Boi Gordo: Preços acomodados trazem desafios ao mercado
O mercado físico do boi gordo registrou preços acomodados ao longo da semana. Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o ambiente de negócios aponta para encurtamento das escalas de abate em várias regiões do país, o que pode levar ao maior apetite de compra na retomada das negociações após o feriado de carnaval. Para Iglesias, os preços da carne já sinalizaram para recuperação no decorrer desta semana, com espaço para continuidade deste movimento no curto prazo.
“Vale destacar que o pecuarista ainda se depara com boa capacidade para retenção neste momento, cadenciando o ritmo das negociações”, pontua.
Os preços a arroba do boi gordo na modalidade a prazo nas principais praças de comercialização do país estavam assim na última sexta-feira o dia 8 de fevereiro:
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Boi no atacado
O mercado atacadista apresentou preços fimes para a carne bovina ao longo da semana. O ambiente de negócios ainda sugere pela continuidade do movimento de alta no decorrer da primeira quinzena do mês, período pautado por maior apelo ao consumo. A entrada dos salários na economia foi o grande motivador deste movimento, que influenciou positivamente no comportamento de preços de todas as carnes.
De acordo com Iglesias, o quarto traseiro foi precificado a R$ 18,50 por quilo. Enquanto o quarto dianteiro foi cotado a R$ 13,00 por quilo. Ponta de agulha, por sua vez, seguiu cotada a R$ 13,00 por quilo.
Exportações de carne
As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil renderam US$ 821,784 milhões em janeiro (22 dias úteis), com média diária de US$ 37,353 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 181,690 mil toneladas, com média diária de 8,258 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 4.523,00.
Em relação a janeiro de 2023, houve alta de 5,9% no valor médio diário da exportação, ganho de 13,4% na quantidade média diária exportada e desvalorização de 6,6% no preço médio. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
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Impactos das Exportações de Carne Bovina no Mercado
As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil tiveram um impacto significativo no mercado. O mês de janeiro apresentou um aumento considerável no valor total exportado e na quantidade média diária. Apesar da desvalorização no preço médio, o desempenho geral das exportações contribuiu para a movimentação do setor. Este cenário destaca a importância das exportações para a economia do país e influencia as decisões de negócios no mercado interno.
Conclusão: Desafios e Oportunidades para o Mercado de Carne Bovina
A análise dos preços e movimentação do mercado de carne bovina reflete a interligação entre os aspectos comerciais, econômicos e de produção. O acompanhamento e compreensão desses elementos capacitam os agentes do setor a tomar decisões informadas e estratégicas. As exportações de carne bovina impulsionam a dinâmica do mercado, trazendo desafios e oportunidades que influenciam diretamente as operações comerciais e os resultados financeiros. A avaliação constante desses fatores é essencial para uma atuação competitiva e bem-sucedida no contexto atual.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Introdução
O mercado de boi gordo teve preços acomodados ao longo da semana, mas a expectativa é de um aumento de compra após o carnaval. No entanto, o cenário também sugere uma diminuição nas escalas de abate, o que pode impactar o mercado. Neste artigo, analisamos os preços do boi gordo, da carne no atacado e as exportações, fornecendo insights valiosos para quem acompanha o setor.
Boi no atacado
O mercado atacadista apresentou preços firmes para a carne bovina ao longo da semana, impulsionado pela entrada dos salários na economia. Essa movimentação influenciou positivamente os preços de todas as carnes. O quarto traseiro foi precificado a R$ 18,50 por quilo, o quarto dianteiro a R$ 13,00 por quilo e a ponta de agulha a R$ 13,00 por quilo.
Exportações de carne
As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil renderam US$ 821,784 milhões em janeiro, com média diária de US$ 37,353 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 181,690 mil toneladas, com média diária de 8,258 mil toneladas, e o preço médio da tonelada foi de US$ 4.523,00. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
FAQs
1. Quais foram os preços da arroba do boi gordo nas principais praças de comercialização do país?
Os preços a arroba do boi gordo na modalidade a prazo nas principais praças de comercialização do país, na última sexta-feira do dia 8 de fevereiro, foram:
- São Paulo (Capital): R$ 239,00
- Goiás (Goiânia): R$ 227
- Minas Gerais (Uberaba): R$ 240,00
- Mato Grosso do Sul (Dourados): R$ 231,00
- Mato Grosso (Cuiabá): R$ 211
2. O que influenciou o mercado atacadista de carne bovina ao longo da semana?
O mercado atacadista teve preços firmes para a carne bovina ao longo da semana, impulsionado pela entrada dos salários na economia, o que influenciou positivamente nos preços de todas as carnes.
3. Quanto renderam as exportações de carne bovina do Brasil em janeiro?
As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil renderam US$ 821,784 milhões em janeiro, com média diária de US$ 37,353 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 181,690 mil toneladas, com média diária de 8,258 mil toneladas, e o preço médio da tonelada foi de US$ 4.523,00.
4. O que indicou o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, sobre os preços da carne?
Segundo Iglesias, os preços da carne bovina já sinalizaram para recuperação no decorrer da semana, com espaço para continuidade deste movimento no curto prazo.
5. O que a entrada dos salários na economia influenciou no mercado atacadista de carne bovina?
A entrada dos salários na economia foi o grande motivador do movimento de alta no mercado atacadista de carne bovina. Este período foi pautado por um maior apelo ao consumo.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
O mercado físico do boi gordo registrou preços acomodados ao longo da semana.
Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o ambiente de negócios aponta para encurtamento das escalas de abate em várias regiões do país, o que pode levar ao maior apetite de compra na retomada das negociações após o feriado de
carnaval.
Para Iglesias, os preços da carne já sinalizaram para recuperação no decorrer desta semana, com espaço para continuidade deste movimento no curto prazo.
“Vale destacar que o pecuarista ainda se depara com boa capacidade para retenção neste momento, cadenciando o ritmo das negociações”, pontua.
Os preços a arroba do boi gordo na modalidade a prazo nas principais praças de comercialização do país estavam assim na última sexta-feira o dia 8 de fevereiro:
- São Paulo (Capital): R$ 239,00
- Goiás (Goiânia): R$ 227
- Minas Gerais (Uberaba): R$ 240,00
- Mato Grosso do Sul (Dourados): R$ 231,00
- Mato Grosso (Cuiabá): R$ 211
Boi no atacado
O mercado atacadista apresentou preços fimes para a carne bovina ao longo da semana. O ambiente de negócios ainda sugere pela continuidade do movimento de alta no decorrer da primeira quinzena do mês, período pautado por maior apelo ao consumo.
A entrada dos salários na economia foi o grande motivador deste movimento, que influenciou positivamente no comportamento de preços de todas as carnes.
De acordo com Iglesias, o quarto traseiro foi precificado a R$ 18,50 por quilo. Enquanto o quarto dianteiro foi cotado a R$ 13,00 por quilo. Ponta de agulha, por sua vez, seguiu cotada a R$ 13,00 por quilo.
Exportações de carne
As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil renderam US$ 821,784 milhões em janeiro (22 dias úteis), com média diária de US$ 37,353 milhões.
A quantidade total exportada pelo país chegou a 181,690 mil toneladas, com média diária de 8,258 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 4.523,00.
Em relação a janeiro de 2023, houve alta de 5,9% no valor médio diário da exportação, ganho de 13,4% na quantidade média diária exportada e desvalorização de 6,6% no preço médio. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
