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Nestlé e BB lançam linha de crédito para reduzir emissões na produção de leite

Crédito de R$100 milhões para reduzir emissões na cadeia do leite

O crédito de R$100 milhões para reduzir emissões na cadeia do leite chega para financiar mudanças que cortam gases de efeito estufa, protegem solos e água e tornam a atividade mais eficiente. Ele incentiva práticas mais limpas e a adoção de tecnologias que geram economia a longo prazo nas fazendas.

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Como funciona: o dinheiro serve para investimentos como manejo de pastagens, energia renovável e manejo de dejetos. Em geral, as linhas de crédito exigem um plano de redução de emissões, metas claras e monitoramento periódico para acompanhar o progresso.

Quem pode acessar: fazendas, cooperativas e empresas do setor leiteiro podem solicitar o financiamento. O processo costuma incluir avaliação de risco, apresentação de um plano de redução de emissões e garantias compatíveis com a operação.

Caminhos práticos para investir

  • Manejo de pastagens para ampliar a produtividade e reduzir o metano entérico dos animais.
  • Energia renovável, como painéis solares, para cortar custos com eletricidade e combustível.
  • Digestor anaeróbio para tratar dejeto e gerar biogás útil para aquecer água ou gerar energia.
  • Gestão de esterco com compostagem e armazenamento adequado para evitar perdas de gás.
  • Nutrição e suplementação que ajudam a manter a produção sem elevar a emissão por litro de leite.
  • Monitoramento de emissões com relatórios simples e auditorias periódicas para confirmar os resultados.

Benefícios diretos para o produtor

  • Redução de custos operacionais a médio e longo prazo.
  • Melhora da imagem da fazenda e conformidade com regras ambientais.
  • Acesso a condições de crédito mais competitivas por meio de parcerias com bancos e governos.

Como acompanhar o impacto

  1. Defina metas de emissões para o rebanho e o sistema de manejo.
  2. Implemente as soluções escolhidas conforme o plano.
  3. Registre dados de produção, consumo de energia e emissões estimadas.
  4. Solicite auditorias simples e revisões semestrais.
  5. Revise os resultados, ajuste práticas e reporte aos financiadores.

Com esse caminho, dá pra reduzir a pegada de carbono da produção de leite e, ao mesmo tempo, melhorar a lucratividade da atividade.

Nature por Ninho: regeneração da prática agrícola e acesso ao financiamento

Nature por Ninho mostra como a regeneração da prática agrícola pode restaurar o solo, economizar água e melhorar a rentabilidade. Você liga boa gestão ambiental a acesso a crédito, abrindo novas possibilidades para a fazenda.

Regeneração não é moda. É um conjunto de técnicas simples que fortalecem o solo. O objetivo é manter o solo vivo, com cobertura constante e biodiversidade. Com isso a água fica mais disponível e as lavouras ganham estabilidade.

O que é regeneração agrícola

A regeneração agrícola é o uso de práticas que devolvem nutrientes, vida e a capacidade de reter água ao solo. Inclui cobertura permanente, rotação de culturas e manejo de resíduos. Com ela, a terra respira melhor e as plantas resistem mais às variações do clima.

Como acessar financiamento

Para financiar a transição, procure linhas de crédito criadas para práticas regenerativas e financiamento rural. Bancos, cooperativas e programas públicos podem oferecer juros menores e prazos maiores. Prepare um plano simples com metas, custos e retorno esperado.

  • Descreva mudanças no manejo do solo, com metas de cobertura e rotação.
  • Apresente custos, prazos e o retorno previsto para cada ação.
  • Mostre como as práticas reduzem riscos ambientais e aumentam a produtividade.
  • Mostre dados simples para auditorias e acompanhamento dos resultados.
  • Conecte o plano a uma linha de crédito com garantias realistas.

Práticas para começar

Comece com uma área piloto na propriedade. Escolha 1 ou 2 técnicas simples no primeiro ciclo. O foco é observar ganhos rápidos e facilitar o aprendizado.

  • Cobertura do solo com plantas de rápido estabelecimento para reduzir erosão.
  • Rotação simples entre culturas para quebrar ciclos de pragas.
  • Adubação verde para aumentar matéria orgânica sem químicos pesados.
  • Manejo de resíduos e dejetos com compostagem para reduzir emissões.
  • Incorpore curvas de nível na lavoura, que são linhas no terreno que ajudam a reter água.

Como acompanhar resultados

Defina metas claras e registre dados simples. Controle de custos, consumo de energia e produção por litro ajudam a medir impacto.

Com esse caminho, Nature por Ninho facilita a transição para regeneração e abre portas de crédito, fortalecendo a sustentabilidade da fazenda.

Resultados esperados: menor pegada de carbono e maior eficiência nas fazendas de leite

Ao investir em práticas para reduzir emissões, você verá dois ganhos claros: menor pegada de carbono e maior eficiência na fazenda.

A pegada de carbono cai, principalmente por menos metano entérico. A eficiência aumenta com melhor alimentação, manejo de pastagens e dejetos. Os ganhos aparecem nos números e na lucratividade da fazenda.

Redução de emissões e seus componentes

As maiores fontes são o metano dos animais e o consumo de energia. Práticas como manejo de pastagens, alimentação adequada e digestor anaeróbio reduzem metano e emissões. Juntas, elas ajudam a manter o solo saudável e a água menos contaminada.

Eficiência e lucratividade

  • Melhora na produção por vaca e por hectare, com menor custo por litro de leite.
  • Redução do consumo de energia com fontes renováveis, diminuindo despesas.
  • Melhor manejo de dejetos que transforma resíduos em biogás ou adubo, gerando retorno.
  • Rotação de culturas e adubação verde que elevam a matéria orgânica do solo.

Métricas para acompanhar o progresso

  • Kg de CO2e por litro de leite (redução alvo ao longo do tempo).
  • Kg de CO2e por kg de leite produzido.
  • Consumo de energia (kWh) por litro.
  • Litros de leite por hectare e por vaca.
  • Retorno sobre o investimento (ROI) e payback.

Estimativas de resultados

Em média, as práticas combinadas podem reduzir emissões entre 10% e 30%. A eficiência de produção pode subir 10% a 20%, dependendo da base atual e do manejo. Além disso, custos operacionais tendem a cair a médio prazo, fortalecendo a rentabilidade.

Esses resultados fortalecem a sustentabilidade, a imagem da fazenda e a participação no mercado.

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Saiba Mais Sobre Dr. João Maria
Dr. João Silva é um renomado zootecnista especializado em pecuária de leite, com mais de 2 Décadas de experiência no setor. Com doutorado pela Universidade Federal de Viçosa e diversas certificações, Também é autor de inúmeros artigos científicos e livros sobre manejo e produção de leite.
Dr. João é reconhecido por sua contribuição significativa à indústria e seu compromisso com a qualidade e a inovação na produção leiteira.