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Quebra de safra na soja: o que esperar?

Impacto do El Niño na colheita da soja

A temporada atual está sendo marcada por um El Niño de forte intensidade, que tem afetado o regime de chuvas em diversas regiões, especialmente no Brasil. De acordo com a Agroconsult e o levantamento inicial do Rally da Safra 2024, a colheita da soja avança sob um cenário de quebra da safra de forma irreversível.

Desafios climáticos e suas consequências

Com um clima irregular ao longo do plantio e desenvolvimento das lavouras, as regiões do Brasil enfrentaram falta de chuvas e altas temperaturas no Norte, Nordeste e Centro-Oeste, além de excesso de chuvas no Sul do país. Esses padrões climáticos resultaram em uma quebra na safra que já ultrapassa 15,3 milhões de toneladas.

Implicações da quebra de safra

A quebra na safra teve como uma das consequências o replantio recorde de 2,9 milhões de hectares, sem contar as áreas abandonadas para dar lugar ao algodão. Os reflexos dessa situação são sentidos de forma expressiva em Estados como Mato Grosso, que apresenta uma redução significativa na previsão de colheita, e outras regiões produtoras do país.

Portanto, esse artigo abordará em detalhes o impacto do El Niño na colheita da soja, os desafios enfrentados pelas regiões produtoras e as implicações dessa quebra de safra, oferecendo uma análise abrangente sobre os desdobramentos desse cenário adverso. Fique atento para descobrir mais sobre essa situação preocupante e suas possíveis consequências.
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Clareza nos Dados do Plantio de Soja

Com clima irregular ao longo do plantio e durante o desenvolvimento das lavouras nas diferentes regiões do Brasil, a safra apresenta uma quebra em todos os Estados que já supera 15,3 milhões de toneladas. Nos Estados produtores, a situação é preocupante, com previsões de redução na produtividade esperada.

Impacto na Região de Mato Grosso

Mato Grosso, um dos principais Estados produtores de soja, é um dos mais afetados pela quebra de safra. A diferença entre a previsão inicial de colheita e a previsão atual demonstra uma queda significativa na produção, impactando negativamente a economia local. O plantio irregular devido à irregularidade climática resultou em perdas de potencial em todas as fases das lavouras de soja.

Chuvas Excessivas e Receios na Colheita

O excesso de chuvas durante a colheita pode trazer desafios adicionais para os agricultores, gerando preocupações em relação aos danos potenciais às lavouras. Essa situação acentua a importância de se buscar soluções para garantir a renda dos produtores e minimizar os impactos negativos da quebra de safra.

Redução na Produtividade Esperada

A produtividade esperada da safra de soja é calculada em média por hectare, e as previsões indicam uma redução significativa nesse índice. Essa redução na produtividade pode ter consequências econômicas consideráveis em nível nacional, exigindo ajustes e adaptações por parte dos produtores para enfrentar a situação.

Crescimento da Área Plantada de Soja

Apesar dos desafios enfrentados na safra atual, o crescimento da área plantada de soja reflete uma continuidade do investimento e do potencial dessa cultura agrícola. Esse crescimento pode indicar novas oportunidades e estratégias para mitigar os efeitos da quebra de safra nos próximos ciclos de plantio.
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O impacto do clima na colheita da soja mostra quebra de safra em todo o Brasil

Com a quebra da safra de soja nos principais estados produtores do Brasil, é preciso repensar as estratégias para garantir a renda dos agricultores e suprir a demanda pelo produto. A irregularidade do clima e as condições desfavoráveis durante o plantio e o desenvolvimento das lavouras causaram perdas significativas, impactando a produtividade nacional. Diante desse cenário, é necessário promover ajustes nos preços e buscar soluções para atender as demandas do mercado. A situação pede atenção e planejamento para minimizar os prejuízos e assegurar a continuidade do setor agrícola brasileiro.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Impacto do El Niño na safra de soja 2023/24

Com a intensidade do El Niño afetando o regime de chuvas e o clima irregular ao longo do plantio e desenvolvimento das lavouras, a safra de soja 2023/24 no Brasil está sofrendo uma quebra irreversível. Essa é a conclusão do levantamento prévio do Rally da Safra 2024, divulgado pela Agroconsult em 18 de janeiro.

FAQs

1. O que está causando a quebra irreversível na safra de soja?

A intensidade do El Niño está afetando o regime de chuvas, levando a um clima irregular ao longo do plantio e desenvolvimento das lavouras, com falta de chuvas e altas temperaturas no Norte, Nordeste e Centro-Oeste, e excesso de chuvas no Sul do país.

2. Qual é a estimativa de quebra da safra de soja?

A quebra da safra de soja já supera 15,3 milhões de toneladas, com a necessidade de replantio recorde de 2,9 milhões de hectares, sem contar as áreas abandonadas para dar lugar ao algodão.

3. Como o estado de Mato Grosso está sendo afetado?

Mato Grosso, um dos maiores produtores de soja no Brasil, está sofrendo uma quebra estimada de 9% na safra, devido à irregularidade climática durante o plantio e desenvolvimento das lavouras.

4. Quais são as previsões para outros estados produtores de soja?

Goiás e Paraná apresentam quebras estimadas de 2,25% e 1,8% respectivamente, enquanto Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, MAPITO, Bahia, Minas Gerais e Santa Catarina têm reduções inferiores a 1% em suas colheitas.

5. Qual é a média esperada de produtividade da safra de soja?

A média esperada de produtividade da safra de soja está atualmente em 56,1 sacas por hectare, comparada à média da última safra que foi de 60 sacas por hectare.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Com um El Niño de forte intensidade mexendo dramaticamente com o regime de chuvas, especialmente no Brasil, a colheita da soja avança com cenário de quebra da safra de “forma irreversível”.

Essa é a sentença da Agroconsult, segundo levantamento prévio do Rally da Safra 2024. As estimativas foram divulgadas em 18 de janeiro.

Com clima irregular ao longo do plantio e durante o desenvolvimento das lavouras nas diferentes regiões – falta de chuvas e altas temperaturas no Norte, Nordeste e Centro-Oeste e excesso de chuvas no Sul do país – a safra apresenta quebra em todos os Estados que já supera 15,3 milhões de toneladas.

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Uma das consequências foi o replantio recorde de 2,9 milhões de hectares, sem contar as áreas abandonadas para dar lugar ao algodão.

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Mato Grosso sente o golpe – A quebra de safra estimada pelo Rally está estampada na diferença da previsão de colheita. Em setembro, ela sinalizava 169,1 milhões/t.

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Agora, o número caiu para 153,8 mmt, queda de 9%. Todos os Estados produtores mostraram o mesmo comportamento, puxados pelo líder de plantio, Mato Grosso, onde se prevê redução de 7,4%.

No MT, o plantio foi muito desuniforme, devido à irregularidade climática: a região Oeste arriscou com pouca umidade e algumas áreas foram abandonadas e cultivadas com algodão safra. O replantio foi o maior da história, cerca de 8,5% da área destinada à cultura, equivalente a mais de 1 milhão de hectares.

Houve perdas de potencial em todas as fases. As precoces apresentaram encurtamento de ciclo, causado pelas altas temperaturas que acarretaram perda de estande e abortamento de vagens.

O clima seco favoreceu também a alta incidência de pragas (mosca-branca). As lavouras de ciclo médio e tardio apresentam melhores condições pois receberam chuvas após a 2ª quinzena de dezembro.

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O receio agora está no excesso de chuvas na colheita nas próximas semanas. No restante do Brasil, o cenário de quebra de safra é certo, mas menos duro: Goiás e Paraná com respectivamente menos 2,25% e 1,8% que as estimativas iniciais. Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, MAPITO (Maranhão, Piauí e Tocantins), Bahia, Minas Gerais e Santa Catarina apresentam redução inferior a 1%.

As perdas aparecem na produtividade esperada. Nacionalmente, a média da última safra foi de 60 sacas por hectare, mas a esperada pela Agroconsult, por enquanto, é de 56,1 sacas/ha.

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Contudo, depois da última colheita, a área plantada de soja cresceu 2,9%, saindo de 44,4 milhões de hectares para 45,7 (mi ha)

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