Gaúchos unem forças para salvar cavalos em meio às enchentes no RS
A relação entre os gaúchos e os cavalos é uma ligação histórica marcada por paixão e companheirismo. Com o recente resgate de animais como o cavalo Caramelo, a união da população e das forças de segurança do Rio Grande do Sul em salvá-los se tornou um símbolo de resistência e bravura diante das tragédias das chuvas. Neste contexto, os equinos se tornam ícones de coragem em meio às adversidades.
Uma tradição enraizada na cultura gaúcha
O cavalo crioulo é considerado um animal-símbolo do estado e um patrimônio cultural desde 2002, refletindo a importância dessa relação na identidade dos gaúchos. Desde os tempos dos farrapos, o cavalo tem sido essencial nas atividades artísticas, de transporte, lazer e esporte, mostrando sua relevância tanto socio-cultural quanto econômica para a região.
O papel histórico e cultural dos cavalos para o povo gaúcho
Resistência, força e amor: a relação ancestral entre gaúchos e equinos
O cavalo tem sido uma figura central na história do Rio Grande do Sul, desempenhando papéis fundamentais nas guerras, no trabalho e no lazer. A paixão e a vida do povo gaúcho estão intrinsecamente ligadas a esses animais, que representam tanto a força quanto a nobreza do gaúcho em suas tradições.
Este é apenas o começo de uma jornada fascinante pela relação única entre os gaúchos e seus cavalos. Descubra mais sobre essa história de amor e sobrevivência no decorrer deste artigo.
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Impacto dos resgates de animais no RS
Quase 10 mil animais já foram resgatados no Rio Grande do Sul desde o início das enchentes, demonstrando a importância da mobilização da população e das forças de segurança. Dois casos envolvendo cavalos, como o resgate do cavalo Caramelo, emocionaram o país e simbolizam a relação histórica do gaúcho com esses animais.
Resgate do cavalo Caramelo e outros equinos
Para alívio do estado, Caramelo e dezenas de cavalos foram salvos e estão em recuperação, tornando-se símbolos de resistência e bravura em meio às tragédias das chuvas. O cavalo crioulo, considerado patrimônio cultural desde 2002, é um animal-símbolo do Rio Grande do Sul, refletindo a tradição e a paixão do povo gaúcho.
Importância socioeconômica do cavalo no RS
Sociocultural e econômica
O cavalo desempenha papéis fundamentais nas atividades artísticas, de lazer, esportivas e de transporte no RS, representando uma importância tanto sociocultural quanto econômica. O poeta Nico Fagundes destaca a proximidade do homem com Deus ao estar sobre o cavalo, evidenciando a profundidade da relação do gaúcho com esses animais.
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O Poder da Resistência e Bravura do Gaúcho
Em meio às tragédias das enchentes no Rio Grande do Sul, a relação entre o povo gaúcho e os cavalos se destaca como um símbolo poderoso de resistência e bravura. Os episódios envolvendo o resgate de animais, como o cavalo Caramelo, emocionaram o país e mostraram a mobilização da população e das forças de segurança para salvar esses seres.
A importância histórica do cavalo na formação do estado, a paixão e o companheirismo que os gaúchos têm por esses animais são evidenciados pela valorização do cavalo crioulo como patrimônio cultural. Além disso, o papel dos cavalos nas atividades sociais, culturais e econômicas é destacado pela sociedade gaúcha.
Portanto, a relação entre o gaúcho e o cavalo transcende a história e se mantém viva como um elo entre a humanidade e a natureza, mostrando as características de resistência, coragem e amor que permeiam a identidade do povo do Rio Grande do Sul.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Cavalo preso em telhado na enchente é salvo no RS
Quase 10 mil animais já foram resgatados no Rio Grande do Sul desde o início das enchentes, que vitimaram 107 pessoas. Dois episódios, em especial, envolvendo o cavalo Caramelo e outro que quase se afogou, emocionaram o país. A mobilização da população e de forças de segurança para salvar os equinos sintetiza a relação histórica do cavalo com o povo gaúcho, marcada pela paixão e pelo companheirismo.
Qual é a importância do cavalo para o povo gaúcho?
O cavalo crioulo é considerado patrimônio cultural do Rio Grande do Sul e tem uma relação que faz parte da história e da identidade do povo gaúcho.
Por que os cavalos são símbolos de resistência no RS?
Os cavalos resgatados durante as enchentes se tornaram símbolos poderosos da resistência e bravura do povo gaúcho em meio às tragédias das chuvas.
Qual é a relação cultural do cavalo com o povo gaúcho?
O cavalo tem importância tanto socio-cultural quanto econômica no Rio Grande do Sul, sendo figura central em diversas atividades tradicionais e artísticas.
Como a população se mobilizou para salvar os cavalos durante as enchentes?
A população e as forças de segurança se uniram para resgatar os cavalos em situação de perigo durante as enchentes, demonstrando uma forte conexão com esses animais.
Qual é o papel histórico do cavalo no RS?
O cavalo teve um papel central na ocupação e na história do estado, sendo fundamental em momentos importantes da trajetória gaúcha.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Cavalo preso em telhado na enchente é salvo no RS
Quase 10 mil animais já foram resgatados no Rio Grande do Sul desde o início das enchentes, que vitimaram 107 pessoas. Dois episódios, em especial, envolvendo o cavalo Caramelo e outro que quase se afogou, emocionaram o país. A mobilização da população e de forças de segurança para salvar os equinos sintetiza a relação histórica do cavalo com o povo gaúcho, marcada pela paixão e pelo companheirismo.
Para alívio do Rio Grande do Sul e do Brasil, Caramelo e outras dezenas de cavalos foram salvos e estão em recuperação. Eles se tornam um símbolo poderoso da resistência e bravura do gaúcho em meio às tragédias das chuvas.
“O cavalo teve um papel central em ocupação na formação do estado somado aos muitos anos de companheirismo nas guerras, no trabalho e no lazer. O cavalo também representa, além da força do gaúcho, uma paixão para as pessoas que lidam com ele”, relata Edilson Villagran, poeta e escritor.
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O cavalo crioulo é animal-símbolo do Rio Grande do Sul e considerado patrimônio cultural desde 2002, assim como o quero-quero, ave de médio a pequeno porte. A relação com o animal é uma tradição que faz parte do DNA do povo gaúcho.
“Foi do lombo do cavalo, por exemplo, que os farrapos, em 1835 a 1845, puderam trilhar o RS resistindo a duros embates, não só contra as forças imperiais melhores preparadas para a luta, mas também contra as duras privações resistindo a todos os revezes para deixar seu nome na história”, acrescenta Villagran.
Para o poeta, “o cavalo passou a ser figura central nas atividades relacionados às artes, poesia, escultura, transporte, lazer e esporte. Portanto, esse animal tem importância tanto socio-cultural quanto econômica”.
Nico Fagundes, cantor e compositor tradicionalista, escreveu um verso retratando a importância do animal: “de a cavalo lá na Serra, eu tô mais perto de Deus, até os pássaros são meus”. A poesia sinaliza que o homem, quando está sobre o cavalo, fica mais alto e mais próximo dos céus.
“Falar de um gaúcho a cavalo é falar da imagem do nosso estado. Sempre lembro do tio Nico quando escreveu o verso dos Cavaleiros da Paz: ‘são esses homens e seus cavalos, lá vão os galos, são os centauros, vivem assim’. O gaúcho e o cavalo têm uma relação de história, de amor e de vida”, declarou o tradicionalista Neto Fagundes.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) afirma que, nesta sexta-feira (10), o RS voltará a ser atingido por chuvas fortes. Os volumes podem passar dos 100 milímetros. Ainda conforme a previsão, os ventos mudarão de direção e irão soprar predominantemente de sul, dificultando o escoamento das águas do Guaíba e da Lagoa dos Patos. As regiões mais afetadas devem ser a Metade Norte e o Leste do estado.
“Tem que ficar bastante claro que essas regiões aqui vão ser realmente, de novo, as mais impactadas. Então, a condição é bastante crítica, não só para a questão de rios”, diz a meteorologista Cátia Valente, da Sala de Situação do RS.
- Sexta (10): as chuvas se espalham pelo estado, sendo mais intensas no Centro, Norte, Nordeste, Vales, Região Metropolitana e Litoral Norte (volumes até 120 milímetros); ventos quadrante sul e mar agitado
- Sábado (11): chuvas seguem fortes e persistentes entre 40 e 90 milímetros, nas mesmas regiões; ventos seguem no quadrante sul e mar agitado.
- Domingo (12): chuvas seguem intensas com volumes entre 80 e 140 milímetros; ventos de sudeste/leste e mar agitado
- Segunda (13): chuvas persistem localmente fortes nessas regiões
Virada na direção dos ventos faz o nível da Lagoa dos Patos voltar a subir na região Sul do RS
Guaíba baixa ao menor nível desde sábado…
Mesmo com a redução, o Guaíba segue mais de 2 metros acima da cota de inundação (3 metros). Apesar disso, a água que avançava sobre as ruas da capital aparenta estar estável e até recuando em algumas regiões, segundo moradores que tem monitorado o nível dos alagamentos onde vivem.
… mas há possibilidade de ‘repique’
Cientistas do Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) da UFRGS alertam para a possibilidade de elevação do nível do Guaíba após novas chuvas no Rio Grande do Sul. Os pesquisadores afirmam que pode ocorrer um “repique por efeito das chuvas previstas a partir de final de semana podendo retornar a marca dos 5 metros”.
“Caso as chuvas não se confirmem, tendência de redução gradual mantendo-se acima de 4 metros por mais de uma semana”, diz o comunicado do IPH.
Os afluentes do Guaíba apresentam agora lenta redução de seus níveis (caso dos rios Jacuí, Sinos e Gravataí) ou moderada (situação do Taquari). No entanto, eles devem voltar a encher com a projeção de chuvas entre sábado (11) e domingo (12), explica Pedro Camargo, hidrólogo da Sala de Situação do governo do RS.
“Com essas chuvas, a gente tende a voltar acima dos 5 metros. Provavelmente, em limiares, que a gente já atingiu ali entre 5 metros, 5,30 metros”, afirma Camargo.
Governo antecipa Bolsa Família
A lista de ações também inclui a facilitação ao crédito para famílias, empresas e pequenos agricultores do estado. Segundo previsão da equipe econômica, elas devem ter impacto de R$ 7,69 bilhões nos cofres do governo federal.
R$ 19 bilhões em reconstrução
O plano prevê quatro pilares de atuação: resposta, assistência, reestabelecimento e reconstrução, com valor estimado em R$ 18,8 bilhões (veja os detalhes aqui). Leite não informou se já recebeu parte dos recursos, tampouco de onde virá o dinheiro.
