No período seco, com menor disponibilidade para os animais perderem peso e sem capacidade de aquecer o rebanho, é hora de colocar em prática estratégias para manter os índices em níveis satisfatórios. Finalização intensiva, bezerro pós-desmame turboalimentado, conservação de forragem e produção de forragem estão entre eles.
Em experimento realizado pela Embrapa em parceria com a Connan, em Campo Grande (MS), foi possível obter 2,35 arrobas a mais por animal, quando comparado à suplementação protéico-energética de 1,5 kg de ração/dia. A técnica denominada terminação intensiva a pasto (TIP) consiste em fornecer 90% do que o animal necessita no cocho e 10% no pasto, o que equivale a 2% do peso vivo na ração, ou aproximadamente 8 kg de ração no cabeça/diâm. . O objetivo, segundo os criadores, é obter um ganho médio de 600 a 900 g de carcaça/dia, em um período de 90 dias. Na estação chuvosa e para machos castrados, o reflexo é oferecer 1,5% da vida em ração concentrada.
“O TIP mede o ganho de carcaça e isso é lucro. dizemos que com 0,5% do peso vivo podemos atingir os índices atuais, até que a solução seja viável e fácil de usar”, afirma Leopoldo Pepiliasco, zootécnico da Contemponan. A tecnologia só é estruturada pelas empresas de 2012 e permite que o pecuarista utilize uma já existente na propriedade e vista em alimentos e suplementos para engorda.
O especialista que analisa alternativas apresentadas no mercado, comenta antes do TIP, como o custo do confinamento, quais altas de implantação, estrutura, mão de obra qualificada e outras restrições; e outros sistemas como o uso de grãos integrais, que resulta em uma dieta de alto risco, devido às condições fisiológicas do bovino , entre elas.
bezerros e desmame
Outra opção para o produtor rural é ‘turbinar’ ou bezerro na fase pós-desmame. Esta fase estressante para o animal combinada com um passado de baixo valor é um ponto de atenção que vale a pena. A técnica, validada pela pesquisa da Embrapa, se baseia em fornecer mais suplementação protéico-energética ao animal.
O pesquisador Rodrigo Gomes explica que é interessante ter uma alimentação com aproximadamente 25% de proteína bruta, pala e rica em. O bezerro recebe o equivalente a 5 gramas por quilo de peso vivo.
“É estratégico aumentar o consumo de suplementos, consumir mais energia, proteína, minerais, aditivos de ligação, para obter o melhor desempenho em momentos de estresse”, enfatiza o zootécnico. A dieta deve ser mantida até o final da seca e o animal entra na estação chuvosa em boas condições.
manejo de pastagens
A manutenção das pastagens, com manejo adequado, também é uma estratégia para enfrentar o período. Especialista no assunto, o pesquisador Ademir Zimmer, da Embrapa, elenca como opções para o produtor ajustes de parcelas, adubação e desvio de pastagens, produção em volume e suplementos.
Em pesquisa realizada pela Embrapa Gado de Corte (MS), por exemplo, a eficiência produtiva e financeira da adubação do capim-marandu foi medida em diferentes alturas de pastejo. Aos 15 cm, o ganho de peso vivo (kg/ha) foi de 276, com saldo por kg de fertilizante de R$ 2,25 reais. Aos 45 cm de altura, o ganho foi de 524 kg/ha, com saldo de R$ 8,75 reais. Um aumento de 290% em comparação com 15 cm.
Nos valores médios para 2022, os ganhos na produção (direta 45 cm, foram de R$ 1,8 mil (R$/ha/ano); os ganhos com a redução das despesas (indiretas), R$ 80 reais; os ganhos com a liberação de área (indireta), R$ 150 reais; também há ganhos com receita antecipada (indireta), que somam R$ 40.
O benefício total em 200 hectares (R$/mês), a uma altura de 45 cm, supera os R$ 34.500 reais, sempre com uma altura de referência de 15 cm. Zimmer ressalta que adubar o pasto de nata é, “mas vale a pena, que o manejo seja adequado, funcionando como complementos para os quais vale o investimento ”.
conservação de volume
Uma pastagem de fatores fundamentais para o seu crescimento, na seca e com pouca luz e água, consequentemente, os animais são cortados de leite, não atendem às suas exigências ou totalmente precisos.
Existem várias alternativas para a conservação de forragem: “Não é das melhores, a propriedade tem circunstâncias ou realidades que contribuem para a tomada de decisão”, alerta o pesquisador Vitor Oliveira, da Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural de Mato Grosso do Sul ( Agraer-MS ).
O uso de capim elefante, feno em pé, silagem (milho, cana-de-açúcar, capim, broto de mandioca) e silagem pré-seca são algumas das opções à disposição do pecuarista. Independente da opção, Oliveira que é preciso destacar todo o potencial da tecnologia escolhida, no período chuvoso, e enfatiza utilizá-la no período seco.
Os especialistas da fase da Embrapa, Connan e Agraer reforçam que sempre começam na seca todos os anos, desta forma anterior, que cuidam do pasto e da nutrição do rebanho nas águas para que não tenham que tomar cuidar deles na água.
Fonte: Embrapa