Oportunidades e desafios para a expansão do sorgo em Mato Grosso do Sul
Você sabia que o cultivo do sorgo tem experimentado um crescimento significativo nos últimos anos em Mato Grosso do Sul? Com a inviabilidade do cultivo tardio do milho, o sorgo se apresenta como uma opção viável para os agricultores da região. Neste artigo, vamos explorar as oportunidades e desafios para a expansão dessa cultura, com insights valiosos de um dos principais pesquisadores do tema: o doutor em agronomia André Lourenção.
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O sorgo tem se destacado como uma opção viável para regiões com precipitações abaixo de 800 milímetros durante a safrinha, adaptando-se melhor às condições climáticas e oferecendo oportunidades para otimização de recursos. Além disso, o sorgo tem se mostrado uma alternativa favorável ao cultivo tardio do milho, tornando-se mais suscetível ao enfezamento.
Desafios
No entanto, o cultivo do sorgo também apresenta desafios técnicos, tais como a sensibilidade a herbicidas e a necessidade de um manejo fitossanitário rigoroso para garantir a produtividade da cultura. A palestra de André Lourenção promete abordar essas questões de maneira aprofundada, oferecendo insights valiosos para os agricultores.
Potencial produtivo
Com um bom manejo, é possível alcançar uma produtividade de até 100 sacos por hectare, tornando o sorgo uma opção rentável e atraente para os agricultores de Mato Grosso do Sul. O 11º Giro do Milho será uma oportunidade imperdível para adquirir conhecimentos valiosos sobre o cultivo do sorgo e explorar seu potencial máximo.
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Oportunidades
Segundo o pesquisador André Lourenção, o sorgo tem experimentado um crescimento significativo nos últimos anos, principalmente devido à inviabilidade do cultivo tardio do milho. Em regiões com precipitações abaixo de 800 milímetros durante a safrinha, o sorgo é uma opção viável, pois requer cerca de 600 milímetros de água. Além disso, o sorgo se adapta melhor às condições climáticas e pode ser plantado após 20 de fevereiro, o que o torna mais resistente ao enfezamento, criando assim uma oportunidade para os agricultores. Cultivar sorgo em uma parte da área destinada ao milho permite otimizar os recursos investidos, aumentando a eficiência e rentabilidade da produção.
Desafios
No entanto, apesar das vantagens, existem desafios associados ao cultivo do sorgo. O pesquisador ressalta a importância de respeitar o período de plantio adequado para evitar exposição do sorgo a baixas temperaturas, o que pode prejudicar a produtividade e a colheita. Além disso, o sorgo é mais sensível a herbicidas para folhas estreitas e não existem variedades transgênicas resistentes a lagartas, exigindo um controle rigoroso dessas pragas. O manejo fitossanitário também é um ponto crítico, sendo necessária a aplicação de fungicidas para proteger a cultura contra doenças e garantir uma boa produtividade.
Potencial produtivo
Com um manejo eficaz de plantas daninhas, pragas e doenças, é possível alcançar uma produtividade de 80 sacos por hectare, ou até mais, o que resultará em uma rentabilidade satisfatória. A cultura do sorgo se mostra como uma alternativa atraente para os agricultores de Mato Grosso do Sul, oferecendo um ciclo mais rápido, exigindo menos água e apresentando-se como uma opção rentável para diversificar a produção agrícola.
Programação
A palestra de André Lourenção sobre oportunidades e desafios para a expansão da cultura do sorgo ocorrerá no 11º Giro do Milho, promovido pela Copasul. O evento será realizado em Naviraí em 21 de junho e promete fornecer informações valiosas sobre como explorar as oportunidades e superar os desafios associados ao cultivo do sorgo na região, auxiliando os agricultores a aproveitarem ao máximo o potencial dessa cultura. A palestra faz parte de uma programação diversificada que inclui outras atividades voltadas para o aprimoramento da produção agrícola na região.
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O potencial do sorgo: oportunidades e desafios
Portanto, a cultura do sorgo demonstra ser uma opção atraente para os agricultores de Mato Grosso do Sul, oferecendo um ciclo mais rápido, exigindo menos água e apresentando-se como uma alternativa rentável para diversificar a produção agrícola. A palestra promete fornecer informações valiosas sobre como explorar plenamente as oportunidades e superar os desafios associados ao cultivo do sorgo na região, auxiliando os agricultores a aproveitarem ao máximo esse potencial.
O Giro do Milho acontecerá dia 21 de junho e começa junto ao raiar do dia, com o credenciamento e café da manhã marcado para as 6h30 na Arec, em Naviraí. Os participantes se dividirão em dois grupos, partindo com seus veículos para as estações de campo.
Um dos grupos seguirá para a estação de manejo de consórcios, com a palestra de Túlio Gonçalo sobre consórcios com milho safrinha, na Fazenda Santa Marta, enquanto o outro grupo será direcionado para as estações nas fazendas São Francisco e Entre Rios, com palestras de Ademir Calegari sobre plantas de cobertura, em trincheira, e oportunidades e desafios para a expansão da cultura do sorgo, com André Lourenção, respectivamente.
Depois das palestras do período da manhã, haverá um ponto de encontro entre os dois grupos no almoço, que será servido no barracão da Fazenda Marialva, do Grupo Antonini. No período da tarde, os grupos invertem o percurso.
A inscrição no Giro do Milho 2023, da Copasul, é gratuita. O credenciamento poderá ser feito no local ou de forma antecipada pelo link a seguir:
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
11º Giro do Milho – Oportunidades e Desafios para a Expansão do Sorgo em Mato Grosso do Sul
No dia 21 de junho, a Copasul realizará em Naviraí o 11º Giro do Milho, que terá entre os assuntos abordados uma palestra importante sobre as oportunidades e desafios para a expansão do sorgo em Mato Grosso do Sul. O palestrante que vai falar sobre o tema é o pesquisador da Fundação MS André Lourenção, doutor em agronomia e um dos principais expoentes no desenvolvimento dessa cultura em MS.
Oportunidades do Cultivo de Sorgo em Mato Grosso do Sul
Em uma entrevista à Copasul, Lourenção adiantou informações valiosas sobre a cultura e parte do que será a sua palestra no Giro do Milho 2023. De acordo com o pesquisador, o assunto ganha destaque neste momento em que o sorgo tem experimentado um crescimento significativo a partir dos últimos anos, impulsionado principalmente pela inviabilidade do cultivo tardio do milho.
Ele ressalta que essa situação tem aberto espaço para o sorgo, que se adapta melhor às condições climáticas e oferece uma opção viável para os agricultores. O sorgo mostra-se especialmente adequado para regiões com precipitações abaixo de 800 milímetros durante a safrinha, uma vez que essa cultura requer cerca de 600 milímetros de água. Além disso, o milho plantado após o dia 20 de fevereiro, fora da época ideal, torna-se mais suscetível ao enfezamento, o que cria uma oportunidade para o cultivo do sorgo.
Pergunta 1: Por que o cultivo de sorgo tem crescido em Mato Grosso do Sul?
Com o cultivo tardio do milho se mostrando inviável, o sorgo tem ganhado destaque por se adaptar melhor às condições climáticas e oferecer uma opção viável para os agricultores, principalmente em regiões com precipitações abaixo de 800 milímetros durante a safrinha.
Pergunta 2: Quais as condições climáticas ideais para o cultivo de sorgo?
O sorgo é especialmente adequado para regiões com precipitações abaixo de 800 milímetros durante a safrinha, uma vez que essa cultura requer cerca de 600 milímetros de água.
Desafios do Cultivo de Sorgo em Mato Grosso do Sul
No entanto, há outras questões técnicas a serem consideradas e que serão ponderadas em sua palestra no Giro do Milho deste ano. O pesquisador enfatiza que é fundamental respeitar o período de plantio adequado para o sorgo, evitando exposição a baixas temperaturas, que podem resultar em doenças que prejudiquem a produtividade e a colheita.
Pergunta 3: Quais os desafios técnicos em relação ao cultivo de sorgo?
É fundamental respeitar o período de plantio adequado para o sorgo, evitando exposição a baixas temperaturas, que podem resultar em doenças que prejudiquem a produtividade e a colheita.
Pergunta 4: O sorgo é mais sensível a herbicidas?
Sim, ele é mais sensível a herbicidas para folhas estreitas, como para a vassourinha, o que pode limitar seu cultivo em áreas com alta infestação de ervas daninhas.
Potencial produtivo do sorgo em Mato Grosso do Sul
Lourenção ressalta que, com um bom manejo de plantas daninhas, pragas e doenças, é possível alcançar uma produtividade de 80 sacos por hectare, ou até mesmo mais, o que resultará em uma rentabilidade satisfatória.
Pergunta 5: Qual a produtividade esperada do cultivo de sorgo?
Com um bom manejo de plantas daninhas, pragas e doenças, é possível alcançar uma produtividade de 80 sacos por hectare, ou até mesmo mais.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
No dia 21 de junho, a Copasul realizará em Naviraí o 11º Giro do Milho, que terá entre os assuntos abordados uma palestra importante sobre as oportunidades e desafios para a expansão do sorgo em Mato Grosso do Sul. O palestrante que vai falar sobre o tema é o pesquisador da Fundação MS André Lourenção, doutor em agronomia e um dos principais expoentes no desenvolvimento dessa cultura em MS.
Oportunidades
Em uma entrevista à Copasul, Lourenção adiantou informações valiosas sobre a cultura e parte do que será a sua palestra no Giro do Milho 2023. De acordo com o pesquisador, o assunto ganha destaque neste momento em que o sorgo tem experimentado um crescimento significativo a partir dos últimos anos, impulsionado principalmente pela inviabilidade do cultivo tardio do milho.
Ele ressalta que essa situação tem aberto espaço para o sorgo, que se adapta melhor às condições climáticas e oferece uma opção viável para os agricultores. O sorgo mostra-se especialmente adequado para regiões com precipitações abaixo de 800 milímetros durante a safrinha, uma vez que essa cultura requer cerca de 600 milímetros de água. Além disso, o milho plantado após o dia 20 de fevereiro, fora da época ideal, torna-se mais suscetível ao enfezamento, o que cria uma oportunidade para o cultivo do sorgo.
Deste modo, cultivar sorgo em parte da área destinada ao que seria milho tardio permite otimizar os recursos investidos no próprio milho, concentrando-os em uma menor extensão de terra.
“O sorgo é mais adaptado a climas mais secos e também essa questão do milho plantado depois de 20 de fevereiro, que seria a época ideal do milho. Dali pra frente, você poderia entrar com o sorgo nessa janela até o início de março com uma segurança maior do que entrar com o milho”, confirmou Lourenção.
Desafios
No entanto, há outras questões técnicas a serem consideradas e que serão ponderadas em sua palestra no Giro do Milho deste ano. O pesquisador enfatiza que é fundamental respeitar o período de plantio adequado para o sorgo, evitando exposição a baixas temperaturas, que podem resultar em doenças que prejudiquem a produtividade e a colheita.
O sorgo também é mais sensível a herbicidas para folhas estreitas, como para a vassourinha, o que pode limitar seu cultivo em áreas com alta infestação de ervas daninhas. Ademais, diferentemente da maioria dos híbridos de milho, não existem variedades de sorgo transgênico resistentes a lagartas, o que requer um controle rigoroso dessas pragas.
Ainda tratando de manejo fitossanitário, o pesquisador destaca a importância de aplicar fungicidas para proteger a cultura contra doenças, como o ergot e a antracnose. A aplicação de uma terceira dose de fungicida pode ser necessária para garantir a devida proteção do sorgo.
“Então o uso de herbicidas para folha estreita, como a vassourinha, principalmente, é bastante complicado nesse sentido. Em áreas muito sujas, esse pode ser um fator limitante para o sorgo. […] Quanto à questão de percevejo, tem que ser aplicado normalmente como também é feito em milho.[…] Desta forma, não dá pra pensar que o sorgo hoje é uma cultura de baixo investimento, colocado a lanço. É um sorgo que para você buscar 80 sacos de produtividade, ou um pouco mais do que isso, você precisaria investir, fazer uma adubação, fazer o plantio correto utilizando 200.000 sementes na maioria dos materiais para buscar 180 a 185 mil plantas bem estabelecidas. É importante fazer um manejo bom de plantas daninhas, o manejo de lagarta e de doenças, visando principalmente evitar a proliferação do ergot”, resumiu o doutor em agronomia.
Potencial produtivo
Lourenção ressalta que, com um bom manejo de plantas daninhas, pragas e doenças, é possível alcançar uma produtividade de 80 sacos por hectare, ou até mesmo mais, o que resultará em uma rentabilidade satisfatória. Ao solucionar os desafios técnicos e aprimorar o manejo da cultura, é viável que o sorgo renda 100 sacas por hectare.
Portanto, a cultura do sorgo demonstra ser uma opção atraente para os agricultores de Mato Grosso do Sul, oferecendo um ciclo mais rápido, exigindo menos água e apresentando-se como uma alternativa rentável para diversificar a produção agrícola. A palestra promete fornecer informações valiosas sobre como explorar plenamente as oportunidades e superar os desafios associados ao cultivo do sorgo na região, auxiliando os agricultores a aproveitarem ao máximo esse potencial.
Programação
O Giro do Milho acontecerá dia 21 de junho e começa junto ao raiar do dia, com o credenciamento e café da manhã marcado para as 6h30 na Arec, em Naviraí. Os participantes se dividirão em dois grupos, partindo com seus veículos para as estações de campo.
Um dos grupos seguirá para a estação de manejo de consórcios, com a palestra de Túlio Gonçalo sobre consórcios com milho safrinha, na Fazenda Santa Marta, enquanto o outro grupo será direcionado para as estações nas fazendas São Francisco e Entre Rios, com palestras de Ademir Calegari sobre plantas de cobertura, em trincheira, e oportunidades e desafios para a expansão da cultura do sorgo, com André Lourenção, respectivamente.
Depois das palestras do período da manhã, haverá um ponto de encontro entre os dois grupos no almoço, que será servido no barracão da Fazenda Marialva, do Grupo Antonini. No período da tarde, os grupos invertem o percurso.
A inscrição no Giro do Milho 2023, da Copasul, é gratuita. O credenciamento poderá ser feito no local ou de forma antecipada pelo link a seguir:
Fonte: Assessoria Copasul
