Quantos hectares ja foram cultivados com capim sudao BRS Estribo em

Quantos hectares já foram cultivados com capim-sudão BRS Estribo em dez anos?

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Segundo levantamento feito pela equipe da Embrapa Pecuária Sul, em 2022 a cultivar foi utilizada em aproximadamente 440 mil hectares. Se somarmos as áreas de cultivo anuais nesses dez anos, estima-se que a BRS Estribo já tenha sido cultivada em mais de 3,3 milhões de hectares.

Segundo dados da Associação dos Produtores de Sementes e Mudas do Rio Grande do Sul (APASSUL), a BRS Estribo é a segunda cultivar forrageira mais produzida e comercializada no estado do Rio Grande do Sul.

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Para comemorar os 10 anos de seu lançamento, será realizado um evento na Expointer, no dia 30 de agosto, às 17h, no estande da Embrapa, localizado no Pavilhão Internacional.

A cultivar de capim Sudão BRS Estribo é uma forrageira anual de verão que tem apresentado excelente desempenho técnico e produtivo ao longo destes 10 anos.

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Segundo Daniel Montardo, pesquisador da Embrapa Pecuária Sul e um dos responsáveis ​​pelo seu desenvolvimento, uma das principais vantagens da cultivar é o ciclo longo e a alta produção de forragem. “Outro aspecto positivo apontado pelos produtores é a grande flexibilidade de manejo, que pode ser utilizada tanto no pastoreio contínuo quanto no rotacionado, com alta resposta ao condicionamento da estrutura da pastagem.”, enfatiza o pesquisador.

Os produtores também indicam outras características importantes da BRS Estribo, como alta capacidade de perfilhamento, rebrota e produtividade. Segundo Montardo, a cultivar também tem se mostrado eficaz no consórcio de forragem, permitindo seu uso em conjunto com uma ampla gama de outras espécies e cultivares, inclusive as de ciclo de inverno.

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Foto: Manuela Bergamim

“Toda essa flexibilidade tem propiciado a oportunidade de novas inserções, como, por exemplo, a semeadura tardia na região Sul do Brasil (entre fevereiro e abril), tanto para servir como mitigador de clareiras outonais de forragem, quanto para produzir palha após a colheita. da soja e antes do plantio do trigo, e sua indicação para composição de consórcios, misturas e cadeias forrageiras, como a tecnologia Pasto sobre Pasto, também desenvolvida pela Embrapa”destaca o pesquisador.

A avaliação de impacto dessa tecnologia, realizada anualmente pela Embrapa Pecuária Sul, atesta os bons resultados produtivos e a satisfação dos produtores entrevistados.

De acordo com a metodologia utilizada neste trabalho, somente no ano de 2022, o impacto econômico da utilização da cultivar BRS Estribo foi superior a R$ 98 milhões.

Mesmo com ampla adoção, o pesquisador Daniel Montardo acredita que a procura por sementes dessa cultivar tende a continuar aumentando.

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Entre os fatores que indicam essa demanda estão o aumento do processo de intensificação da pecuária que ocorre em toda a região Sul do Brasil, o crescimento do cultivo da soja na metade sul do Rio Grande do Sul, o que exige que o rebanho pecuário seja mais concentrado em áreas menores e com pastagens mais produtivas, e a ampliação de áreas com integração lavoura-pecuária, onde a pecuária também é intensificada e são necessárias mais cultivares de ciclo anual para compor os diferentes sistemas integrados de produção.

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Parceria – O capim Sudão BRS Estribo é um dos frutos da parceria firmada entre a Embrapa, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e a Associação Sul-Brasileira de Promoção e Pesquisa de Árvores Forrageiras (Sulpasto), instituição que integra a produção de sementes empresas dos três estados da região Sul.

A parceria foi firmada com o objetivo de desenvolver e lançar cultivares de espécies forrageiras para a região Sul do Brasil. Criada no final de 2011, esta iniciativa já disponibilizou cultivares de espécies como azevém, trevo branco, trevo vermelho, trevo de galha, pepininhos, aveia forrageira, entre outras.

Segundo Daniel Montardo, a cultivar também faz parte do Programa de Melhoramento Genético e Produção de Sementes de Espécies Forrageiras para a Região Sul, desenvolvido por diversas unidades da Embrapa.

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Além do desenvolvimento de cultivares, o programa também atua em pesquisas para melhorar a qualidade das sementes produzidas, seja por meio de sistemas de produção, técnicas de colheita e processamento, controle de plantas invasoras, entre outros.

“O artigo fornecido trata do cultivo da BRS Estribo, uma cultivar de capim Sudão que tem apresentado excelentes resultados ao longo dos últimos 10 anos. Com base nos dados fornecidos pela Embrapa Pecuária Sul e pela Associação dos Produtores de Sementes e Mudas do Rio Grande do Sul, é possível constatar a relevância dessa cultivar no estado.

A BRS Estribo tem se destacado como a segunda cultivar forrageira mais produzida e comercializada no Rio Grande do Sul. Com uma área de cultivo estimada em mais de 3,3 milhões de hectares ao longo de uma década, fica evidente a relevância dessa cultivar para os produtores da região.

Para celebrar os 10 anos de seu lançamento, será realizado um evento na Expointer, no dia 30 de agosto, que contará com a participação da Embrapa. Essa é uma oportunidade não apenas de comemorar, mas também de compartilhar os resultados positivos alcançados com a BRS Estribo.

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Um dos principais benefícios da cultivar é o seu ciclo longo e alta produção de forragem. Além disso, ela também apresenta grande flexibilidade de manejo, podendo ser utilizada tanto no pastoreio contínuo quanto no rotacionado. Essa versatilidade tem sido apontada pelos produtores como uma grande vantagem da cultivar.

Outras características importantes da BRS Estribo incluem a alta capacidade de perfilhamento, rebrota e produtividade. Ela também tem se mostrado eficaz no consórcio de forragem, sendo possível utilizá-la em conjunto com outras espécies e cultivares, inclusive as de ciclo de inverno.

A flexibilidade dessa cultivar tem permitido novas inserções, como a semeadura tardia na região Sul do Brasil, tanto para mitigar clareiras outonais de forragem quanto para produzir palha após a colheita da soja e antes do plantio do trigo. Além disso, ela também é indicada para composição de consórcios, misturas e cadeias forrageiras, como a tecnologia Pasto sobre Pasto desenvolvida pela Embrapa.

A avaliação de impacto realizada pela Embrapa Pecuária Sul mostra resultados produtivos positivos e a satisfação dos produtores. Somente no ano de 2022, o impacto econômico da utilização da BRS Estribo foi superior a R$ 98 milhões.

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A procura por sementes dessa cultivar tende a aumentar, principalmente devido ao processo de intensificação da pecuária na região Sul do Brasil e ao crescimento do cultivo da soja no Rio Grande do Sul. Com a concentração do rebanho em áreas menores e a necessidade de pastagens mais produtivas, é fundamental contar com cultivares de ciclo anual, como a BRS Estribo, para compor os diferentes sistemas integrados de produção.

Parcerias entre a Embrapa, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e a Associação Sul-Brasileira de Promoção e Pesquisa de Árvores Forrageiras (Sulpasto) tem sido fundamentais para o desenvolvimento e lançamento de cultivares de espécies forrageiras na região Sul do Brasil. Essa iniciativa já disponibilizou diversas cultivares, contribuindo para o avanço e aprimoramento do setor.

Além do desenvolvimento de cultivares, o Programa de Melhoramento Genético e Produção de Sementes de Espécies Forrageiras para a Região Sul, desenvolvido pela Embrapa, também atua em pesquisas para melhorar a qualidade das sementes produzidas e a eficiência dos sistemas de produção.

Em resumo, o cultivo da BRS Estribo tem se mostrado uma excelente opção para os produtores de capim Sudão. Com suas características de ciclo longo, alta produção de forragem e grande flexibilidade de manejo, essa cultivar tem contribuído para o aumento da produtividade e eficiência dos sistemas de produção pecuária na região Sul do Brasil.

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Perguntas:

1. Quais são as características que tornam a BRS Estribo uma cultivar de destaque?
Resposta: As características que tornam a BRS Estribo uma cultivar de destaque incluem seu ciclo longo, alta produção de forragem, grande flexibilidade de manejo, alta capacidade de perfilhamento, rebrota e produtividade.

2. Quais são as vantagens do cultivo da BRS Estribo em relação a outras cultivares?
Resposta: A BRS Estribo se destaca por ser uma cultivar que pode ser utilizada tanto no pastoreio contínuo quanto no rotacionado, além de apresentar excelente resposta ao condicionamento da estrutura da pastagem. Ela também tem se mostrado eficaz no consórcio de forragem e possui alta capacidade de perfilhamento, rebrota e produtividade.

3. Como a BRS Estribo tem contribuído para a intensificação da pecuária na região Sul do Brasil?
Resposta: A BRS Estribo tem contribuído para a intensificação da pecuária na região Sul do Brasil por sua alta produtividade e flexibilidade de manejo. Com o aumento do cultivo da soja e a necessidade de pastagens mais produtivas, essa cultivar se torna uma opção viável para os produtores.

4. Quais são as parcerias envolvidas no desenvolvimento da BRS Estribo?
Resposta: A BRS Estribo é fruto de uma parceria entre a Embrapa, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e a Associação Sul-Brasileira de Promoção e Pesquisa de Árvores Forrageiras (Sulpasto).

5. Quais são as iniciativas além do desenvolvimento de cultivares no Programa de Melhoramento Genético e Produção de Sementes de Espécies Forrageiras para a Região Sul?
Resposta: Além do desenvolvimento de cultivares, o programa também atua em pesquisas para melhorar a qualidade das sementes produzidas, por meio de sistemas de produção, técnicas de colheita e processamento, controle de plantas invasoras, entre outros.”

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Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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