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Gigante usa luz artificial em gado confinado

A pecuária de corte brasileira continua evoluindo e, com essa premissa, o uso de sistemas intensivos vem ganhando espaço – há mais de 6,5 milhões de cabeças gado confinadas de acordo com uma pesquisa da DSM – em propriedades que buscam aumentar a produção por área. Nesse contexto, o Grupo MFG – um dos maiores confinamentos do país – está com um projeto piloto testando luz artificial em bovinos.

O estudo acontece em uma das Unidades da MFG Agropecuária, Fazenda Marabá em Campo Verde, Mato Grosso – o estado tem o maior rebanho bovino do país -, lembrando que o A prática da manutenção da luz artificial é utilizada na avicultura há muito tempo. Confira os detalhes abaixo, tivemos a oportunidade de bater um papo com o líder da pesquisa.

Em entrevista exclusiva ao Portal Compre Rural, André Campanini, Zootécnico, condutor da pesquisa. Graduou-se pela Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade do Estado de São Paulo (Unesp, Campus de Botucatu/SP). Além disso, Campanini é membro da MFG Technical Corporation, profissional responsável pelos protocolos sanitários, nutricionais e de gestão.

Segundo ele, ah projeto piloto começou agora em julho e, embora já tenham sido observadas avaliações preliminares, somente após cem dias, os primeiros resultados podem ser observados.

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“O O objetivo do estudo é avaliar se haverá mudanças no comportamento dos animais, principalmente na ingestão de alimentos com exposição à luz por mais horas do que o sol permite. (diariamente, das 18h às 22h, portanto mais 4 horas).

A expectativa é que os animais se sintam mais estimulados, que cadenciam o consumo de alimentos por terem mais horas de luz e difundir ainda mais o consumo, melhorando a conversão biológica”, explicou Campanini.

A tese utiliza o mesmo princípio da avicultura, ou seja, com um período maior de exposição à luz, esses animais devem se manter mais ativos e acabar “comendo mais”. Segundo o pesquisador, se confirmado, a expectativa é encurtar o ciclo de engorda intensiva em 5 a 10 dias.

No gadoFazenda Marabá, no Grupo MFG, iniciou o trabalho inédito e já está fazendo as primeiras observações. A fazenda escolhida tem um confinamento com capacidade estática para atender 14.000 bovinos. Por isso, ela está experimentando a suplementação de luz artificial em 460 animais, além de outro grupo de 460 animais que servirá como um “comparativo”.

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Campanini explicou como o trabalho está sendo desenvolvido. “São duas instalações com 230 cabeças cada, totalizando 460. Em um deles, o índice acende diretamente. Na outra, ela é refletida, com a mesma luminosidade. Outro grupo de 460 bovinos – o mesmo número dos pesquisados ​​– será mantido em condições tradicionais, completamente na mesma dieta, para servir de testemunha.”.

“A cada dia de redução de animais confinados economiza R$ 2,5/dia não confinado. Queremos buscar a redução de dias confinados por meio de maior consumo por dia, com mais horas de luz”, explica o CEO da Agrojacarezinho, Arnaldo Eijsink.

Segundo o doutor em zootecnia e professor da UFMT Fernanda Macitelli, um dos grandes nomes quando o assunto é bem-estar animal e produção, implementar o bem-estar em confinamento não exige aumento de custos. “Vou te dizer que a maioria nem custa. E aqueles que têm um custo, temos que entender como um investimento porque geralmente em um ou dois ciclos já está pago”, informou.

Segundo ela, muitos pecuaristas que confinam seu gado conhecem os aspectos físicos dos animais. cinco domínios do bem-estar animal – nutrição, meio ambiente, saúde, comportamento, estados mentais. No entanto, assim como os humanos, o aspecto mental tem um grande impacto no desempenho.

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Ela também destaca que, de acordo com as premissas da pesquisa acima, espera-se que a luminosidade permita uma adição de 50 a 80 gramas de peso por animal por dia. “Nos Estados Unidos e Argentina, eram lugares com foto períodos diferentes do Brasil. Não se sabe se o benefício aqui será o mesmo”, aponta Benez. Experimentos como esse buscam melhorar a atividade pecuária sem comprometer o bem-estar dos animais.

Com infraestrutura moderna e eficiente para engorda de gado, boa localização e equipe qualificada e treinada para manejo nutricional e sanitário, A MFG oferece aos seus parceiros o sistema ideal para garantir o máximo desempenho de seus animais, com segurança e respeito socioambiental.

O Grupo MFG Agropecuária uma das maiores empresas do setor pecuário brasileiro, é considerada uma das maior boate em ação. Presente em vários estados do país, agora deverá encerrar o ano de 2022 com 270.000 cabeças confinadas.

Propomos ser uma extensão da fazenda de nossos parceiros, na qual buscamos melhorar a rentabilidade dos pecuaristas assumindo a terminação de seus animais.”, apontou em entrevista o gerente geral de Compra de Gado da MFG, Dedo Vanderlei que esteve no Rio Grande do Sul nos últimos dias para iniciar a operação.

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