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Impacto das enchentes na safra de soja gaúcha.

Enchentes no Rio Grande do Sul já impactam preço da soja no mercado internacional; entenda

As trágicas inundações no Rio Grande do Sul e o impacto na produção de soja

A situação das inundações que assolam o Rio Grande do Sul, no Sul do Brasil, tem gerado um impacto significativo na produção de soja e nos mercados internacionais. Com milhões de toneladas de soja em risco nos campos do estado, as consequências das inundações são graves e devem afetar não apenas a safra local, mas também os preços globais da oleaginosa.

Neste artigo, vamos analisar em detalhes os efeitos das inundações no Rio Grande do Sul, como elas estão afetando a produção de soja no Brasil, o mercado internacional da oleaginosa e o papel do Brasil como um dos principais produtores e exportadores de soja no mundo.

Impacto das inundações na produção de soja no Brasil

O Rio Grande do Sul é um dos principais estados produtores de soja no Brasil, e as inundações estão colocando em risco milhões de toneladas da oleaginosa. Com grande parte da colheita ainda por fazer, as perdas podem ser significativas, afetando não apenas a safra atual, mas também a capacidade de armazenamento e transporte dos grãos.

Além disso, as enchentes têm causado danos severos à infraestrutura local, o que dificulta ainda mais a logística de escoamento da produção, impactando o mercado interno e as exportações de soja e farelo de soja do Brasil.

Previsões para o mercado internacional de soja

Com o Brasil sendo um dos principais exportadores de soja do mundo, qualquer alteração em sua produção tem um impacto direto nos preços internacionais da oleaginosa. Além disso, o país também é um importante fornecedor de farelo de soja, o que torna a situação ainda mais relevante para os mercados globais.

Fatores que influenciam os preços da soja

Diante do cenário de inundações no Rio Grande do Sul, os preços da soja e do farelo de soja tiveram um aumento significativo nas últimas semanas. O mercado está atento aos desdobramentos da situação no Brasil, bem como a outros fatores, como o ritmo de plantio nos Estados Unidos e a demanda global por produtos agrícolas.

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A situação da soja no Rio Grande do Sul

A situação da soja no Rio Grande do Sul é preocupante devido às trágicas inundações que afetam o estado. Estima-se que entre quatro e cinco milhões de toneladas de soja estejam em risco nos campos, o que impacta diretamente na produção nacional e internacional da oleaginosa.

Com uma colheita mais tardia do que em outras regiões do país, a área plantada no estado ainda aguardava a colheita de cerca de 24%. As enchentes destruíram pontes, estradas e rodovias, o que dificulta o transporte dos grãos para os pontos comerciais mesmo após o término das chuvas.

O papel do Brasil como produtor e exportador

O Brasil é um dos principais produtores e exportadores de soja no mundo, o que torna qualquer problema em sua safra impactante nos preços internacionais. Além disso, o país é o segundo maior fornecedor mundial de farelo de soja, o que também é afetado pela situação enfrentada no Rio Grande do Sul.

Os investidores têm acelerado a compra de contratos de soja e farelo devido às previsões de perdas na produção, sendo responsáveis pelo aumento dos preços. Além disso, o atraso no plantio de grãos nos Estados Unidos também contribui para a valorização da soja no mercado internacional.

Impactos e perspectivas futuras

O impacto das inundações no Rio Grande do Sul vai além das perdas imediatas na produção de soja. Os danos na infraestrutura e os problemas no transporte dos grãos também têm repercussões econômicas significativas. A situação atual demanda atenção e ações emergenciais para minimizar os efeitos negativos no mercado agrícola.

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Conclusão

Com as trágicas inundações impactando a produção de soja no Rio Grande do Sul, o mercado internacional tem reagido com aumentos significativos nos preços. Essa situação coloca em evidência a importância do Brasil como produtor e exportador de soja, bem como fornecedor de farelo de soja. Os investidores, diante das perdas nas colheitas, têm acelerado a compra de contratos, impulsionando os valores. Além disso, o atraso no plantio nos Estados Unidos também contribui para a valorização da soja. Todo esse contexto ressalta a fragilidade da produção agrícola diante de eventos climáticos extremos e a interconexão dos mercados globais de commodities. É fundamental acompanhar atentamente os desdobramentos desse cenário e seus impactos a longo prazo.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Impacto das inundações no Rio Grande do Sul na produção de soja

As trágicas inundações no Rio Grande do Sul impulsionaram os preços da soja na Bolsa de Chicago, devido ao risco de perda de entre quatro e cinco milhões de toneladas de soja nos campos do estado. Isso afetará a produção e exportação, impactando os preços internacionais da oleaginosa.

Como as enchentes afetam a produção de farelo de soja?

O Rio Grande do Sul é o terceiro maior processador de sementes oleaginosas do Brasil, com capacidade para processar 31.180 toneladas de grãos por dia. As enchentes irão prejudicar a moagem e as exportações de farelo de soja, afetando a cadeia produtiva do país.

Qual o papel do Brasil como produtor e exportador de soja?

O Brasil é um dos maiores produtores e exportadores de soja do mundo, e as perdas na safra do Rio Grande do Sul terão impacto direto nos preços internacionais. Além disso, o país é o segundo maior fornecedor mundial de farelo de soja, o que amplifica os efeitos das enchentes.

Qual o cenário futuro para a produção de soja?

Previsões indicam novos eventos de chuvas fortes até pelo menos 20 de maio, o que prejudicará o final da colheita de soja e de outros cultivos no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. Os danos na infraestrutura também dificultarão o transporte de grãos e mercadorias.

Como o mercado tem reagido às perdas na safra de soja?

Os preços da soja e do farelo de soja têm subido devido às perdas na safra e à demanda dos investidores por contratos. Além disso, a posição vendida dos fundos de investimento nos EUA e o atraso no plantio de grãos no país também têm contribuído para o aumento dos preços.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Verifique a Fonte Aqui

As trágicas inundações que afetam grande parte do Rio Grande do Sul, no Sul do Brasil, voltaram a ser hoje o principal impulso para a soja na Bolsa de Chicago, onde o valor da posição julho da oleaginosa aumentou 2,8%. Nas últimas quatro sessões, esse contrato acumulou um aumento de 7,4%.


Analistas brasileiros estimam que entre quatro e cinco milhões de toneladas de soja estejam em risco nos campos do Rio Grande do Sul, estado que na safra 2023/2024 ocuparia o segundo lugar entre os maiores produtores do Brasil, atrás apenas de Mato Grosso e à frente do Paraná.


Com uma colheita mais tardia do que em outras regiões do país, até o início do fenômeno climático restava colher cerca de 24% da área plantada, segundo o último levantamento da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) do Rio Grande do Sul, que estimava um volume total de 22,25 milhões de toneladas, um recorde histórico para o estado.




Além do que se prevê ser perdido nos campos, o mercado começou a somar as possíveis perdas dos grãos armazenados, algo que não poderá ser mensurado até que seja possível avaliar as condições nos silos. Da mesma forma, os graves danos na infraestrutura causados pela força das enchentes, que destruíram pontes, estradas e rodovias em seu caminho, dificultarão o transporte de grãos e outras mercadorias para diversos pontos comerciais mesmo após o fim das chuvas.


“Prevemos novos eventos de chuvas fortes até pelo menos 20 de maio, que devem afetar o norte e noroeste do Rio Grande do Sul, áreas de maior produção, e regiões do estado de Santa Catarina, o que prejudicará o final da colheita de soja e de outros cultivos, como milho – primeira safra – e arroz” disse Nadiara Pereira, meteorologista da empresa Climatempo, ao site brasileiro Notícias Agrícolas.


Além do papel de liderança que o Brasil possui como produtor e exportador de soja, o que significa que tudo o que afeta sua safra tem impacto direto nos preços internacionais, seu papel relevante como segundo maior fornecedor mundial de farelo de soja, atrás da Argentina, também influencia de forma determinante, nestes dias, o aumento do valor deste subproduto, dada a possibilidade concreta de que uma menor produção de soja reduza a moagem e, consequentemente, as exportações de farelo.


Hoje, a posição julho do farelo de soja em Chicago subiu 4,1%, passando de 410,28 para 427,25 dólares por tonelada, enquanto nas últimas quatro sessões o aumento acumulado foi de 10,1% em comparação com os 387,90 dólares no fechamento de 30 de abril.


Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Óleos Vegetais (Abiove) de 2023, o Rio Grande do Sul ocupa o terceiro lugar entre os maiores processadores de sementes oleaginosas do Brasil, atrás de Mato Grosso e Paraná, com uma capacidade instalada para processar 31.180 toneladas de grãos por dia e uma participação de 14,9% na moagem em nível nacional.


É importante destacar que o impacto positivo do inesperado fenômeno que o Brasil está enfrentando atualmente tem sido tão forte sobre os preços porque encontrou grandes fundos de investimento com uma posição vendida muito grande no mercado americano. Portanto, para reduzir essa posição, eles tiveram que acelerar a compra de contratos, tanto de soja quanto de farelo, e foram os responsáveis pelo movimento de alta. Segundo fontes privadas, hoje eles adquiriram cerca de 16 mil contratos de soja e 8 mil do subproduto.


Além da possibilidade de realização de lucros pelos investidores após os significativos aumentos acumulados em um período tão curto, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos contribuiu hoje com um dado que pode fortalecer os preços da soja ao relatar um atraso no ritmo de plantio de grãos nos Estados Unidos para a safra 2024/2025.


Em seu relatório semanal sobre cultivos, o organismo relatou o progresso do plantio de soja em 36% da área prevista, contra 27% na semana anterior, 42% no mesmo período de 2023, uma média de 39% nos últimos cinco anos e uma estimativa de 39% pelos privados. Isso foi consequência das chuvas ocorridas durante grande parte da semana passada nas principais áreas produtoras do meio-oeste.

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