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Nova técnica eleva produtividade da soja

Cultivar de capim mostra bom desempenho ao anteceder a soja

Como o capim BRS Zuri pode melhorar a produção em sistemas de integração lavoura-pecuária

O uso da cultivar de capim BRS Zuri antecedendo a soja é uma estratégia viável, mas exige um manejo adequado. Essa cultivar se destaca pela sua produção de forragem, valor nutritivo e resistência a pragas, tornando-a interessante para a alimentação do gado. No entanto, seu porte elevado e requerimentos específicos podem dificultar o seu uso em sistemas integrados. Este artigo analisa os resultados de estudos realizados pela Embrapa Agropecuária Oeste que revelam a eficiência do capim BRS Zuri no contexto da integração lavoura-pecuária e os cuidados necessários para obter os melhores resultados. Prepare-se para descobrir como essa forrageira pode potencializar a produtividade e a sustentabilidade dos cultivos de soja, além de aumentar a lucratividade da pecuária.
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Resultados obtidos com a dessecação do capim BRS Zuri

O uso de cultivares de P. maximum de porte alto como a BRS Zuri nos sistemas integrados é bem-sucedido quando as plantas são rebaixadas. Esse trabalho comprovou que o sucesso do controle químico consiste na aplicação de duas doses de herbicida sistêmico ou a primeira com sistêmico e a segunda de contato, antes do plantio da soja. A primeira aplicação deve ser realizada com 12 a 14 dias antes do plantio da soja. A segunda aplicação pode ser feita de quatro a dez dias após a primeira, dependendo da dose e do produto aplicado. Essas duas aplicações foram eficientes para a dessecação do capim. Foram utilizados os herbicidas sistêmicos (glyphosate ou haloxyfop) ou de contato (glufosinato) e ambos apresentaram resultados positivos.

O capim BRS Zuri em sucessão à soja

O capim BRS Zuri é mais uma espécie a ser empregada nos sistemas de integração lavoura-pecuária, possibilitando a diversificação das forrageiras, principalmente, com as do gênero Brachiaria (B. ruziziensis e B. brizantha cv. Xaraés), que são bastante cultivadas e apresentam características muito interessantes, segundo os pesquisadores. Eles recomendam manter alguns talhões com Brachiaria, já que elas são menos estacionais, ou seja, a redução na produção de forragem durante a seca é menor em Brachiaria, em relação a Panicum.

O papel do capim BRS Zuri no sistema ILP

Zago acrescenta que, no sistema ILP, o capim desempenha um papel fundamental na rotação de culturas e estruturando o solo, que pode contribuir para intensificar e gerar melhorias no ambiente de produção e, consequentemente, promover o aumento de produtividade nas lavouras de soja de forma sustentável.

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Manejo eficiente do capim BRS Zuri antes da soja: Resultados promissores

O estudo da Embrapa Agropecuária Oeste mostrou que o controle do capim BRS Zuri com uso de herbicidas antes do plantio da soja é uma estratégia de manejo eficiente e segura para os produtores. Os resultados obtidos com a dessecação do capim foram positivos, demonstrando que a aplicação de duas doses de herbicida sistêmico ou a combinação de sistêmico e de contato, antes do plantio da soja, foi eficaz. Além disso, o capim BRS Zuri pode trazer bons resultados em sistemas de integração lavoura-pecuária, possibilitando a diversificação das forrageiras e contribuindo para intensificar e gerar melhorias no ambiente de produção de forma sustentável.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Estudo da Embrapa mostra bom desempenho da cultivar de capim ao anteceder a soja

O estudo realizado pela Embrapa Agropecuária Oeste (MS) destacou a viabilidade e os bons resultados do uso da cultivar de capim BRS Zuri antecedendo a soja em sistemas de integração lavoura-pecuária (ILP). Essa estratégia, se bem manejada, pode trazer benefícios significativos e é de grande interesse para os produtores rurais.

FAQs sobre o uso da cultivar de capim BRS Zuri antecedendo a soja

1. Quais são as características do capim BRS Zuri que o tornam adequado para anteceder a soja?

O capim BRS Zuri se destaca pela elevada produção de forragem, alto valor nutritivo, resistência à cigarrinha-das-pastagens e à mancha das folhas, tornando-se uma forrageira de grande interesse para a alimentação do gado. No entanto, requer um manejo especial para evitar impactos negativos no plantio da soja.

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2. Por que os capins BRS Zuri, Mombaça e Miyagui têm sido deixados de lado?

Esses capins mais vigorosos têm sido menos utilizados devido à maior tolerância ao herbicida glifosato, à formação de touceiras e ao porte elevado, que pode dificultar o plantio da soja em sucessão.

3. Qual é o potencial de produção do capim BRS Zuri em sistemas de integração lavoura-pecuária?

O capim BRS Zuri é capaz de produzir 40 arrobas de carcaça por hectare, por ano, quando em sistemas de integração lavoura-pecuária, demonstrando um alto potencial de produção para a pecuária.

4. Como é feito o controle do capim BRS Zuri antes do plantio da soja?

O controle do capim BRS Zuri é realizado por meio da dessecação com o uso de herbicidas sistêmicos ou de contato, em duas aplicações antes do plantio da soja. Essa estratégia tem se mostrado eficiente e segura para os produtores.

5. Além do capim BRS Zuri, quais outras espécies podem ser empregadas em sistemas de integração lavoura-pecuária?

Além do capim BRS Zuri, outras espécies do gênero Brachiaria, como B. ruziziensis e B. brizantha cv. Xaraés, também podem ser empregadas nos sistemas de integração lavoura-pecuária, possibilitando a diversificação das forrageiras e contribuindo para a sustentabilidade do sistema.

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O estudo da Embrapa ressalta a importância do manejo adequado do capim BRS Zuri antes do plantio da soja, destacando os resultados positivos obtidos com a dessecação e o potencial dessas estratégias para a integração lavoura-pecuária.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Estudo realizado pela Embrapa Agropecuária Oeste (MS) mostrou que o uso da cultivar de capim BRS Zuri antecedendo a soja é viável e pode trazer bons resultados em sistemas de integração lavoura-pecuária (ILP). Isso é possível adotando-se uma estratégia de manejo adequada. Essa cultivar é conhecida pela elevada produção de forragem, alto valor nutritivo, resistência à cigarrinha-das-pastagens e à mancha das folhas, o que a torna interessante para a alimentação do gado. Por outro lado, essa forrageira necessita de manejo especial para que ela não permaneça no campo na hora de plantar a soja.

“As cultivares de Panicum maximum mais vigorosas, como os capins BRS Zuri, Mombaça e Miyagui, têm sido deixadas de lado pelo fato de serem mais tolerantes ao herbicida glifosato, por formarem touceiras e devido ao porte elevado, que dificulta um pouco o plantio da cultura em sucessão”, completa o pesquisador da Embrapa Luís Armando Zago Machado.

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Ele salienta que esses capins são os mais produtivos, em condição de pastejo, capazes de produzir 40 arrobas de carcaça por hectare, por ano, quando em sistemas de integração lavoura-pecuária. “Esse potencial de produção do capim BRS Zuri foi o que motivou estudar seu controle com herbicidas, já que, nos sistemas integrados, a pecuária necessita ser muito lucrativa para justificar sua rotação com culturas anuais”, declara o cientista.

Quando o capim BRS Zuri foi avaliado nos ensaios de valor de cultivo e uso, ele foi mais produtivo que os capins Tanzânia e Mombaça, além de apresentar melhor valor nutricional que esse último. Ao ser avaliado em sistemas integrados, foi obtida produtividade de 20% a 40% maior que a braquiária. “Porém, os P. maximum são mais exigentes em adubação, para que expressem todo seu potencial de produção, por isso eles vão tão bem nos sistemas integração lavoura-pecuária”, alerta Zago.

Resultados obtidos com a dessecação do capim BRS Zuri

O uso de cultivares de P. maximum de porte alto como a BRS Zuri nos sistemas integrados é bem-sucedido quando as plantas são rebaixadas. Esse trabalho comprovou que o sucesso do controle químico consiste na aplicação de duas doses de herbicida sistêmico ou a primeira com sistêmico e a segunda de contato, antes do plantio da soja. A primeira aplicação deve ser realizada com 12 a 14 dias antes do plantio da soja. A segunda aplicação pode ser feita de quatro a dez dias após a primeira, dependendo da dose e do produto aplicado. Essas duas aplicações foram eficientes para a dessecação do capim. Foram utilizados os herbicidas sistêmicos (glyphosate ou haloxyfop) ou de contato (glufosinato) e ambos apresentaram resultados positivos.

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O estudo comprovou que o controle do capim BRS Zuri com uso de herbicidas antes do plantio da soja é uma estratégia de manejo eficiente e que pode ser usada com segurança pelos produtores. “Com essa informação, é possível realizar o controle e diminuir o intervalo para posterior semeadura da soja”, diz Zago.

O capim BRS Zuri é mais uma espécie a ser empregada nos sistemas de integração lavoura-pecuária, possibilitando a diversificação das forrageiras, principalmente, com as do gênero Brachiaria (B. ruziziensis e B. brizantha cv. Xaraés), que são bastante cultivadas e apresentam características muito interessantes, segundo os pesquisadores. Eles recomendam manter alguns talhões com Brachiaria, já que elas são menos estacionais, ou seja, a redução na produção de forragem durante a seca é menor em Brachiaria, em relação a Panicum.

Outro aspecto a ser considerado no estabelecimento do capim BRS Zuri em sucessão à soja é o percevejo barriga-verde, que é uma praga secundária da soja, mas pode inviabilizar o estabelecimento desse capim. Nesse caso, está sendo avaliado em outro projeto o controle dessa praga. Observou-se que a pulverização de inseticida é pouco eficiente, já que a planta fica abrigada sob a palha da soja. Os melhores resultados têm sido obtidos com o tratamento das sementes da forrageira.

Zago acrescenta que, no sistema ILP, o capim desempenha um papel fundamental na rotação de culturas e estruturando o solo, que pode contribuir para intensificar e gerar melhorias no ambiente de produção e, consequentemente, promover o aumento de produtividade nas lavouras de soja de forma sustentável.

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(Por Embrapa)

(Redação Sou Agro/Sou Agro)

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