O Segredo da Durabilidade da Manga: Película à base de Mandioca e Capim-limão
Já imaginou algo que pudesse fazer com que aquela manga retirada do pé pudesse durar mais tempo sem murchar ou apodrecer? Foi pensando nessa maior durabilidade da fruta que o pesquisador Matheus Almeida desenvolveu uma película à base de mandioca e capim-limão no mestrado do Programa de Pós-Graduação em Agronomia da Uesb, campus de Vitória da Conquista.
Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!O resultado da pesquisa impacta produtores, comerciantes e consumidores da manga. Isso porque a técnica desenvolvida melhora a aparência da fruta, deixando-a mais brilhosa, além de inibir a perda de umidade excessiva, que gera aquela aparência murcha. “A película recobre os principais locais de perda de umidade na casca das frutas, reduz as trocas gasosas e, por consequência, provoca uma redução da taxa respiratória, que é o principal processo responsável pelo amadurecimento de uma maneira geral”, detalha Matheus.
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Benefícios da película à base de mandioca e capim-limão para a conservação de frutas
A película desenvolvida pelo pesquisador Matheus Almeida utilizando mandioca e capim-limão traz diversos benefícios para a conservação de frutas, como a manga, impactando produtores, comerciantes e consumidores. A técnica melhora a aparência da fruta, inibe a perda de umidade excessiva e reduz a taxa respiratória, retardando o amadurecimento.
Redução do desperdício de frutas
O revestimento comestível desenvolvido ajuda a reduzir a perda de frutas in natura devido ao amadurecimento acelerado, especialmente em frutas climatéricas. Isso possibilita um maior tempo de prateleira e evita desperdícios.
Impacto no comércio de longas distâncias
O uso da película permite que as frutas cheguem a mercados mais distantes, viabilizando a venda e consumo em regiões antes inacessíveis devido ao rápido amadurecimento e dificuldade de transporte.
Combate à antracnose
O óleo essencial de capim-limão presente na película demonstrou atividade antimicrobiana contra o fungo responsável pela antracnose, contribuindo para a preservação da fruta e reduzindo manchas ou lesões após a colheita.
Técnica de aplicação e pedido de patente
A película é feita a partir de amido de mandioca fermentado e oxidado, plastificante de grau alimentício e óleo essencial de capim-limão. A pesquisa resultou em um pedido de patente, com perspectiva de aprofundamento nos estudos para controle de doenças e pragas na cultura da manga.
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Conclusão
Em suma, a pesquisa realizada resultou em uma solução inovadora e promissora para aumentar a durabilidade das mangas, melhorando sua aparência e reduzindo desperdícios. Com a utilização da película à base de mandioca e capim-limão, produtores, comerciantes e consumidores poderão desfrutar de frutas frescas por mais tempo, além de ter a oportunidade de expandir mercados e combater doenças pós-colheita.
A patente em processo e os estudos em andamento reforçam a importância e o potencial dessa técnica de conservação. Portanto, a contínua pesquisa e aprofundamento do estudo podem trazer ainda mais benefícios e avanços para a produção e comercialização de mangas, contribuindo para a sustentabilidade e a qualidade do setor agrícola. Este é um passo importante rumo a práticas mais eficientes e inovadoras no manejo de frutas e na redução de impactos ambientais.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
O segredo por trás da película de mandioca e capim-limão para conservar mangas
Já imaginou algo que pudesse fazer com que aquela manga retirada do pé pudesse durar mais tempo sem murchar ou apodrecer? Foi pensando nessa maior durabilidade da fruta que o pesquisador Matheus Almeida desenvolveu uma película à base de mandioca e capim-limão no mestrado do Programa de Pós-Graduação em Agronomia da Uesb, campus de Vitória da Conquista.
Como a película de mandioca e capim-limão beneficia produtores, comerciantes e consumidores?
O resultado da pesquisa impacta produtores, comerciantes e consumidores da manga. Isso porque a técnica desenvolvida melhora a aparência da fruta, deixando-a mais brilhosa, além de inibir a perda de umidade excessiva, que gera aquela aparência murcha.
Qual é o principal efeito da película na casca das frutas?
A película recobre os principais locais de perda de umidade na casca das frutas, reduz as trocas gasosas e, por consequência, provoca uma redução da taxa respiratória, que é o principal processo responsável pelo amadurecimento de uma maneira geral.
Por que o revestimento comestível é importante para as frutas climatéricas?
O revestimento comestível pode reduzir os efeitos de danos mecânicos, a perda de umidade e o amadurecimento, podendo garantir um maior tempo de prateleira para as frutas climatéricas, que têm um amadurecimento mais rápido após a colheita.
Como a película de mandioca e capim-limão contribui para o comércio de longas distâncias?
Além de prolongar a vida útil das frutas, elas podem chegar a mercados mais distantes, que antes não teriam acesso a esses produtos devido ao rápido amadurecimento e dificuldades no transporte.
Qual é a composição da película de mandioca e capim-limão e como é feita?
A película é feita a partir de amido de mandioca fermentado e oxidado, com adição de glicerol e emulsão de óleo essencial de capim-limão. A fruta é mergulhada na solução por 20 minutos para formar a película protetora, com posterior secagem para drenar o excesso da solução.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Já imaginou algo que pudesse fazer com que aquela manga retirada do pé pudesse durar mais tempo sem murchar ou apodrecer? Foi pensando nessa maior durabilidade da fruta que o pesquisador Matheus Almeida desenvolveu uma película à base de mandioca e capim-limão no mestrado do Programa de Pós-Graduação em Agronomia da Uesb, campus de Vitória da Conquista.
O resultado da pesquisa impacta produtores, comerciantes e consumidores da manga. Isso porque a técnica desenvolvida melhora a aparência da fruta, deixando-a mais brilhosa, além de inibir a perda de umidade excessiva, que gera aquela aparência murcha. “A película recobre os principais locais de perda de umidade na casca das frutas, reduz as trocas gasosas e, por consequência, provoca uma redução da taxa respiratória, que é o principal processo responsável pelo amadurecimento de uma maneira geral”, detalha Matheus.
Segundo o pesquisador, o número de frutas in natura desperdiçadas por conta desse amadurecimento acelerado ainda é grande, sobretudo as frutas climatéricas, ou seja, aquelas que têm um amadurecimento mais rápido após a colheita. “Os revestimentos comestíveis podem reduzir os efeitos de danos mecânicos, a perda de umidade e o amadurecimento, podendo garantir um maior tempo de prateleira”, explica.
O pesquisador ainda destaca a contribuição no comércio de longas distâncias. “Além disso, as frutas podem chegar a mercados mais distantes, que antes, em função do rápido amadurecimento, dificuldade no transporte e longas distâncias, não conseguiriam chegar e não poderiam ser apreciadas por estes consumidores”, lembra.
Outro benefício identificado é o combate à antracnose, principal doença pós-colheita da cultura da mangueira, causando manchas ou lesões escuras por toda a sua superfície. Esse efeito é resultado do uso do óleo essencial de capim-limão na formulação da película, que promoveu uma atividade antimicrobiana contra o fungo gerador da doença.
Como é feita
A película desenvolvida na pesquisa é formada a partir do amido de mandioca fermentado e oxidado, obtido de produtores familiares da região da cidade baiana de Belo Campo, com adição de uma plastificante de grau alimentício (glicerol) e emulsão de óleo essencial de capim-limão. Assim que a solução fica pronta, a fruta é mergulhada por 20 minutos para a formação da película protetora, com posterior secagem em superfície vazada para drenar o excesso da solução.
A técnica inovadora de conservação gerou um pedido de patente, já depositado e em análise pelo Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (Inpi). Agora, a pesquisa continua sendo aprofundada no Doutorado do Programa. “A ideia é ampliar o estudo para ver esse efeito que a gente conseguiu observar no controle da antracnose. Além disso, iremos verificar o estudo da infestação por pragas, que é o grande problema na cultura de manga e, para exportação, é bastante exigido essa não contaminação”, conta a professora Cristiane Veloso, orientadora do estudo.
Fonte: Ascom/Uesb