Seguro Pecuário: O avanço nas indenizações em 2023

O seguro Pecuário foi a modalidade de seguro Rural que mais avançou no pagamento de indenizações em 2023. Influenciado pela queda nos preços da arroba do boi, o mercado segurador apresentou alta considerável no pagamento de indenizações do seguro Pecuário em 2023.

Um levantamento da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) constatou que foram desembolsados aproximadamente R$ 164,5 milhões, alta de 1216,6% se comparado com o mesmo período de 2022. O total já supera em 578% o que foi pago no acumulado dos últimos três anos, de 2020 a 2022.

Em valores absolutos, os meses de julho a novembro do ano passado foram os que apresentaram os maiores pagamentos de indenizações do seguro Pecuário, totalizando R$ 150,1 milhões, representando 91,2% do total pago em 2023. Setembro concentrou 1/3 dos pagamentos efetuados no ano todo, somando R$ 55 milhões de pagamentos de indenizações.

Embora seja voltado à cobertura da vida dos animais destinados ao consumo e produção, como aves, bovinos, suínos, caprinos, ovinos e bubalinos, algumas companhias comercializam, no seguro Pecuário, um produto que prevê a morte do animal com variação do preço.

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Desenvolvimento

O mercado segurador apresentou um aumento significativo no pagamento de indenizações do seguro Pecuário em 2023, influenciado pela queda nos preços da arroba do boi. Segundo levantamento da CNseg, aproximadamente R$ 164,5 milhões foram desembolsados, o que representa um aumento de 1216,6% em comparação com o mesmo período de 2022.

Os meses de julho a novembro do ano passado foram responsáveis pelos maiores pagamentos de indenizações, totalizando R$ 150,1 milhões, sendo setembro o mês com um terço dos pagamentos efetuados no ano todo, somando R$ 55 milhões em indenizações.

Importância do Pecuário Faturamento

O seguro Pecuário Faturamento é essencial para o pecuarista, principalmente diante do cenário desafiador de queda nos preços da arroba do boi. Ele garante uma indenização sempre que o lucro obtido com o rebanho segurado for inferior ao garantido em apólice, funcionando de forma semelhante a uma operação de bolsa.

Essa cobertura se torna fundamental para minimizar os impactos financeiros decorrentes das oscilações de preços no mercado pecuário.

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Desafios e Soluções do Setor

Para lidar com os efeitos climáticos sobre as safras, a proposta da CNseg é a criação de um Fundo do Seguro Rural (FSR), com a participação da União e das seguradoras. Esse fundo teria um limite global de R$ 4,5 bilhões, com a destinação de um percentual dos valores arrecadados pelas empresas do setor.

Além disso, há a possibilidade de aportes de entidades privadas para garantir riscos relacionados a eventos climáticos e apoiar o Programa de Garantia das Atividades Agropecuárias (ProAgro), beneficiando pequenos e médios produtores que enfrentam dificuldades devido a questões climáticas, pragas ou doenças.

Efeitos do seguro pecuário no mercado segurador

O seguro Pecuário apresentou um avanço significativo no pagamento de indenizações em 2023, influenciado pela queda nos preços da arroba do boi. Esse aumento foi essencial para os pecuaristas enfrentarem o desafio do recuo no valor da arroba, tornando-se uma proteção fundamental para o segmento diante de um cenário desafiador.

Com os pagamentos de indenizações crescendo de forma expressiva, o seguro Pecuário se destaca como uma ferramenta importante para garantir a estabilidade financeira dos produtores rurais, especialmente em momentos de crise.

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Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Seguro Pecuário: O avanço no pagamento de indenizações em 2023

O seguro Pecuário foi a modalidade de seguro Rural que mais avançou no pagamento de indenizações em 2023. Influenciado pela queda nos preços da arroba do boi, o mercado segurador apresentou uma alta considerável no pagamento de indenizações do seguro Pecuário.

Um levantamento da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) constatou um desembolso de aproximadamente R$ 164,5 milhões, representando um aumento de 1216,6% em comparação ao mesmo período de 2022.

Perguntas frequentes sobre o seguro Pecuário

1. O que é o seguro Pecuário?

O seguro Pecuário é uma modalidade de seguro rural voltada para a cobertura da vida dos animais destinados ao consumo e produção, como aves, bovinos, suínos, caprinos, ovinos e bubalinos.

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2. Como funciona o seguro Pecuário Faturamento?

O seguro Pecuário Faturamento garante a indenização sempre que o lucro obtido com o rebanho segurado for inferior ao garantido em apólice, funcionando como uma operação de bolsa onde a seguradora indeniza a diferença caso o preço do animal caia.

3. Por que o seguro Pecuário é importante para os pecuaristas?

O seguro Pecuário se torna essencial para os pecuaristas, especialmente diante de desafios como o recuo no valor da arroba, proporcionando segurança financeira em momentos de instabilidade do mercado.

4. Quais foram os meses de maior pagamento de indenizações em 2023?

De acordo com o levantamento da CNseg, os meses de julho a novembro de 2023 foram os que apresentaram os maiores pagamentos de indenizações do seguro Pecuário, totalizando R$ 150,1 milhões.

5. Como lidar com os efeitos climáticos no campo através do seguro Pecuário?

A proposta da CNseg envolve a criação de um Fundo do Seguro Rural, com a participação da União e das seguradoras, para garantir riscos relacionados a eventos climáticos, beneficiando pequenos e médios produtores que enfrentam dificuldades devido ao clima, pragas ou doenças.

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Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

O seguro Pecuário foi a modalidade de seguro Rural que mais avançou no pagamento de indenizações em 2023

Influenciado pela queda nos preços da arroba do boi, o mercado segurador apresentou alta considerável no pagamento de indenizações do seguro Pecuário em 2023.

Um levantamento da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) constatou que foram desembolsados aproximadamente R$ 164,5 milhões, alta de 1216,6% se comparado com o mesmo período de 2022. O total já supera em 578% o que foi pago no acumulado dos últimos três anos, de 2020 a 2022. 

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Em valores absolutos, os meses de julho a novembro do ano passado foram os que apresentaram os maiores pagamentos de indenizações do seguro Pecuário, totalizando R$ 150,1 milhões, representando 91,2% do total pago em 2023. Setembro concentrou 1/3 dos pagamentos efetuados no ano todo, somando R$ 55 milhões de pagamentos de indenizações.

Embora seja voltado à cobertura da vida dos animais destinados ao consumo e produção, como aves, bovinos, suínos, caprinos, ovinos e bubalinos, algumas companhias comercializam, no seguro Pecuário, um produto que prevê a morte do animal com variação do preço.

Daniel Nascimento, vice-presidente da Comissão de Seguro Rural da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), explica que o Pecuário Faturamento garante a indenização sempre que o lucro obtido com o rebanho segurado for inferior ao garantido em apólice.

“É como se fosse uma operação de bolsa, então o preço cai e a seguradora indeniza essa diferença”, contou o executivo, em nota.

Essa cobertura se mostra essencial para o pecuarista, principalmente, frente ao desafio do recuo no valor da arroba.  Uma análise da Scot Consultoria mostrou que 2023 foi o pior ano da história recente da pecuária brasileira.

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Somente em novembro, por exemplo, o preço médio da arroba do boi gordo recuou 17,9% em relação ao mesmo mês de 2022. Em São Paulo, no ápice da depressão de preços, a cotação da arroba chegou a R$ 200,00; em contrapartida, no ano, as indenizações para os pecuaristas foram de cerca de R$ 33,7 milhões.

Efeitos do clima no Campo

Para lidar com os efeitos climáticos sobre as safras, a CNseg propõe a criação de um Fundo do Seguro Rural (FSR), que teria a participação da União, com um limite global de R$ 4,5 bilhões, enquanto as seguradoras destinariam um percentual dos valores arrecadados para o fundo.

“Ele seria constituído por aportes obrigatórios da União e seguradoras que operam o seguro Rural, sendo facultativo aos resseguradores que contratarem o Fundo”, explica, em nota, Dyogo Oliveira, presidente da entidade. 

Além disso, esse seguro poderia contar com aportes de entidades privadas. Os recursos serviriam para garantir riscos relacionados a eventos climáticos e para as atividades do Programa de Garantia das Atividades Agropecuárias (ProAgro), voltado para pequenos e médios produtores que tenham dificuldades em pagar financiamentos por conta do clima, pragas ou doenças. 

Categorias: Cotações

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