Pular para o conteúdo

Plantio inovador em SC: menos agrotóxicos, mais produtividade!

Introdução

Nos últimos meses, Santa Catarina enfrentou um cenário climático desafiador, com chuvas intensas e altas temperaturas. No entanto, as propriedades que adotam o Sistema de Plantio Direto em Hortaliças (SPDH) têm se destacado pela sua produtividade, mesmo sob condições extremas. Esse método não apenas permite o crescimento das plantas em diferentes climas, mas também contribui para a redução do uso de agrotóxicos, impactando positivamente a sustentabilidade das práticas agrícolas.

Problema

A insuficiência de métodos eficazes que garantam a produtividade das plantações em meio a condições climáticas adversas tem sido um desafio recorrente para os agricultores. Além disso, o uso excessivo de agrotóxicos representa um risco para a saúde humana e o meio ambiente, demandando alternativas mais sustentáveis e seguras.

Objetivo

Neste post, exploraremos em detalhes o Sistema de Plantio Direto em Hortaliças (SPDH) como uma solução inovadora para a agricultura, analisando seus benefícios, os resultados obtidos por produtores catarinenses e o potencial de expansão dessa prática. Aprofundaremos no método desenvolvido em Santa Catarina, apresentando cases de sucesso e evidências da eficácia do SPDH.

Escopo do Post

Abordaremos a origem do SPDH, suas bases teóricas, os resultados obtidos em comparação com métodos convencionais de plantio, e os impactos positivos observados em propriedades que adotaram essa prática. Além disso, apresentaremos depoimentos de agricultores que comprovaram a eficiência do SPDH em suas plantações, evidenciando a viabilidade e os benefícios dessa abordagem.

———————————————————————————————-

Desenvolvimento

O método de Sistema de Plantio Direto em Hortaliças (SPDH) possui diversos benefícios que impactam diretamente na produtividade das propriedades rurais em Santa Catarina. A técnica se baseia em manter o solo sempre coberto com restos de plantas, formando uma biomassa chamada de palhada, o que contribui para a proteção do solo e para a melhoria de sua fertilidade. Além disso, a rotação de culturas e a utilização de plantas de cobertura auxiliam na redução de problemas fitossanitários, aumento na biodiversidade e na ciclagem de nutrientes.

O impacto da chuva e da temperatura no método SPDH

A utilização do SPDH também se mostra eficaz na redução do risco de erosão causada pela chuva e no controle da temperatura do solo. As plantas de cobertura agem como barreiras naturais, absorvendo a água aos poucos e mantendo a umidade e a temperatura estáveis. Além disso, a técnica também contribui para a redução do uso de agrotóxicos e adubos, o que proporciona uma economia significativa para os agricultores.

A eficiência comprovada do SPDH por agricultores em SC

Os irmãos Hoffmann, produtores de hortaliças em Santa Catarina, são exemplos de como o método SPDH pode transformar a produtividade em áreas adversas. Mesmo em condições climáticas desfavoráveis, como excesso de calor e chuvas intensas, eles conseguiram manter suas plantações e aumentar a qualidade e uniformidade dos cultivos. Com a implementação correta do SPDH, a propriedade dos irmãos Hoffmann se tornou uma referência internacional, recebendo visitantes de diversos países interessados no sucesso alcançado com o método.

————————————————————————————————–

Conclusão

O Sistema de Plantio Direto em Hortaliças (SPDH) tem se mostrado uma técnica eficaz e sustentável para a produção agrícola em Santa Catarina. Além de garantir a produtividade das plantações mesmo em condições climáticas extremas, o SPDH reduz o uso de agrotóxicos, os custos de produção e o consumo de água. Com resultados positivos comprovados por agricultores locais, a técnica se destaca como uma alternativa viável para uma agricultura mais saudável e econômica.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Método desenvolvido em Santa Catarina

Os últimos meses em Santa Catarina foram marcados por chuvas intensas e um calor acima da média em todo o Estado. Mas esses eventos climáticos não afetam a produtividade das propriedades que utilizam a técnica do Sistema de Plantio Direto em Hortaliças (SPDH), que permite que as plantas cresçam mesmo em épocas de climas extremos, além de reduzir significativamente o uso de agrotóxicos.

FAQs:

Pergunta 1: O que é o Sistema de Plantio Direto em Hortaliças?

Resposta: O Sistema de Plantio Direto em Hortaliças é uma técnica que permite que as plantas cresçam mesmo em épocas de climas extremos, reduzindo o uso de agrotóxicos.

Pergunta 2: Como funciona a técnica do SPDH?

Resposta: A técnica se baseia em manter a terra sempre coberta com restos de plantas, formando uma biomassa chamada de palhada, e manter os restos vegetais de culturas anteriores na área de plantio.

Pergunta 3: Como o SPDH influencia na absorção de água pelo solo?

Resposta: O método SPDH reduz o risco da terra ser arrastada pela erosão e faz com que a água seja absorvida aos poucos pelo solo, além de manter a umidade e a temperatura mais estáveis.

Pergunta 4: Qual a relação do SPDH com a redução de custos para o agricultor?

Resposta: O SPDH reduz o uso de adubos e agrotóxicos, permitindo que o agricultor gaste em média 50% menos para produzir hortaliças e reduza em 35% as perdas na colheita.

Pergunta 5: Qual a área plantada atualmente com o método SPDH em Santa Catarina?

Resposta: Atualmente, o SPDH é utilizado em cerca de 3 mil hectares de 1,2 mil propriedades rurais catarinenses, representando aproximadamente 10% da área plantada com hortaliças no Estado.

*Sob supervisão de Andréa da Luz

Agricultores de SC comprovaram a eficiência do método SPDH

Apesar das condições climáticas adversas, como o calor acima da média e o excesso de chuvas em Santa Catarina, os irmãos Alexandre Luiz e Almir Francisco Hoffmann mantiveram a produção de hortaliças em sua propriedade de 15 hectares, em Angelina, na Grande Florianópolis.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Os últimos meses em Santa Catarina foram marcados por chuvas intensas e um calor acima da média em todo o Estado. Mas esses eventos climáticos não afetam a produtividade das propriedades que utilizam a técnica do Sistema de Plantio Direto em Hortaliças (SPDH), que permite que as plantas cresçam mesmo em épocas de climas extremos, além de reduzir significativamente o uso de agrotóxicos.

Continua depois da publicidade

Siga as notícias do NSC Total pelo Google Notícias

O método se baseia em princípios de proteção do solo para manter sua produtividade. O principal deles é manter a terra sempre coberta com restos de plantas, que formam uma biomassa chamada de palhada. Além disso, são mantidos na área de plantio os restos vegetais de culturas anteriores. Para cada hectare de horta, são utilizadas pelo menos 10 toneladas de palhada por ano, e nesta área, o agricultor deve fazer rotação de culturas.

— Com a rotação de várias espécies, há redução nos problemas fitossanitários, aumento na biodiversidade e na ciclagem de nutrientes, mantendo e melhorando a fertilidade do solo de forma integrada — diz Marcelo Zanella, coordenador regional do projeto de horticultura na Epagri.

Com relação à chuva, o método SPDH reduz o risco da terra ser arrastada pela erosão, além de fazer com que a água seja absorvida aos poucos pelo solo. As plantas de cobertura também servem de alimento para macro e microrganismos, aumentam a concentração de matéria orgânica, reduzem o surgimento de plantas espontâneas e mantêm a umidade e a temperatura mais estáveis. O coordenador do programa de olericultura na Epagri, Darlan Marchesi afirma:

Continua depois da publicidade

— Os efeitos das altas temperaturas não afetam os cultivos exatamente porque o solo está coberto. O SPDH reduz em mais de 10 graus Celsius a temperatura do solo e melhora o ambiente.

Quem é Ernst Götsch, o agricultor suíço que inspirou José Inocêncio na novela Renascer

Como a técnica de proteção do solo reduz o uso de adubos e agrotóxicos, a Epagri/Ciram afirma que o agricultor gasta, em média, 50% menos para produzir hortaliças em SPDH. A melhoria na qualidade e na uniformidade das plantas permite reduzir em 35% as perdas na colheita. Além disso, as taxas de infiltração de água no solo chegam a ser três vezes maiores que no sistema de plantio convencional, o que significa uma redução de 80% no uso de água para irrigação.

Além de produzir alimentos mais seguros, a redução dos insumos agrícolas significa maior economia para o agricultor. De acordo com o Balanço Social da Epagri, em 2018 o método SPDH beneficiou os produtores catarinenses com R$ 25 milhões em aumento de produtividade e R$ 15 milhões em redução de custos em comparação com o cultivo convencional.

Método desenvolvido em Santa Catarina

As pesquisas da Epagri a respeito do método SPDH iniciaram em 1998 e, hoje, o sistema é utilizado em cerca de 3 mil hectares de 1,2 mil propriedades rurais catarinenses, o que representa em torno de 10% da área plantada com hortaliças no Estado. Em 2018, a Epagri orientou a implantação de 142 hectares de novas lavouras em SPDH.

Continua depois da publicidade

Os estudos foram inspirados no modelo de cultivo chamado de Sistema de Plantio Direto, implementado no Rio Grande do Sul. A Epagri se baseou nesse método para criar técnicas específicas para o cultivo de hortaliças no solo de Santa Catarina.

O grande trunfo do SPDH é a habilidade de cuidar da saúde das plantas através de métodos que visam o conforto das plantas. Essa abordagem se concentra em mitigar o estresse causado pelas condições do meio, como temperatura, umidade, salinidade e pH do solo, além de controlar a luminosidade e prevenir infestações de pragas e doenças. Ao fortalecer a resistência das plantas, pode-se reduzir o uso de insumos para seu desenvolvimento, tornando o processo mais eficiente e sustentável.

O método SPDH representa uma transição da agricultura tradicional para a agroecologia. A meta da Epagri é que toda a olericultura catarinense seja conduzida nesse sistema até 2030.

Agricultores de SC comprovaram a eficiência do método SPDH

Apesar das condições climáticas adversas, como o calor acima da média e o excesso de chuvas em Santa Catarina, os irmãos Alexandre Luiz e Almir Francisco Hoffmann mantiveram a produção de hortaliças em sua propriedade de 15 hectares, em Angelina, na Grande Florianópolis.

Continua depois da publicidade

Os irmãos produzem couve-flor, moranga e chuchu em uma região com relevo acidentado e declividade, que geralmente seria mais difícil de plantar. Por muitos anos a propriedade, sofreu com perdas nas lavouras provocadas por chuvas intensas, além do ataque de pragas e doenças por conta das condições climáticas. Os produtores procuraram a Epagri para encontrar soluções para suas terras.

— Começamos a implantação do SPDH em pequenas áreas e fomos aumentando com o tempo. As lavouras antigas tinham o solo muito compactado, muito diferente de hoje — diz Alexandre.

Assim, com o uso dos equipamentos e das técnicas corretas, a propriedade é referência no assunto não apenas no município, mas no mundo todo. Nesse período, o local já foi visitado por mais de mil pessoas dos estados do Sul e Sudeste, bem como de países da América, Ásia, África e Europa. Em 2024 os agricultores completam 14 anos no método SPDH.

Continua depois da publicidade

*Sob supervisão de Andréa da Luz

Leia também

Veneno de aranha brasileira pode ser a chave para o tratamento contra o câncer

Saiba como funcionará a primeira vacina brasileira contra a dengue

Verifique a Fonte Aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Patrocinadores