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Recomendações estão sendo estudadas pela Exchange 4 Change Brasil a pedido da Embaixada do Reino dos Países Baixos para alavancar oportunidades de negócios Holanda-Brasil

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A Exchange 4 Change Brasil (E4CB), organização que orienta a transição para uma economia circular no país, apresentou, no estudo “Agricultura Circular”, dez práticas que os produtores de frutas e hortaliças devem adotar para alavancar o desenvolvimento de um novo modelo de produção no brasil. Brasil. O estudo da E4CB reitera que, na agricultura, a economia circular cria um potencial de destaque para os produtores brasileiros no mercado internacional.

A transição prepara as empresas para atender a critérios globais cada vez mais rigorosos e mitiga os impactos climáticos, da biodiversidade e da poluição. O relatório, que pode ser acessado pelo link, faz parte de uma trilogia de estudos sobre o cenário da horticultura no Brasil, proposta pela Embaixada da Holanda. Os outros dois documentos foram desenvolvidos pela Associação Brasileira dos Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas) e pelo Instituto Brasileiro de Horticultura (Ibrahort), abordando os desafios e tendências da sustentabilidade em ambos os setores.

Confira as dez recomendações que os produtores de frutas e hortaliças podem adotar para a transição para a agricultura circular, com comentários da diretora da E4CB, Beatriz Luz:

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  1. Adoção de sistemas de produção sustentável: “É fundamental buscar os benefícios das práticas de sustentabilidade, oportunidades de aumento de produtividade e renda e o potencial de resiliência com a agricultura circular. instrumento que premia e incentiva atividades com uso sustentável dos recursos naturais”.
  2. Uso de bioinsumos: “Os bioinsumos podem ser utilizados para controle biológico de pragas, fertilidade do solo, fornecimento de nutrientes, reposição de antibióticos e aplicação agroindustrial em sistemas de produção convencionais e de base ecológica. Existem diferentes opções disponíveis para cada cultura”, defende Beatriz.
  3. Qualidade e condições econômicas para construção de biofábricas: “A produção de insumos biológicos dentro da fazenda pode reduzir os impactos da atividade agrícola e os custos de produção com fertilizantes e defensivos. O investimento deve ser feito não só na área física, mas também em materiais e instrumentos , como grandes autoclaves, câmaras de fluxo laminar e incubadoras para crescimento de plantas. Uma biofábrica na propriedade também cria novas oportunidades de utilização de espécies vegetais para a produção de biofármacos”, explica.
  4. Integração com outros setores e estímulo a novos modelos de negócios: “Cascas de frutas e resíduos vegetais podem ser utilizados para produzir fibras têxteis, aumentar a ração animal e produzir insumos para setores como a indústria farmacêutica e cosmética. custo de destinação e tratamento de resíduos em receita por meio da geração de novas cadeias produtivas de insumos para diversas atividades industriais”, afirma Beatriz Luz.
  5. Iniciativas de encerramento do ciclo: “O fechamento do ciclo de produção orgânica permitiu a criação de valor para os fruticultores e para as agroindústrias em geral. Uma oportunidade ainda não explorada é a instalação de usinas de biogás, cogeração de energia e fechamento da ciclo da água que pode ser potencializado com o uso de Estações de Tratamento de Água (ETA), Estações de Tratamento de Esgotos (ETE) e Estações de Tratamento de Efluentes Industriais (ETEI). significativos para as empresas, principalmente em cenários de escassez”, defende.
  6. Capacitação técnica no campo e programas de P&D: “A formação de agrônomos, técnicos agrícolas, engenheiros florestais e demais profissionais do setor ainda está majoritariamente ligada à produção convencional, com foco em insumos sintéticos e carecendo de diretrizes para produção orgânica e regenerativa. São necessárias iniciativas que promovam a educação ambiental e ecológica e a alfabetização agroecológica. O objetivo principal é divulgar os produtos orgânicos, suas formas e restrições de cultivo, além das vantagens ambientais proporcionadas pela produção desse tipo de alimento e, principalmente, seus benefícios à saúde”, comenta Beatriz Luz.
  7. Fazendas-piloto: “As fazendas-piloto visam reunir diferentes atores em pesquisa aplicada para o desenvolvimento ou aprimoramento de sistemas, práticas, produtos e processos de produção sustentáveis ​​e circulares. Tecnologias digitais, sistemas de automação, agricultura de precisão, inteligência de dados e ferramentas para aplicação otimizada de insumos são técnicas que podem ser testadas com provedores de tecnologia e startups”, defende.
  8. 8. Uso de energia limpa no campo: “Além de gerar energia elétrica a partir do biogás, a energia solar na agricultura pode ser uma boa opção para os produtores. energia elétrica em áreas remotas, o uso de sensores de alta precisão para umidade do solo, precipitação e regulação da intensidade de irrigação, estufas com aquecimento solar e fornecimento de equipamentos”, diz Beatriz.
  9. Transferência tecnológica com outros países: “É possível fortalecer as ações de transferência e difusão de tecnologias por meio da capacitação técnica dos produtores, além do monitoramento, coleta de análises de campo e troca de informações entre produtores e meio acadêmico. áreas de excelência tecnológica, é possível realizar ações de engajamento, como eventos, feiras e missões econômicas, aumentando as possibilidades de negócios e a rede de informações sobre a produção circular de alimentos no Brasil”, defende.
  10. Comunicação e resultados: A demonstração de resultados desempenha um papel central no engajamento de diversos atores para a agricultura circular, pois permite a visualização de benefícios, o compartilhamento de lições aprendidas e a busca conjunta de soluções para desafios comuns.

“Comunicar o potencial da circularidade visa inspirar e estimular a criação de valor na horticultura brasileira. Nosso objetivo, portanto, é gerar novos negócios e trocar experiências entre Brasil e Holanda, promovendo o desenvolvimento tecnológico conjunto e contribuindo para uma agricultura mais inclusiva, justa e regenerativa”, finaliza Beatriz Luz.



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