Mercado de carnes 2025: boi gordo cai, frango avança em setembro

Mercado de carnes 2025: boi gordo cai, frango avança em setembro

Impactos da queda do boi gordo em setembro e o que moveu os preços da carne em 2025

Em setembro, o boi gordo caiu nos preços. A queda surpreendeu muitos produtores. O movimento reflete mudanças rápidas no mercado de carne.

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Queda de setembro: causas no curto prazo

Do lado da oferta, mais animais prontos para abate entraram neste período. Do lado da demanda, o consumo interno ficou mais contido. A exportação teve menos impulso. Além disso, o custo da alimentação subiu com milho e soja, apertando as margens.

  • Oferta maior de animais prontos para abate
  • Demanda interna mais fraca
  • Exportação com menor dinamismo
  • Renda de produtores impactada pela alta de ração

O que moveu os preços da carne em 2025

Em 2025, várias forças influenciaram. O custo de produção ficou alto pela ração cara. A demanda externa, especialmente da Ásia, manteve o mercado aquecido, mas sensível a câmbio. A reposição do rebanho e as condições das pastagens também moldam os preços.

  • Custos de ração e energia
  • Demanda externa e câmbio
  • Condições do pasto e clima
  • Políticas de exportação e atuação dos frigoríficos

Para o planejamento, vale monitorar a saúde do pasto. Alguns produtores usam o NDVI, um índice simples que mostra o vigor das plantas. Com esse dado, você decide quando abater, quanto fornecer de ração e como planejar a reposição do rebanho.

Como isso afeta você, produtor

Em termos práticos, procure reduzir a volatilidade. Planeje o ciclo de abate alinhado ao peso e aos custos. Considere contratos de venda com frigoríficos para maior previsibilidade. Mantenha reserva de forragem e tenha acesso a crédito rural para atravessar períodos de incerteza.

  • Acompanhar margens e custos
  • Planejar o ciclo de abate com base no peso
  • Procurar contratos de venda com frigoríficos
  • Manter reservas de forragem e crédito rural

Desempenho relativo: frango congelado lidera valorização na primeira metade de setembro

Na primeira metade de setembro, o frango congelado puxou a valorização da carne, superando boi e porco. Essa tendência impacta produtores e frigoríficos na prática do dia a dia.

Quais fatores explicam esse desempenho

Mercados externos mostram demanda estável por aves. O custo de produção subiu, mas o frango continua eficiente, consumindo menos grãos por quilo de proteína. A cadeia de frio facilita a gestão de estoques, permitindo ajustes rápidos de compras sem grandes perdas. Além disso, o ciclo de criação e abate, em certos períodos, reduz a oferta futura e sustenta os preços.

  • Demanda externa firme por aves
  • Gestão de estoques mais ágil pela cadeia de frio
  • Câmbio favorável às exportações de cortes avícolas
  • Ração cara, mas com impacto menor no frango

O que isso significa para você, produtor

Para quem cria frangos, vale reforçar contratos de venda e manter margens estáveis. Planeje abates com base no peso ideal e no custo. Acompanhe cotações de ração e negocie condições com compradores para reduzir surpresas. Mantenha reservada de ração para enfrentar oscilações de preço.

Boas práticas para aproveitar a valorização

  1. Faça previsões de demanda com base no histórico de setembro
  2. Negocie contratos com frigoríficos com prazos bem definidos
  3. Monitore o custo da ração e mantenha estoques estratégicos
  4. Planeje o peso vivo para maximizar o rendimento

Análise comparativa: suíno vivo estável frente às oscilações do boi gordo

No começo deste tema, o suíno vivo mantém preço estável, enquanto o boi gordo mostra oscilações maiores. Essa diferença ajuda o produtor a entender onde investir e onde cortar custos. A prática do dia a dia revela o porquê dessa estabilidade no suíno frente às surpresas do boi.

Quais fatores explicam a estabilidade do suíno

A demanda interna por carne suína costuma ser mais previsível, o que sustenta os preços. Mesmo com ração cara, o suíno tem boa conversão alimentar, mantendo margens estáveis por 1 quilo de carne. Além disso, ciclos de produção mais curtos permitem ajustes rápidos na oferta. A menor dependência de mercados externos também reduz impactos cambiais sobre o preço.

  • Demanda doméstica sólida
  • Condição de conversão alimentar eficiente
  • Ciclos de abate curtos
  • Menor sensibilidade a variações cambiais

O que isso significa para o produtor de suínos

Para quem cria suínos, vale buscar contratos estáveis e controlar bem os custos de alimentação. Planeje o peso vivo de abate com base no custo de produção. Acompanhe cotações e negocie condições com compradores para reduzir surpresas. Mantenha reserva de ração para atravessar oscilações de preço.

  • Firmar contratos com frigoríficos
  • Monitorar custo de ração e insumos
  • Planejar o peso vivo para cada ciclo
  • Reservar estoque estratégico de ração

Boas práticas para aproveitar a estabilidade

  1. Projete a demanda com base no histórico de setembro e sazonalidade
  2. Negocie prazos de pagamento bem definidos
  3. Reduza custos ajustando a dieta e a suplementação
  4. Garanta estoque estratégico de insumos
  5. Fortaleça a biossegurança para evitar perdas

Riscos e proteção de margem

Mesmo com estabilidade, riscos existem. Um movimento brusco no boi gordo pode puxar margens de toda a cadeia. Use hedge simples com contratos de venda, considere opções de margem, e mantenha uma reserva de caixa para calibrar a produção. Diversificar mercados também ajuda a reduzir dependência de um único canal.

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Saiba Mais Sobre Dr. João Maria
Dr. João Silva é um renomado zootecnista especializado em pecuária de leite, com mais de 2 Décadas de experiência no setor. Com doutorado pela Universidade Federal de Viçosa e diversas certificações, Também é autor de inúmeros artigos científicos e livros sobre manejo e produção de leite.
Dr. João é reconhecido por sua contribuição significativa à indústria e seu compromisso com a qualidade e a inovação na produção leiteira.

joão silva

Dr. João Silva é um renomado zootecnista especializado em pecuária de leite, com mais de 2 Décadas de experiência no setor. Com doutorado pela Universidade Federal de Viçosa e diversas certificações, Também é autor de inúmeros artigos científicos e livros sobre manejo e produção de leite. Dr. João é reconhecido por sua contribuição significativa à indústria e seu compromisso com a qualidade e a inovação na produção leiteira.