O Mercado do Boi Gordo: Cenário Atual e Perspectivas Futuras

No acirrado embate entre pecuaristas e frigoríficos, o mercado físico do boi gordo manteve seus preços firmes ao longo desta semana, deixando um viés de alta para os próximos dias, conforme os relatos da Agrifatto. A retenção dos lotes de boiadas gordas nas fazendas pelos produtores brasileiros, impulsionada pelas condições nutricionais favoráveis das pastagens naturais, contrasta com a estratégia dos frigoríficos, que adquirem lotes de animais terminados apenas em quantidade mínima para manter as programações.

Nas últimas semanas, o mercado físico do boi gordo experimentou uma valorização nos preços, atingindo R$ 232,62/@ em São Paulo em 17 de abril, o maior valor desde 28/02/24. Na B3, o contrato futuro do boi gordo com vencimento em maio/24 também alcançou patamares elevados, chegando a R$ 236,75/@ na quinta-feira (18/04/24), o maior desde 17/01/24. De acordo com a Agrifatto, essa valorização está diretamente relacionada à dificuldade dos frigoríficos em manter as escalas alongadas, reflexo das boas pastagens após as chuvas intensas dos últimos meses.

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Desenvolvimento

Diante da intensa disputa entre pecuaristas e frigoríficos, o mercado do boi gordo registrou preços firmes ao longo da semana, com tendência de alta para os próximos dias. Os produtores, de um lado, retêm os lotes nas fazendas devido às excelentes condições das pastagens naturais, enquanto os frigoríficos adquirem apenas o necessário para manter a programação de abates.

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Influência das boas pastagens nos preços

A valorização do boi gordo nas últimas semanas está relacionada à dificuldade dos frigoríficos em manter as escalas alongadas, impactados pelas boas pastagens após as fortes chuvas dos últimos meses. Em São Paulo, a cotação atingiu R$ 232,62/@, o maior valor desde fevereiro. Na B3, o contrato futuro para maio/24 chegou a R$ 236,75/@, o maior desde janeiro.

Oportunidades de negociação e proteção

Apesar do cenário desfavorável histórico para os próximos quatro meses, com a fase de descarte de fêmeas, a consultoria sugere a utilização de mecanismos de proteção, como o hedge na B3. A valorização do boi gordo nos últimos 30 dias abriu a janela para a comercialização antecipada, reduzindo a exposição ao risco de desvalorização devido à chegada da seca.

Ágios e precificações futuras

A diferença entre os preços futuros e o valor atual do boi gordo no mercado físico aponta para um ágio relevante, o que indica um potencial de valorização nos próximos meses. Com o preço médio em São Paulo atingindo R$ 235/@, os pecuaristas têm a oportunidade de negociar antecipadamente, evitando perdas diante do ciclo pecuário e da desova de fim de safra.

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Conclusão: Estratégias para os pecuaristas diante do cenário atual do mercado de boi gordo

Diante do atual cenário de valorização da arroba do boi gordo, os pecuaristas devem estar atentos às oportunidades de negociação e proteção de preço. A descarga de bovinos nas fazendas, aliada à dificuldade dos frigoríficos em manter escalas alongadas, indica uma tendência de alta nos preços para os próximos meses.

A utilização de mecanismos de proteção, como o hedge na B3, pode ser uma estratégia vantajosa para os pecuaristas frente à imprevisibilidade do mercado. Com a janela de comercialização antecipada aberta e os ágios no preço futuro em relação ao mercado físico, é importante aproveitar as oportunidades de lucro e minimizar os riscos de desvalorização.

Portanto, a análise do histórico de preços, a observação das tendências do mercado e a adoção de medidas preventivas são essenciais para os pecuaristas navegarem com sucesso no mercado de boi gordo, garantindo o melhor retorno para seus investimentos e negócios.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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Análise do mercado físico do boi gordo e perspectivas para as cotações

O mercado físico do boi gordo se encontra em um momento de valorização de preços, com os pecuaristas segurando os lotes nas fazendas e os frigoríficos adquirindo apenas o necessário para manter a produção. A Agrifatto destaca que as cotações do boi gordo têm apresentado uma tendência de alta, com preços atingindo os melhores patamares desde o início do ano. Além disso, a consultoria aponta para um cenário desafiador para os pecuaristas no curto prazo, com a chegada da fase de descarte de fêmeas e a necessidade de estratégias de proteção de preço como o hedge na B3.

Perguntas Frequentes

1. Quais são os principais fatores que têm impulsionado a valorização do boi gordo?

A maior dificuldade dos frigoríficos em manter as escalas alongadas e as boas condições das pastagens naturais são os principais fatores de valorização do boi gordo no mercado físico.

2. Como os pecuaristas podem se beneficiar da atual valorização do boi gordo?

A sugestão é utilizar mecanismos de proteção de preço na B3, como o hedge, para acelerar a comercialização dos lotes de boiada gorda e reduzir a exposição ao risco de desvalorização.

3. Qual é a perspectiva para as cotações do boi gordo nos próximos meses?

Embora a tendência de alta nos preços seja positiva para os pecuaristas no curto prazo, o histórico de variação mostra que os preços tendem a ser menores nos meses seguintes, devido à fase de descarte de fêmeas no ciclo pecuário.

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4. Por que os preços futuros do boi gordo estão acima do valor vigente no mercado físico?

O ágio nos preços futuros em relação ao mercado físico se deve à expectativa de que os preços continuem a subir nos próximos meses, levando os investidores a pagar mais pela arroba no futuro.

5. Quais regiões do Brasil estão registrando as maiores cotações para o boi gordo?

Atualmente, São Paulo apresenta os melhores preços para o boi gordo, com valores superiores a outros estados como Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Goiás, demonstrando a forte demanda no mercado paulista.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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Num acirrado embate entre pecuaristas e frigoríficos, o mercado físico do boi gordo manteve preços da arroba firmes ao longo desta semana, com viés de alta para os próximos dias, relata a Agrifatto.

De um lado, os produtores brasileiros seguram os lotes de boiadas gordas nas fazendas, favorecidos pelas excelentes condições nutricionais das pastagens naturais.

Por sua vez, continua a Agrifatto, os frigoríficos estão adquirindo lotes de animais terminados em quantidades mínimas, apenas o necessário para manter o atendimento das programações, garantindo o abate de, pelo menos, oito dias úteis, conforme a média nacional.

Nas últimas semanas, o mercado físico do boi gordo embarcou em um movimento de valorização de preços, com a cotação do animal em São Paulo atingindo, em 17 de abril (quarta-feira), R$ 232,62/@, o maior valor desde 28/02/24, informa a Agrifatto.

Na B3, o movimento foi ainda mais intenso e o contrato futuro do boi gordo com vencimento em maio/24 atingiu R$ 236,75/@ na quinta-feira (18/04/24), o maior patamar desde 17/01/24.

Segundo a Agrifatto, a valorização nas cotações do boi gordo está atrelada à maior dificuldade dos frigoríficos em manter as escalas alongadas, um reflexo das boas pastagens, após as fortes chuvas registradas nos últimos dois meses.

Mercado Pecuário | O que esperar das cotações do boi gordo neste final da safra de capim?

A subida nos preços da arroba representou um certo alívio aos pecuaristas, bastante descontentes com as cotações que eram ofertadas até então – o primeiro trimestre de 2024 registrou a pior variação negativa para os preços do boi gordo desde 2009, recuando mais de 8% desde o início do ano, calcula a Agrifatto.

No entanto, alerta a consultoria, o histórico de preço do boi gordo para os próximos quatro meses é desfavorável ao pecuarista, ainda mais considerando a atual fase de descarte de fêmeas dentro do ciclo pecuário.

Segundo o zootecnista Felipe Fabbri, analista da Scot Consultoria, analisando o histórico dos últimos anos e considerando a variação nominal nos preços entre maio e abril, desde 1996, a média em maio sempre foi menor do que a de abril, sem exceções.

“Ou seja: a desova de fim de safra pesa”, afirma Fabbri, acrescentando: “Se este histórico se repetirá, só a história dirá, mas, ao pecuarista, o movimento atual soa como uma boa oportunidade para negociações no curto prazo”.

Com isso, a Agrifatto sugere o uso de mecanismos de proteção de preço na B3 (hedge).

“Acreditamos que essa seja uma boa oportunidade de comercialização antecipada, acelerando a comercialização de boiada gorda para os próximos meses”, propõe a consultoria, acrescentando que, ao seguir tal estratégia, os pecuaristas reduzirão a exposição ao risco de desvalorização diante da chegada da seca e da primeira leva de bovinos que passam pela engorda intensificada no cocho.

Segundo a consultoria, nos últimos 30 dias, os preços futuros do boi gordo subiram R$ 13/@, abrindo a janela de comercialização antecipada.

A Agrifatto chama a atenção para o atual ágio do preço futuro do boi gordo em relação ao valor vigente no mercado físico (Cepea).

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Enquanto o índice Cepea apontava para um boi gordo entre R$ 229-233/@ nos últimos 7 dias, as precificações futuras sinalizavam um boi gordo de R$ 237/@ ao final de maio/24, chegando a R$ 240,50/@ no fim de agosto/24. “Ou seja, o mercado está disposto a pagar ágios que chegam a quase 5% do valor atual do boi gordo no mercado físico paulista”, observa a Agrifatto.

Nesta sexta-feira (19/4), o preço médio do boi gordo (média entre animal “comum” e “boi-China) em São Paulo subiu para R$ 235/@, apurou a Agrifatto.

Preços dos animais terminados apurados pela Agrifatto na sexta-feira (19/4):

São Paulo — O “boi comum” vale R$230,00 a arroba. O “boi China”, R$240,00. Média de R$235,00. Vaca a R$210,00. Novilha a R$220,00. Escalas de abates de nove dias;

Minas Gerais — O “boi comum” vale R$215,00 a arroba. O “boi China”, R$225,00. Média de R$220,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de dez dias;

Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$220,00 a arroba. O “boi China”, R$230,00. Média de R$225,00. Vaca a R$200,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de sete dias;

Mato Grosso — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de sete dias;

Tocantins — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$180,00. Novilha a R$190,00. Escalas de abate de nove dias; Pará — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$180,00. Novilha a R$190,00. Escalas de abate de dez dias;

Goiás — O “boi comum” vale R$215,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$225,00. Média de R$220,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de oito dias;

Rondônia — O boi vale R$190,00 a arroba. Vaca a R$175,00. Novilha a R$180,00. Escalas de abate de doze dias;

Maranhão — O boi vale R$210,00 por arroba. Vaca a R$185,00. Novilha a R$185,00. Escalas de abate de onze dias;

Paraná — O boi vale R$225,00 por arroba. Vaca a R$200,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de sete dias.

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