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“Nutrição Animal: O fator determinante nos confinamentos de gado no Brasil”
A nutrição animal tem sido apontada como a principal vilã nos confinamentos de gado no Brasil nos últimos quatro anos, e tudo indica que essa realidade irá se manter até 2023. De acordo com um estudo realizado pela empresa de tecnologia Ponta, especializada em gestão de informações e precisão na pecuária, no primeiro trimestre deste ano, o investimento por boi confinado atingiu a marca de R$ 1.667,16. Desse valor, surpreendentemente, R$ 1.492,65 foi destinado à nutrição animal, representando quase 90% do custo total de produção.
Analisando bovinos machos em terminação, com período de confinamento variando entre 30 a 200 dias, percebe-se que a alimentação do gado tem sido responsável por 89% dos custos de produção desde o início do monitoramento em 2019. E essa proporção se manteve constante em 2020 e 2021, com 88% e 91% respectivamente.
No entanto, é importante compreender os fatores externos que influenciam no custo da nutrição animal. Dois desses fatores são o dólar e a Ucrânia. O valor do dólar impacta diretamente a importação de insumos utilizados na alimentação do gado, tornando-os mais caros. Já a Ucrânia é um dos principais fornecedores de milho, um dos principais componentes da dieta alimentar dos bovinos, e variações negativas na sua safra podem aumentar os custos de produção.
Com base nesses desafios enfrentados pelos produtores de gado no Brasil, é fundamental buscar estratégias que otimizem a nutrição animal, aliando eficiência e qualidade. Existem diversas alternativas que podem ser adotadas, como a implementação de programas nutricionais adequados, que levem em consideração a fase de produção dos animais e as particularidades nutricionais de cada período. Além disso, o uso de tecnologia na gestão nutricional pode ser uma grande aliada, permitindo um acompanhamento mais preciso e eficiente, visando o melhor aproveitamento dos recursos disponíveis.
Não podemos deixar de mencionar também a importância da pesquisa e do desenvolvimento de novas tecnologias para a nutrição animal. Investir em estudos que busquem aprimorar as formulações de rações e suplementos é fundamental para garantir uma alimentação adequada aos bovinos, visando o aumento da eficiência produtiva e a redução dos custos.
Em suma, a nutrição animal se mostra como um dos principais desafios enfrentados pelos confinamentos de gado no Brasil. É necessário estar atento aos fatores externos que influenciam no custo da alimentação, buscando estratégias que otimizem o aproveitamento dos recursos disponíveis. A adoção de programas nutricionais adequados e o investimento em pesquisa são fundamentais para superar esses desafios e garantir a sustentabilidade e rentabilidade do setor da pecuária no país.
“Torne os titulos em negrito e apropriados para tags h.”
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A nutrição animal é, há quatro anos, a maior vilã dos confinamentos de gado no Brasil e o cenário deve se repetir em 2023. A avaliação é da Ponta, empresa de tecnologia focada em gestão de informações e precisão na pecuária.
Segundo estudo da empresa, no primeiro trimestre deste ano, o investimento por boi confinado chegou a R$ 1.667,16. A nutrição animal atingiu R$ 1.492,65 por cabeça, representando quase 90% do custo total de produção.
O levantamento, que considerou bovinos machos em terminação com período de confinamento entre 30 e 200 dias, também aponta que a alimentação do gado representou 89% dos custos de produção no ano passado, mesmo percentual do início do monitoramento em 2019. Em 2020 e 2021 , foram de 88% e 91%, respectivamente.