Problema grave no Rio Grande do Sul: A Ferrugem-Asiática
A ferrugem-asiática é uma das principais ameaças para as lavouras de soja no Brasil, sendo capaz de reduzir a produtividade em até 90% se não for controlada adequadamente. O Rio Grande do Sul enfrenta uma situação preocupante, com 51 relatos da doença somente em janeiro, segundo o Consórcio Antiferrugem. A incidência precoce da ferrugem-asiática nas fases iniciais do desenvolvimento das plantas indica um panorama desafiador para os produtores gaúchos. Diferentemente de outras regiões do país, onde a doença costuma aparecer na fase de enchimento das vagens, no Rio Grande do Sul a maioria dos casos ocorreu em estágios anteriores de crescimento. A pesquisadora da Embrapa Soja, Cláudia Godoy, alerta para a associação da doença com o excesso de chuvas na região e ressalta a dificuldade em controlar a ferrugem-asiática, mesmo com a aplicação de fungicidas. Além disso, a menor sensibilidade do fungo causador a alguns grupos de fungicidas e a presença de uma nova mutação agravam a situação. Este artigo abordará a gravidade do problema e apresentará estratégias para o controle eficaz da ferrugem-asiática, visando a proteção das lavouras de soja no Rio Grande do Sul.
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Desenvolvimento
Os relatos de ferrugem-asiática em lavouras de soja no Rio Grande do Sul têm aumentado significativamente, com 51 casos registrados somente em janeiro, segundo o Consórcio Antiferrugem. A doença, considerada a mais severa da cultura, pode reduzir a produtividade em até 90% se não controlada, de acordo com a entidade. Diferentemente de outras regiões do país, a incidência da ferrugem-asiática no estado ocorreu nas fases anteriores de desenvolvimento, fato que representa uma ocorrência precoce e preocupante.
Fatores de incidência
A incidência da doença é associada ao excesso de chuvas na região, com 96% dos casos ocorrendo em fases precoces do desenvolvimento da soja. Somados aos casos registrados em dezembro, o estado contabilizou 88 focos da doença nesta temporada. Mesmo com a aplicação de fungicidas, casos severos de ferrugem foram observados, evidenciando falhas no uso do insumo. Além disso, a pesquisadora da Embrapa Soja Cláudia Godoy alerta para a necessidade de escolha criteriosa dos fungicidas, visto que o controle da doença está cada vez mais complicado devido à menor sensibilidade do fungo a alguns grupos de fungicidas, bem como pela ocorrência de uma nova mutação no patógeno nos últimos anos.
Pontos Principais do Artigo
O aumento significativo dos casos de ferrugem-asiática em lavouras de soja no Rio Grande do Sul, associado ao desenvolvimento precoce da doença e a dificuldade no controle através de fungicidas, demonstra a gravidade do problema e a necessidade de medidas eficazes para prevenir e combater a doença. A pesquisa da Embrapa Soja destaca a importância da escolha criteriosa dos fungicidas e a atenção dos produtores para evitar perdas significativas na produtividade das lavouras de soja.
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Dificuldades para o controle da ferrugem-asiática
Controlar a ferrugem-asiática tem apresentado diversos desafios para os produtores de soja, principalmente devido à diminuição da sensibilidade do fungo causador a alguns grupos de fungicidas. Além disso, uma nova mutação no fungo tem sido relatada nos últimos anos. Isso tem tornado o controle da doença cada vez mais difícil, mesmo com a aplicação de fungicidas.
Orientações para os produtores
Diante desse cenário, é importante que os produtores observem criteriosamente a escolha dos fungicidas a serem utilizados, a fim de garantir o máximo controle da doença. A pesquisadora da Embrapa Soja, Cláudia Godoy, recomenda que os produtores estejam atentos e adotem práticas específicas para minimizar os riscos de infecção pela ferrugem-asiática.
Conclusão: Desafios atuais no controle da ferrugem-asiática
A incidência precoce da ferrugem-asiática nas lavouras de soja do Rio Grande do Sul representa um sério desafio para os produtores, que devem estar atentos para minimizar o impacto negativo da doença em suas plantações. O controle da doença tem se mostrado cada vez mais complexo, devido à menor sensibilidade do fungo causador a alguns fungicidas e à identificação de novas mutações. Portanto, a atenção e cuidado na escolha e aplicação dos fungicidas são fundamentais para o manejo eficaz da ferrugem-asiática.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Como identificar a ferrugem-asiática nas lavouras de soja?
A ferrugem-asiática da soja é uma doença que pode ser identificada por manchas amareladas na parte superior das folhas. Essas manchas evoluem para pústulas de cor castanho-avermelhada na face inferior, que liberam esporos alaranjados quando a folha é virada. É importante ficar atento aos sintomas, pois a doença pode reduzir significativamente a produtividade das lavouras.
Qual a fase de desenvolvimento mais vulnerável da soja à ferrugem-asiática?
Segundo especialistas, a fase de desenvolvimento mais vulnerável da soja à ferrugem-asiática é antes do florescimento. No caso das lavouras no Rio Grande do Sul, 96% dos casos da doença ocorreram nas fases de desenvolvimento anteriores à fase de enchimento das vagens.
Como prevenir a ferrugem-asiática nas lavouras de soja?
Para prevenir a ferrugem-asiática, é essencial adotar práticas de manejo integrado, como a escolha cuidadosa dos fungicidas e o monitoramento constante das lavouras. Além disso, é importante estar atento às condições climáticas, uma vez que a doença é associada ao excesso de chuvas na região.
É possível controlar a ferrugem-asiática na soja com o uso de fungicidas?
Embora o uso de fungicidas seja uma prática comum no controle da ferrugem-asiática, casos severos da doença têm sido observados mesmo com a aplicação desses produtos. Isso sugere que houve falhas no uso dos insumos e que o controle da enfermidade está cada vez mais difícil devido à menor sensibilidade do fungo causador a alguns grupos de fungicidas e às novas mutações relatadas nos últimos anos.
O direcionamento adequado na escolha dos fungicidas é essencial para o efetivo controle da ferrugem-asiática na soja.
Enfrentando a Ferrugem-Asiática: Desafios e Estratégias
O Rio Grande do Sul contabilizou em janeiro 51 relatos de ferrugem-asiática em lavouras de soja, de acordo com o Consórcio Antiferrugem. A doença é considerada a mais severa da cultura e pode reduzir em até 90% a produtividade se não controlada, conforme a entidade.
O aumento da incidência precoce da doença e a menor sensibilidade do fungo causador a alguns grupos de fungicidas são desafios enfrentados pelos produtores. Neste artigo, abordaremos estratégias de manejo integrado e prevenção da ferrugem-asiática, assim como as fases mais vulneráveis da soja à doença e as melhores práticas de controle.
Fique por dentro dos aspectos essenciais para enfrentar a ferrugem-asiática e garantir a saúde e produtividade das lavouras de soja.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
O Rio Grande do Sul contabilizou em janeiro 51 relatos de ferrugem-asiática em lavouras de soja, de acordo com o Consórcio Antiferrugem. A doença é considerada a mais severa da cultura e pode reduzir em até 90% a produtividade se não controlada, conforme a entidade.
Diferentemente de outras regiões do país, onde a ferrugem-asiática tem aparecido na fase de enchimento das vagens, 96% dos casos em território gaúcho ocorreram nas fases de desenvolvimento anteriores, o que mostra uma incidência precoce, alerta a pesquisadora da Embrapa Soja Cláudia Godoy.
A doença é associada ao excesso de chuvas na região.
Somados aos casos registrados em dezembro, são 88 focos da doença no estado nesta temporada.
A pesquisadora diz que há casos severos de ferrugem observados mesmo com a aplicação de fungicidas, o que mostra que houve falhas no uso do insumo.
Ela orienta os produtores a observar cuidadosamente a escolha dos fungicidas, pois o controle da doença estaria cada vez mais difícil, devido ao fato de o fungo causador apresentar menor sensibilidade a alguns grupos de fungicidas. Além disso, nos últimos anos foi relatada uma nova mutação no fungo.