Protocolos de Redução de Emissão de Metano na Pecuária

Você já ouviu falar nos protocolos Carne Carbono Neutro (CCN) e Carne Baixo Carbono (CBC)? Eles são sistemas que demonstraram reduzir as emissões de metano entérico, um dos principais gases responsáveis pelo efeito estufa e pelo aquecimento global, em rebanhos durante a fase de recria a pasto. Além disso, esses protocolos também permitiram ganhos superiores de peso dos animais em comparação ao manejo tradicional.

Neste post, vamos explorar os resultados desses protocolos, como eles são aplicados, e a importância da redução das emissões na atividade pecuária, criando um cenário sustentável e lucrativo. Acompanhe e descubra como a pecuária pode se tornar mais amigável ao meio ambiente sem abrir mão da eficiência na produção animal.

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Evidências dos protocolos de redução das emissões

O estudo revelou que a aplicação dos protocolos Carne Carbono Neutro (CCN) e Carne Baixo Carbono (CBC) foram eficazes na redução da emissão de metano entérico e resultou em ganhos superiores de peso dos animais.

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Menor emissão de metano e maior produtividade

Os resultados demonstraram que os protocolos CCN e CBC promoveram uma redução significativa na emissão de metano entérico, entre 2% e 5%, e um aumento na produtividade, entre 4% e 8%, em comparação com o manejo tradicional, com base nas fases de recria e terminação.

Impacto positivo na pecuária e nas emissões de gases de efeito estufa

O ganho de peso final do rebanho durante 385 dias de prova foi elevado, apontando para um aumento no desempenho individual. Esses dados evidenciam os benefícios dos protocolos na redução das emissões de gases de efeito estufa, como o metano entérico, e no melhoramento da produtividade dos animais.

Redução da idade de abate e melhores resultados

O estudo também revelou que a aplicação dos protocolos possibilitou a redução da idade de abate dos animais, resultando em um peso ideal antes de 22 meses. Esses dados refletem a eficiência dos protocolos na pecuária e abrem novas perspectivas para a redução do prazo de abate no Brasil.

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O impacto positivo dos protocolos Carne Carbono Neutro e Carne Baixo Carbono na pecuária

Os resultados obtidos com a aplicação dos protocolos CCN e CBC demonstraram reduções significativas nas emissões de metano entérico, além de um aumento na produtividade e no ganho de peso dos animais. Isso sinaliza que a adoção desses protocolos pode trazer benefícios tanto para o meio ambiente quanto para a rentabilidade dos pecuaristas. Com a certificação desses protocolos e a disponibilização na plataforma Agri Trace Rastreabilidade Animal, da CNA, a pecuária de baixo carbono ganha impulso, contribuindo de forma efetiva para a sustentabilidade do setor.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Como os protocolos Carne Carbono Neutro (CCN) e Carne Baixo Carbono (CBC) podem reduzir as emissões de metano entérico?

Os protocolos CCN e CBC reduzem as emissões de metano entérico ao introduzir árvores no sistema de produção (no caso do CCN) e por meio da redução na idade do abate, melhoria da dieta, aumento do estoque de carbono no solo e adoção de boas práticas agropecuárias (no caso do CBC).

Quais os benefícios dos protocolos CCN e CBC para os animais?

Os protocolos CCN e CBC permitiram ganhos superiores de peso dos animais, entre 2% a 5% em relação ao manejo tradicional. Além disso, promoveram uma redução na emissão de metano entérico de 2% a 5% e o aumento na produtividade de 4% a 8%, respectivamente.

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O que é necessário para aderir aos protocolos CCN e CBC?

Para aderir à certificação dos protocolos, a propriedade deverá estar em conformidade com os requisitos mínimos obrigatórios. No caso do CBC, a propriedade precisará cumprir 20 requisitos iniciais, de um total de 67, que serão requeridos progressivamente ao longo de auditorias bienais.

Qual é a diferença entre os protocolos CCN e CBC?

O protocolo CCN introduz árvores no sistema de produção, considerando o carbono sequestrado e armazenado nos troncos. Já o protocolo CBC reduz as emissões de metano pelo próprio processo produtivo, por meio da redução na idade do abate, melhoria da dieta e aumento do estoque de carbono no solo.

Quais são os resultados comparativos dos animais submetidos aos protocolos CCN e CBC em relação ao manejo tradicional?

Ao final de 385 dias de prova, o ganho de peso final dos animais submetidos aos protocolos CCN e CBC foi 4,2% e 8,1% superior, respectivamente, em comparação ao rebanho em manejo padrão da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ).

Estes são apenas alguns aspectos abordados no artigo que aborda a redução das emissões de metano entérico e melhoria na produtividade animal por meio dos protocolos de Carne Carbono Neutro (CCN) e Carne Baixo Carbono (CBC). Continue a leitura para entender como a pecuária tem buscado alternativas sustentáveis e eficientes para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e aumentar a produtividade, com impacto positivo no meio ambiente e nos resultados econômicos.

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Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

A aplicação dos protocolos Carne Carbono Neutro (CCN) e Carne Baixo Carbono (CBC) em uma área comercial demonstrou que os sistemas reduzem em 12% e 15%, respectivamente, a emissão de metano entérico pelos animais durante a fase de recria a pasto. O metano entérico é um dos principais gases responsáveis pelo efeito estufa, que provoca o aquecimento global.

Além desse benefício, os protocolos permitiram ganhos superiores de peso dos animais, entre 2% a 5% em relação ao manejo tradicional. Essa é a primeira vez que esses protocolos são aplicados em um rebanho de alto padrão genético. O estudo foi realizado na Fazenda Experimental Orestes Prata Tibery Jr., em Uberaba (MG), em parceria com a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ).

“Comprovamos que a atividade pecuária, com recria a pasto e terminação em confinamento, seguindo as práticas corretas, proporciona a redução das emissões e tem viabilidade. O sistema, no caso da Carne Carbono Neutro, não é capaz de neutralizar todas as emissões, mas a redução é significativa. E o que é muito importante para o pecuarista, o desempenho animal é muito bom”, afirma a pesquisadora Giovana Maciel, da Embrapa Cerrados (DF), responsável pela condução do experimento.

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Considerando as fases de recria e terminação, o uso dos protocolos CCN e CBC promoveu a redução na emissão de metano entérico, de 2% a 5%, e o aumento na produtividade, de 4% a 8%, respectivamente, em relação ao manejo tradicional.

Com esses resultados, o pesquisador Roberto Giolo, da Embrapa Gado de Corte (MS), ressalta a importância do manejo de pastagem, com a aplicação dos protocolos CCN e CBC, e que mesmo em rebanhos de alto padrão genético se mostrou eficiente, com melhoria na produtividade e redução das emissões de metano entérico no pasto.

As marcas Carne Carbono Neutro (CCN) e Carne Baixo Carbono (CBC) atestam que a produção de bovinos de corte em sistemas pecuários neutraliza ou reduz, respectivamente, a emissão do metano entérico.

A primeira, com introdução obrigatória de árvores no sistema de produção (ILPF ou silvipastoril), considera o carbono sequestrado e armazenado nos troncos e sua utilização como produtos de madeira com valor agregado.

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A segunda produz animais cujas emissões de metano foram mitigadas pelo próprio processo produtivo, por meio da redução na idade do abate, da melhoria da dieta e do aumento do estoque de carbono no solo, resultante da adoção de boas práticas agropecuárias envolvendo recuperação e manejo sustentável das pastagens e sistemas de integração lavoura-pecuária (ILP).

O Protocolo CBC deverá ser disponibilizado ao público na plataforma Agri Trace Rastreabilidade Animal, da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em 2024. Para aderir à certificação, a propriedade deverá, já na auditoria inicial, estar em conformidade com os 20 requisitos mínimos obrigatórios para sua implantação, de um total de 67, que serão requeridos progressivamente ao longo de auditorias bienais. O CCN está disponível nessa mesma plataforma desde 2020, à disposição dos pecuaristas interessados.

Ao final de 385 dias de prova, o ganho de peso final do rebanho foi elevado: 346 quilos para os animais na área de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), dentro do protocolo Carne Carbono Neutro; 359 quilos para os animais na área de ILP, no protocolo Carne Baixo Carbono, aos 21,5 meses de idade – um aumento de 4,2% e 8,1%, respectivamente, em relação ao rebanho em manejo padrão da ABCZ.

“O maior benefício dos dois protocolos é, sem dúvida, a redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE) e, ainda, com um aumento no desempenho individual. Apesar de não ter árvores no sistema ILP, o ganho de peso foi ligeiramente superior ao alcançado no sistema ILPF e os dois foram superiores ao rebanho-testemunha que mantivemos nas outras áreas de pastagens da fazenda”, afirma a pesquisadora.

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Lauro Almeida, gerente de melhoramento da ABCZ, conta que, no período em que ocorreram os testes, a média de idade de abate no Brasil ainda era de quatro anos. “Nesse programa, obtivemos o peso ideal antes de 22 meses, o que mostra que é possível reduzir esse prazo para menos da metade em relação ao que se emprega no País”, complementa.

Verifique a Fonte Aqui

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