Lula cria grupo interministerial para fortalecer cadeia de leite

Setor de laticínios: corte de gastos é essencial.

Implicações da Crise do Setor Lácteo

O Desafio da Produtividade

Como presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat-RS), Guilherme Portella, reconduzido ao cargo recentemente, destaca que a solução para a crise no setor do leite demanda um esforço de longo prazo. Para melhorar a produtividade média e preencher a capacidade ociosa das indústrias, é fundamental realizar mudanças estruturais no campo.

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A Importância do Apoio Governamental

Portella ressalta a necessidade de apoio governamental para que as medidas propostas sejam efetivadas. Seu discurso destaca que as ações de ajuste na alíquota de ICMS, atualmente em discussão, visam garantir a estabilidade financeira do estado frente às alterações provocadas por mudanças federais na legislação tributária.

Perspectivas para o Futuro

O governador do estado, Eduardo Leite, expressa a importância do equilíbrio entre as medidas fiscais tomadas e o impacto de longo prazo sobre a arrecadação do estado. Ele destaca que a reforma tributária é crucial para garantir a competitividade, mas ressalta a necessidade de considerar o impacto a longo prazo.

O Papel da Urgência em Decisões Complexas

Leite ressalta que a importância de tomar decisões que garantam o crescimento econômico sem comprometer a arrecadação no futuro. Destaca a importância de encontrar um equilíbrio entre as necessidades imediatas e as implicações a longo prazo.

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Conclusão: A Busca por Soluções Sustentáveis

A manutenção da competitividade e a sustentabilidade do setor do leite são desafios complexos, que demandam uma abordagem estratégica e de longo prazo. As medidas propostas visam não apenas resolver as questões atuais, mas garantir a viabilidade e crescimento do setor no futuro.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

O presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat-RS), Guilherme Portella, reconduzido nesta sexta-feira (15) ao cargo, reconheceu que a solução para a crise do setor do leite “não virá no curto prazo”. Segundo ele, é preciso transformar a realidade no campo para melhorar a produtividade média e aumentar a escala e preencher a capacidade ociosa das indústrias.

“Em 2024, precisamos continuar enxugando despesas, avançar na seleção de rebanhos mais produtivos, sempre atentos à sanidade e bem-estar animal, e também temos que trabalhar pela mensuração de nosso impacto ambiental”, disse em discurso, segundo nota do Sindilat-RS.

Portella aproveitou a presença do governador do estado, Eduardo Leite (PSDB), para reforçar a necessidade de apoio. “Qualquer elevação de alíquota modal é um remédio amargo, mas mais amargo seria perder as iniciativas de equiparação de que dispomos. Cerca de 60% da nossa produção é comercializada para fora do Rio Grande do Sul e perder qualquer das medidas vigentes representaria um declínio irrecuperável”, afirmou.

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Leite disse que as medidas que busca implementar para ajustes na alíquota de ICMS são uma forma de garantir a sanidade financeira dos cofres estaduais frente às alterações provocadas por mudanças federais através da lei complementar 194, de 2022, e da reforma tributária, que estabelece a repartição do novo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS).

“Se a reforma tributária permanecer e a nossa receita não reagir no curto prazo, a gente pode selar o destino da nossa arrecadação por 50 anos num patamar baixo do que poderia ser. E aí, estaremos todos, daqui a 30 anos, pensando que se poderia ter mais receita, mas na hora em que a gente poderia ter tomado uma decisão, não quis um sacrifício menor no curto prazo e acabamos lançando um sacrifício muito maior por mais tempo”, afirmou.

FAQ sobre a crise do setor do leite no Rio Grande do Sul

Qual é a solução para a crise do setor do leite?

A solução para a crise do setor do leite não virá no curto prazo. É preciso transformar a realidade no campo para melhorar a produtividade média, aumentar a escala e preencher a capacidade ociosa das indústrias.

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Quais medidas estão sendo tomadas para enfrentar a crise?

Estão sendo feitas a seleção de rebanhos mais produtivos, cuidados com a sanidade e bem-estar animal, além da mensuração do impacto ambiental. Além disso, busca-se apoio governamental para garantir a sanidade financeira do setor.

Qual é o impacto das medidas tributárias no setor do leite?

Medidas como a elevação de alíquota modal de ICMS podem representar um declínio irrecuperável para o setor, que comercializa grande parte de sua produção para fora do estado. A reforma tributária e outras mudanças federais também impactam a receita do setor a longo prazo.

O presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat-RS), Guilherme Portella, reconduzido nesta sexta-feira (15) ao cargo, reconheceu que a solução para a crise do setor do leite “não virá no curto prazo”. Segundo ele, é preciso transformar a realidade no campo para melhorar a produtividade média e aumentar a escala e preencher a capacidade ociosa das indústrias.

“Em 2024, precisamos continuar enxugando despesas, avançar na seleção de rebanhos mais produtivos, sempre atentos à sanidade e bem-estar animal, e também temos que trabalhar pela mensuração de nosso impacto ambiental”, disse em discurso, segundo nota do Sindilat-RS.

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Portella aproveitou a presença do governador do estado, Eduardo Leite (PSDB), para reforçar a necessidade de apoio. “Qualquer elevação de alíquota modal é um remédio amargo, mas mais amargo seria perder as iniciativas de equiparação de que dispomos. Cerca de 60% da nossa produção é comercializada para fora do Rio Grande do Sul e perder qualquer das medidas vigentes representaria um declínio irrecuperável”, afirmou.

Leite disse que as medidas que busca implementar para ajustes na alíquota de ICMS são uma forma de garantir a sanidade financeira dos cofres estaduais frente às alterações provocadas por mudanças federais através da lei complementar 194, de 2022, e da reforma tributária, que estabelece a repartição do novo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS).

“Se a reforma tributária permanecer e a nossa receita não reagir no curto prazo, a gente pode selar o destino da nossa arrecadação por 50 anos num patamar baixo do que poderia ser. E aí, estaremos todos, daqui a 30 anos, pensando que se poderia ter mais receita, mas na hora em que a gente poderia ter tomado uma decisão, não quis um sacrifício menor no curto prazo e acabamos lançando um sacrifício muito maior por mais tempo”, afirmou.

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