O Impacto da Pecuária na Prevenção de Incêndios no Pantanal

A preservação do Pantanal tem sido uma preocupação constante, especialmente diante do aumento dos incêndios que assolam o bioma. Neste contexto, o papel da pecuária na prevenção e mitigação de incêndios ganha destaque e levanta questionamentos sobre sua importância. Este artigo analisa o impacto da pecuária no combate aos incêndios no Pantanal, destacando a visão de especialistas e instituições envolvidas.

Um papel fundamental da pecuária

A pecuária tem desempenhado um papel crucial na preservação do Pantanal, mas será que ela pode mesmo contribuir para a redução dos incêndios? Vamos explorar essa questão e entender de que forma as práticas pecuárias auxiliam na preservação desse ecossistema único.

Importância da presença pecuária no bioma

A presença da pecuária no Pantanal vai além de uma atividade econômica, influenciando diretamente na manutenção e prevenção de incêndios. Entenda como a presença de gado pode influenciar na redução do impacto do fogo e quais são os principais benefícios dessa interação.

Um olhar para o passado e para o futuro

É fundamental compreender a história do bioma e a relação entre a presença do fogo e as ações humanas ao longo do tempo. Neste contexto, especialistas apresentam dados históricos e científicos que corroboram a importância da pecuária na prevenção de incêndios. Além disso, discute-se a relevância do conhecimento tradicional para a preservação do Pantanal.

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Subtítulo 1

Devido ao ciclo da pecuária e os baixos preços da arroba, que estimulam a retenção de animais em propriedades rurais, na espera por uma reação do mercado, pode ser um fator de redução no impacto do fogo neste ano, apesar de estarmos em mais um ano de seca extrema. A afirmação é do presidente da ABPO – Associação Pantaneira de Pecuária Orgânica e Sustentável do Pantanal, Eduardo Cruzetta, que destacou a importância da presença da pecuária no bioma, não apenas como atividade econômica, mas como ferramenta para mitigar os incêndios.

Subtítulo 2

O presidente da Associação ministrou palestra no 1º Seminário de Prevenção aos Incêndios Florestais de Mato Grosso do Sul, realizado pela Semadesc – Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia, e pelo Comitê Interinstitucional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais de Mato Grosso do Sul (Comitê do Fogo de MS), nesta quinta-feira (22).

Subtítulo 3

“Verificamos que nos últimos quatro anos, os índices pluviométricos ficaram abaixo da média. Isso nos deixa bastante receosos sobre o que pode acontecer em relação ao fogo no Pantanal. Contudo, essa retenção de gado pode tornar o manejo do fogo menos difícil, diminuindo os impactos”, aponta Cruzetta, ao lembrar que onde há pecuária, existe também um manejo e uma atenção maior naquele território, capaz de impedir a proliferação do fogo.

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Subtítulo 4

Registros de associados da ABPO, junto com registros acadêmicos, comprovam que esse volume de fogo não é recente. Uma propriedade chegou a registrar seca geral nos anos de 1936, 1937 e 1939. Isso pode ter acontecido algumas vezes na história, afirmou o presidente da ABPO, ao reforçar dados apresentados pelo doutor em biologia vegetal da UFMS, Geraldo Alves Damasceno Júnior.

Subtítulo 5

A presença do fogo analisada no bioma é de pelo menos 12 mil anos, enquanto a presença de humanos no bioma é de 8 mil anos. “Podemos considerar que já havia fogo há pelo menos 4 mil anos, antes dos humanos chegarem na região”, pontua o professor.
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Redução do impacto do fogo no Pantanal

Segundo o presidente da ABPO, a retenção de animais em propriedades rurais, devido ao ciclo da pecuária e aos baixos preços da arroba, pode ser um fator de redução no impacto do fogo neste ano, mesmo diante de mais um ano de seca extrema. A presença da pecuária é destacada como uma ferramenta para mitigar os incêndios, contribuindo para tornar o manejo do fogo menos difícil e diminuindo os impactos. Além disso, a história comprova a presença do fogo no bioma ao longo dos anos, evidenciando que o fogo faz parte da paisagem do Pantanal há milhares de anos, mesmo antes da presença humana na região.

Participação de diversas instituições

O 1º Seminário de Prevenção aos Incêndios Florestais de Mato Grosso do Sul contou com a participação de várias instituições, incluindo o Sistema Famasul, o Corpo de Bombeiros de MS, SOS Pantanal, Icas, Imasul, UFMS, Embrapa Pantanal e Wetlands. A importância do conhecimento sobre o uso do fogo como ferramenta do produtor rural foi destacada, e a preocupação com a sustentabilidade do bioma e do manejo pecuário foi ressaltada como uma responsabilidade do produtor.

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Atuação do Sistema Famasul

A Famasul, como uma das fundadoras do Comitê do Fogo, tem integrado a iniciativa desde os anos 2000, com o objetivo de levar conhecimento sobre o uso de fogo como ferramenta do produtor rural. O foco na sustentabilidade do bioma e do manejo pecuário é uma preocupação central, e é visto como essencial que o produtor conheça e domine essa prática.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Impacto da Pecuária na Prevenção de Incêndios no Pantanal

O artigo explora o papel da pecuária na redução do impacto dos incêndios no Pantanal, levando em consideração os baixos preços da arroba e a retenção de animais nas propriedades rurais. O presidente da ABPO, Eduardo Cruzetta, destaca a importância da presença da pecuária como ferramenta para mitigar os incêndios e ministra palestra sobre o assunto em um seminário de prevenção aos incêndios florestais de Mato Grosso do Sul.

FAQs

1. Como a pecuária pode reduzir o impacto dos incêndios no Pantanal?

A presença da pecuária no bioma permite um manejo e uma atenção maior no território, capaz de impedir a proliferação do fogo, diminuindo seus impactos.

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2. Quais fatores contribuem para a redução do impacto do fogo neste ano?

Os baixos preços da arroba que estimulam a retenção de animais nas propriedades rurais podem ser um fator de redução no impacto do fogo neste ano, apesar da seca extrema.

3. Há registros de incêndios recorrentes no Pantanal?

Registros de associados da ABPO e registros acadêmicos comprovam que o volume de fogo no Pantanal não é recente e pode ter acontecido algumas vezes na história, como na seca geral dos anos de 1936, 1937 e 1939.

4. Desde quando o fogo está presente no bioma do Pantanal?

Análises indicam a presença do fogo no Pantanal há pelo menos 12 mil anos, muito antes da presença humana na região, o que faz do fogo um elemento intrínseco à paisagem do bioma.

5. Quais instituições participaram do seminário de prevenção aos incêndios florestais de Mato Grosso do Sul?

No seminário estiveram presentes instituições como o Sistema Famasul, o Corpo de Bombeiros de MS, SOS Pantanal, Icas, Imasul, UFMS, Embrapa Pantanal e Wetlands, destacando a preocupação em levar conhecimento sobre o uso do fogo como ferramenta do produtor rural.

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O papel da pecuária na prevenção de incêndios no Pantanal é fundamental para a sustentabilidade do bioma, e a conscientização sobre práticas de manejo adequadas pode ser a chave para mitigar os impactos dos incêndios florestais.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Foto: Divulgação

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Devido ao ciclo da pecuária e os baixos preços da arroba, que estimulam a retenção de animais em propriedades rurais, na espera por uma reação do mercado, pode ser um fator de redução no impacto do fogo neste ano, apesar de estarmos em mais um ano de seca extrema. A afirmação é do presidente da ABPO – Associação Pantaneira de Pecuária Orgânica e Sustentável do Pantanal, Eduardo Cruzetta, que destacou a importância da presença da pecuária no bioma, não apenas como atividade econômica, mas como ferramenta para mitigar os incêndios.

O presidente da Associação ministrou palestra no 1º Seminário de Prevenção aos Incêndios Florestais de Mato Grosso do Sul, realizado pela Semadesc – Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia, e pelo Comitê Interinstitucional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais de Mato Grosso do Sul (Comitê do Fogo de MS), nesta quinta-feira (22).

Verificamos que nos últimos quatro anos, os índices pluviométricos ficaram abaixo da média. Isso nos deixa bastante receosos sobre o que pode acontecer em relação ao fogo no Pantanal. Contudo, essa retenção de gado pode tornar o manejo do fogo menos difícil, diminuindo os impactos”, aponta Cruzetta, ao lembrar que onde há pecuária, existe também um manejo e uma atenção maior naquele território, capaz de impedir a proliferação do fogo.

Fogo no Pantanal 2

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Foto: Divulgação

O presidente também descreveu um cenário sobre os registros de incêndio no bioma. “Registros de associados da ABPO, junto com registros acadêmicos, comprovam que esse volume de fogo não é recente. Uma propriedade chegou a registrar seca geral nos anos de 1936, 1937 e 1939. Isso pode ter acontecido algumas vezes na história”, afirmou o presidente da ABPO, ao reforçar dados apresentados pelo doutor em biologia vegetal da UFMS, Geraldo Alves Damasceno Júnior.

A gente percebe que o fogo é um elemento que faz parte da paisagem do Pantanal”. Segundo o doutor, a partir das buscas em literaturas, quanto à temperatura, e imagens de satélite, entre outras técnicas, é possível afirmar que a presença do fogo analisada no bioma é de pelo menos 12 mil anos, enquanto a presença de humanos no bioma é de 8 mil anos. “Podemos considerar que já havia fogo há pelo menos 4 mil anos, antes dos humanos chegarem na região”, pontua o professor.

Entre as diversas instituições que participaram do 1º Seminário de Prevenção aos Incêndios Florestais de Mato Grosso do Sul, estava o Sistema Famasul, o Corpo de Bombeiros de MS, SOS Pantanal, Icas, Imasul, UFMS, Embrapa Pantanal e Wetlands. “A Famasul é uma das fundadoras do Comitê do Fogo, que originou nos anos 2000. Integramos a iniciativa devido à preocupação em levar esse conhecimento a respeito do uso de fogo, como ferramenta do produtor rural. Preocupado com a sustentabilidade do bioma e do manejo pecuário, o produtor é um agente que deve conhecer e dominar a prática”, finalizou Clóvis Tolentino, consultor técnico do Sistema Famasul.

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