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Boa leitura!

O dólar caiu fortemente frente ao real na abertura desta sexta-feira, após uma leitura mais forte do que o esperado do desempenho econômico brasileiro no segundo trimestre, e ainda refletindo um relatório de emprego norte-americano que ofereceu sinais de arrefecimento no mercado de trabalho nos Estados Unidos Estados.

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Às 10h45 (horário de Brasília), o dólar à vista recuava 0,72%, a 4,9165 reais na venda, em movimento que algumas operadoras disseram refletir, em parte, correção antes do forte salto da moeda na véspera, quando fechou em alta de 1,70%, a 4,9523 reais à venda, maior alta percentual desde 3 de agosto (1,97%).

Na B3, às 10h45 (horário de Brasília), o primeiro contrato futuro de dólar caía 0,81%, a 4,9370 reais.

A moeda norte-americana já começou o dia em queda, depois de dados terem mostrado que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu muito mais do que o esperado no segundo trimestre graças ao forte desempenho dos serviços e da indústria, embora tenha registado uma desaceleração face ao ritmo do início do ano.

O PIB cresceu 0,9% no período em comparação com os três meses anteriores, bem acima das expectativas em uma pesquisa da Reuters de crescimento de 0,3%.

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“Esse resultado é favorável ao fortalecimento do real, porque demonstra um dinamismo melhor que o esperado na economia brasileira, fortalece a confiança dos investidores no bom desempenho dos ativos brasileiros e contribui para a atração de investimentos”, disse Leonel Mattos, analista de inteligência da Stonex’s mercado.

Mas o dólar começou a cair em ritmo mais acentuado somente a partir das 9h30, após dados dos Estados Unidos mostrarem aumento da taxa de desemprego para 3,8% e moderação no crescimento salarial, apontando para um esfriamento das condições no mercado de trabalho. nos EUA, apesar de uma ligeira aceleração na criação de emprego.

“Vemos com essa divulgação uma perspectiva de que o Fed mantém ou para com a questão do aumento dos juros”, disse Thiago Avallone, especialista em câmbio da Manchester Investimentos.

Os custos de financiamento mais elevados nos EUA tendem a aumentar os rendimentos dos títulos do Tesouro e, como resultado, a manter o dólar em níveis fortes a nível global, à medida que os investidores transferem os seus investimentos em rendimento fixo para a maior economia do mundo. Da mesma forma, os indícios de que o banco central dos EUA irá flexibilizar a sua postura no combate à inflação costumam impulsionar moedas emergentes com maior rentabilidade, como o real.

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No Brasil, a taxa Selic está atualmente em 13,25%, depois que o Banco Central iniciou um ciclo de flexibilização monetária no início do mês passado. Mesmo assim, as taxas de juros permanecem em patamares que tornam a moeda local atrativa para utilização em estratégias de “carry trade”, que consistem em tomar empréstimos em países com taxas baixas e aplicar esses recursos em um mercado com retornos mais elevados.

Avallone, porém, alertou que os temores fiscais ainda podem ser uma ameaça aos ativos brasileiros, depois que o mercado demonstrou algum desconforto com as metas estabelecidas no Orçamento de 2024, com muitos ainda considerando a meta de resultado primário zero muito ambiciosa.

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O dólar caiu fortemente frente ao real na abertura desta sexta-feira, após uma leitura mais forte do que o esperado do desempenho econômico brasileiro no segundo trimestre, e ainda refletindo um relatório de emprego norte-americano que ofereceu sinais de arrefecimento no mercado de trabalho nos Estados Unidos. Às 10h45 (horário de Brasília), o dólar à vista recuava 0,72%, a 4,9165 reais na venda, em movimento que algumas operadoras disseram refletir, em parte, correção antes do forte salto da moeda na véspera, quando fechou em alta de 1,70%, a 4,9523 reais à venda, maior alta percentual desde 3 de agosto (1,97%). Na B3, às 10h45 (horário de Brasília), o primeiro contrato futuro de dólar caía 0,81%, a 4,9370 reais.

A moeda norte-americana já começou o dia em queda, depois de dados terem mostrado que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu muito mais do que o esperado no segundo trimestre graças ao forte desempenho dos serviços e da indústria, embora tenha registrado uma desaceleração face ao ritmo do início do ano. O PIB cresceu 0,9% no período em comparação com os três meses anteriores, bem acima das expectativas em uma pesquisa da Reuters de crescimento de 0,3%. “Esse resultado é favorável ao fortalecimento do real, porque demonstra um dinamismo melhor que o esperado na economia brasileira, fortalece a confiança dos investidores no bom desempenho dos ativos brasileiros e contribui para a atração de investimentos”, disse Leonel Mattos, analista de inteligência da Stonex’s mercado.

Mas o dólar começou a cair em ritmo mais acentuado somente a partir das 9h30, após dados dos Estados Unidos mostrarem aumento da taxa de desemprego para 3,8% e moderação no crescimento salarial, apontando para um esfriamento das condições no mercado de trabalho nos EUA, apesar de uma ligeira aceleração na criação de emprego. “Vemos com essa divulgação uma perspectiva de que o Fed mantém ou para com a questão do aumento dos juros”, disse Thiago Avallone, especialista em câmbio da Manchester Investimentos.

Os custos de financiamento mais elevados nos EUA tendem a aumentar os rendimentos dos títulos do Tesouro e, como resultado, a manter o dólar em níveis fortes a nível global, à medida que os investidores transferem seus investimentos em rendimento fixo para a maior economia do mundo. Da mesma forma, os indícios de que o banco central dos EUA irá flexibilizar sua postura no combate à inflação costumam impulsionar moedas emergentes com maior rentabilidade, como o real.

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No Brasil, a taxa Selic está atualmente em 13,25%, depois que o Banco Central iniciou um ciclo de flexibilização monetária no início do mês passado. Mesmo assim, as taxas de juros permanecem em patamares que tornam a moeda local atrativa para utilização em estratégias de “carry trade”, que consistem em tomar empréstimos em países com taxas baixas e aplicar esses recursos em um mercado com retornos mais elevados. Avallone, porém, alertou que os temores fiscais ainda podem ser uma ameaça aos ativos brasileiros, depois que o mercado demonstrou algum desconforto com as metas estabelecidas no Orçamento de 2024, com muitos ainda considerando a meta de resultado primário zero muito ambiciosa.

No geral, os movimentos recentes do dólar frente ao real refletem uma combinação de fatores tanto internos quanto externos. O desempenho econômico do Brasil, especialmente o crescimento do PIB acima das expectativas, impulsiona o fortalecimento do real. Por outro lado, os dados econômicos dos Estados Unidos, como o aumento da taxa de desemprego e a moderação no crescimento salarial, sinalizam um arrefecimento no mercado de trabalho e uma possível inércia na decisão do Federal Reserve de aumentar as taxas de juros.

No entanto, é importante destacar que a taxa de câmbio é influenciada por diversos fatores, como políticas econômicas, oscilações nos mercados financeiros internacionais, instabilidades geopolíticas e outros eventos imprevisíveis. Portanto, é fundamental acompanhar de perto essas variáveis e ter uma estratégia adequada ao investir ou realizar transações em moeda estrangeira.

Em conclusão, as recentes oscilações no valor do dólar frente ao real têm sido influenciadas por uma combinação de fatores econômicos tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. Porém, é importante se manter atualizado com as mudanças do cenário econômico e tomar decisões de investimento de forma consciente e informada. Agora, vamos às 5 perguntas com respostas para promover um maior engajamento com o artigo:

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1. Qual foi o desempenho econômico do Brasil no segundo trimestre?
Resposta: O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 0,9% no segundo trimestre, superando as expectativas de crescimento de 0,3%.

2. Quais foram os principais fatores que influenciaram a queda do dólar frente ao real?
Resposta: O desempenho econômico brasileiro acima do esperado e um relatório de emprego norte-americano que indicou arrefecimento no mercado de trabalho dos Estados Unidos.

3. Como os movimentos recentes do dólar afetam os investimentos em renda fixa?
Resposta: Os custos de financiamento mais elevados nos EUA aumentam os rendimentos dos títulos do Tesouro, o que mantém o dólar forte globalmente e leva os investidores a buscar alternativas de investimento em países como o Brasil.

4. Por que a taxa de câmbio é influenciada por vários fatores?
Resposta: A taxa de câmbio é influenciada por políticas econômicas, oscilações nos mercados financeiros internacionais, instabilidades geopolíticas e outros eventos imprevisíveis.

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5. Quais são as perspectivas futuras para o dólar frente ao real?
Resposta: As perspectivas futuras dependem de múltiplos fatores, como as decisões do Federal Reserve em relação às taxas de juros, o desempenho econômico dos Estados Unidos e do Brasil, além de outros eventos globais que possam afetar os mercados financeiros.
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Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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