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Boi gordo: Preços médios menores para a arroba são previstos para 2023

Preços médios menores para a arroba do boi gordo são previstos para 2023
Preços médios menores para a arroba do boi gordo são previstos para 2023

A desaceleração da economia chinesa, a consolidação da inversão do ciclo pecuário brasileiro, os riscos climáticos para a produção da próxima safra de grãos e das pastagens, a gestão assumida pelo novo presidente, a manutenção do Auxílio Brasil e a recuperação do poder de compra da população.

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Isto é o quê recomenda o estudo “Perspectivas para o Agronegócio (brasileiro) em 2023”, do Rabobank, banco de atuação global especializado em soluções financeiras e estratégicas para o agronegócio.

Conforme o banco, a elevação da oferta de animais gordos, alavancada pelo maior abate de vacas e a pela recuperação dos estoques de boi magro e de boi gordo, devem ser um dos principais diferenciais em 2023 em relação ao ano atual.

Neste ano, no início da entressafra, a participação das fêmeas no volume total de abate alcançou 42%, a maior taxa dos últimos dois anos, resultado influenciado pela tendência de queda nos preços do bezerro observada desde o ano passado.

Estimulado pelos preços menores em relação aos machos, o avanço da demanda dos frigoríficos pelas fêmeas gordas (direcionadas ao mercado doméstico), se intensificou em algumas regiões ao longo de 2022, observa o Rabobank.

Já em relação à retomada do rebanho bovino brasileiro, dados recentes de 2021 mostram que o plantel cresceu 3,1%, depois do o aumento de 1,5% em 2020, trata-se de o maior efetivo da série histórica, resultado de um movimento geral na retenção de fêmeas registrado nos últimos anos, relata o banco.

Frente a maior disponibilidade de gado pronto para abate, juntamente à expectativa de safra recorde de grãos, para 2023 espera-se um aumento de oferta de animais terminados a pasto e também nos cochos dos confinamentos, prevê a instituição.

É projetada, pelo Rabobank, uma elevação de 2% na produção de carne bovina no ano que se iniciará, guiada pela maior demanda internacional e pela retomada do consumo doméstico, que, por sua vez, pode registrar avanço de 1,5% com relação ao resultado de 2022.

No período de janeiro a outubro de 2022, a China se manteve como maior destino da carne bovina brasileira, sendo seguida pelos Estados Unidos e Egito.

Hong Kong tem reduzido os volumes de compra e atualmente e o quarto maior comprador.

Segundo o Rabobank, essa redução da participação de Hong Kong reflete o aumento da fiscalização das autoridades chinesas nas regiões de fronteira, o que tem causado queda no chamado “canal cinza” (logística terrestre clandestina) e, consequentemente, reduzido a triangulação do comércio de carnes entre os países asiáticos.

China, EUA e Egito representam juntos, em volume, 65% de todas as vendas externas brasileiras de carne bovina neste ano (parcial até outubro).

E o Rabobank acrescenta: “as expectativas de desaceleração da economia chinesa podem impactar o consumo local de carne bovina e, consequentemente, as compras internacionais de carne bovina”.

Entretanto, observa a instituição, que mesmo com a queda no ritmo de crescimento da economia da China, a importância da carne bovina brasileira no cenário mundial deve continuar alta.

Isso se deve não só pelos preços mais competitivos em relação aos demais países concorrentes exportadores, Brasil e a Argentina continuam oferecendo a carne mais barata do mundo, mas também porque os chineses têm elevado o número de refeições fora do lar e o tipo de proteína exportada pelos frigoríficos brasileiros é o que tem se adaptado melhor ao consumo demandado pela população do país asiático, relata o banco.

A única alternativa para a China, já projetando um cenário de crescimento limitado da produção de carne bovina local, seria aumentar as compras externas desta proteína, reforçando, assim, o elo com os exportadores brasileiros, conclui o estudo.

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