no estado.

O diagnóstico tem como objetivo principal entender a situação da cadeia leiteira em Mato Grosso. O relatório, que possui mais de 230 páginas, apresenta características regionais, perfil dos produtores, cooperativas, laticínios, varejo, entre outros aspectos relevantes. O trabalho foi realizado ao longo de sete meses e teve uma abordagem mais ampla e com maior número de entrevistados em comparação com um estudo similar realizado pelo Imea há uma década.

Um dos principais desafios identificados no estudo é o predomínio de pequenas propriedades na produção leiteira, sendo a mão de obra familiar o principal recurso utilizado. Além disso, o interesse pela sucessão familiar nessa atividade é baixo, assim como a produtividade em geral.

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Cleiton Gauer, superintendente do Imea, destaca que as propriedades de pequeno porte e o baixo nível de escolaridade e idade dos produtores apresentam desafios, principalmente no que diz respeito à captação e organização da atividade. Para resolver essas questões, é necessário investir em tecnologia, conhecimento, manejo diferenciado, infraestrutura e produção de pastagens.

Dolor Vilela de Figueiredo Neto, presidente da Aproleite-MT, ressalta a importância do diagnóstico para a tomada de ações que possibilitarão a recuperação da atividade leiteira em Mato Grosso. Ele destaca que as informações obtidas no estudo serão utilizadas para desenvolver políticas robustas que contribuam tanto para a atividade leiteira como para atração de novas empresas para o estado. Segundo ele, a cadeia leiteira precisa passar por um processo de modernização, assim como outras atividades agropecuárias no estado, como a pecuária de corte, soja e milho.

**Perguntas e Respostas Frequentes:**

1. O que é o “Diagnóstico da Cadeia Leiteira em Mato Grosso”?

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O “Diagnóstico da Cadeia Leiteira em Mato Grosso” é um estudo elaborado pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) com o objetivo de compreender a situação do setor leiteiro no estado. O estudo analisa diversos aspectos da cadeia, como perfil dos produtores, cooperativas, laticínios, varejo, entre outros.

2. Qual foi a queda na captação de leite em Mato Grosso em 2021?

A captação de leite em Mato Grosso encolheu quase 16% em 2021, em comparação com o ano anterior.

3. Em que posição Mato Grosso se encontra no ranking nacional de produtores de leite?

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Atualmente, Mato Grosso ocupa a 11ª posição no ranking nacional de produtores de leite. O estado já foi o oitavo maior produtor do país.

4. Quais são os principais desafios identificados no estudo?

O estudo identificou como principais desafios a predominância de pequenas propriedades na produção leiteira, baixo interesse pela sucessão familiar e baixa produtividade em geral.

5. O que é necessário para modernizar a cadeia leiteira em Mato Grosso?

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É necessário investir em tecnologia, conhecimento, manejo diferenciado, melhoria da infraestrutura da propriedade e produção de pastagens para modernizar a cadeia leiteira em Mato Grosso. Assim como outras atividades agropecuárias no estado, como a pecuária de corte, soja e milho, passaram por um processo de modernização e tiveram resultados positivos.

Fonte : Canal Rural
**Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo**

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