Noticias do Jornal do campo Soberano
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1. Qual é a importância da reprodução equina no mercado de cavalos?
A reprodução equina é extremamente importante no mercado de cavalos, pois é através desse processo que os criadores conseguem melhorar geneticamente suas raças. Através das técnicas avançadas de biotecnologia oferecidas pelo Centro de Reprodução Equina (CER), como a inseminação artificial e a transferência de embriões, é possível selecionar os melhores exemplares e garantir a perpetuação das características desejadas.
2. Como Orpheu Ávila Junior se tornou um especialista em cavalos Puro Sangue Lusitano?
Orpheu Ávila Junior se tornou um especialista em cavalos Puro Sangue Lusitano através de uma trajetória de estudo e dedicação. Desde adolescente, ele se interessou pelos cavalos e começou a montar, além de realizar testes de bateria e frequentar fazendas onde aprendeu mais sobre os animais. Ao ingressar na faculdade de Medicina Veterinária, teve a oportunidade de estagiar com veterinários renomados, como o Dr. André Carrascoza, que o recomendou para trabalhar nas fazendas da Interagro, onde teve seu primeiro contato com os Puro-Sangue Lusitanos. A partir daí, sua paixão pela raça só cresceu, e ele se tornou um dos maiores especialistas e juízes internacionais do Lusitano.
3. Como Orpheu Ávila Junior vê o mercado de reprodução equina atualmente no Brasil?
Orpheu Ávila Junior vê o mercado de reprodução equina no Brasil como muito forte e desenvolvido. Segundo ele, as biotecnologias de reprodução equina no país podem ser comparadas às de qualquer outro lugar do mundo. Isso possibilita que os criadores tenham acesso a material genético de diversas partes do mundo, o que impulsiona a seleção e melhoria das raças. Para ele, essa é uma conquista fundamental para a criação de cavalos no Brasil.
4. Como Orpheu Ávila Junior se tornou juiz da raça Puro Sangue Lusitano?
Orpheu Ávila Junior se tornou juiz da raça Puro Sangue Lusitano através de sua dedicação e experiência. Após ter contato com diversos criadores e frequentar exposições e eventos da raça em Portugal, recebeu seu primeiro convite para julgar uma exposição no país. A partir daí, sua carreira como juiz internacional decolou, e ele passou a trabalhar em diversos países, como Portugal, Bélgica, Estados Unidos, França e Espanha. Sua expertise e conhecimento no universo do Lusitano o projetaram mundialmente nessa área.
5. Quais são os desafios da carreira de Orpheu Ávila Junior?
Os desafios da carreira de Orpheu Ávila Junior são os desafios de todo profissional em qualquer área. Segundo ele, é importante ter sempre um objetivo e se dedicar muito para alcançá-lo. Estudar, buscar conhecimento, construir uma boa rede de contatos e estar preparado para aproveitar as oportunidades são fundamentais. Para ele, seguindo esses princípios, as chances de sucesso na carreira são maiores.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
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Considerado um dos maiores especialistas em cavalos Puro Sangue Lusitanoo veterinário, Orpheu Ávila Junior é referência na seleção e criação da raça. E não é à toa, pois é também um dos principais juízes internacionais do Lusitano e, através Centro de Reprodução Equina (CER)localizada em Boituva (SP), oferece aos criadores de cavalos as mais avançadas técnicas de criação biotecnologia.
Em conversa com o Portal Cavaloele contou sobre seu trajetória de sucesso e deu um recado aos mais jovens que querem ingressar no mercado: “É preciso estudar e se dedicar muito. Foi o que fiz e deu certo”, destaca. Acompanhe!
De onde vem minha conexão com cavalos?
Na verdade, é meio inexplicável porque minha família nunca teve ligação com cavalos. Meu pai sim, ele nasceu em uma fazenda em Minas Gerais, já tinha contato, não diretamente com cavalos, mas com cavalos de trabalho na pecuária. Depois mudou-se para São Paulo e estudou Odontologia. Então quando eu nasci minha família não tinha nenhuma ligação com cavalos, mas desde pequeno eu gostava deles. Lembro que viajamos muito para Campos do Jordão (RJ) e São Lourenço (MG), onde sempre havia cavalos que eu adorava montar.
Então, de certa forma, os cavalos sempre estiveram presentes na sua vida?
Meus pais tinham uma propriedade em Assis (SP), e quando eu era adolescente chegaram meus primeiros Quarto de Milha, presenteados por eles. Logo comecei a fazer testes de bateria, além de frequentar a fazenda Berrante onde aprendi a montar. A partir daí, aliás, veio meu contato com os animais. Depois fui fazer Medicina Veterinária com a intenção de trabalhar com cavalos.

Orpheu, quando você decidiu ser veterinário?
Minha decisão de estudar Medicina Veterinária veio desde a adolescência. Na faculdade, quando comecei meu estágio, tive contato com alguns veterinários, inclusive um chileno que trabalhava em diversas coudelarias de Quarto de Milha e Puro Sangue Inglês. Depois tive muito contato com o Dr. André Carrascoza, que me recomendou para trabalhar nas fazendas da Interagro logo após me formar. Lá trabalhei com reprodução e também um pouco de trabalho clínico. De certa forma, foi o meu primeiro contacto com o Puro-Sangue Lusitano.
Como você entrou no campo da reprodução equina em 2000? O que o levou a esse mercado através do CER?
Quando comecei a trabalhar em vários haras de raça pura Lusitano como o Villa do Retiro, em Boituva, conheci alguns colegas, entre eles Pacolla, Dr. Zezé, Jorge Teiveles e João Salgado. Decidimos então criar o CER. Após a dissolução da empresa e o falecimento do João Salgado, fiquei como único proprietário da CER. Minha esposa veio trabalhar comigo para fazer a parte financeira, o que tornou o negócio familiar. Meus dois filhos também trabalham comigo, um deles possui um Centro de Treinamento e o outro é responsável pela parte de informática da clínica.

Como você, Orpheu Ávila Júnior, vê esse mercado de reprodução equina?
É muito forte. Quando comecei em 1990, comparado a hoje, vejo que as biotecnologias de reprodução equina no Brasil podem ser comparadas com outras em qualquer lugar do mundo. Somos desenvolvidos e isso ajuda os criadores e raças, em geral, a terem o poder de seleção com acesso a material genético de todo o mundo, o que impulsiona a seleção. Acho que isso é fundamental para o atual estágio da criação de cavalos no Brasil em qualquer raça.
Como você ingressou na Associação Brasileira dos Criadores de Cavalos Puro Sangue Lusitano (ABPSL)?
Aconteceu por conta desse contato que tive com todos os criadores. Comecei a frequentar muito Portugal, onde tive contacto com criadores. Por volta de 2005, recebi o primeiro convite para julgar uma exposição lá e depois me tornei juiz da raça. Aqui no Brasil sou um dos jurados internacionais. Trabalhei diversas vezes em Portugal, Bélgica, Estados Unidos, França e Espanha, o que de certa forma, me projetou mundialmente no mundo Lusitano.
E como surgiu a presidência da ABPSL?
Com essa jornada, passei a fazer parte do Conselho Técnico Deliberativo da ABPSL e logo veio o consenso para lançar meu nome como candidato a presidente. Fiquei no cargo por um mandato, que é de dois anos, e depois da minha gestão, o atual presidente assumiu e, por mudança de estatuto, permanece no cargo.
Quais são os maiores desafios da sua carreira?
Esses são os desafios de todo profissional de qualquer área. E com o cavalo não é diferente. Acho que tem que, primeiro, ter sempre um objetivo, né? O meu, como veterinário, é estar entre os melhores e para isso é preciso estudar e se dedicar. É o que tenho feito desde que me formei: procurei, enfim, ser um bom profissional, ter conhecimento e fazer networking. Você tem que conhecer as pessoas certas na hora certa e depois, quando surgir a oportunidade, você tem que responder e para você responder tem que ter uma boa formação, conhecimento e muita vontade. Se as pessoas seguirem esse caminho, terão boas chances de sucesso em suas carreiras.
Por Wesley Vieira/Portal Cavalus
Fotos: Divulgação/Orpheu Ávila Júnior
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