Produtores podem não conseguir “fechar a conta” no fim da safra

Produtores enfrentam desafio financeiro.

Desafios da Safra de Soja em Mato Grosso

Os desafios enfrentados na safra de soja em Mato Grosso são um alerta para os produtores, que podem não conseguir encerrar a safra com lucro devido ao clima adverso. A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) identificou que muitos agricultores podem ter dificuldades em fechar as contas no final da safra 2023/24.

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Projeto Aproclima e Informações Meteorológicas

Diante desse cenário desafiador, a Aprosoja-MT tem fornecido informações meteorológicas sobre as condições climáticas através do projeto Aproclima. O projeto, que conta com mais de 60 estações em todas as regiões produtoras de Mato Grosso, tem buscado subsidiar os gestores sobre a realidade de cada região, auxiliando no monitoramento das condições climáticas.

Orientações e Medidas Diante das Perdas

Diálogo com Parceiros Comerciais

A entidade tem orientado produtores a buscarem o diálogo com seus parceiros comerciais, fornecendo informações confiáveis e transparentes sobre as condições de produção. Além disso, orienta como comprovar, por meio de documentação adequada, a dificuldade enfrentada devido aos impactos climáticos, visando minimizar divergências e assegurar a boa-fé nas negociações.

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Situação das lavouras de soja em Mato Grosso

O clima adverso tem prejudicado o desenvolvimento das lavouras de soja em Mato Grosso, o que pode resultar em prejuízos para muitos produtores ao final da safra 2023/24. O alerta vem do presidente da Aprosoja-MT, Lucas Costa Beber. Ele destaca que a entidade tem fornecido informações meteorológicas das estações do Aproclima, um projeto para monitoramento do clima subsidiando os gestores sobre a realidade de suas respectivas regiões. Atualmente, o Aproclima possui mais de 60 estações em todas as regiões produtoras de MT. As comissões de Defesa Agrícola e Política Agrícola da entidade, em conjunto com os sindicatos rurais e os delegados dos núcleos da associação, têm feito um trabalho de orientação aos produtores sobre o registro de perdas decorrentes da estiagem e do calor excessivo. Há municípios que já decretaram estado de emergência local, e a entidade tem orientado os produtores sobre as medidas que podem tomar para registrar as perdas e dialogar com parceiros comerciais.

Diálogo com parceiros comerciais

A Aprosoja-MT orienta que os produtores usem comprovações materiais para buscar o diálogo com seus parceiros comerciais, transmitindo confiabilidade e transparência nas negociações. Também orienta que todas as tratativas sejam feitas por e-mail para manter um registro formal do alinhamento entre as partes. O produtor pode utilizar as comprovações para buscar o diálogo com seus parceiros comerciais, transmitindo confiabilidade e transparência nas negociações. É desejável que esse diálogo seja estabelecido tão logo se tenha evidências de que a situação climática poderá afetar os compromissos assumidos, a fim de que as partes envolvidas tenham pleno conhecimento do cenário.

Custeio da soja na temporada 2023/24

Segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), o custeio da soja 2023/24 ficou em 50,04 bilhões, sendo que 15,8 bilhões foram de recursos próprios; R$ 14,77 bi de multinacionais de agroquímicos, fertilizantes e sementes; R$ 9,04 bi de revendas; R$ 8,37 bi do sistema financeiro e R$ 2,06 bi de bancos com recursos federais. O ‘Funding Soja’ da safra 2023/24 superou em 122% o do ciclo 2019/20, quando o financiamento foi de R$ 22,50 bi. Paralelamente, os produtores assistem à queda do preço da soja, enquanto os custos permanecem altos. Desde março de 2022, quando a cotação alcançou o pico, de R$ 184, a soja caiu mais de 45%, para menos de R$ 100, em 19 janeiro de 2024.

Como as lavouras de soja são afetadas pelo clima em Mato Grosso?

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Como superar os desafios da safra de soja

Diante das adversidades climáticas que prejudicaram a safra de soja em Mato Grosso, os produtores enfrentam um cenário desafiador para fechar as contas ao final da temporada. É preciso buscar formas de comprovar as perdas e estabelecer diálogos transparentes com os parceiros comerciais, visando minimizar as divergências e manter a boa-fé nas negociações.

Enfrentando os desafios financeiros

O custeio da safra de soja aumentou consideravelmente e, ao mesmo tempo, os preços do grão vêm sofrendo quedas significativas. Diante desse quadro, os produtores precisam buscar alternativas para equilibrar as finanças e manter a sustentabilidade do negócio.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
**Como a seca afetou as lavouras de soja em Mato Grosso?**

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A seca adversa prejudicou o desenvolvimento das lavouras de soja em Mato Grosso, levando muitos produtores a não conseguirem ‘fechar a conta’ ao final da safra 2023/24.

**Qual é a contribuição da Aprosoja-MT nas informações meteorológicas?**

A Aprosoja-MT tem fornecido aos municípios informações meteorológicas das estações do Aproclima, um projeto da Aprosoja-MT para monitoramento do clima, subsidiando os gestores sobre a realidade de suas respectivas regiões.

**Como os produtores podem registrar perdas decorrentes da seca e calor excessivo?**

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Os produtores podem tomar medidas como elaboração de laudos agronômicos periódicos, laudos de produtividade, atas notariais e relatórios fotográficos georreferenciados para registrar perdas decorrentes da estiagem e do calor excessivo.

**Como os produtores podem buscar diálogo com parceiros comerciais diante das dificuldades enfrentadas?**

Os produtores podem utilizar comprovações de perdas para buscar o diálogo com seus parceiros comerciais, transmitindo confiabilidade e transparência nas negociações.

**Qual foi o custeio da safra de soja 2023/24 segundo o Imea?**

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De acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), o custeio da soja 2023/24 ficou em 50,04 bilhões, com recursos próprios, multinacionais de agroquímicos, fertilizantes e sementes, revendas, sistema financeiro e bancos com recursos federais.

# Crise nas lavouras de soja em Mato Grosso: Consequências da seca e orientações para os produtores

O clima adverso que prejudicou o desenvolvimento das lavouras de soja em Mato Grosso na safra 2023/24 está gerando dificuldades para os produtores. A seca e o calor excessivo têm impactado negativamente a produção, levando à diminuição da produtividade e, consequentemente, à complicação na finalização econômica da safra. Além disso, a queda do preço da soja, aliada aos altos custos de produção, está agravando a situação dos produtores.

A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) tem desempenhado um papel fundamental ao fornecer informações meteorológicas das estações do Aproclima, auxiliando os gestores municipais a compreender a realidade climática de suas regiões. Ao mesmo tempo, a entidade tem orientado os produtores sobre como registrar perdas decorrentes das condições climáticas adversas, e como buscar diálogo com parceiros comerciais diante das dificuldades enfrentadas.

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Diante desse cenário desafiador, é essencial que os produtores estejam cientes das orientações e medidas necessárias para minimizar o impacto da crise nas lavouras de soja. Por meio de comprovações formais e busca por diálogo transparente, os produtores podem enfrentar as dificuldades decorrentes da seca, do calor excessivo e da queda de preços. Neste artigo, vamos abordar as consequências da seca para as lavouras de soja em Mato Grosso e as orientações da Aprosoja-MT para os produtores enfrentarem essa situação desafiadora.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Soja Grao Eliandro Zaffari Aprosoja
Foto: Eliandro Zaffari/Aprosoja-MT/Divulgação

O clima adverso que prejudicou o desenvolvimento das lavouras de soja em Mato Grosso deve fazer com que muitos produtores não consigam ‘fechar a conta’ ao final da safra 2023/24. O alerta é do presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), Lucas Costa Beber.

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O dirigente destaca também que a Aprosoja-MT tem fornecido aos municípios informações meteorológicas das estações do Aproclima, um projeto da Aprosoja-MT para monitoramento do clima, subsidiando os gestores sobre a realidade de suas respectivas regiões. Atualmente, o Aproclima possui mais de 60 estações em todas as regiões produtoras de MT.

O trabalho é feito pelas comissões de Defesa Agrícola e Política Agrícola da entidade, em conjunto com os sindicatos rurais e os delegados dos núcleos da associação. Até o momento, mais de 30 municípios já decretaram estado de emergência local. “Isso é um alerta que prova que há seca nessas regiões”, pontua o presidente.

Por meio do Informe 341/2023, a entidade transmitiu orientações aos seus associados sobre o registro de perdas decorrentes da estiagem e do calor excessivo que acometeu a produção. Há relatos de produtores, de diversas regiões do estado, que dão conta da existência de produtividades inferiores ao custo de formação de lavoura.

Entre as medidas que o produtor pode tomar estão a elaboração de laudos agronômicos periódicos feitos por um profissional habilitado; laudos de produtividade comparando as safras, atas notariais e relatórios fotográficos georreferenciados, além de outros documentos que esclareçam ou ilustrem a ocorrência.

Diálogo com parceiros comerciais

Assim, o produtor pode utilizar essas comprovações para buscar o diálogo com seus parceiros comerciais, transmitindo confiabilidade e transparência nas negociações. Também pode comprovar, de forma inequívoca, o fato gerador da dificuldade para o reembolso do crédito ou cumprimento integral do contrato.

O presidente da Aprosoja-MT orienta também que todas as tratativas sejam feitas por e-mail para se manter um registro formal desse alinhamento entre as partes, além de o produtor ter a confirmação da ciência dessas tratativas.

É desejável que esse diálogo seja estabelecido tão logo se tenha evidências de que a situação climática poderá afetar os compromissos assumidos, a fim de que as partes envolvidas tenham pleno conhecimento do cenário. “O que temos passado é uma orientação para minimizar as divergências entre o produtor e as empresas. É importante que ele demonstre sempre boa-fé, que faça os laudos das lavouras e procure formalizar as conversas”, enfatiza Lucas.

Custeio da soja na temporada 2023/24

De acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), o custeio da soja 2023/24 ficou em 50,04 bilhões, sendo que 15,8 bilhões foram de recursos próprios; R$ 14,77 bi de multinacionais de agroquímicos, fertilizantes e sementes; R$ 9,04 bi de revendas; R$ 8,37 bi do sistema financeiro e R$ 2,06 bi de bancos com recursos federais.

Portanto, o ‘Funding Soja’ da safra 2023/24 superou em 122% o do ciclo 2019/20, quando o financiamento foi de R$ 22,50 bi. Paralelamente, os produtores assistem à queda do preço da soja, enquanto os custos permanecem altos. Desde março de 2022, quando a cotação alcançou o pico, de R$ 184, a soja caiu mais de 45%, para menos de R$ 100, em 19 janeiro de 2024.

 

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