O mercado brasileiro do boi gordo esta enfrentando frouxidao na

O mercado brasileiro do boi gordo está enfrentando frouxidão na virada de mês no mês atual?

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Os preços da pecuária voltaram a cair esta semana em alguns mercados brasileiros importantes, segundo consultores que acompanham diariamente o setor pecuário.

No interior de São Paulo, o preço da carne bovina destinada ao mercado interno (sem prêmio à exportação) e do “boi chinês” (abatido até 30 meses) caiu R$ 5/@ nesta semana, fechando na sexta-feira ( 4/8) a R$ 230/@ e R$ 235/@, respectivamente (valores brutos e a prazo), conforme dados apurados pela Scot Consultoria.

Na avaliação do zootecnista Felipe Fabbri, analista da Scot Consultoria, a fraca demanda por carne bovina e a concorrência com outras proteínas (frango e suína), que são mais baratas, mantêm o viés de baixa na arroba.

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De acordo com S&P Global Commodity InsightsA sexta-feira registrou baixa atividade comercial nas principais regiões pecuárias e, com isso, os preços do boi gordo ficaram estáveis ​​na maioria dos mercados pecuários monitorados pela consultoria.

No entanto, diz S&P Globala especulação baixista continua fortemente ativa, refletindo a inconsistência no fluxo da produção de carne bovina, tanto no ambiente doméstico quanto no mercado externo.

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“Alguns frigoríficos que operam com confinamento próprio continuam ausentes das compras de gado no mercado físico e seus cronogramas de abate atingem escalas até o final de agosto”informa S&P Global.

A ausência de compradores pressionou os preços da arroba na primeira semana de agosto, principalmente no Mato Grosso, tendência que deve continuar ao longo do mês caso não haja uma melhor resposta do escoamento da produção, acrescentam analistas.

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Na opinião de Felipe Fabbri, porém, após um julho fraco, o curto prazo traz um horizonte de boas perspectivas para o escoamento da proteína bovina, visando a virada do mês (período de recebimento de salários) e o Dia dos Pais (domingo que vem) – onde há comemorações, há churrascos e outras receitas feitas com cortes de carne bovina.

Além disso, continua Fabbri, tradicionalmente, nos últimos meses do ano, a demanda interna por carne bovina e as exportações tendem a ser mais aquecidas, o que pode contribuir para uma recuperação dos preços da arroba.

Em julho/23, os embarques de carne bovina na natureza recuou nas comparações mensal e anual.

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“O volume exportado, embora menor, ainda é expressivo. O destaque negativo, que tem pressionado as indústrias, é o preço pago pela carne, que foi de US$ 4,74 mil/t, ante US$ 6,54 mil/t em julho/22”observa Fabbri.

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Segundo o analista escocês, o mercado chinês, embora ainda gigantesco, mudou nos últimos tempos, demonstrando um comportamento diferente do observado em 2019 e 2021, anos marcados por compras agressivas por parte dos importadores chineses.

Fabbri diz que não há mais tanta urgência de a China buscar carne bovina no Brasil, já que o rebanho suíno local está reabastecido e o preço do animal na China caiu em 2023.

“Além disso, a moeda local se desvalorizou em relação ao dólar, enquanto nossa moeda se valorizou em relação aos EUA”justifica Fabbri, concluindo: “O poder de compra chinês diminuiu”.

Dessa forma, diz o analista, essa barganha em relação aos preços (da carne bovina brasileira), principalmente em um momento de maior oferta, “é natural”.

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Apesar da expectativa de melhora do consumo interno nos próximos meses, Fabbri recomenda atenção por parte dos pecuaristas, citando outros três fatores, além da demanda, que devem ditar o ritmo do mercado de gado: “Fornecimento de rebanhos terminados (com destaque para animais confinados, que atualmente é desconhecido); o comportamento do dólar; e a oferta de carnes concorrentes, com destaque para a carne de frango (que é mais competitiva no mercado atacadista e cujo risco de gripe aviária pode aumentar a oferta pontualmente)”.

Cotações máximas de homens e mulheres na sexta-feira, 8/4
(Fonte: S&P Global)

SP-Noroeste:

carne bovina a R$ 233/@ (prazo)
vaca a R$ 212/@ (prazo)

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MS-Gold:

bois a R$ 232/@ (à vista)
vago a R$ 207/@ (à vista)

MS-C.Grande:

carne bovina a R$ 227/@ (prazo)
vaca a R$ 209/@ (prazo)

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MT-Cáceres:

carne bovina a R$ 202/@ (prazo)
vaca a R$ 177/@ (prazo)

MT-Cuiabá:

bois a R$ 202/@ (à vista)
desocupado a R$ 177/@ (à vista)

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MT-Collider:

bois a R$ 197/@ (à vista)
vago a R$ 172/@ (à vista)

GO-Goiânia:

carne bovina a R$ 214/@ (prazo)
vaca R$ 197/@ (prazo)

GO-Sul:

carne bovina a R$ 217/@ (prazo)
vaca a R$ 197/@ (prazo)

PR-Maringá:

bois a R$ 231/@ (à vista)
vago a R$ 207/@ (à vista)

MG-Triângulo:

carne bovina a R$ 231/@ (prazo)
vaca a R$ 202/@ (prazo)

MG-BH:

carne bovina a R$ 202/@ (prazo)
vaca a R$ 192/@ (prazo)

BA-F. Santana:

bois a R$ 202/@ (à vista)
desocupado a R$ 192/@ (à vista)

RS-Fronteira:

bois a R$ 255/@ (à vista)
vago a R$ 228/@ (à vista)

PA-Marabá:

carne bovina a R$ 199/@ (prazo)
vaca a R$ 182/@ (prazo)

PA-Resgate:

carne bovina a R$ 199/@ (prazo)
vaca a R$ 183/@ (prazo)

PA-Paragomin:

carne bovina a R$ 212/@ (prazo)
vaca a R$ 194/@ (prazo)

TO-Araguaína:

carne bovina a R$ 202/@ (prazo)
vaca a R$ 182/@ (prazo)

RO-Cacoal:

bois a R$ 195/@ (à vista)
vago a R$ 175/@ (à vista)

MA-Açailândia:

bois a R$ 192/@ (à vista)
desocupado a R$ 180/@ (à vista)

A cópia completa do conteúdo acima não é permitida. A reprodução parcial é autorizada apenas na forma de citação e link para o conteúdo completo. Plágio é crime segundo a Lei 9610/98.
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Título: Preços da pecuária brasileira continuam em queda, impactados pela concorrência com outras proteínas

Introdução: Esta semana, os preços da pecuária voltaram a cair em alguns mercados brasileiros importantes. A fraca demanda por carne bovina e a concorrência com outras proteínas mais baratas, como frango e suína, são os principais fatores que têm mantido o viés de baixa na arroba. A especulação baixista também tem sido influente, refletindo a inconsistência no fluxo da produção de carne bovina, tanto no mercado interno quanto no externo.

Conclusão: Ainda que a expectativa seja de melhora do consumo interno nos próximos meses, é importante que os pecuaristas estejam atentos a outros fatores que podem influenciar o mercado de gado, como o fornecimento de rebanhos terminados, o comportamento do dólar e a oferta de carnes concorrentes. Apesar dos desafios, existe uma perspectiva positiva para o curto prazo devido à virada do mês e ao Dia dos Pais, períodos em que a demanda por cortes de carne bovina costuma ser mais aquecida.

Perguntas para gerar alta demanda de visualizações:

1. Quais são os motivos que têm levado aos preços em queda na pecuária brasileira?
Resposta: A fraca demanda por carne bovina e a concorrência com proteínas mais baratas, como frango e suína, são os principais fatores para os preços em queda.

2. Por que a especulação baixista tem sido um elemento presente no mercado pecuário?
Resposta: A especulação baixista reflete a inconsistência no fluxo da produção de carne bovina, tanto no mercado interno quanto no mercado externo.

3. Quais são os fatores que podem influenciar o mercado de gado além da demanda?
Resposta: Além da demanda, o fornecimento de rebanhos terminados, o comportamento do dólar e a oferta de carnes concorrentes, como a de frango, também podem influenciar o mercado de gado.

4. Quais são as perspectivas para o consumo de carne bovina no curto prazo?
Resposta: A expectativa é de melhora no consumo interno nos próximos meses, devido à virada do mês (período de recebimento de salários) e ao Dia dos Pais, períodos em que há maior demanda por carnes bovinas.

5. Qual é o cenário atual das exportações de carne bovina brasileira?
Resposta: As exportações de carne bovina tiveram uma queda em julho/23, tanto na comparação mensal quanto na comparação anual. O mercado chinês, que costumava fazer compras agressivas nos anos anteriores, mudou seu comportamento, o que influenciou o preço pago pela carne.
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Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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Fonte: Portal DBO

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